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Estrela em formação expele milhares de litros de água

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Fenómeno pode fazer parte do processo normal do crescimento das estrelas A 750 anos-luz da Terra está a nascer uma estrela que dispara milhares de litros de água por segundo para o espaço. Envolta em gases e pó, a proto-estrela, que não tem mais do que cem mil anos, encontra-se na constelação Perseus e é da mesma classe do nosso Sol, o que sugere que este tenha tido um comportamento parecido durante a sua formação. Através de dois enormes jactos – um em cada pólo – esta nova estrela lança o equivalente a cem milhões de vezes o caudal do rio Amazonas. O trabalho de investigação, a publicar na revista «Astronomy & Astrophysics», foi dirigido por Lars Kristensen, astrónomo da Universidade de Leiden (Holanda). O cientista explica que “a velocidade a que a água é expelida alcança os 200 mil quilómetros por hora, ou seja, é 80 vezes mais rápida do que as balas disparadas por uma metralhadora”.  Para captar as marcas características do oxigénio e do hidrogénio (os componente da água), a

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo

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Cometa Hartley 2 espirra mais água que outros do mesmo tamanho. Fenômeno é explicado pelo dióxido de carbono no corpo celeste. As imagens comparam os cometas Tempel 1 (esquerda) e Hartley 2 (direita), registradas com o mesmo equipamento e exibidas com a mesma escala (Foto: Science/AAAS/Cortesia) Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado. A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo. “Quando aquecido pelo Sol, o gelo seco [dióxido de carbono congelado] que está dentro d

Quão Escuro Foi O Eclipse Total da Lua de 15 de Junho de 2011

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O eclipse total da Lua de 15 de Junho de 2011 foi seguido fotometricamente a partir de uma montanha na Namíbia (16°21’47” E, 23°14’06” S, a uma altitude de 1834 m). Todas as magnitudes colocadas no gráfico foram padronizadas para uma massa de ar de 1.0 de atmosfera Rayleigh, que não corrige a presença de aerossóis e nem as baixas altitudes da Lua durante a primeira hora do eclipse. Esse eclipse foi considerado central, pois a Lua viajou através do centro da umbra. Isso fez com que o eclipse se comparado com outros fosse mais escuro com a curva de luz atingindo um mínimo com magnitude de 0.35, implicando numa redução linear do brilho superior aos 120000. As linhas verticais coloridas determinam os seis tempos de contato do eclipse. A assimetria da curva de luz se comparada com as fases geométricas é provavelmente devido a uma combinação da topografia da Lua e das potenciais anomalias na sombra da Terra que serão posteriormente analisadas e publicadas. Fonte: Ciência e Tecnologia - htt

Lua Eclipsada na Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) No dia 15 de Junho de 2011, a Lua totalmente eclipsada ficou muito escura com a Lua posicionada no céu na direção do centro da Via Láctea. Esse simples panorama acima, foi capturado na porção norte do Irã através de 8 exposições consecutivas cada uma com 40 segundos de exposição. Na cena acima, a Lua eclipsada compete com o brilho da Via Láctea. O disco lunar localiza-se um pouco acima da nebulosa escura Pipe, à direita das brilhantes nebulosas Trífida e da Lagoa e das nuvens de poeira da parte central da Via Láctea. Na parte direita da imagem, o campo de visão é ancorado pela estrela amarela antares e as nuvens coloridas da Rho Ophiuchi. Para identificar outras feições chamativas da imagem, veja a imagem abaixo. A fase total do primeiro eclipse da Lua de 2011 durou impressionantes 100 minutos. Partes do eclipse foram vistas da maior parte do planeta Terra, porém com as importantes exceções da América do Norte e Central. Fonte: ht

Sonda Messenger manda novas imagens de Mercúrio

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Informações levam os cientistas a entender melhor o planeta. Nave entrou na órbita no dia 18 de março. A sonda Messenger, primeira da história a entrar na órbita de Mercúrio, trouxe à Nasa dezenas de milhares de imagens precisas, antes disponíveis apenas em baixa resolução. A nave está girando em torno do planeta desde 18 de março desse ano. Com o novo material, algumas teorias foram confirmadas, mas também houve surpresas para os astrônomos. Imagem da cratera Degas, em Mercúrio (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington) Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior. Na superfície do planeta mais próximo ao Sol, depósitos no fundo de crateras chamaram a atenção dos pesquisadores. A análise das imagens os levou à conclusão de que esses dep

