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Galeria de Imagens - Galáxias Anulares

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Uma galáxia anular é uma galáxia com uma aparência tipo-anel. Este anel consiste de massivas e relativamente jovens estrelas azuis, extremamente brilhantes. A região central contém matéria relativamente pouco luminosa. Os astrónomos acreditam que as galáxias em forma de anel são formadas quando uma galáxia mais pequena passa pelo centro de outra maior. Devido às galáxias serem maioritarimente constituídas por espaço vazio, esta "colisão" raramente resulta concretamente em colisões entre estrelas. No entanto, os distúrbios gravitacionais causados por tais eventos podem iniciar uma onda de formação estelar, onda esta que se irá mover pela galáxia maior. O objecto de Hoag, descoberto em 1950 por Art Hoag, é um bom exemplo de uma galáxia de este tipo.   Galáxia anular conhecida como Objecto de Hoag . No lado de fora encontra-se um anel dominado por brilhantes estrelas azuis, enquanto que no centro se encontram muito mais avermelhadas e por isso muito mais antigas. Entr

Telescópio capta chuva de cristais em estrela em formação

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O Telescópio Espacial Spitzer captou uma chuva de cristais de um mineral verde, chamado olivina, caindo sobre a proto-estrela HOPS-68. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/University of Toledo] Cristais de olivina Minúsculos cristais de um mineral verde, chamado olivina, estão caindo como chuva sobre uma estrela nascente, de acordo com observações do Telescópio Espacial Spitzer. Esta é a primeira vez que se vê cristais nas nuvens de poeira e gás que colapsam em torno das estrelas em formação. Os astrônomos ainda estão debatendo como os cristais chegaram lá, mas os responsáveis mais prováveis são jatos de gás expelidos pela própria estrela embrionária. "Você precisa de temperaturas tão quentes quanto a lava de um vulcão para fazer estes cristais," afirmou Tom Megeath, da Universidade de Toledo, nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador, o mais provável é que "os cristais foram criados perto da superfície da estrela em formação e, em seguida, ejetados para dentro da nuvem, onde as

Aglomerado de estrelas NGC 2259 é captada em infravermelho pelo WISE

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Aglomerado de estrelas NGC 2259 tem entre 300 milhões e 700 milhões   Aglomerados de estrelas, como as Plêiades são considerados alguns dos mais belos objetos no céu. Nesta imagem obtida pela Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) da NASA, o aglomerado de estrelas NGC 2259 é ofuscada pela poeira e estrelas vizinhas que brilham na luz infravermelha. Aglomerados de estrelas são grupos de estrelas que se mantem juntas pela gravidade. Aglomerados de estrelas maiores, com centenas de milhares ou milhões de estrelas tendem a assumir formatos esféricos e são chamados de aglomerados globulares. Aglomerados estelares abertos com até alguns milhares de estrelas são de formato mais irregulares. NGC 2259 é um exemplo de um aglomerado aberto onde as estrelas estão ligeiramente desorganizadas. Visto na luz visível através de um telescópio, a NGC 2259 aparece como um punhado de estrelas vagamente agrupado em um grupo irregular. Já na luz infravermelha captada por detectores WISE, o gás na

A fábrica de supernovas

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Logo aqui ao lado, a uns 7.500 anos-luz de distância, uma verdadeira fábrica de supernovas está em pleno funcionamento. Mais ainda, ela mostra sinais de que está aumentando sua produção!  Trata-se da Nebulosa da Carina, uma região de formação de estrelas com muita massa, localizada no braço de Sagitário-Carina da nossa Galáxia. Essa região é um dos alvos favoritos dos astrônomos, sendo observada por meio de raios-X e até ondas de rádio. Estrelas com muita massa são abundantes nesta parte da Via Láctea, concentradas em aglomerados jovens, iniciando suas curtas vidas. A Nebulosa de Carina abriga também uma personagem ilustre: Eta Carinae. Essa hóspede é na verdade um sistema duplo de estrelas com pelo menos 70 massas solares cada. De cinco em cinco anos, as duas estrelas se aproximam tanto que a interação entre elas provoca um verdadeiro “apagão” em algumas linhas do espectro. Como esse tipo de estrela tem um tempo de vida muito curto, da ordem de 5 milhões de anos, elas rapidam

