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Mancha Vermelha de Júpiter

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No século XVII , quando os astrónomos olharam pela primeira vez para Júpiter com telescópios, repararam numa mancha vermelha na superfície deste planeta gigante. Hoje, mais de 300 anos volvidos, essa mancha ainda se encontra presente, constituindo a maior tempestade que se conhece no Sistema Solar. Com um diâmetro de 24 800 km, a Mancha Vermelha de Júpiter é quase o dobro do tamanho da Terra, e é um sexto do diâmetro de Júpiter. Trata-se de um sistema de alta-pressão, pois roda no hemisfério Sul no sentido contrário aos ponteiros do relógio, com um período de 6 dias. Os ventos dentro da Mancha atingem velocidades de 430 km/h. A longa duração da tempestade pode dever-se ao facto de Júpiter ser, essencialmente, um planeta gasoso e não possuir uma superfície sólida que dissipe a energia da tempestade, como acontece com os furacões quando se deslocam do oceano para terra. A Mancha Vermelha vai alterando a sua forma, tamanho e cor com o tempo, por vezes drásticamente. Crédito: NASA & Th

Estrelas rebeldes

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Era uma vez uma estrela jovem. Cresceu rápido, muito quente, brilhou cedo e muito forte. No seu berçário, o Trapézio de Órion, várias outras como ela também nasceram e cresceram de maneira parecida. Ela morava em Órion, com uma companheira, mas onde há muita estrela deste tipo as coisas podem não acabar bem. De maneira inesperada, alguém explodiu por perto e as duas se separaram definitivamente! Hoje, uma delas viaja pela constelação de Auriga e a sua ex-companheira cruza a constelação de Columba. As estrelas com temperamento assim são chamadas de estrelas massivas, porque têm, no mínimo, 10 vezes a massa do Sol . A rebelde desta historinha é AE Aurigae, uma estrela com quase 20 massas solares. E essa rebeldia toda tem causa? Sim, mas ninguém tem muita certeza. AE Aurigae nasceu no aglomerado do Trapézio, localizado em Órion. Essa região é uma conhecida maternidade de estrelas massivas. Essa classe de estrelas, por terem muita massa, nascem, crescem e morrem muito rapidamente.

Imagens feitas por telescópio em órbita do sol revelam detalhes do espaço

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Nasa divulga imagens em infra-vermelho, que não são vistas a olho nu, coletadas por telescópio Desde que foi lançado, em 2003, o Telescópio Espacial Spitzer , da agência espacial americana (Nasa), tem registrado belas imagens do espaço. Em órbita ao redor do sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infra-vermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias. Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda". O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infra-vermelha vinda de minúsculos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion. Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explo

Imagem da região de formação estelar Messier 17 pelo VST

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Créditos: ESO / INAF -VST / OmegaCAM . Agradecimento: OmegaCen / Astro- WISE / Instituto Kapteyn A primeira imagem lançada pelo VST mostra uma espetacular região de formação de estrelas na Messier 17 , também conhecida como Nebulosa Omega ou Nebulosa do Cisne de uma maneira que nunca tinha sido vista antes. Essa vasta região de gás e poeira e de estrelas jovens e quentes se localiza no coração da Via Láctea na constelação de Sagittarius (O Arqueiro). O campo de visão do VST é tão grande que a nebulosa como um todo, incluindo suas partes mais apagadas podem ser registradas – além disso a espetacular resolução pode ser mantida em toda a imagem. Os dados foram processados pelo programa Astro-WISE, desenvolvido por E.A. Valentijn e colaboradores em Groningen e em outros lugares. Fonte: http://www.eso.org/public/images/eso1119a/   

Sol atinge o trópico de Câncer e é inverno no hemisfério Sul

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 Exatamente às 14h16 dessa terça-feira, a Terra completa mais uma etapa em sua jornada ao redor do Sol. Nesta hora os raios solares atingirão a máxima declinação desde a linha do equador e fará com que noite seja a mais longa do ano. Prepare-se: o inverno chegou ao hemisfério Sul do planeta! Também chamado de solstício de junho ou de inverno, a data também marca a chegada do verão no hemisfério norte, onde o Sol atingirá a menor declinação, tornando esta a noite mais curta e o dia mais longo do ano. Ao contrário do que muitos pensam, as estações do ano nada tem nada a ver com a aproximação maior ou menor entre a Terra e o Sol. O solstício é causado por dois fenômenos astronômicos e naturais: a translação da Terra ao redor do Sol e a inclinação do eixo terrestre. A figura acima ajuda a compreender o fenômeno. Para dar uma volta ao redor do Sol, a Terra leva 365 dias e mais seis horas. Durante essa viagem, a inclinação do eixo não muda e sempre parece apontar para a mesma posição no esp