Buraco negro 'mata' estrela gigante e lança raios gama na Via Láctea

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Explosão ocorrida há 3,8 bilhões de anos foi detectada só agora na Terra. Estudo foi feito por astrônomos britânicos e divulgado na revista 'Science'. Estrela é 'engolida' após contato com buraco negro. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick) Astrônomos acreditam ter resolvido o mistério de uma das maiores explosões espaciais jamais registradas. Eles afirmam que a explosão em uma galáxia distante aconteceu depois que um buraco negro massivo devorou uma estrela. A energia liberada foi detectada primeiramente pelo satélite Swift no dia 28 de março e foi confirmada depois por telescópios. Alguns cientistas acreditaram que o clarão era uma explosão de raios gama de uma estrela em colapso, porém a queima de um evento como este dura normalmente apenas poucas horas. Ao invés de desaparecer, a explosão cósmica continuou a queimar e a emitir radiações de alta energia por dois meses e meio. Duas equipes concluíram que uma estrela do tamanho do Sol foi sugada por um bu

Hubble flagra visão panorâmica impressionantemente detalhada de Centauro A

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Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA captou uma vista panorâmica em close-up da galáxia Centauro A   A galáxia Centauro A , também denominada NGC 5128 , é conhecida por suas incríveis vias de poeira de matéria escura. As observações do Hubble são as mais detalhadas já tiradas desta galáxia. Foram obtidas com sua mais avançada Câmera de Campo Largo 3 ( WFC3). Elas foram combinadas aqui em uma imagem de múltiplas ondas longas que revela detalhes nunca antes visto na parte empoeirada da galáxia. Graças aos recursos em espectro visível, esta combinação mostra a luz ultravioleta das estrelas jovens e a luz de infravermelho. Ela nos permite vislumbrar alguns dos detalhes que estariam encobertos pela poeira caso fossem observados com outros instrumentos. A faixa de poeira escura que atravessa Centaurus A não mostra uma ausência de estrelas, mas sim uma relativa falta de luz estelar, pois as nuvens opacas impedem que a luz visível nos atinja. A Câmera de Campo Largo 3 do Hubble ce

Mistério da física está mais próximo de ser solucionado

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O experimento Superkamiokande é formado por milhares de detectores em uma instalação subterrânea, totalmente preenchida com água - é por isso que os cientistas estão usando um bote.[Imagem: Universidade de Tóquio] Enigma De onde veio toda a matéria do Universo? E para onde foi a antimatéria?  Este é um dos maiores mistérios da física moderna. É por isso que a comunidade científica está tão entusiasmada com o anúncio de uma descoberta feita por um experimento conhecido com Superkamiokande, no Japão. Os resultados indicam uma intrigante nova propriedade das enigmáticas partículas conhecidas como neutrinos. Oscilações do neutrino Existem três tipos, ou sabores, de neutrinos - neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. xperiências anteriores têm demonstrado que estes diferentes sabores de neutrinos podem, espontaneamente, transformar-se um no outro, um fenômeno chamado de "oscilação" de neutrinos. Dois tipos de oscilações já foram observados, ma

Um Anel Verde Forjado Por Estrelas Massivas do Tipo O Que Lembra Muito O Anel de Um Super Herói

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Créditos da imagem: NASA/JPL-Caltech Essa nebulosa que brilha na cor esmeralda foi observada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA é uma reminiscência do anel brilhante usado pelo super herói Lanterna Verde. Nas histórias em quadrinhos os pequenos Guardiões do Planeta “Oa” forjaram o anel do poder, no caso dessa nebulosa os astrônomos acreditam que os anéis como esses sejam esculpidos pela poderosa luz emitida pelas estrelas do tipo “O”, o tipo de estrela mais massivo que se conhece. Denominada de RCW 120, essa região de gás quente e de poeira brilhante pode ser encontrada nas nuvens que se localizam na cauda da constelação Scorpius (O Escorpião). O anel de poeira na verdade está brilhando nas cores infravermelhas que nossos olhos não podem ver, mas que acendem quando os detectores infravermelhos do Spitzer são apontados para essa região. No centro desse anel existe um par de estrelas gigantes que com sua extrema luz ultravioleta cavou a bolha, apesar de quando observadas em infrav

