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Kepler pode descobrir numerosos planetas com anéis

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Em Star Wars Episódio II – O Ataque dos Clones, uma perseguição mortal entre Obi-Wan Kenobi e Boba Fett acontece em um anel rochoso que circunda o planeta desértico Geonosis. Este planeta não existe no nosso sistema solar, mas anéis feitos de rocha ou silicatos podem ser comuns na nossa galáxia, a Via Láctea. E há uma chance de Observatório Espacial Kepler encontrá-los, afirma Hilke Schlichting, da Universidade da Califórnia, em um trabalho recém-publicado. O Observatório Kepler não é capaz de fotografar exoplanetas, muito menos anéis. Mas está conduzindo uma pesquisa planetária pioneira ao medir a diminuição do brilho de uma estrela quando um planeta passa diante dela (isso só funciona se a órbita do planeta estiver inclinada em relação à visão que se tem do corpo celeste na Terra). Um planeta com anéis projetaria uma sombra em trânsito diferente da de um corpo celeste sem anéis (como mostra o quadro com diversos trânsitos planetários) Não foram detectados anéis nos planetas extrasol

Quais planetas, além de Saturno, têm anéis? Como isso ocorre?

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Júpiter, Urano e Netuno - justamente os três planetas mais parecidos com Saturno. As semelhanças entre eles são as seguintes: todos são gigantes em comparação com os outros planetas do nosso sistema solar; todos são formados basicamente por gás; e todos têm um grande número de satélites. Os anéis do trio ficaram menos conhecidos que os de Saturno por serem mais tênues, compostos em sua maioria de partículas microscópicas. Por esse motivo, os de Júpiter só foram descobertos em 1979, pelos instrumentos da nave americana Voyager, e os de Urano, em 1977. Os de Netuno, por sua vez, que a ciência imaginava se tratarem de arcos (anéis pela metade), só apareceram por inteiro em 1989, detectados pela Voyager 2. Para efeito de comparação, os anéis de Saturno já haviam sido observados pelo astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), que os comparou a orelhas quando os viu pela primeira vez com sua luneta. O mais incrível é que, mesmo depois desses séculos todos, essas formações ainda guardam

As Principais Luas do Sistema Solar

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Um satélite natural ou lua (em letra minúscula) ou ainda planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite natural da Terra. Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites naturais de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio. Assim sendo, se a sua órbita fosse em volta do Sol, eles poderiam ser considerados como planetas. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter. A descoberta das luas Os primeiros satélites (exceptuando a Lua) só foram descobertos no início do século XVII por Galileu Galilei, e foi ele que chamou a essas luas que descobriu os nomes de Io, Europa, Ganímedes e Calisto, nomes de personagens mitológicas relacionadas com Júpiter, o planeta que estas quatro luas orbitam. 45 anos depois é descoberta uma grande l

Nebulosa planetária Abell 43

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Crédito: Ed Walendowski/Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Abell 43 é uma nebulosa planetária situada em Ofiúco nada fácil de observar. Com uma geometria aproximadamente esférica, Abell 43 é o resultado da morte de uma estrela como o nosso Sol. No seu centro situa-se uma anã branca, um corpo denso resultante do colapso de uma estrela que terminou a sua vida ao esgotar o hidrogénio que lhe permitia brilhar. As estrelas nascem no seio de nuvens de gás e poeira. Vivem à custa do hidrogénio que consomem em reacções nucleares. Findo esse "combustível", as estrelas terminam a sua vida de uma forma mais ou menos espectacular, dependendo das suas massas. Estrelas como o Sol terminam sob a forma de uma anã branca, deixando à sua volta os restos das suas camadas gasosas, formando nebulosas planetárias como a que vemos nesta imagem. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Comet Probe: O Pouso de Uma Sonda no Núcleo de Um Cometa (by David A. Hardy)

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A superfície do cometa na gravura chamada de Comet Probe (2004) de David A. Hardy parece brilhante devido à luz refletida do Sol (que está sendo eclipsado pela sonda nessa bela ilustração). Em primeiro plano é possível ver os pedaços de rochas sendo ejetados pelo gelo que também são emitidos devido ao calor solar. O cometa tem uma semelhança com o cometa Hartley 2 que foi visitado em Novembro de 2010 pela sonda da NASA Deep Impact. A missão que foi renomeada de EPOXI enviou para Terra imagens espetaculares do cometa Hartley 2 com seus jatos de dióxido de carbono e partículas rochosas que são ejetadas a partir de específicas feições na superfície do cometa. David A. Hardy tem sido um artista espacial, científico e de ficção científica por mais de 50 anos. Ele ilustrou e produziu capas para os livros de Patrick Moore e Carl Sagan entre outros. A ilustração acima, Comet Probe, apareceu no livro futures: 50 Years in Sapce de 2004, que Hardy ilustrou e que teve Patrick Moore como coautor

