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NGC 346: ESO revela berçário estelar dentro da Pequena Nuvem de Magalhães

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NGC 346: região de formação estelar ativa dentro da galáxia vizinha Pequena Nuvem de Magalhães, capturada pelo telescópio de 2,2 metros em La Silla, Chile. Crédito: ESO O ESO (European Southern Observatory) publicou a imagem do berçário estelar NGC 346 , a região de formação estelar mais brilhante de nossa vizinha galáctica, a Pequena Nuvem de Magalhães , que reside a 210.000 anos-luz, na constelação de Tucano. Neste aglomerado estelar, o gás é aquecido, excitado e dispersado pela radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa, formando uma estrutura de nebulosa envolvente em filamentos que lembram uma teia de aranha. Esta imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. A NGC 346 é uma estrutura em mudança permanente, alterando-se com o passar das eras cósmicas. À medida que novas estrelas vão se formando a partir da matéria concentrada na região, o brilho destas novas estrelas

Gum 22: Imagem do WISE Mostra Regiões de Formação de Estrelas por Todo o Lado

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Essa imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA ou WISE, destaca algumas regiões de formação de estrelas. Existem cinco centros distintos de nascimento de estrelas somente nessa imagem. Nebulosas de formação de estrelas (chamadas de regiões HII pelos astrônomos) são nuvens de gás e poeira que tem sido aquecida por estrelas próximas recentemente formadas na mesma nuvem e que já apareceram em outras imagens do WISE. A nuvem maior e mais brilhante, na parte superior direita é conhecida como Gum 22. Seu nome foi dado em homenagem ao astrônomo australiano Colin Gum que pesquisou o céu do hemisfério sul no começo dos anos de 1950 procurando por regiões de formação de estrelas como essa. Ele catalogou 85 novas regiões, que receberam o nome de Gum 1 até Gum 85, a cratera Gum na Lua também tem esse nome em homenagem ao astrônomo australiano. Caminhando em sentido horário encontra-se a Gum 22, as outras nebulosas catalogadas na imagem são a Gum 23 (parte da mesma nuvem da Gum

Hubble Homenageia Netuno em Sua Primeira Volta ao Redor do Sol Desde a Sua Descoberta

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Netuno gira ao redor do seu eixo uma vez a cada 16 oras. Desse modo, as 4 imagens acima separadas por um intervalo de 4 horas cobrem um dia completa do gigante gasoso mais distante do Sistema Solar. Essas imagens foram registradas pelo Telescópio Espacial Hubble no final do mês de Junho de 2011 e combinam exposições feitas com filtros da luz visível e do infravermelho próximo para mostrar as nuvens de alta altitude compostas de cristais de gelo de metano e que se destacam contra o fundo azulado de Netuno. Pelo fato do eixo de rotação de Netuno ser inclinado em relação ao seu plano orbital de 29 graus, na Terra a inclinação é de 23.5 graus, Netuno possui estações do ano como na Terra. À medida que o verão começa no hemisfério sul de Netuno e o inverno no hemisfério norte as observações feitas com o Hubble mostram as atividades das nuvens derivando para o hemisfério norte. De fato a progressão das estações de Netuno completa um ciclo agora, desde que a sua posição foi prevista pelo mate

Como nascem, vivem e morrem as estrelas?

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As Plêiades são um aglomerado de estrelas, que é uma espécie de "arquipélago" de estrelas. As mais brilhantes são azuladas e conhecidas como "As sete irmãs". Podem ser vistas facilmente na constelação do Touro.(AAO) A existência de um astro, que dura de 100 milhões a 1 trilhão de anos , passa por três fases: nascimento, meia-idade e maturidade . "Todas as estrelas nascem da mesma forma: pela união de gases", diz o astrônomo Roberto Boczko, da Universidade de São Paulo (USP). Partículas de gás (geralmente hidrogênio) soltas no Universo vão se concentrando devido às forças gravitacionais que puxam umas contra as outras. Formam, assim, uma gigantesca nuvem de gás que se transforma em estrela - isto é, um corpo celeste que emite luz. A gravidade espreme essa massa gasosa a tal ponto que funde os átomos em seu interior. Essa fusão é uma reação atômica que transforma hidrogênio em hélio, gerando grande quantidade de calor e de luz. Um exemplo de es

Quanto você pesaria em outros planetas?