Interior da Lua já teve tanta água quanto camada abaixo da crosta terrestre

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Pesquisadores americanos descobriram em amostras de magma lunar cem vezes mais água em comparação a estudo anterior Estudo revelou que interior da Lua é muito parecido com o da Terra, tornando antigas teorias mais obscuras.Foto: Nasa/ cortesia de Fernando Echeverria Uma análise dos sedimentos trazidos de volta à Terra pelos astronautas da missão à Lua com a nave Apollo 17, na década de 70, mostrou que o interior do satélite terrestre pode ter muito mais água do que se imaginava anteriormente. A análise dos cientistas americanos, publicados na revista Science, examinou material vulcânico incrustrado em pequenos fragmentos de vidro. Esta análise encontrou cem vezes mais água nos fragmentos em comparação a medidas anteriores e sugere que a Lua já conteve um volume de água comparável ao Mar do Caribe. A teoria predominante afirma que a maior parte da água vista na superfície da Lua chegou ao satélite pelos impactos de cometas cobertos de gelo ou de meteoritos com água. Mas, est

Maratona Messier

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN)   Nesta cena de ação , luzes vermelhas de visão noturna, ponteiros de laser verde, tripés e telescópios em leve silhueta cercam intrépidos observadores do céu embarcados na 10a  Maratona Messier  realizada anualmente no Ira. Para completar a maratona, é necessário observar todos os 110 objetos do  catálogo de Charles Messier , o astrônomo francês do século XVIII, em uma gloriosa jornada observacional do anoitecer ao amanhecer. Pode parecer intimidante, mas muitas vezes há fins-de-semana favoráveis para maratonistas do hemisfério norte completarem a tarefa, coincidindo com noites quase sem lua, próximas ao equinócio de primavera. Com a Via Láctea no fundo, este grupo de cerca de 150 entusiastas da astronomia conduziu a maratona de 2011 numa noite como essa em abril, na área desértica de Seh Qaleh , no leste do Irã. Ao colocar seu cursor sobre a imagem, aparecerá um mapa do formidável céu noturno acima do local de observação r

Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

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Recentemente, a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado. Planeta Netuno registrado pela câmera de ângulo estreito da nave Voyager 2, entre 16 e 17 de agosto de 1989. O termo "planeta-x" foi empregado pela primeira vez quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano. Essa anomalia levou à descoberta de Netuno em 1846. Crédito: Nasa. Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular.  O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e qu

Universo é duas vezes mais brilhante do que se imaginava

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu que a poeira estelar obscurece metade da luz emitida atualmente no Universo, impedindo que ela chegue até nós. Metade da história "Por quase duas décadas nós nos perguntamos se a luz que nós vemos das galáxias distantes conta a história toda ou não. Ela não conta; de fato, somente metade da energia produzida pelas estrelas alcança nossos telescópios diretamente, o resto é bloqueado por grãos de poeira," diz o Dr. Simon Driver, coordenador da pesquisa. Os cientistas já sabem da existência da poeira interestelar há muito tempo, mas ninguém havia calculado sua interferência na luz que chega até nós. Poeira interestelar A poeira interestelar absorve a luz das estrelas, emitindo uma espécie de brilho em diversos comprimentos de onda. Medindo esse brilho, os cientistas perceberam que havia uma falha nos modelos atuais de explicação da energia gerada pelo Universo porque a energia reemitida pela poeira interestelar era maior do que