Hubble Mostra Que A Galáxia Espiral da Hélice Apresenta Rotação Tanto no Sentido Horário como no Sentido Anti-Horário

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Nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA da NGC 7479 – criada a partir de observações dos comprimentos de onda do visível e do infravermelho próximo – os braços da galáxia espiral criam a forma de um “S” invertido à media que eles giram no sentido anti-horário. Contudo, no comprimento de ondas de rádio, essa galáxia, as vezes chamada de Galáxia da Hélice, gira no outro sentido, com um jato de radiação que se entorta na direção oposta das estrelas e da poeira presente nos braços da galáxia. Os astrônomos acreditam que o jato de rádio na NGC 7479 foi colocado em rotação contrária seguindo uma fusão dessa galáxia com outra. O processo de formação de estrelas é reiniciado pelas colisões galácticas, e na verdade, a NGC 7479 está sob uma grande atividade de formação de estrelas, com muitas estrelas jovens e brilhantes visíveis nos braços espirais e no disco da galáxia. As três estrelas brilhantes na imagem, contudo são estrelas localizadas no

Luar Eclipsado

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Créditos e direitos autorais : Javier Algarra Um prelúdio celeste para o  solstício de hoje , o eclipse lunar total   de 15 de Junho foi um dos mais duradouros dos últimos anos. Foi também um dos mais escuros, mas não completamente escuro. Mesmo durante a totalidade, um sombrio e vemelho disco lunar pôde ser visto no céu estrelado , refletindo a luz avermelhada que incide em sua superfície. Vendo sob uma perspectiva lunar , a iluminação corada vem de todos os pôres e nasceres do Sol ao redor da silhueta da Terra . Nesta nítida foto da Lua eclipsada vista em Granada, na Espanha, a borda da Lua reflete um  tom azulado  à medida que emerge da sombra umbral  da Terra. A luz mais azulada ainda é filtrada pela atmosfera da Terra, mas se origina dos raios de sol que atravessam as camadas altas da estratosfera superior. Esta luz é colorida pelo Ozônio que absorve a luz vermelha e transmite as matizes azuis.   Fonte: http://apod.astronomos.com.br/apod.php

A Supernova na M51

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A imagem acima mostra uma nova supernova descoberta na Galáxia do Redemoinho, a M51, essa foto foi feita desde o Observatório Mont Cosmos em Quebec no Canadá. A supernova é a estrela brilhante marcada por uma seta que aparece no braço principal da M51. Essa supernova foi identificada pela primeira vez no dia 2 de Junho de 2011 por astrônomos na França e foi reportada como tendo uma magnitude 14. A M51 é uma grande galáxia espiral que aparece de frente para os observadores da Terra e fica localizada na direção da constelação de Cannes Venatici, ela está localizada a aproximadamente 25 milhões de anos-luz de distância da Terra. Assim, essa “nova” supernova aconteceu a alguns 25 milhões de anos atrás. Embora você consiga observar a M51 com binóculos ou pequenos telescópios, um telescópio de tamanho descente é necessário para que você possa observar a supernova. Essa foto foi feita no dia 3 de Junho de 2011. Fonte: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=13450

A Lua 833 Anos e 2 Dias Depois

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Créditos da Image by LRO QuikMap Dia 18 de Junho de 1178 . Essa é a data quando foi reportado por alguns ingleses que tinham visto um raio brilhante na borda nordeste da Lua. Aproximadamente 800 anos depois o geólogo planetário Jack Hartung propôs que o que os ingleses testemunharam foi um impacto na Lua ocorrido ao redor do limbo na região da cratera Giordano Bruno, uma das crateras mais jovens da Lua. Coincidentemente a análise de sismos lunares levaram à descoberta de que a Lua está vibrando como um sino que foi recentemente atingida e a sua vibração está se enfraquecendo aos poucos. Os sismologistas sugerem com base nisso, que um impacto significante deve ter ocorrido na Lua a aproximadamente 1000 anos atrás. Mas Paul Wirth, um jovem cientista anteriormente baseado no Lunar and Planetary Lab em Tucson teorizou que se a Lua tivesse sido atingida por um grande impacto mil anos atrás o material ejetado por esse impacto teria gerado uma espetacular chuva de detritos que não foi relat