Buracos negros cresceram perto de suas galáxias desde o início dos tempos

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Sinais de buracos negros gigantes que engoliam gás desde a infância do Universo mostrariam que esses glutões do cosmo cresceram ao mesmo tempo em que suas galáxias, desde o início dos tempos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira. "Há uma relação simbiótica entre os buracos negros e suas galáxias desde o amanhecer dos tempos", afirmou Kevin Schawinski (Universidade de Yale, Estados Unidos) que contribuiu para a pesquisa sobre os buracos negros maciços, encontrados no coração das galáxias. Nos distantes quasares, núcleos luminosos ativos das galáxias, os astrônomos já haviam descoberto buracos negros com mais de um bilhão de massas solares, que teriam existido menos de um bilhão de anos depois do Big Bang. Os autores do novo estudo, publicado na revista científica britânica Nature, estudaram uma amostra mais ampla de buracos negros que se supõem que estejam no centro de 200 galáxias muito distantes detectadas pelo telescópio espacial Hubble. Estas galáxias aparentem

A Superfície de Mercúrio em Cores Exageradas

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A sonda robô MESSENGER recentemente completou mais de 100 órbitas ao redor do planeta Mercúrio. As câmeras da MESSENGER têm registrado imagens detalhadas utilizando oito diferentes cores que cobrem o espectro visível e o infravermelho próximo, com isso é possível explorar a superfície de Mercúrio revelando sua composição e procurando por pistas sobre a história de evolução do planeta mais interno do Sistema Solar. Essa nítida imagem combina três cores da câmera de ângulo vasto da sonda MESSENGER mas possui um exagero na apresentação das cores para realçar mais ainda as diferenças que se desejam observar. Por outro lado para o olho humano, as cores da superfície de Mercúrio apareceriam sem muito destaque. Essa imagem cobre uma extensão de aproximadamente 1000 km e em sua resolução completa mostra feições menores que um quilômetro. Hoje, dia 16 de Junho de 2011, o projeto MESSENGER lançará novas imagens e as descobertas científicas mais importantes feitas pela sonda MESSENGER, a primeir

Galáxia “pouco evoluída” mostra realidade das galáxias primordiais

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Um exemplo único de uma das galáxias de brilho superficial mais baixo no universo foi encontrado por uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo Instituto Niels Bohr, Dinamarca. A galáxia tem menor quantidade de elementos mais pesados do que outras galáxias conhecidas deste tipo. A descoberta significa que pequenas galáxias com brilho superficial baixo podem ter mais em comum com as primeiras galáxias formadas logo após o Big Bang do que se pensava. Os resultados foram publicados no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A ESO 546G-34 é uma galáxia anã pequena, fraca e pouco evoluída de baixo brilho de superfície, o que a torna um pouco semelhante à Pequena Nuvem de Magalhães (galáxia companheira da Via Láctea) em aparência. Por sua baixa quantidade de elementos mais pesados e conter 50 % de gás, esta galáxia é semelhante às pequenas galáxias que eram abundantes no universo primordial. Crédito: ESO. Como o nome indica, as galáxias são fracas e, portanto, difíceis

Calmaria no Sol: manchas solares devem desaparecer em 2020

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Sol deve atingir nível mais baixo de atividade do século Cientistas afirmam que o Sol está indo em direção a um período de calmaria fora do comum. Eles acreditam que serão os níveis mais baixos de atividades solares do século e que perto de 2020, a as manchas solares podem desaparecer por décadas. Mínima solar acontece aproximadamente a cada 11 anos quando poucas manchas solares aparecem no Sol. Foto: NASA/Goddard Space Flight Center As previsões se referem especificamente ao ciclo solar que começa em 2020. Antes disto, está previsto o próximo período de pico de atividade solar, em 2013. Cientistas afirmam que o fato não é motivo de preocupação. Efeitos no campo magnético da Terra provocados pelo Sol são geralmente inofensivos, tendo como sinal mais óbvio de sua presença a aparição de auroras boreais, próximas dos Polos. No entanto, em casos extremos, podem provocar problemas de comunicação e nas transmissões de energia. Efeitos de um Sol calmo são normalmente bons, tendo como result

