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Planeta misterioso: Netuno completa um ano terrestre, desde sua descoberta

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Netuno está prestes a comemorar seu primeiro aniversário, que caíra em 12 de julho, completando um ano netuniano – ou 164,79 anos terrestres – desde a sua descoberta, em 24 de setembro de 1846. Conhecendo-o há tanto tempo, porque ainda sabemos tão pouco sobre o planeta distante?  4,4 bilhões de quilômetros distante da Terra, Netuno foi o primeiro planeta do sistema solar a ser descoberto deliberadamente. Após a classificação do planeta Urano, na década de 1780, os astrônomos estavam perplexos com sua órbita estranha. Eles chegaram à conclusão de que, ou as leis de Isaac Newton eram fundamentalmente falhas, ou outra coisa – um outro planeta – estava puxando Urano de sua órbita prevista. E assim a busca pelo oitavo planeta começou. Não foi até a teoria do matemático francês Urbain le Verrier ser testada no observatório de Berlim por Johann Gottfried Galle que o planeta foi visto pela primeira vez. Netuno foi observado na noite de 23 de setembro de 1846. Verificou-se que ele estava quase

Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

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Não, e encontrá-la é um dos maiores objetivos da cosmologia, ciência que estuda o Universo. "As observações sugerem que ele seja infinito, mas os dados não são totalmente confiáveis", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Com base na Teoria da Relatividade, os cientistas bolaram uma fórmula para estudar os limites do Cosmos. Depois de milhões de cálculos malucos, a conclusão foi a seguinte: se a densidade do Universo for menor do que 0,00188 g/cm3, ele é infinito. Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito. Mas o estudo ainda está engatinhando. "Nas partes do espaço que estudamos, podem haver coisas que não conseguimos medir, como buracos negros. E algumas teorias estimam que conhecemos apenas 5% do total", di

Curiosidades sobre Marte

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Os povos antigos viam somente um único astro capaz de rivalizar com o brilho avermelhado de Marte. Era uma estrela brilhante da constelação do Escorpião, que ficou conhecida como Antares, ou anti-ares.  Apesar do clima atual, Marte já foi temperado, e existem muitas evidências da ação erosiva da água, que no passado deveria preencher os atuais leitos secos de rios, formando também lagos e talvez pequenos mares.  A estrutura mais espetacular em todo o planeta é, sem dúvida, o Monte Olimpo, a montanha mais alta de todo o Sistema Solar, erguendo-se 27 km acima das planícies à sua volta. Trata-se de um vulcão extinto com uma base quase circular de 600 km de diâmetro.  Marte possui dois pequenos satélites, Phobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror. Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte em suas batalhas. Eles foram descobertos em 1877 e têm formas irregulares, percorrendo órbitas quase circulares ao redor de Marte, mostrando sempre a mesm

IC1396A: A Tromba de Elefante Construída Pelo Vento Estelar

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  Do mesmo modo que a poeira na Terra é soprada pelo vento, a poeira espacial pode ser soprada pelo vento e pela radiação gerada pelas estrelas. Essa imagem da Nebulosa da Tromba do Elefante (IC1396A) feita pelo Wide-field Survey Explorer ou WISE da NASA, mostra nuvens de poeira e gás sendo empurrado e erodido por uma estrela massiva. A tromba brilhante da nebulosa próxima do centro é uma nuvem especialmente densa que brilha contra a poderosa radiação da estrela e do vento estelar, como uma biruta que se mantém forte enquanto que as demais regiões de gás e poeira são quebradas e varridas. Tromba de Elefante é um termo normalmente usado pelos astrônomos para esse tipo de estrutura. Estruturas similares podem ser encontradas em muitas outras nebulosas, contudo essa é a única nebulosa que usa esse nome geral em seu nome particular. Exemplos mais distantes de estruturas do tipo Tromba de Elefante podem ser encontrados na LBN 211.91-01.37 e na Nebulosa da Alma. Elas foram todas f