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Astronauta da Apollo 11 Buzz Aldrin caminha na superfície da lua perto da perna do módulo lunar Eagle. Apollo 11 Neil Armstrong comandante tirou esta fotografia com uma câmera de 70mm. Crédito: NASA Se você é um fã de ficção científica, um entusiasta do espaço ou já assistiu algum filme com astronautas saltitando pela superfície da lua, você já deve ter se perguntado qual seria o seu peso em outros planetas do sistema solar. Afinal, não custa sonhar com um passeio pela lua ou uma visita a um planeta longínquo, não é mesmo?  Para saber a resposta, é importante fazer algumas diferenciações sobre termos físicos. Peso e massa, apesar de serem usados rotineiramente com os mesmos significados, são conceitos diferentes. Peso é a força que a gravidade exerce sobre um corpo devido à sua massa. É essa força que atrai os corpos para a superfície da Terra. A massa, por sua vez, é a quantidade de matéria de um corpo. A massa se mantém constante em todo o universo, enquanto o peso varia de planeta

M33, a Galáxia do Triângulo:Imagem do Telescópio Mayall de 4 Metros de Kit Peak

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A galáxia do Triângulo é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente 3 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Triângulo . Ela é catalogada como Messier 33 , ou NGC 598 . A galáxia do Triângulo é o terceiro maior membro do chamado Grupo Local de Galáxias que inclui a Via Láctea , a galáxia de Andrômeda e 30 outras galáxias menores. Ela é um dos mais distantes objetos que podem ser vistos a olho nu. Sendo um objeto difuso, sua visibilidade é fortemente afetada pela poluição luminosa. A galáxia do Triângulo foi descoberta provavelmente pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Odierna antes de 1654. A galáxia foi também descoberta de forma independente por Charles Messier na noite de 25 para 26 de Agosto de 1764. Ela foi publicada em seu Catálogo de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas de 1771, como o objeto de número 33, daí o nome alternativo de M33. Ela esteve entre as primeiras nebulosas espirais identificadas por Lord Rosse em 1850. Entre 1922 e 1923, Joh

3552 Don Quixote... Pode Deixar o Nosso Ssitema Solar

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Nesta impressão de artista, uma fina cintura de asteróides preenchida com rochas e detritos de poeira, orbitam uma estrela muito parecida ao nosso Sol.Crédito: NASA/JPL-Caltech "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és..." Neste caso é o asteróide 3552 Don Quixote - um dos mais bem conhecidos asteróides que deambula perto da Terra. O seu nome pode ser bem famoso, mas sabia que pode ter origem cometária? Pode muito bem ser um dos cometas da família de Júpiter, à espera da sua vez para ser expulso do nosso próprio Sistema Solar. O asteróide 3552 Don Quixote foi descoberto por Paul Wild a 26 de Setembro de 1983, e fez recentemente parte de um estudo onde foi virtualmente clonado cem vezes em asteróides hipotéticos para melhor compreender a evolução orbital de corpos do seu género. Normalmente assume-se que NEAs (Near Earth Asteroids) como o Don Quixote podem ter-se desenvolvido a partir de um corpo planetário entre Marte e Júpiter, onde tiveram uma formação violenta

Fotografando a Lua Com a Câmera de Um Celular Apontada Diretamente na Ocular de Um Telescópio

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A tecnologia vem facilitado muito a vida dos astrônomos amadores ao redor do mundo. Hoje, com um pequeno telescópio e com um celular é possível fazer imagens espetaculares dos objetos celestes. Isso pode ser comprovado na imagem acima. Para fazer essa imagem foi usado um celular com câmera e um telescópio de 6”, considerado um telescópio modesto. O resultado pode surpreender até os mais experientes astrônomos amadores. Facilmente imagens como essas feitas a partir de câmeras de celulares apontadas diretamente para a ocular de um telescópio poderiam ilustrar galerias de melhores fotos em qualquer lugar. Outro exemplo de imagem feita com um celular apontado diretamente para a ocular de um telescópio é mostrada abaixo. Como a imagem abaixo foi feita com um telescópio um pouco maior de 10”, alguns detalhes da Lua se revelam de forma melhor. Se você tiver um telescópio e um celular comece a registrar os astros sem dificuldades. Imagem de :Con Athanasiou, Melbourne Austrália Fonte: https:

O que Torna Activo um Buraco Negro de Massa Extremamente Elevada?