Sonda Curiosity

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Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech Tirada durante o teste de mobilidade feito no dia 3 de Junho de 2011, essa imagem mostra a nova sonda que irá explorara o planeta Marte, chamada de Mars Science Laboratory, ou simplesmente Curiosity dentro do Spacecraft Assembly Facility no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena na Califórnia. Os preparativos continuam para que a sonda seja mandada para o Kennedy Space Center da NASA na Flórida em Junho de 2011, para o seu lançamento que está previsto para ocorrer no final de 2011. Fonte : http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1975.html

Milhões de Estrelas em Omega Centauri

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Crédito de imagem e direitos autorais: Mandell Gordon Essa excelente e nítida imagem telescópica mostra o aglomerado globular de estrelas Omega Centauri, também conhecido como NGC 5139, ou como Omega Cen que está localizado a aproximadamente 15000 anos-luz de distância da Terra. Com aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, o aglomerado é composto por algo em torno de 10 milhões de estrelas muito mais velhas que o Sol. Omega Cen é o maior dos 200 aglomerados globulares conhecidos que preenchem o halo da Via Láctea. Acredita-se que a maior parte dos aglomerados sejam formados de estrelas com a mesma idade e composição, o enigmático Omega Cen, por sua vez, exibe a presença de diferentes populações estelares com uma variedade de idades e de abundâncias químicas. De fato, o Omega Cen pode ser a parte remanescente do núcleo de uma pequena galáxia que em um passado remoto se fundiu com a Via Láctea. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110615.html

Brasil verá a Lua nascer eclipsada hoje

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Fenômeno astronômico pode ser observado a olho nu entre o pôr do sol e às 19 horas A maioria dos brasileiros verá a Lua nascer eclipsada nesta quarta-feira, 15. O fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, com nosso planeta no meio. A observação do fenômeno poderá ser feita com binóculos, lunetas e telescópios amadores. A olho nu, embora possível, a observação será dificultada pela sombra na Lua. "Desta vez a Lua estará dentro do eclipse e vai estar nascendo e ao mesmo tempo que o sol estará se pondo. A Lua vai começar a ser visível quando já estiver eclipsada, então o grande desafio para os observadores será notar que a Lua já está lá. Ela vai estar bem apagada," avisa o astrônomo e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Paulo Sérgio Bretones. Durante um fenômeno como este, a Lua ganha um tom avermelhado devido a refração da luz, mas dada as condições e horário em que ele ocorrerá no Brasil, a percepção da mudança na coloração do satél

E se a lua nunca tivesse se formado?

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Você já parou para pensar o que aconteceria se um grande evento na história do universo tivesse ocorrido de forma ligeiramente diferente? Quais consequências nós veríamos? Imagine, por exemplo, se a lua nunca tivesse se formado. Como seria a vida na Terra?  Os cientistas acreditam que o material arrancado por uma colisão titânica entre o nosso planeta recém-formado e um corpo celeste do tamanho de Marte, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, formou a nossa lua. Se não houvesse essa colisão, não haveria lua. A vida na Terra seria migratória e teria ciclos de dia e noite mais curtos, se é que existiria algum ciclo. Segundo Neil Comins, professor de física da Universidade do Maine, EUA, as grandes marés causadas pela lua, que orbitava muito perto da Terra quando se formou, levou os blocos químicos de construção da vida da terra para os oceanos, e ajudou a “agitar a sopa primordial” da vida. Também, a gravidade da lua ajudou a lenta rotação da Terra de, inicialmente, seis horas por dia para