Uma Misteriosa Galáxia de Anel

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Crédito de imagem: R. Lucas (STScI / AURA), Hubble Heritage Team, NASA O mistério dessa imagem é: Estamos vendo uma ou duas galáxias? Essa questão veio a tona em 1950, quando o astrônomo Art Hoag descobriu esse estranho objeto extragaláctico. Na parte externa existe um anel dominado por estrelas brilhantes azuis, enquanto que no centro localiza-se uma bola de estrelas muito mais vermelhas que provavelmente são muito mais velhas. Entre as duas feições existe um vazio que parece quase que completamente escuro. Como esse objeto se formou ainda é um mistério. Entre as possibilidades inclui-se uma colisão entre galáxias ocorrida há bilhões de anos atrás e a força gravitacional afetou a barra central que desde então desapareceu. O Objeto de Hoag se espalha por aproximadamente 100000 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 600 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Serpente. Coincidentemente, visível no vazio, aproximadamente na posição semelhante à de 1 ho

A Menor Estrela

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A comparação do tamanho do Sol, Júpiter, ea estrela recém-descoberta OGLE-TR-122b Ela é apenas 16% maior que Júpiter, embora tenha 96 vezes mais massa que o maior planeta do Sistema Solar. OGLE-TR-122b é a menor estrela já observada pelos astrônomos, e foi encontrada através do grande telescópio de Cerro Paranal, no norte do Chile. Ela é companheira orbital de uma estrela similar ao Sol, que fica na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A descoberta aconteceu quando astrônomos do European Southern Observatory investigavam planetas extra-solares. A luminosidade de uma determinada estrela chamou a atenção porque diminuía e aumentava periodicamente, na medida que um outro astro, em sua órbita, bloqueava a passagem da luz. No início pensou-se que poderia ser um planeta, mas as observações com o Very Large Telescope (VLT) de Cerro Paranal determinaram que o corpo celeste era de fato uma estrela. A mini-estrela vai ajudar os astrônomos a compreender melhor a obscura definição de

Sonda LRO Fotografa Cratera Milichius A na Lua

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A cratera Milichius A é uma cratera de idade copérnica encontrada no meio do Mar Insularum na Lua. Na imagem acima existem crateras de impacto de diferentes tamanhos, desde a Milichius A, com 9 km de diâmetro até crateras que possuem apenas alguns metros de diâmetro. A aparência fraturada do anel exterior é o resultado do fluxo de material derretido por impacto após o surgimento da cratera, e é comum em outras crateras de mesmo tamanho e de idade relativamente nova, ou seja, idade copérnica. Pode-se ver também na imagem que enquanto existem numerosas crateras menores ao redor da cobertura de material ejetado, o interior da cratera tem menos crateras que o seu exterior. Isso significa que não existiram impactos na parede interna da Milichius A? Provavelmente não – certamente existiu muitos impactos pequenos na superfície íngreme. Ao invés disso, as listras que você observa nas paredes das crateras são lugares onde os materiais simplesmente escorregaram para dentro da cratera, cobrindo

O Aglomerado de Galáxias de Perseus

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke Aqui está um dos maiores objetos que qualquer um irá observar no céus. Cada uma dessas difusas bolhas é uma galáxia, juntas elas constituem o Aglomerado de Galáxias de Perseus , um dos aglomerados mais próximos. O aglomerado é visto através de um primeiro plano constituído de estrelas apagadas pertencentes à nossa Via Láctea . Próximo ao centro do aglomerado, a aproximadamente 250 milhões de anos-luz de distância está a galáxia que domina o aglomerado, a NGC 1275 , vista na imagem acima, como uma grande galáxia na parte esquerda da imagem. Considerada uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de ondas de rádio, a NGC 1275 cresce à medida que gás e outras galáxias caem dentro dela. O Aglomerado de Galáxias de Perseus, também catalogado como Abell 426, é parte do super aglomerado Pisces-Perseus que se espalha por mais de 15 graus e contém mais de 1000 galáxias. Considerando a distância da galáxia NGC 1275, essa visão cobre aproximadamente 15

