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50 ANOS MAIS 1 DIA

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Créditos da imagem:Jordi Ortega Cinquenta anos atrás, pouco antes de começar a corrida pela Lua, não existiam imagens como essa aqui reproduzida, disponíveis. Sim, os telescópios do Lick de 36” e do Monte Wilson de 100” registravam imagens maravilhosas, mas as câmeras da época não tinham a resolução das câmeras que astrônomos amadores usam para registrar a Lua do quintal de suas casas. O entendimento dos processos que ocorrem na Lua tinham atingido a fundação da sua visão moderna, devido a um livro de Ralph Baldwin, mas alguns cientistas estudavam a Lua, e ideias até então incorretas propostas por amadores sérios como H.P. Wilkins pareciam como válidas. Quando nos programamos para ir para Lua o nosso conhecimento sobre o nosso satélite era tão primitivo quanto os foguetes que estávamos usando para chegar até lá. Tudo isso começou a mudar a 50 anos atrás. Fonte: https://lpod.wikispaces.com/

ESCURIDÃO CÓSMICA

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Quem acha que não existe emoção em ciência não sabe o que está perdendo!” Marcelo Gleiser, de 47 anos é professor de Dartmouth College, nos EUA, e autor de cinco livros sobre ciência e conhecimento. A Cosmologia – a parte da física que estuda as propriedades do universo – tem passado por momentos emocionantes. O assunto, é bem controverso. A origem do Universo, ou como surgiu ‘tudo’, é algo que mexe com as pessoas, despertando apaixonadas discussões. Nos quase 80 anos desde que o astrônomo americano Edwin Hubble descobriu que as galáxias distantes estão se afastando da nossa Via Láctea, o modelo do Big Bang tomou corpo e aceitação na comunidade científica. Porém, como todo bom modelo científico, o Big Bang também tem suas limitações. Existem ainda várias lacunas não explicadas, tanto nos primórdios da história cósmica, durante os primeiros centésimos de milésimos de segundo após o ‘bang’, quanto, pasme caro leitor, no Cosmo atual. Por incrível que pareça, não sabemos do que o Unive

Lua - Mudando a Cor:A Influência da Atmosfera

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    Imagens por Tamás Abraão, Zsámbék, Hungria Continuando nossas considerações sobre as cores e a Lua, podemos notar na imagem acima como o brilho e a tonalidade da Lua muda à medida que ela surge no horizonte. Esse efeito, é claro, é devido a absorção da luz pela atmosfera da Terra, que é mais densa no horizonte devido ao longo caminho e afina e por isso tem menos efeito na Lua à medida que ela fica alta no céu. Na imagem acima outro fator que também degrada a imagem da Lua são as nuvens e não só atmosfera. Como mostrado anteriormente a cor das superfície varia dependendo da natureza real da superfície, das condições de observação e do processamento de imagem realizado. Os astrônomos há muito tempo conhecem isso e têm muito cuidado em padronizar condições de observações e de análises para atingir um resultado consistente e preciso. Como amadores nós podemos ter mais liberdade para mostrar a Lua e o resto do universo de maneira precisa ou não. Isso se aplica à série de imagens acima,

O Céu Estrelado do Endeavour

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Créditos e direitos autorais : ISS Expedition 28, STS-134, NASA Essa luminosa visão noturna do ônibus espacial Endeavour acoplado com a Estação Espacial Internacional pela última vez foi registrada no dia 28 de Maio de 2011. Orbitando a Terra a uma altura de 350 km o compartimento de carga do Endeavour é iluminado à medida que ele viaja através da sombra da Terra a uma velocidade de 27000 milhas por hora. No topo da imagem, o braço robótico que manipula a carga na estação chamado de Dextre tem a sua silhueta destacada. O movimento durante a foto de longa exposição produz as listras no fundo estrelado e nas luzes das cidades que aparecem no escurecido planeta Terra abaixo. Após completar 16 dias de missão o Endeavour pousou no Kennedy Space Center da NASA, às 3:35 da manhã hora de Brasília do dia 1 de Junho de 2011. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110602.html

Sonda Spirit brilha intensamente na superfície de Marte

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Essa imagem de Marte mostra a sonda da NASA Mars Exploration Rover Spirit brilhando ao Sol próximo do local conhecido como Home Plate dentro da Cratera Gusev. A imagem também registrou uma poeira fantasma em ação. Nós ficamos surpresos em ver que a Spirit é o ponto mais brilhante na imagem, algo bem diferente das dezenas de imagens anteriores feitas das duas sondas. Análises de iluminação e da geometria de visualização indicaram que por acidente a sonda foi imageada próxima de seu ponto especular com relação aos painéis solares planos. O ponto especular é onde o ângulo da iluminação é o mesmo do ângulo de visão e os vetores estão alinhados. Medidas feitas desde a Terra anterior ao lançamento mostraram que a reflexão especular poderia ser vista mesmo quando existisse uma fina cobertura de poeira sobre os painéis. Esse resultado mostra que os painéis solares não estavam cobertos por uma camada de poeira espessamente óptica, isso é mais espessa do que a luz consiga passar. A sonda Spirit