Herschel mostra que supernovas são geradoras de poeira no Universo

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© ESA (região ao redor da supernova remanescente SN1987A) O Observatório Espacial Herschel da ESA descobriu que explosões estelares titânicas podem ser excelentes fábricas de poeira. No espaço, a poeira misturada com o gás cria a matéria prima para novas estrelas, para planetas e por fim para a vida. Essa descoberta do Herschel pode ajudar a resolver um mistério do início do universo. A descoberta foi feita enquanto o Herschel estava catalogando emissões de poeira fria localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia localizada próxima da Via Láctea. Esse é o observatório perfeito para esse tipo de observação, pois a poeira fria emite radiação no infravermelho distante, exatamente os comprimentos de onda que o Herschel foi especificamente desenvolvido para detectar. O Herschel viu um ponto de luz no local da supernova 1987A, uma estrela que explodiu e que foi vista pela primeira vez na Terra em Fevereiro de 1987 e é a supernova mais próxima conhecida nos ú

Panoramas das Tempestades de Saturno Feitas Pela Sonda Cassini

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Créditos e direitos autorais : Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA Esses impressionantes panoramas mostrados na imagem acima seguem uma marcante e gigantesca tempestade que está circulando todo o hemisfério norte do planeta Saturno. Ainda ativa, as nuvens da tempestade foram capturadas em imagens feitas no comprimento de onda do infravermelho próximo, registradas pela sonda Cassini no dia 26 de Fevereiro de 2011 e depois processadas transformando-se nesse belo mosaico de alta resolução em cores falsas. Observada no final de 2010 como uma proeminente e brilhante mancha por astrônomos amadores à medida que o planeta Saturno nascia no céu da manhã, o poder da tempestade tem atingido proporções enormes. Sua extensão norte-sul é de aproximadamente 15000 quilômetros à medida que agora ela se estica tomando conta completamente do hemisfério norte do gigantesco planeta gasoso, por aproximadamente 300000 quilômetros. Os panoramas acima foram registrados com a separação de um dia em Satur

O WISE Como o van Gogh do Céu Infravermelho Registra a Nebulosa NGC 2174

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O Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA, ou WISE, é como um pintor de sucesso como o Vincent van Gogh do céu infravermelho. Como o famoso pintor impressionista criou belas imagens da natureza através do uso de cores e luz, o WISE deu ao mundo imagens espetaculares do cosmos representando a luz infravermelha através de cores. Essa imagem da nebulosa NGC 2174, na fronteira das constelações Gemini e Orion é um exemplo perfeito. As cores nessa imagem podem parecer como pinceladas de tinta, mas na verdade representam comprimentos específicos da luz infravermelha. As partículas da poeira interestelar são aquecidas pelos aglomerados estelares no centro da nebulosa e brilham em comprimentos de onda de 12 e 22 mícron, que o WISE representa nas cores verde e vermelho. As estrelas em azul e ciano espalhadas pela aquarela da imagem são quentes se comparadas com a poeira e emitem luz nos comprimentos de onda de 3.4 e 4.6 mícron. Chamada carinhosamente de Nebulosa do Macaco, por alguns, a NGC

Os grandes mistérios de Marte

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Uma foto de Marte da sonda Viking, da NASA, lançado em 1975.CRÉDITO: O Projeto Viking / NASA Marte, o quarto planeta a partir do sol, recebe seu nome em homenagem ao deus romano da guerra (e graças à sua cor de sangue-ferrugem). Do ponto de vista exploratório, o apelido é apropriado: Marte lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos. Mais da metade das naves espaciais enviadas para estudar o planeta vermelho (que foram mais de 40) fracassaram, algumas se perderam no espaço, e outras desmoronaram na superfície do planeta. Apesar disso, nossa curiosidade sobre Marte nunca diminuiu. Várias missões continuam insistindo no planeta dos potenciais marcianos (uma de uma nave chamada Curiosidade, inclusive). Os cientistas esperam que essas novas missões ajudem a responder velhos mistérios desse mundo, que incluem: Morada da vida? Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso

Quanto tempo vão durar as pegadas do homem na Lua?