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O campo COSMOS créditos: CFHT / IAP / Terapix / CNRS / ESO Um novo estudo, que combina dados do Very Large Telescope do ESO e do observatório espacial de raios X XMM-Newton da ESA, revelou algo surpreendente. A maior parte dos buracos negros gigantes que se encontram no centro das galáxias desde os últimos 11 mil milhões de anos não se tornaram activos devido a fusões de galáxias, como se pensava até agora. No coração da maior parte, se não mesmo todas, as galáxias enormes existe um buraco negro de massa extremamente elevada, com uma massa de milhões de vezes, ou até mil milhões de vezes, a massa do Sol. Em muitas galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, o buraco negro central não se encontra em actividade. Mas em algumas galáxias, particularmente no início da história do Universo, o monstro central alimenta-se de material que emite imensa radiação à medida que cai no buraco negro. Um dos mistérios por resolver prende-se com o facto de sabermos donde virá o material que

Planeta misterioso: Netuno completa um ano terrestre, desde sua descoberta

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Netuno está prestes a comemorar seu primeiro aniversário, que caíra em 12 de julho, completando um ano netuniano – ou 164,79 anos terrestres – desde a sua descoberta, em 24 de setembro de 1846. Conhecendo-o há tanto tempo, porque ainda sabemos tão pouco sobre o planeta distante?  4,4 bilhões de quilômetros distante da Terra, Netuno foi o primeiro planeta do sistema solar a ser descoberto deliberadamente. Após a classificação do planeta Urano, na década de 1780, os astrônomos estavam perplexos com sua órbita estranha. Eles chegaram à conclusão de que, ou as leis de Isaac Newton eram fundamentalmente falhas, ou outra coisa – um outro planeta – estava puxando Urano de sua órbita prevista. E assim a busca pelo oitavo planeta começou. Não foi até a teoria do matemático francês Urbain le Verrier ser testada no observatório de Berlim por Johann Gottfried Galle que o planeta foi visto pela primeira vez. Netuno foi observado na noite de 23 de setembro de 1846. Verificou-se que ele estava quase

Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

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Não, e encontrá-la é um dos maiores objetivos da cosmologia, ciência que estuda o Universo. "As observações sugerem que ele seja infinito, mas os dados não são totalmente confiáveis", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Com base na Teoria da Relatividade, os cientistas bolaram uma fórmula para estudar os limites do Cosmos. Depois de milhões de cálculos malucos, a conclusão foi a seguinte: se a densidade do Universo for menor do que 0,00188 g/cm3, ele é infinito. Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito. Mas o estudo ainda está engatinhando. "Nas partes do espaço que estudamos, podem haver coisas que não conseguimos medir, como buracos negros. E algumas teorias estimam que conhecemos apenas 5% do total", di

Curiosidades sobre Marte

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Os povos antigos viam somente um único astro capaz de rivalizar com o brilho avermelhado de Marte. Era uma estrela brilhante da constelação do Escorpião, que ficou conhecida como Antares, ou anti-ares.  Apesar do clima atual, Marte já foi temperado, e existem muitas evidências da ação erosiva da água, que no passado deveria preencher os atuais leitos secos de rios, formando também lagos e talvez pequenos mares.  A estrutura mais espetacular em todo o planeta é, sem dúvida, o Monte Olimpo, a montanha mais alta de todo o Sistema Solar, erguendo-se 27 km acima das planícies à sua volta. Trata-se de um vulcão extinto com uma base quase circular de 600 km de diâmetro.  Marte possui dois pequenos satélites, Phobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror. Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte em suas batalhas. Eles foram descobertos em 1877 e têm formas irregulares, percorrendo órbitas quase circulares ao redor de Marte, mostrando sempre a mesm