Confirmada existência de corda magnética gigante responsável por erupções solares

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Cientistas da Universidade de George Mason, EUA, descobriram recentemente que um fenômeno conhecido por “corda magnética gigante” é a causa das tempestades solares. Confirmar a existência desta formação é um primeiro passo para ajudar a atenuar os efeitos nefastos que erupções solares possam acarretar nas comunicações via satélite na Terra. A descoberta foi feita pelo professor Jie Zhang e seu aluno Xin Cheng usando imagens da sonda SDO (Observatório Solar Dinâmico) da NASA. Imagem do Sol tirada em 8 de março de 2011, mostrando numerosas voltas de campos magnéticos emanando como ilhas de múltiplas regiões ativas em toda superfície solar. A marcação na imagem foca a região ativa específica onde a corda magnética gigante foi descoberta. Crédito: NASA /George Mason University. Embora algumas suposições sugerissem que as erupções gigantescas no Sol pudessem ser causadas pela corda magnética, os cientistas não conseguiam provar que este fenômeno existia, por causa dos movimentos rápidos da

China começa a construir maior radiotelescópio do mundo

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O maior e mais famoso do mundo radiotelescópio - o Observatório de Arecibo, em Porto Rico - estrela de vários filmes e grande aliado dos caçadores de extraterrestres, está prestes a ser destronado. Em uma parte remota da província de Guizhou, no sul da China, começou a construção de mais uma obra gigantesca de engenharia, bem ao gosto dos chineses . O FAST terá um único disco, medindo 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. [Imagem: Physicsworld.com] Radiotelescópio de 500 metros - Prometendo transformar a radioastronomia, começou a ser construído o FAST - Five-hundred-metre Aperture Spherical radio Telescope) - radiotelescópio de abertura esférica de quinhentos metros. Será um único disco medindo, conforme expresso em seu nome, 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. Um conjunto de grandes motores será capaz de alterar a forma de sua superfície reflexiva, permitindo que o FAST faça varreduras de grand

LHC recria matéria que existiu no início do universo

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Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons identificaram plasma quark-gluon, o material mais denso já observado Detector ALICE identificou a matéria mais densa já observado.Foto: Cern/Aurélien Muller   Uma substância superquente que apareceu recentemente no Grande Colisor de Hádrons (LHC no acrônimo em inglês) é a forma mais densa de matéria já observada anunciaram cientistas em maio. Conhecido como o plasma quark-gluon , ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito inteirinho dele. Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densa que uma estrela de nêutrons – um dos objetos mais densos do universo. “Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui”, afirmou David Evans, físico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, líder da equipe do detector ALICE (parte do LHC) que observou o plasma quark-gluon.  “Se você tivesse um centímetro cúbico deste ma

Nave espacial descobre 122 pares de estrelas gêmeas

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Dois satélites da NASA construídos para estudar o sol acabaram fazendo uma descoberta interessante sem relação alguma com o astro-rei: eles encontraram 122 conjuntos de estrelas gêmeas até então desconhecidas dos cientistas. Uma equipe do Reino Unido utilizou o observatório solar “Terrestrial Relations”, ou “Stereo”, da NASA para detectar as estrelas emparelhadas. O Stereo foi o responsável por notar o escurecimento que ocorre quando uma das estrelas passa na frente de outra. Desde o seu lançamento em 2006, as duas naves espaciais Stereo, que são quase idênticas, já registraram quase 900 mil imagens de estrelas. Ambos os satélites possuem equipamentos específicos para captar as erupções liberadas pelo sol. Porém, além disso, eles também coletam informações sobre as estrelas que rotineiramente atravessam o campo de visão dos instrumentos.  “Nós usamos as estrelas para calibrar os equipamentos”, explica a pesquisadora Danielle Bewsher. “Sabíamos que poderíamos posteriormente estudar as