Equipe com brasileiros descobre dez exoplanetas

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Grupo euro-brasileiro encontra planeta orbitando estrela jovem e “Júpiteres quentes”                                  Ilustração do planeta CoRoT-7b descoberto com ajuda dos pesquisadores brasileiros Existe vida fora da Terra? Uma pista para a reposta ganha ânimo quando se encontram planetas semelhantes ao nosso. Porém, interessantes descobertas também são realizadas durante a busca, como é o caso dos dez exoplanetas anunciados nesta terça-feira (14 de junho). As novidades são um corpo orbitando uma estrela muito jovem e os “Júpiteres quentes”, gigantes gasosos muito próximos de suas estrelas, extraordinariamente densos ou com órbitas excepcionalmente excêntricas por serem alongadas. Leia a matéria completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=71591&bd=2&pg=1&lg

Uma Antiga Estrela - IRAS 22036+5306

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA fez um raro registro celeste. Próximo da estrela brilhante que aparece na imagem acima, aparece também um objeto estranho na forma de espira conhecido como IRAS 22036+5306 que foi registrado durante um breve e conturbado período no final da sua vida estelar. Dentro do IRAS 22036+5306 localiza-se uma estrela de idade avançada que já consumiu quase todo o seu material externo, formando uma nuvem no espaço. Escondido sob esse véu, o núcleo exposto, denso e ainda queimando da estrela está incandescente. Circulando a estrela existe um toros que consiste parcialmente de material ejetado pela estrela, vem como possivelmente de remanescentes granulares de cometas e de outros pequenos corpos rochosos. Jatos gêmeos são expelidos pelos polos da estrela e geram essa aparência empoeirada. Os jatos contém pedaços de material, normalmente com dezenas de milhares de vezes a massa da Terra, que são emitidos a velocidades próximas de 800000 km/h

Quão longe fica o fim do sistema solar?

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A sonda Voyager 1. Crédito: NASA 14,48 bilhões de quilômetros: essa é distância percorrida pelas Voyager 1 e 2, duas naves espaciais que deixaram a Terra em 1970 e só agora estão saindo do sistema solar. Nesse exato momento, elas estão passando as bolhas magnéticas em sua borda, a aproximadamente 15 bilhões de quilômetros da Terra. 15 bilhões de quilômetros é claramente muito longe, mas também é uma distância muito difícil de imaginar. Que tal colocar isso em mais termos um pouco mais práticos?  Vamos pensar em distâncias entre cidades: por avião, a distância entre as cidades americanas Los Angeles e Nova York é de 3.983 quilômetros. Para chegar a borda do sistema solar, as sondas Voyager fizeram o equivalente a 3 a 4 milhões dessas viagens. Pode-se também medir a distância em unidades de separação Terra-Lua. Nosso satélite nos orbita a uma distância média de 384.403 quilômetros. Enfileire essa distância 37.679 vezes, uma após a outra, e você vai chegar na borda do sistema solar. O s

As Faixas de Cores Que Compõem Uma Imagem da Lua

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Muitos observadores da Lua fazem a imagem do nosso satélite com câmeras coloridas. o programa computacional que processa a imagem usa uma temperatura de cor específica para realizar o balanceamento isso dá à imagem a tonalidade. Nessa imagem acima, o astrônomo amador processou a imagem da Lua com 9 diferentes temperaturas de cor, pois ele quer entender qual melhor se ajusta com a realidade. Qual dessas cores que mais se aproxima da impressão visual que se te, da Lua quando a obseaos com os nossos olhos? aparentemente as ocres extremas estão mais longe daquilo que a Lua parecer ser de verdade, embora em alguns telescópios seja possível identificar uma tonalidade amarela em determinados pontos da Lua. Qual balanço de cor representa a Lua na tonalidade em que você a enxerga? Fonte: Ciência e Tecnolgia - https://lpod.wikispaces.com/June+14%2C+2011