IC1396A: A Tromba de Elefante Construída Pelo Vento Estelar

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  Do mesmo modo que a poeira na Terra é soprada pelo vento, a poeira espacial pode ser soprada pelo vento e pela radiação gerada pelas estrelas. Essa imagem da Nebulosa da Tromba do Elefante (IC1396A) feita pelo Wide-field Survey Explorer ou WISE da NASA, mostra nuvens de poeira e gás sendo empurrado e erodido por uma estrela massiva. A tromba brilhante da nebulosa próxima do centro é uma nuvem especialmente densa que brilha contra a poderosa radiação da estrela e do vento estelar, como uma biruta que se mantém forte enquanto que as demais regiões de gás e poeira são quebradas e varridas. Tromba de Elefante é um termo normalmente usado pelos astrônomos para esse tipo de estrutura. Estruturas similares podem ser encontradas em muitas outras nebulosas, contudo essa é a única nebulosa que usa esse nome geral em seu nome particular. Exemplos mais distantes de estruturas do tipo Tromba de Elefante podem ser encontrados na LBN 211.91-01.37 e na Nebulosa da Alma. Elas foram todas f

Uma Misteriosa Galáxia de Anel

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Crédito de imagem: R. Lucas (STScI / AURA), Hubble Heritage Team, NASA O mistério dessa imagem é: Estamos vendo uma ou duas galáxias? Essa questão veio a tona em 1950, quando o astrônomo Art Hoag descobriu esse estranho objeto extragaláctico. Na parte externa existe um anel dominado por estrelas brilhantes azuis, enquanto que no centro localiza-se uma bola de estrelas muito mais vermelhas que provavelmente são muito mais velhas. Entre as duas feições existe um vazio que parece quase que completamente escuro. Como esse objeto se formou ainda é um mistério. Entre as possibilidades inclui-se uma colisão entre galáxias ocorrida há bilhões de anos atrás e a força gravitacional afetou a barra central que desde então desapareceu. O Objeto de Hoag se espalha por aproximadamente 100000 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 600 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Serpente. Coincidentemente, visível no vazio, aproximadamente na posição semelhante à de 1 ho

A Menor Estrela

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A comparação do tamanho do Sol, Júpiter, ea estrela recém-descoberta OGLE-TR-122b Ela é apenas 16% maior que Júpiter, embora tenha 96 vezes mais massa que o maior planeta do Sistema Solar. OGLE-TR-122b é a menor estrela já observada pelos astrônomos, e foi encontrada através do grande telescópio de Cerro Paranal, no norte do Chile. Ela é companheira orbital de uma estrela similar ao Sol, que fica na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A descoberta aconteceu quando astrônomos do European Southern Observatory investigavam planetas extra-solares. A luminosidade de uma determinada estrela chamou a atenção porque diminuía e aumentava periodicamente, na medida que um outro astro, em sua órbita, bloqueava a passagem da luz. No início pensou-se que poderia ser um planeta, mas as observações com o Very Large Telescope (VLT) de Cerro Paranal determinaram que o corpo celeste era de fato uma estrela. A mini-estrela vai ajudar os astrônomos a compreender melhor a obscura definição de

Sonda LRO Fotografa Cratera Milichius A na Lua

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A cratera Milichius A é uma cratera de idade copérnica encontrada no meio do Mar Insularum na Lua. Na imagem acima existem crateras de impacto de diferentes tamanhos, desde a Milichius A, com 9 km de diâmetro até crateras que possuem apenas alguns metros de diâmetro. A aparência fraturada do anel exterior é o resultado do fluxo de material derretido por impacto após o surgimento da cratera, e é comum em outras crateras de mesmo tamanho e de idade relativamente nova, ou seja, idade copérnica. Pode-se ver também na imagem que enquanto existem numerosas crateras menores ao redor da cobertura de material ejetado, o interior da cratera tem menos crateras que o seu exterior. Isso significa que não existiram impactos na parede interna da Milichius A? Provavelmente não – certamente existiu muitos impactos pequenos na superfície íngreme. Ao invés disso, as listras que você observa nas paredes das crateras são lugares onde os materiais simplesmente escorregaram para dentro da cratera, cobrindo