As Linhas do Campo Magnético de Mercúrio

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Crédito: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Como resultado da assimetria norte-sul do campo magnético interno de Mercúrio , a geometria das linhas do campo magnético é diferente nas regiões polares norte e sul de Mercúrio. Em particular, a calota polar magnética onde as linhas do campo se abrem para o meio interplanetário são muito maiores perto do polo sul do planeta. Essa geometria implica que a região polar sul é muito mais exposta que a região polar norte para as partículas carregadas aquecidas e aceleradas pelo vento solar devido a interações magnetosféricas. O impacto dessas partículas carregadas na superfície de Mercúrio contribuem tanto para a geração da tênue atmosfera do planeta como para o intemperismo espacial dos materiais da superfície, ambos os efeitos devem ter uma assimetria norte-sul, assimetria essa que gera diferentes configurações do campo magnético nos dois polos de Mercúrio. Fonte: http://cienctec.c

Cassini envia imagem recente da lua Helene de Saturno

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A espaçonave Cassini da NASA obteve esta imagem não processada da lua Helene de Saturno em 18 de Junho de 2011. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute. A nave espacial Cassini da NASA aproximou-se da lua de gelo Helene de Saturno pela segunda vez, capturando imagens cruas na sexta-feira passada, à distância aproximada de sete mil quilômetros da superfície lunar. A Cassini passou do lado da noite de Helene para seu lado iluminado. Capturou também imagens da face iluminada lunar voltada para Saturno, uma região que estava iluminada apenas pela luz solar refletida pelo planeta em aproximação anterior da espaçonave, em março de 2010. As imagens recentes ajudarão os cientistas a concluir um mapa global de Helene para entender melhor a história dos impactos ocorridos nesta lua e as formações parecidas com fossas vistas em voos anteriores. O encontro mais próximo do veículo com Helene foi em março de 2010, a uma distância de 1820 quilômetros. Fonte: http://cienciadiaria.com.

Galáxia Espiral Messier 81

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Créditos:NASA/JPL-Caltech/S. Willner (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)   Os impressionantes braços espirais da galáxia próxima Messier 81 são destacados nessa imagem obtida pelo Telescópio Espacial da NASA Spitzer. Localizada na constelação do norte da Ursa Major, essa galáxia é facilmente visível através de binóculos ou pequenos telescópios. A M81 é considerada próxima pois está localizada a uma distância de 12 milhões de anos-luz da Terra. Devido a sua proximidade, a M81 fornece aos astrônomos a grande oportunidade de estudar a anatomia de uma galáxia espiral em detalhe. A resolução espacial sem precedentes e a sensibilidade do Spitzer aos comprimentos de onda do infravermelho mostram na imagem acima a clara separação entre alguns dos principais elementos que formam a galáxia: as estrelas velhas, a poeira interestelar aquecida pela atividade de formação de estrelas e os locais onde ocorrem massivas formações de estrelas. A imagem infravermelha também permite f

O Regolito Do Asteroide Eros

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Créditos:NEAR Project, JHU APL, NASA A partir de uma distância de 50 km acima do asteroide Eros, a superfície dentro de uma das maiores crateras parece coberta com uma substância incomum: o regolito. A espessura e a composição da poeira da superfície que é remanescente do regolito ainda é um tópico de muita pesquisa. A maior parte do regolito no asteroide 433 Eros foi criado provavelmente por numerosos pequenos impactos ocorridos durante a sua longa história. Nessa visão representada de forma colorida feita pela sonda robô NEAR-SHOEMAKER que orbitou o asteroide Eros em 2000 e 2001, as áreas em marrom indicam o regolito que tem sido alterado pela exposição ao vento solar durante os micro impactos sofridos pelo asteroide. As áreas em branco acredita-se que tem estado menos tempo em exposição. Os pedaços de rochas visíveis dentro da cratera aparecem na cor marrom, indicando que eles tem idade suficiente para ter a superfície exposta ao vento solar, ou que eles foram de alguma forma cober