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Em teoria, elas durariam milhões de anos, pois, como não há atmosfera na Lua, por lá não ocorre erosão, seja pelo vento, seja pela chuva. Acontece que, justamente por não ter atmosfera, a Lua é constantemente bombardeada por meteoritos. Esses meteoritos, por sua vez, podem levantar um monte de poeira no choque com o astro, provocar tremores na crosta, ou mesmo cair em cima das pegadas, o que, obviamente, as desfiguraria. No entanto, não temos como saber se isso já ocorreu ou não, já que nenhuma missão retornou ao lugar onde, em 20 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin deixaram a marca de suas pisadas. Outro possível "apagador" das pegadas seria a erosão provocada por ventos solares - mas isso somente em uma escala de tempo extremamente longa e difícil de prever. Ou seja, qualquer tentativa de cálculo seria unicamente na base do "chutômetro". Ah, e detalhe: as marcas de que estamos falando são aquelas deixadas longe do módulo de p

Emissões radioativas no espaço podem explicar origem do universo

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Há algum tempo , cientistas americanos têm observado pequenos “filamentos de rádio” na galáxia, ou seja, pequenas emissões radioativas no espaço, sem uma explicação plausível. Agora, uma nova teoria surge para explicar esse fenômeno e ainda dar suporte a outra teoria: tais emissões seriam resultantes do choque interno de matéria escura, ou matéria negra, que em tese seria a matéria que “originou” todo o universo. A teoria que cita a matéria escura não é nada recente: as primeiras observações nesse sentido datam da década de 1930. Foi nos anos 80, contudo, que se observaram os primeiros filamentos de radiação em nossa galáxia, mas até pouco tempo não se imaginava a razão dessas emissões. A nova explicação para o fenômeno foi formulada pelo Laboratório Fermilab, em Chicago (Illinois, EUA). Basicamente, o que aconteceria é o seguinte: a matéria escura não é uma coisa só, mas numerosas partículas de diferentes tipos, que os cientistas ainda se esforçam para descobrir se podem ser definidas

Proposta de orçamento da Nasa pode cancelar substituto do Hubble

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Congresso americano analisa proposta de gastos da agência para 2012. Cortes chegam a US$ 1,6 bilhão. Proposta será votada nesta quinta. Modelo em tamanho real do telescópio na Alemanha (Foto: EADS Astrium) A proposta de orçamento oferecida pelo Congresso dos Estados Unidos para a Nasa em 2012 corta a verba do Telescópio Espacial James Webb , previsto para ser lançado em 2015 para substituir o Hubble, informa o site especializado Space.com. A proposição será votada nesta quinta-feira (7).O orçamento do Congresso tem quase US$ 2 bilhões a menos do que o que foi pedido pelo presidente americano Barack Obama para a agência. Ao todo, a Nasa teria US$ 16,8 bilhões disponíveis para o próximo ano – um nível parecido com os gastos de 2008. A proposta separa US$ 1,95 bilhões para o novo foguete encomendado para a exploração espacial, após a aposentadoria dos ônibus espaciais. O valor é US$ 700 mil abaixo do recomendado pela Nasa. Fonte : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

Duas Horas Antes de Netuno

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Créditos: Voyager 2, NASA Duas horas antes de realizar sua maior aproximação de Netuno em 1989, a sonda Voyager 2 tirou essa foto aqui reproduzida. Pode-se claramente ver na imagem pela primeira vez de forma colorida e com grande detalhe nuvens do tipo cirros flutuando na alta atmosfera de Netuno. As sombras dessas nuvens podem ser vistas um pouco abaixo delas. A maior parte da atmosfera de Netuno é feita de hidrogênio e hélio, que são invisíveis. A coloração azul de Netuno vem de menores quantidades de metano atmosférico, que absorve de forma preferencial a luz vermelha. Netuno possui os ventos mais rápidos do Sistema Solar com rajadas chegando a incríveis 2000 km/h. Especulações garantem que diamantes podem ser criados nas densas e quentes condições existentes abaixo dos topos das nuvens tanto de Netuno como de Urano. F onte: http://apod.nasa.gov/apod/ap100808.html