O Aglomerado de Galáxias de Perseus

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke Aqui está um dos maiores objetos que qualquer um irá observar no céus. Cada uma dessas difusas bolhas é uma galáxia, juntas elas constituem o Aglomerado de Galáxias de Perseus , um dos aglomerados mais próximos. O aglomerado é visto através de um primeiro plano constituído de estrelas apagadas pertencentes à nossa Via Láctea . Próximo ao centro do aglomerado, a aproximadamente 250 milhões de anos-luz de distância está a galáxia que domina o aglomerado, a NGC 1275 , vista na imagem acima, como uma grande galáxia na parte esquerda da imagem. Considerada uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de ondas de rádio, a NGC 1275 cresce à medida que gás e outras galáxias caem dentro dela. O Aglomerado de Galáxias de Perseus, também catalogado como Abell 426, é parte do super aglomerado Pisces-Perseus que se espalha por mais de 15 graus e contém mais de 1000 galáxias. Considerando a distância da galáxia NGC 1275, essa visão cobre aproximadamente 15

Hubbble Registra Uma Rara Pegada Cósmica

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Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA foi usado para registrar uma espetacular imagem de um raro fenômeno astronômico chamado de nebulosa protoplanetária. Esse exemplo em particular, se chama Pegada de Minkowski , também conhecido como Minkowski 92, mostra duas vastas estruturas na forma de cebolas dos dois lados de uma estrela antiga, dando a esse objeto uma forma muito distinta. Nebulosas protoplanetárias como a Pegada de Minkowski é atualmente uma nebulosa de reflexão à medida que só é visível devido a luz refletida de uma estrela central. Em alguns milhares de anos, a estrela se tornará mais quente e a sua radiação ultravioleta irá iluminar o gás ao redor fazendo com que ele brilhe intensamente. Neste ponto ela se tornará uma nebulosa planetária completa. Os processos por trás das nebulosas protoplanetárias não são completamente entendidos, fazendo com que as observações sejam cada vez mais importantes. O Hubble já condu

Um Abraço Galáctico

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Créditos da Imagem:ESO/R. Gendler Duas galáxias localizadas a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância, estão presas em um abraço galáctico, literalmente. A galáxia Seyfer NGC 1097 , na constelação de Fornax (A Fornalha), é vista nessa imagem feita com o instrumento VIMOS acoplado ao Very Large Telescope do ESO (VLT). Uma galáxia elíptica companheira de tamanho menor, a NGC 1097A, é também vista na imagem na parte superior esquerda. Existe a evidência de que a NGC 1097 e de que a NGC 1097A interagiram num passado recente. Embora a NGC 1097 pareça estar abraçando sua companheira em seus braços espirais, ele não é uma mãe gentil gigante.  A galáxia maior tem quatro jatos apagados, muito extensos e apagados para serem vistos nessa imagem, que emergem do seu centro, formando um padrão em forma de “X”, e que são os maiores jatos observados no comprimento de onda visível de qualquer galáxia conhecida. Acredita-se que os jatos sejam partes remanescentes de uma galáxia anã que

Curiosidades sobre Urano

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Em 1781 o famoso astrônomo britânico William Herschel descobriu o planeta Jorge…Jorge?! Que planeta é esse? É que Herschel havia dedicado sua descoberta ao então soberano da Inglaterra, o rei Jorge III. É claro que, por motivos políticos, muitos países protestaram contra essa decisão. Mesmo assim, durante muito tempo chamou-se o novo astro de Georgium Sidus ou, simplesmente, a “Estrela de Jorge”. Herschel também descobriu dois satélites de Urano e outras duas luas foram encontradas pelo astrônomo inglês William Lassel. O filho de Herschel propôs os nomes  Ariel , Umbriel ,  Titânia e  Oberon , os primeiros satélites naturais cujos nomes não se originam da mitologia greco-romana. São, na verdade, personagens da literatura inglesa. A presença de hidrogênio e metano na atmosfera é responsável pelos tons esverdeados e azulados de Urano, que apresenta uma aparência uniforme, com umas poucas nuvens esbranquiçadas. Por causa da grande inclinação do eixo de rotação, quase paralelo ao

Por que a lua não tem nome?

