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Galáxia "sorri" com dois buracos negros

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Telescópios da Nasa descobriram formação rara de dois buracos negros na mesma galáxia Galáxia Markarian 739 tem dois buracos negros e na imagem se parece com uma rosto sorridente/ Foto: SDSS Astrônomos encontraram um segundo e enorme buraco negro no centro de uma galáxia incomum, vizinha à Via Láctea. A galáxia conhecida como Markarian 739 or NGC 3758 fica a 425 milhões de anos-luz de distância da constelação de Leão. Apenas cerca de 11 mil anos-luz separam núcleos dos buracos negros, e formam, perantes as lentes dos telescópios Chandra e Swift, da Nasa, uma formação que parece um rosto sorridente, com a dupla de núcleos acima de um arco. Astrônomos já sabiam que o núcleo oriental da Markarian 739 continha um buraco negro ativo e que gera muita energia. O estudo, que será publicado no periódico científico The Astrophysical Journal Letters, mostra na parte ocidental há outro buraco negro ativo. Isto faz da galáxia um dos casos mais próximos e claros de galáxia com dois buracos negros

Remanescente de uma supernova a 1987A, começa a brilhar novamente

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Em 1987, a luz da explosão de uma estrela em uma galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, chegou a Terra. Chamado de Supernova 1987A, foi à explosão testemunhada de supernova mais próxima em quase 400 anos, permitindo aos astrônomos estudar em detalhes sem precedentes sobre sua evolução. Hoje, uma equipe de astrônomos anunciou que os restos da supernova, que desapareceu ao longo dos anos, estão se iluminando novamente. Isso mostra que uma fonte de energia diferente começou a brilhar dos escombros deixados pela estrela, e marca a transição de uma supernova a um resíduo de supernova. "A Supernova 1987A tornou-se a mais jovem supernova remanescente visível para nós", disse Robert Kirshner, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CFA). Kirshner conduz um estudo de longo prazo da SN 1987A com o Telescópio Espacial Hubble. Desde o seu lançamento em 1990, o Hubble forneceu um registro contínuo de mudanças na SN 1987A. Como mostra a imagem que o acompanha, SN 1987A é cerc

M64: A Galáxia da Bela Adormecida

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Creditos: NASA and the Hubble Heritage Team (AURA/STScI), S. Smartt (IoA) & D. Richstone (U. Michigan) et al. A Galáxia da Bela Adormecida de parecer um lugar tranquilo à primeira vista, mas ela está na verdade girando e se movimentando. Num movimento inesperado, observações recentes mostram que o gás nas regiões externas dessa espiral fotogênica está girando em direção oposta ao movimento de rotação que todas as estrelas executam dentro da galáxia. Colisões entre o gás existente nas regiões internas e externas estão criando muitas estrelas azuis quentes e nebulosas de emissão rosas que podem ser vistas colorindo a galáxia. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2001 e lançada em 2004. Acredita-se que os fascinantes movimentos internos que ocorrem na galáxia M64 também conhecida como NGC 4826 se devem a uma grande colisão cósmica entre uma galáxia menor e uma grande galáxia, colisão essa que ainda gera efeitos pelo fato de ainda não ter atingido um estado esta

Um pequeno mar de lava na Lua

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Imagem por Harald Paleske, Langendorf, Alemanha Se observarmos com cuidado através dos 200 km de extensão do interior da cratera Schickard na Lua veremos que essa inspeção revela dramáticas sombras e uma superfície sem interrupção. A maior parte do interior é formado por lava que fluiu de um interior original mais profundo , escondendo o pico central e os terraços das paredes. Seriam essas pequenas colinas partes remanescentes de anéis de crateras soterrados, ou pistas de algum anel interno? A falta de circunferência sugere que as cadeias de mares não estão guarnecidas sobre as crateras, isso nos faz imaginar quais forças geraram essa formação? As maiores cadeias paralelas na parte esquerda superior são camadas de material ejetado decorrente da formação do Mare Orientale. As lavas na verdade fluíram ao redor dessas cadeias de material ejetado, mostrando que a erupção das lavas ocorreu depois da formação na bacia. E como em todo o lugar na Lua, impactos ocorridos aleatoriamente cortam