Hubbble Registra Uma Rara Pegada Cósmica

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Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA foi usado para registrar uma espetacular imagem de um raro fenômeno astronômico chamado de nebulosa protoplanetária. Esse exemplo em particular, se chama Pegada de Minkowski , também conhecido como Minkowski 92, mostra duas vastas estruturas na forma de cebolas dos dois lados de uma estrela antiga, dando a esse objeto uma forma muito distinta. Nebulosas protoplanetárias como a Pegada de Minkowski é atualmente uma nebulosa de reflexão à medida que só é visível devido a luz refletida de uma estrela central. Em alguns milhares de anos, a estrela se tornará mais quente e a sua radiação ultravioleta irá iluminar o gás ao redor fazendo com que ele brilhe intensamente. Neste ponto ela se tornará uma nebulosa planetária completa. Os processos por trás das nebulosas protoplanetárias não são completamente entendidos, fazendo com que as observações sejam cada vez mais importantes. O Hubble já condu

Um Abraço Galáctico

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Créditos da Imagem:ESO/R. Gendler Duas galáxias localizadas a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância, estão presas em um abraço galáctico, literalmente. A galáxia Seyfer NGC 1097 , na constelação de Fornax (A Fornalha), é vista nessa imagem feita com o instrumento VIMOS acoplado ao Very Large Telescope do ESO (VLT). Uma galáxia elíptica companheira de tamanho menor, a NGC 1097A, é também vista na imagem na parte superior esquerda. Existe a evidência de que a NGC 1097 e de que a NGC 1097A interagiram num passado recente. Embora a NGC 1097 pareça estar abraçando sua companheira em seus braços espirais, ele não é uma mãe gentil gigante.  A galáxia maior tem quatro jatos apagados, muito extensos e apagados para serem vistos nessa imagem, que emergem do seu centro, formando um padrão em forma de “X”, e que são os maiores jatos observados no comprimento de onda visível de qualquer galáxia conhecida. Acredita-se que os jatos sejam partes remanescentes de uma galáxia anã que

Curiosidades sobre Urano

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Em 1781 o famoso astrônomo britânico William Herschel descobriu o planeta Jorge…Jorge?! Que planeta é esse? É que Herschel havia dedicado sua descoberta ao então soberano da Inglaterra, o rei Jorge III. É claro que, por motivos políticos, muitos países protestaram contra essa decisão. Mesmo assim, durante muito tempo chamou-se o novo astro de Georgium Sidus ou, simplesmente, a “Estrela de Jorge”. Herschel também descobriu dois satélites de Urano e outras duas luas foram encontradas pelo astrônomo inglês William Lassel. O filho de Herschel propôs os nomes  Ariel , Umbriel ,  Titânia e  Oberon , os primeiros satélites naturais cujos nomes não se originam da mitologia greco-romana. São, na verdade, personagens da literatura inglesa. A presença de hidrogênio e metano na atmosfera é responsável pelos tons esverdeados e azulados de Urano, que apresenta uma aparência uniforme, com umas poucas nuvens esbranquiçadas. Por causa da grande inclinação do eixo de rotação, quase paralelo ao

Por que a lua não tem nome?

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Na maior parte da história humana, não foi necessário um termo para diferenciar a nossa lua das que orbitam em outros planetas do sistema solar por um bom motivo: nós não sabíamos que existiam outras. Pelo menos até 1610, pois foi apenas nesse ano que Galileu descobriu que também existiam luas em Júpiter. Até lá, a nossa lua era a única, e ai de quem dissesse o contrário. Depois que as outras luas foram descobertas, elas receberam diferentes nomes para as pessoas não confundirem umas com as outras. Os outros satélites também são chamados de lua porque orbitam em seus planetas da mesma forma que a lua orbita ao redor da Terra. Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter, de um total de 64. Elas foram chamadas de Io, Europa, Ganimedes e Calisto. O surgimento da palavra lua é diferente em cada língua. “Moon”, em inglês, tem origem proto-germânica, e é decorrente do som de uma palavra semelhante usada há alguns milhares de anos atrás no norte da Europa. Como muitos ingleses vieram

O Universo tem um eixo central de rotação?