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Na maior parte da história humana, não foi necessário um termo para diferenciar a nossa lua das que orbitam em outros planetas do sistema solar por um bom motivo: nós não sabíamos que existiam outras. Pelo menos até 1610, pois foi apenas nesse ano que Galileu descobriu que também existiam luas em Júpiter. Até lá, a nossa lua era a única, e ai de quem dissesse o contrário. Depois que as outras luas foram descobertas, elas receberam diferentes nomes para as pessoas não confundirem umas com as outras. Os outros satélites também são chamados de lua porque orbitam em seus planetas da mesma forma que a lua orbita ao redor da Terra. Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter, de um total de 64. Elas foram chamadas de Io, Europa, Ganimedes e Calisto. O surgimento da palavra lua é diferente em cada língua. “Moon”, em inglês, tem origem proto-germânica, e é decorrente do som de uma palavra semelhante usada há alguns milhares de anos atrás no norte da Europa. Como muitos ingleses vieram

O Universo tem um eixo central de rotação?

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Simetria do Universo Pesquisadores estão levantando dúvidas sobre a pressuposta simetria do Universo. Seus cálculos parecem sugerir que, no seu início, nosso Universo girava sobre um eixo central. E que esse movimento de rotação influenciou a formação das galáxias. Os físicos e astrônomos há muito tempo acreditam que o Universo tem uma simetria de espelho, como uma bola de basquete. Nova pesquisa sugere que o formato do Big Bang pode ser mais complicado do que se pensa. Como há mais galáxias espirais girando em um sentido do que em outro, pode ser que o Universo tenha um eixo central de rotação.[Imagem: NASA, ESA] A imagem espelhada de uma galáxia girando no sentido horário teria, obviamente, o sentido anti-horário de rotação. Mas se os astrônomos encontrarem um número maior de galáxias girando num sentido do que em outro, isto seria uma evidência de uma quebra de simetria, ou, no jargão da física, uma violação de paridade em escala cósmica. Sentido de rotação d

Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá?

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Ninguém sabe ao certo. As duas agências espaciais que querem levar seres humanos ao planeta vermelho - a Nasa, dos Estados Unidos, e a ESA, de 17 países europeus - ainda procuram respostas para os problemas do retorno. Um dos principais é a enorme duração da viagem. "Uma missão tripulada a Marte deve levar cerca de mil dias: 350 na ida, duas semanas no planeta e o resto na volta", afirma o engenheiro holandês Dietrich Vennemann, da ESA. O que pode acontecer com os astronautas nesse período é um mistério. Até hoje, o recorde de permanência no espaço é do cosmonauta russo Sergei Krikalev, que ficou "apenas" 748 dias em órbita. Para reduzir o rolé, os cientistas projetam uma velocidade de 43 200 km/h - 35 vezes a velocidade do som e 120 vezes mais rápido que uma bala de fuzil! Essa rapidez pode fazer a nave explodir no atrito com a atmosfera da Terra. "Será preciso construir uma nave com materiais que suportem o superaquecimento", diz o engenheiro americ

Imagem da Lua Mostra Limbo Repleto de Crateras

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Créditos da imagem: Howard Eskildsen, Ocala, Florida Com a enxurrada de imagens da Lua que recebemos quase que diariamente, existem poucos lugares no nosso satélite que ainda não sejam tão familiares aos nossos olhos, mas esse mostrado na imagem acima é um deles. Nesse ponto, os gregos que fizeram a festa na região polar norte da Lua, dão lugar aos cientistas do século 19 como Volta, Stokes, Langley e Galvani. Reservar esse canto da Lua para homenagear esses nomes da ciência, à primeira vista parece que eles não tinham muita importância, mas quando observa essa região por meio de um telescópio e se observa que a grande cratera Pythagoras está no mesmo campo de visão, pode-se ver que eles estão muito bem acompanhados. Da Terra nós nunca podemos ver as crateras que homenageiam os cientistas dos século 19, exceto pelo seu perfil, mas a maior parte dessas crateras são feições mais velhas com lavas velhas, ou com material de ejeção das bacias preenchendo seus interiores. Entre elas, a crat