As Lavas Coloridas da Lua – Uma Questão de Sensibilidade às Cores

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Como seria se os nossos olhos fossem mais sensíveis a cores mais apagadas? Quando nós observássemos a Lua, poderíamos ver claramente as diferenças relativas ao conteúdo de titânio nas lavas dos mares da Lua e nós poderíamos investigar as manchas azuis e brancas nas terras montanhosas como a próxima Abulfeda. E imagine como Saturno e Júpiter apareceriam para os nossos olhos. Talvez devêssemos avançar em pesquisas médicas para entender como melhorar nossa visão colorida, o único problema seria que as cenas ordinárias que observamos a todo o momento na Terra apareceriam com cores berrantes insuportáveis. Fonte: Ciência e Tecnologia - http://cienctec.com.br/wordpress/?p=12279 https://lpod.wikispaces.com/

Telescópio espacial observa novo planeta no sistema Kepler-10

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Cientistas falaram sobre algumas das últimas descobertas em encontro da Sociedade Astronômica Americana A equipe que monitora o telescópio espacial Kepler disse que encontrou um planeta rochoso no sistema estelar Kepler-10. Chamado de Kepler-10c, ele é maior que o Kepler-10b, anunciado em janeiro deste ano. Ele foi primeiro identificado pelo Kepler e depois validado por meio de uma combinação de técnica de simulação de computador, conhecida como Blender, e pelo telescópio espacial Spitzer da Nasa. Os planetas do sistema Kepler são muito pequenos e estão muito distantes para serem observados por telescópios terrestres.  Este é apenas um dos vários planetas detectados pelo Kepler. De acordo com informações da Nasa, o telescópio espacial já encontrou 1.200 corpos celestes candidatos à planeta em quatro meses. Destes, 408 residem em sistemas com dois ou mais planetas e a maioria tem características diferentes das encontras no nosso sistema solar. "Nós não esperávamos

E se o sol tivesse a metade de seu tamanho?

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Em poucas palavras, a vida não existiria – pelo menos não do jeito como a conhecemos. A temperatura, a cor e o diâmetro do sol são determinados pela sua massa. Estrelas maiores são mais quentes e mais azuis do que o nosso sol branco-amarelado, enquanto estrelas menores são mais frias e vermelhas.  As estrelas anãs vermelhas – o que o sol seria nessa situação hipotética – proporcionam uma estreita “zona habitável” (área ao redor da estrela na qual a água líquida pode fluir na superfície de um planeta). A Terra está na zona habitável do nosso sol, por exemplo, enquanto Vênus está muito próximo e Marte se localiza bem na borda exterior da zona. No caso do tamanho do sol se reduzir pela metade, a zona habitável mudaria para mais perto da estrela. Isso significa que, se a órbita terrestre permanecesse à mesma distância, a nossa água congelaria. Por outro lado, o planeta Mercúrio, cerca de dois terços mais perto do sol do que a Terra, estaria no lugar certo para abrigar vida. Exi

Explosão de raios gama a 13,04 bilhões de anos-luz é nova candidata a objeto mais distante de todo o universo

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Gigantesca explosão de raios gama ocorreu a 13,04 bi de anos-luz da Terra A explosão de raios gama detectada pelo satélite Swift, da NASA, em abril de 2009, foi recentemente revelada como candidata ao objeto mais distante do universo. Com distância estimada de 13,14 bilhões de anos-luz, a explosão está além de qualquer quasar conhecido e pode ser mais distante do que qualquer galáxia previamente conhecida ou explosão de raios gama. O estudo da distância da explosão, conhecida como GRB 090429B, será publicado no periódico científico Astrophysical Journal.  A gigantesca erupção de raios gama foi formado a partir de uma explosão estelar quando o universo tinha menos que 4% de sua idade atual – apenas 520 milhões de anos – e menos de 10% do tamanho atual.  "A galáxia que comportava a estrela que originou GRB 090429B era realmente uma das primeiras galáxias do Universo", disse Derek Fox, professor de astronomia e astrofísica da Universidade Penn State, nos Estados Unido