Uma Grande Surpresa no Limite do Sistema Solar

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As sondas Voyager da NASA estão realmente a "ir onde nenhum homem jamais esteve". Viajando silenciosamente na direcção das estrelas, a 14.484.096.000 quilómetros da Terra, continuam a enviar dados dos recantos mais longínquos do Sistema Solar. Os cientistas da missão dizem que as sondas acabam de enviar grandes novidades: o ambiente onde se encontram tem bolhas. De acordo com os modelos computacionais, as bolhas são enormes, cada com cerca de 160 milhões de quilómetros, e por isso as velozes sondas demoram várias semanas a passar por apenas uma. A Voyager 1 entrou nesta "zona espumante" por volta de 2007, e a Voyager 2 seguiu-se um ano depois. Ao início, os investigadores não compreendiam o que as Voyager estudavam -- mas agora têm uma boa ideia. Bolhas magnéticas no limite do Sistema Solar medem cerca de 160 milhões de quilómetros - um pouco mais que a distância entre a Terra e o Sol. Crédito: NASA "O campo magnético do Sol prolonga-se até ao limite do Sistem

O Poder Desencadeado do Sol

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Créditos e direitos autorais : NASA / Goddard / SDO AIA Team No dia 7 de Junho de 2011, o Sol lançou somente uma labareda solar de tamanho médio à medida que a sua rotação carregava regiões ativas de manchas solares na direção do limbo do Sol. Mas essa labareda foi seguida por um impressionante jato de plasma magnetizado que pode ser visto sendo expelido pela borda do Sol nessa imagem feita no extremo ultravioleta do satélite Solar Dynamics Observatory. Vídeos espetaculares do evento (como os mostrados abaixo) seguiram o plasma mais escuro e mais frio por um período de horas à medida que ele caia de volta como chuva numa vasta região da superfície do Sol, fazendo com que linhas de campos magnético até então invisíveis se arqueassem e pudessem ser vistas (como mostra a imagem abaixo). Uma ejeção de massa coronal associada, ou seja, uma massiva nuvem de partículas de alta energia, foi emitida na direção da Terra e pode já ter disparado atividades de aurora após o encontro dessas partí

Nova classe de supernovas é identificada

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Novos objetos são 10 vezes mais brilhantes que os conhecidos. Causa de tamanho brilho, no entanto, permanece um mistério. Uma equipe de astrônomos liderada pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriu uma nova classe de supernovas. Estas explosões estelares estão entre as mais luminosas no cosmo e são estranhamente azuis. O artigo do estudo será publicado na revista Nature amanhã. As quatro supernovas descobertas pela Palomar Transient Factory. À esquerda: antes da explosão. À direita: após a explosão. De cima para baixo, as supernovas são PTF09atu, PTF09cnd, PTF09cwl e PTF10cwr. Crédito: Caltech/Robert Quimby/Nature.   " Temos uma nova classe de objetos que não podem ser explicados por qualquer um dos modelos que vimos antes", disse Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), que realizou a sondagem sobre as estranhas explosões. A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo entra em colaps

Sonda que explora origens do Sistema Solar é desligada até 2014

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A Rosetta está programada para despertar novamente no dia 20 de janeiro de 2014Foto: ESA/Divulgação A sonda espacial Rosetta , que está programada para entrar na órbita de um cometa em 2014, foi colocada em modo de hibernação nesta semana. A Rosetta está em uma missão que pode ajudar a revelar as origens do Sistema Solar. O centro de controle na cidade de Darmstadt, na Alemanha, enviou sinais para que todos os aparelhos a bordo da nave sejam desligados ¿ com exceção de sistemas de aquecimento e uma espécie de "despertador". Nenhum sinal será emitido pela sonda nos próximos dois anos e meio. A Rosetta está programada para despertar novamente no dia 20 de janeiro de 2014. Se tudo funcionar como o planejado, a nave estará a poucos meses de seu encontro com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, na proximidade do planeta Júpiter. A sonda vai então entrar na órbita do cometa - que é uma massa de gelo e poeira de quatro quilômetros de largura. O objetivo é observar a formação da cauda