Galeria de Imagens - A Mais Nova Coleção de Galáxias do WISE

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Uma nova e colorida coleção de espécimes de galáxias foi lançada pela missão Wide-field Ifrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. Essa coleção apresenta galáxias de vários tipos, desde elegantes espirais até as mais despedaçadas espirais flocosas. Algumas das galáxias possuem o centro arredondado, enquanto outras possuem uma barra alongada central.  A orientação das galáxias também varia, com algumas aparecendo bem de frente para nós enquanto que outras só podem ser vistas de lado. A luz infravermelha foi traduzida em cores que nós podemos ver com os nossos olhos, de modo que os comprimentos mais curtos de onda são representados pela cor azul e os mais longos pela cor vermelha. As estrelas mais velhas aparecem azuis enquanto que os pedaços de estrelas recém formadas possuem tonalidades amarelo avermelhadas. A seguir pode-se encontrar um pouco mais de informação sobre cada uma das galáxias pertencentes a nova coleção do WISE. A Galáxia do Redemoinho, ou Messier 51 (M51) Conhec

Cometa Hyakutake

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O Cometa Hyakutake (formalmente designado C/1996 B2) é um cometa descoberto em Janeiro de 1996, que passou muito perto da Terra no mês de Março desse mesmo ano. Foi considerado o maior cometa de 1996, e um dos cometas que passaram mais perto do planeta Terra nos últimos 200 anos, o que fez com que fosse facilmente observado no céu nocturno sendo visto por um grande número de pessoas em todo o mundo. O cometa cobriu temporariamente o muito aguardado cometa Hale-Bopp, que se aproximava do interior do Sistema solar, apesar do Hyakutake estar no seu estado mais brilhante por apenas alguns dias. Observações ciêntificas do cometa levaram a algumas descobertas notáveis. A mais surpreendente para os cientistas foi a descoberta de emissão de raios X a partir do cometa, pois foi a primeira vez que essa emissão foi encontrada. Os cientistas acreditam que esta emissão é causada pelas particulas ionizadas de vento solar que interagem com os átomos neutros do cometa. A nave espacial Ulysses também

Dicas de Cores na Lua

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Créditos da Imagem de Dmitry Makolkin, Moscou, Rússia Qual a primeira coisa que você nota ao observar a imagem da Lua, acima? Seria a tonalidade amarela ao redor da cratera Theophilus, o borrão azul próximo do local de pouso da Apollo 16, ou talvez o brilho pálido rosa na parte superior direita? Essas tonalidades são resultado de um processamento de imagem e nos resta agora entender o que significam tais cores. A tonalidade amarela obviamente associada com a cratera Theophilus pode ser devido ao material ejetado por essa cratera. É interessante que o material amarelo é bem definido nos lados norte e leste, de fato parece que o material ejetado foi soprado na direção sudoeste. Como na Lua não existe vento um impacto oblíquo poderia ser o responsável por tal distribuição incomum, mas o material derretido por impacto é maior fora do anel norte da cratera. Pode-se notar também nos raios a leste da Theophilus no Mare Nectaris. Não se sabe se eles vieram da Theophilus. Os raios são na sua m

Foto: o último passeio da sonda Spirit em Marte

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A imagem a seguir foi a última coisa que a nave robô Spirit viu em Marte. Após operar durante anos além das expectativas, Spirit acabou se atolando em solo marciano e, em seguida, sua bateria se esgotou enquanto ele investigava a inusitada superfície do nosso planeta vizinho. Visíveis na foto estão numerosas rochas e pequenos declives ao redor dos Montes Columbia de Marte. A colina estranha, com a parte superior de cor clara, localizada na parte superior da imagem, era o destino futuro de Spirit quando ele atolou. Especula-se que a colina esteja relacionada com o vulcanismo marciano. Na semana passada, a Nasa parou de tentar contatar a sonda Spirit após inúmeras tentativas. A meio mundo de distância, a irmã de Spirit, Opportunity, continua sua expedição rumo à cratera Endeavour, que pode vir a ser a maior cratera já visitada por um robô. Fonte: http://hypescience.com [NASA]

Um Postal vindo do Espaço Extragaláctico?

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   Uma galáxia espiral parecida à nossa Via Láctea Esta imagem da galáxia NGC 6744 foi tomada com o Wide Field Imager no telescópio MPG / ESO de 2,2 metros em La Silla. A grande galáxia espiral semelhante à Via Láctea, tornando este olhar a imagem como um cartão postal de nossa própria galáxia enviados a partir do espaço extragaláctica. A imagem foi criada a partir de posições tomadas por meio de quatro filtros diferentes, que passaram azul, amarelo, verde claro, vermelho, eo brilho que vem do gás de hidrogênio. Elas são mostradas na imagem como azul, verde, laranja e vermelho, respectivamente.Créditos:ESO Os astrónomos do ESO utilizaram o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros para obter esta imagem de NGC 6744. Esta impressionante galáxia espiral situa-se a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na constelação austral do Pavão. A imagem quase que podia ser um postal da nossa Via Láctea enviado por um amigo extragaláctico, uma vez que esta ga