15 DE JUNHO É NOITE DE ECLIPSE LUNAR TOTAL

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Áreas de visibilidade global para o eclipse lunar total de dia 15 de Junho. Crédito: Fred Espenak (NASA GSFC) O eclipse lunar total mais longo desde Julho de 2000 irá ter lugar na Quarta-feira (15 de Junho). Observadores na Europa, Ásia, Médio Oriente, África e Austrália estão na posição ideal para testemunhar este espectáculo celeste. O evento é o primeiro eclipse lunar de 2011, entre dois eclipses lunares totais este ano. Este, que vai ocorrer durante a Lua Cheia de Junho, começa às 18:26 (hora de Portugal) e dura até à meia-noite (hora de Portugal). No nosso país, à hora que a Lua nasce (20:47), já o eclipse vai praticamente a meio. Para os observadores em regiões onde será visível, o eclipse proporciona um espectáculo de cortar a respiração: o período de totalidade será de 100 minutos. Nos últimos 100 anos, apenas outros três eclipses rivalizam com a duração da totalidade do eclipse do próximo dia 15. O último eclipse lunar de duração idêntica ocorreu a 16 de Julho de 2000, cuja

O Universo Próximo

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Créditos e direitos autorais : 2MASS,T. H. Jarrett, J. Carpenter, & R. Hurt Como é a parte do universo localizada próximo de nós, o chamado universo próximo? Esse gráfico mostra aproximadamente 50000 galáxias no universo próximo que foram detectadas com o projeto Two Micron All Sky Survey (2MASS), projeto esse que vasculha o céu no comprimento de onda do infravermelho. A imagem resultante é uma incrível tapeçaria de galáxias que fornece uma ideia sobre o limite de como o universo se formou e como ele se desenvolve. A banda escura que cruza o centro da imagem corresponde à região que tem a sua radiação bloqueada pela poeira localizada no plano da Via Láctea. Longe do plano galáctico, contudo, cada ponto representa uma galáxia onde a cor dada a esse ponto representa a distância da galáxia. Pontos mais azuis representam galáxias mais próximas identificadas na busca feita pelo 2MASS, enquanto que pontos mais vermelhos indicam as galáxias mais distantes que possuem um redshift (desvi

Galáxia "sorri" com dois buracos negros

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Telescópios da Nasa descobriram formação rara de dois buracos negros na mesma galáxia Galáxia Markarian 739 tem dois buracos negros e na imagem se parece com uma rosto sorridente/ Foto: SDSS Astrônomos encontraram um segundo e enorme buraco negro no centro de uma galáxia incomum, vizinha à Via Láctea. A galáxia conhecida como Markarian 739 or NGC 3758 fica a 425 milhões de anos-luz de distância da constelação de Leão. Apenas cerca de 11 mil anos-luz separam núcleos dos buracos negros, e formam, perantes as lentes dos telescópios Chandra e Swift, da Nasa, uma formação que parece um rosto sorridente, com a dupla de núcleos acima de um arco. Astrônomos já sabiam que o núcleo oriental da Markarian 739 continha um buraco negro ativo e que gera muita energia. O estudo, que será publicado no periódico científico The Astrophysical Journal Letters, mostra na parte ocidental há outro buraco negro ativo. Isto faz da galáxia um dos casos mais próximos e claros de galáxia com dois buracos negros

Remanescente de uma supernova a 1987A, começa a brilhar novamente

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Em 1987, a luz da explosão de uma estrela em uma galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, chegou a Terra. Chamado de Supernova 1987A, foi à explosão testemunhada de supernova mais próxima em quase 400 anos, permitindo aos astrônomos estudar em detalhes sem precedentes sobre sua evolução. Hoje, uma equipe de astrônomos anunciou que os restos da supernova, que desapareceu ao longo dos anos, estão se iluminando novamente. Isso mostra que uma fonte de energia diferente começou a brilhar dos escombros deixados pela estrela, e marca a transição de uma supernova a um resíduo de supernova. "A Supernova 1987A tornou-se a mais jovem supernova remanescente visível para nós", disse Robert Kirshner, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CFA). Kirshner conduz um estudo de longo prazo da SN 1987A com o Telescópio Espacial Hubble. Desde o seu lançamento em 1990, o Hubble forneceu um registro contínuo de mudanças na SN 1987A. Como mostra a imagem que o acompanha, SN 1987A é cerc