Desvendando os maiores mistérios de Mercúrio

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O planeta Mercúrio é coadjuvante no sistema solar. Nem tão badalado quanto o vizinho Marte ou Saturno e seus aneis, Mercúrio possui ainda um empecilho geográfico que o impede de ser mais conhecido por nós: em virtude de ser o planeta mais próximo do sol, tem sido difícil estudá-lo ao longo dos séculos. Telescópios têm de lidar com o brilho do sol, enquanto as sondas espaciais – puxadas pela gravidade do sol – precisam gastar muito combustível para retardar sua velocidade e conseguir mais dados do que uma simples fotografia borrada. Tudo isso contribui para que tenhamos várias dúvidas sobre esse planeta. Porém, o estabelecimento da nave Messenger no planeta, em março deste ano, pode ajudar a responder alguns desses mistérios. Confira: Alta densidade Mercúrio é o segundo planeta mais denso do sistema solar, apenas um pouco atrás da Terra. Os cientistas acreditam que Mercúrio tenha um núcleo gigante, o correspondente a dois terços de sua massa. Na Terra, o núcleo corresponde a

Como funciona o ciclo solar?

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Essa linda estrela de fogo pode estar a 149 milhões de quilômetros de distância de nós, mas tudo o que ela faz tem consequências na Terra, razão pela qual os cientistas estudam as mudanças na atividade solar. O sol tem ciclos: seu temperamento varia a cada 11 anos. Normalmente, leva cerca de 5 anos e meio para a estrela mais próxima de nós passar do período silencioso do “mínimo solar” para o mais turbulento “máximo solar”. Uma das maneiras de controlar o ciclo solar é estudar a superfície do sol. Nela, pode-se encontrar manchas escuras, chamadas manchas solares. Essas manchas de curta duração são causadas por intensa atividade magnética e tendem a se agrupar em faixas nas latitudes médias acima e abaixo do equador. Uma vez que os telescópios foram inventados, um censo de manchas solares tem sido relativamente constante. Em 1849, astrônomos do Observatório de Zurique começaram a observar as manchas diariamente. Hoje, centros na Bélgica e nos EUA acompanham de perto a atividade solar.

Cientistas estudam anãs brancas para prever o fim do sistema solar

Pesquisadores querem entender o processo que poderá levar o sistema solar ao colapso Pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, querem entender como o sistema solar pode morrer, isso partindo de estudos sobre anãs brancas, a última fase do ciclo da vida de estrelas como o nosso Sol. Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.  "Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.  Uma das questões que Nathan espera conseguir respond

Gandhi em Marte?

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O Google Mars (Google Marte) já está dando o que falar. Ele é um aplicativo que reúne diversas fotos do planeta vermelho e anda alimentando a imaginação de curiosos por aí. Um deles é o italiano Matteo Ianneo que declarou ter encontrado a face de Gandhi de perfil, localizada nas coordenadas 33°12’29.82″N e 12°55’51.21″O em Marte, além de jurar ter visto sinais de vegetação, entrada de túneis subterrâneos e ruínas de cidades no planeta. Para ajudar a esclarecer o que Ianneo estava observando, o pesquisador Jonathan Hill da Universidade do Arizona pegou a imagem, que está em baixa resolução no site, procurou uma em alta resolução do mesmo acidente geográfico, tirada por uma câmera melhor da NASA, e desmascarou a ilusão. “Como você pode ver, na verdade estamos olhando para uma cova, e não para um monte como aparenta a imagem do Google Marte”, disse Hill. A explicação para esse fenômeno é a pareidolia, fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo (em geral uma imagem ou s

NGC 6210: O Mundo Fantasmagórico de Uma Estrela Moribunda

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A nebulosa planetária incrivelmente bela, NGC 6210 , é uma complexa nuvem de gás produzida nos estágios finais de vida de uma estrela um pouco mais massiva que o Sol. Essa nebulosa localiza-se a 6500 anos-luz de distância da Terra na Constelação de Hércules. Nessa imagem, da NGC 6210, pode-se ver as múltiplas conchas de gás ejetadas pela estrela que está morrendo, e que são sobrepostas umas em relação às outras em diferentes orientações, dando à nebulosa essa forma estranha. Essa imagem extraordinária mostra a região interna da nebulosa planetária com um nível de detalhe nunca antes visto, onde a estrela central é circundada por uma fina bolha azulada que possui uma delicada estrutura de filamentos, sobreposta sobre um complexo de gás avermelhado e assimétrico onde buracos, filamentos e pilares são claramente visíveis. A vida de uma estrela termina quando todo o seu combustível necessário para o seu motor termonuclear funcionar acaba. A vida estimada para uma estrela como o Sol é de 1