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Simetria do Universo Pesquisadores estão levantando dúvidas sobre a pressuposta simetria do Universo. Seus cálculos parecem sugerir que, no seu início, nosso Universo girava sobre um eixo central. E que esse movimento de rotação influenciou a formação das galáxias. Os físicos e astrônomos há muito tempo acreditam que o Universo tem uma simetria de espelho, como uma bola de basquete. Nova pesquisa sugere que o formato do Big Bang pode ser mais complicado do que se pensa. Como há mais galáxias espirais girando em um sentido do que em outro, pode ser que o Universo tenha um eixo central de rotação.[Imagem: NASA, ESA] A imagem espelhada de uma galáxia girando no sentido horário teria, obviamente, o sentido anti-horário de rotação. Mas se os astrônomos encontrarem um número maior de galáxias girando num sentido do que em outro, isto seria uma evidência de uma quebra de simetria, ou, no jargão da física, uma violação de paridade em escala cósmica. Sentido de rotação d

Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá?

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Ninguém sabe ao certo. As duas agências espaciais que querem levar seres humanos ao planeta vermelho - a Nasa, dos Estados Unidos, e a ESA, de 17 países europeus - ainda procuram respostas para os problemas do retorno. Um dos principais é a enorme duração da viagem. "Uma missão tripulada a Marte deve levar cerca de mil dias: 350 na ida, duas semanas no planeta e o resto na volta", afirma o engenheiro holandês Dietrich Vennemann, da ESA. O que pode acontecer com os astronautas nesse período é um mistério. Até hoje, o recorde de permanência no espaço é do cosmonauta russo Sergei Krikalev, que ficou "apenas" 748 dias em órbita. Para reduzir o rolé, os cientistas projetam uma velocidade de 43 200 km/h - 35 vezes a velocidade do som e 120 vezes mais rápido que uma bala de fuzil! Essa rapidez pode fazer a nave explodir no atrito com a atmosfera da Terra. "Será preciso construir uma nave com materiais que suportem o superaquecimento", diz o engenheiro americ

Imagem da Lua Mostra Limbo Repleto de Crateras

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Créditos da imagem: Howard Eskildsen, Ocala, Florida Com a enxurrada de imagens da Lua que recebemos quase que diariamente, existem poucos lugares no nosso satélite que ainda não sejam tão familiares aos nossos olhos, mas esse mostrado na imagem acima é um deles. Nesse ponto, os gregos que fizeram a festa na região polar norte da Lua, dão lugar aos cientistas do século 19 como Volta, Stokes, Langley e Galvani. Reservar esse canto da Lua para homenagear esses nomes da ciência, à primeira vista parece que eles não tinham muita importância, mas quando observa essa região por meio de um telescópio e se observa que a grande cratera Pythagoras está no mesmo campo de visão, pode-se ver que eles estão muito bem acompanhados. Da Terra nós nunca podemos ver as crateras que homenageiam os cientistas dos século 19, exceto pelo seu perfil, mas a maior parte dessas crateras são feições mais velhas com lavas velhas, ou com material de ejeção das bacias preenchendo seus interiores. Entre elas, a crat

Kepler pode descobrir numerosos planetas com anéis

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Em Star Wars Episódio II – O Ataque dos Clones, uma perseguição mortal entre Obi-Wan Kenobi e Boba Fett acontece em um anel rochoso que circunda o planeta desértico Geonosis. Este planeta não existe no nosso sistema solar, mas anéis feitos de rocha ou silicatos podem ser comuns na nossa galáxia, a Via Láctea. E há uma chance de Observatório Espacial Kepler encontrá-los, afirma Hilke Schlichting, da Universidade da Califórnia, em um trabalho recém-publicado. O Observatório Kepler não é capaz de fotografar exoplanetas, muito menos anéis. Mas está conduzindo uma pesquisa planetária pioneira ao medir a diminuição do brilho de uma estrela quando um planeta passa diante dela (isso só funciona se a órbita do planeta estiver inclinada em relação à visão que se tem do corpo celeste na Terra). Um planeta com anéis projetaria uma sombra em trânsito diferente da de um corpo celeste sem anéis (como mostra o quadro com diversos trânsitos planetários) Não foram detectados anéis nos planetas extrasol

Quais planetas, além de Saturno, têm anéis? Como isso ocorre?