M64: A Galáxia da Bela Adormecida

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Creditos: NASA and the Hubble Heritage Team (AURA/STScI), S. Smartt (IoA) & D. Richstone (U. Michigan) et al. A Galáxia da Bela Adormecida de parecer um lugar tranquilo à primeira vista, mas ela está na verdade girando e se movimentando. Num movimento inesperado, observações recentes mostram que o gás nas regiões externas dessa espiral fotogênica está girando em direção oposta ao movimento de rotação que todas as estrelas executam dentro da galáxia. Colisões entre o gás existente nas regiões internas e externas estão criando muitas estrelas azuis quentes e nebulosas de emissão rosas que podem ser vistas colorindo a galáxia. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2001 e lançada em 2004. Acredita-se que os fascinantes movimentos internos que ocorrem na galáxia M64 também conhecida como NGC 4826 se devem a uma grande colisão cósmica entre uma galáxia menor e uma grande galáxia, colisão essa que ainda gera efeitos pelo fato de ainda não ter atingido um estado esta

Um pequeno mar de lava na Lua

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Imagem por Harald Paleske, Langendorf, Alemanha Se observarmos com cuidado através dos 200 km de extensão do interior da cratera Schickard na Lua veremos que essa inspeção revela dramáticas sombras e uma superfície sem interrupção. A maior parte do interior é formado por lava que fluiu de um interior original mais profundo , escondendo o pico central e os terraços das paredes. Seriam essas pequenas colinas partes remanescentes de anéis de crateras soterrados, ou pistas de algum anel interno? A falta de circunferência sugere que as cadeias de mares não estão guarnecidas sobre as crateras, isso nos faz imaginar quais forças geraram essa formação? As maiores cadeias paralelas na parte esquerda superior são camadas de material ejetado decorrente da formação do Mare Orientale. As lavas na verdade fluíram ao redor dessas cadeias de material ejetado, mostrando que a erupção das lavas ocorreu depois da formação na bacia. E como em todo o lugar na Lua, impactos ocorridos aleatoriamente cortam

Uma Grande Surpresa no Limite do Sistema Solar

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As sondas Voyager da NASA estão realmente a "ir onde nenhum homem jamais esteve". Viajando silenciosamente na direcção das estrelas, a 14.484.096.000 quilómetros da Terra, continuam a enviar dados dos recantos mais longínquos do Sistema Solar. Os cientistas da missão dizem que as sondas acabam de enviar grandes novidades: o ambiente onde se encontram tem bolhas. De acordo com os modelos computacionais, as bolhas são enormes, cada com cerca de 160 milhões de quilómetros, e por isso as velozes sondas demoram várias semanas a passar por apenas uma. A Voyager 1 entrou nesta "zona espumante" por volta de 2007, e a Voyager 2 seguiu-se um ano depois. Ao início, os investigadores não compreendiam o que as Voyager estudavam -- mas agora têm uma boa ideia. Bolhas magnéticas no limite do Sistema Solar medem cerca de 160 milhões de quilómetros - um pouco mais que a distância entre a Terra e o Sol. Crédito: NASA "O campo magnético do Sol prolonga-se até ao limite do Sistem

O Poder Desencadeado do Sol

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Créditos e direitos autorais : NASA / Goddard / SDO AIA Team No dia 7 de Junho de 2011, o Sol lançou somente uma labareda solar de tamanho médio à medida que a sua rotação carregava regiões ativas de manchas solares na direção do limbo do Sol. Mas essa labareda foi seguida por um impressionante jato de plasma magnetizado que pode ser visto sendo expelido pela borda do Sol nessa imagem feita no extremo ultravioleta do satélite Solar Dynamics Observatory. Vídeos espetaculares do evento (como os mostrados abaixo) seguiram o plasma mais escuro e mais frio por um período de horas à medida que ele caia de volta como chuva numa vasta região da superfície do Sol, fazendo com que linhas de campos magnético até então invisíveis se arqueassem e pudessem ser vistas (como mostra a imagem abaixo). Uma ejeção de massa coronal associada, ou seja, uma massiva nuvem de partículas de alta energia, foi emitida na direção da Terra e pode já ter disparado atividades de aurora após o encontro dessas partí