NASA mostra super painéis solares da sonda espacial Juno

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Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Imagem: NASA/JPL-Caltech/KSC Sonda solar - Os três enormes painéis solares que fornecerão energia para a sonda espacial Juno durante sua missão a Júpiter viram seus últimos fótons de luz antes de sua missão. Depois de testados, eles foram dobrados e já estão prontos para serem colocados no foguete de lançamento. Da próxima vez que esses três enormes painéis solares forem novamente estendidos, a sonda Juno estará se distanciando da Terra a uma velocidade de sete quilômetros por segundo. Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Sol distante -  Para aproveitar a luz de um Sol tão distante, foi necessário construir painéis solares do tamanho de uma carreta - eles medem 8,9 metros de comprimento por 2,7 metros de

Estrela em formação expele milhares de litros de água

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Fenómeno pode fazer parte do processo normal do crescimento das estrelas A 750 anos-luz da Terra está a nascer uma estrela que dispara milhares de litros de água por segundo para o espaço. Envolta em gases e pó, a proto-estrela, que não tem mais do que cem mil anos, encontra-se na constelação Perseus e é da mesma classe do nosso Sol, o que sugere que este tenha tido um comportamento parecido durante a sua formação. Através de dois enormes jactos – um em cada pólo – esta nova estrela lança o equivalente a cem milhões de vezes o caudal do rio Amazonas. O trabalho de investigação, a publicar na revista «Astronomy & Astrophysics», foi dirigido por Lars Kristensen, astrónomo da Universidade de Leiden (Holanda). O cientista explica que “a velocidade a que a água é expelida alcança os 200 mil quilómetros por hora, ou seja, é 80 vezes mais rápida do que as balas disparadas por uma metralhadora”.  Para captar as marcas características do oxigénio e do hidrogénio (os componente da água), a

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo

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Cometa Hartley 2 espirra mais água que outros do mesmo tamanho. Fenômeno é explicado pelo dióxido de carbono no corpo celeste. As imagens comparam os cometas Tempel 1 (esquerda) e Hartley 2 (direita), registradas com o mesmo equipamento e exibidas com a mesma escala (Foto: Science/AAAS/Cortesia) Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado. A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo. “Quando aquecido pelo Sol, o gelo seco [dióxido de carbono congelado] que está dentro d

Quão Escuro Foi O Eclipse Total da Lua de 15 de Junho de 2011

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O eclipse total da Lua de 15 de Junho de 2011 foi seguido fotometricamente a partir de uma montanha na Namíbia (16°21’47” E, 23°14’06” S, a uma altitude de 1834 m). Todas as magnitudes colocadas no gráfico foram padronizadas para uma massa de ar de 1.0 de atmosfera Rayleigh, que não corrige a presença de aerossóis e nem as baixas altitudes da Lua durante a primeira hora do eclipse. Esse eclipse foi considerado central, pois a Lua viajou através do centro da umbra. Isso fez com que o eclipse se comparado com outros fosse mais escuro com a curva de luz atingindo um mínimo com magnitude de 0.35, implicando numa redução linear do brilho superior aos 120000. As linhas verticais coloridas determinam os seis tempos de contato do eclipse. A assimetria da curva de luz se comparada com as fases geométricas é provavelmente devido a uma combinação da topografia da Lua e das potenciais anomalias na sombra da Terra que serão posteriormente analisadas e publicadas. Fonte: Ciência e Tecnologia - htt

Lua Eclipsada na Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) No dia 15 de Junho de 2011, a Lua totalmente eclipsada ficou muito escura com a Lua posicionada no céu na direção do centro da Via Láctea. Esse simples panorama acima, foi capturado na porção norte do Irã através de 8 exposições consecutivas cada uma com 40 segundos de exposição. Na cena acima, a Lua eclipsada compete com o brilho da Via Láctea. O disco lunar localiza-se um pouco acima da nebulosa escura Pipe, à direita das brilhantes nebulosas Trífida e da Lagoa e das nuvens de poeira da parte central da Via Láctea. Na parte direita da imagem, o campo de visão é ancorado pela estrela amarela antares e as nuvens coloridas da Rho Ophiuchi. Para identificar outras feições chamativas da imagem, veja a imagem abaixo. A fase total do primeiro eclipse da Lua de 2011 durou impressionantes 100 minutos. Partes do eclipse foram vistas da maior parte do planeta Terra, porém com as importantes exceções da América do Norte e Central. Fonte: ht