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Júpiter, Urano e Netuno - justamente os três planetas mais parecidos com Saturno. As semelhanças entre eles são as seguintes: todos são gigantes em comparação com os outros planetas do nosso sistema solar; todos são formados basicamente por gás; e todos têm um grande número de satélites. Os anéis do trio ficaram menos conhecidos que os de Saturno por serem mais tênues, compostos em sua maioria de partículas microscópicas. Por esse motivo, os de Júpiter só foram descobertos em 1979, pelos instrumentos da nave americana Voyager, e os de Urano, em 1977. Os de Netuno, por sua vez, que a ciência imaginava se tratarem de arcos (anéis pela metade), só apareceram por inteiro em 1989, detectados pela Voyager 2. Para efeito de comparação, os anéis de Saturno já haviam sido observados pelo astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), que os comparou a orelhas quando os viu pela primeira vez com sua luneta. O mais incrível é que, mesmo depois desses séculos todos, essas formações ainda guardam

As Principais Luas do Sistema Solar

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Um satélite natural ou lua (em letra minúscula) ou ainda planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite natural da Terra. Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites naturais de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio. Assim sendo, se a sua órbita fosse em volta do Sol, eles poderiam ser considerados como planetas. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter. A descoberta das luas Os primeiros satélites (exceptuando a Lua) só foram descobertos no início do século XVII por Galileu Galilei, e foi ele que chamou a essas luas que descobriu os nomes de Io, Europa, Ganímedes e Calisto, nomes de personagens mitológicas relacionadas com Júpiter, o planeta que estas quatro luas orbitam. 45 anos depois é descoberta uma grande l

Nebulosa planetária Abell 43

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Crédito: Ed Walendowski/Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Abell 43 é uma nebulosa planetária situada em Ofiúco nada fácil de observar. Com uma geometria aproximadamente esférica, Abell 43 é o resultado da morte de uma estrela como o nosso Sol. No seu centro situa-se uma anã branca, um corpo denso resultante do colapso de uma estrela que terminou a sua vida ao esgotar o hidrogénio que lhe permitia brilhar. As estrelas nascem no seio de nuvens de gás e poeira. Vivem à custa do hidrogénio que consomem em reacções nucleares. Findo esse "combustível", as estrelas terminam a sua vida de uma forma mais ou menos espectacular, dependendo das suas massas. Estrelas como o Sol terminam sob a forma de uma anã branca, deixando à sua volta os restos das suas camadas gasosas, formando nebulosas planetárias como a que vemos nesta imagem. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Comet Probe: O Pouso de Uma Sonda no Núcleo de Um Cometa (by David A. Hardy)

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A superfície do cometa na gravura chamada de Comet Probe (2004) de David A. Hardy parece brilhante devido à luz refletida do Sol (que está sendo eclipsado pela sonda nessa bela ilustração). Em primeiro plano é possível ver os pedaços de rochas sendo ejetados pelo gelo que também são emitidos devido ao calor solar. O cometa tem uma semelhança com o cometa Hartley 2 que foi visitado em Novembro de 2010 pela sonda da NASA Deep Impact. A missão que foi renomeada de EPOXI enviou para Terra imagens espetaculares do cometa Hartley 2 com seus jatos de dióxido de carbono e partículas rochosas que são ejetadas a partir de específicas feições na superfície do cometa. David A. Hardy tem sido um artista espacial, científico e de ficção científica por mais de 50 anos. Ele ilustrou e produziu capas para os livros de Patrick Moore e Carl Sagan entre outros. A ilustração acima, Comet Probe, apareceu no livro futures: 50 Years in Sapce de 2004, que Hardy ilustrou e que teve Patrick Moore como coautor