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Colisão com ‘minilua’ pode explicar montanhas no lado oculto da Lua

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Superfície do lado visível é muito diferente do lado oculto. Satélite menor teria sido formado junto com nossa Lua. Ilustração mostra como teria ocorrido colisão entre as duas luas (Foto: Martin Jutzi and Erik Asphaug ) A bela e aparentemente plana superfície lunar que observamos de nossas janelas é muito diferente da que os astronautas das missões Apollo viram quando passaram pelo lado oculto do satélite. A região que não conseguimos observar da Terra é montanhosa e possui uma crosta muito mais espessa. Agora, um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma explicação para tamanha diferença: uma colisão com uma minilua teria causado a formação da cadeia de montanhas desse lado. Por causa da relação entre as gravidades da Terra e a da Lua, a rotação lunar demora praticamente o mesmo tempo que ela leva para dar uma volta em torno da Terra. O resultado é que o satélite mostra sempre o mesmo lado para nós. Uma das teorias que tentam explicar a origem da Lua indica que um objeto do tamanho

Cassini Registra Um Conjunto de Feições em Titã Com Seu Radar

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Três das maiores dunas da superfície de Titã, crateras e a enigmática Xanadu aparecem nessa imagem de radar feita pela sonda Cassini da NASA. A área brilhante na esquerda que se estende para a parte inferior central da imagem marcar a borda noroeste da Xanadu, uma feição de tamanho continental centrada próxima do equador do satélite. Na parte superior direita está a cratera Ksa, vista pela Cassini pela primeira vez em 2006. As linhas escuras cruzando entre essas duas feições são dunas lineares similares às dunas de areia encontradas na Terra no Egito e na Namíbia. Os campos de dunas de Titã, a maior lua de Saturno, dá praticamente uma volta em seu globo nas latitudes aproximadas de 30 graus norte para 30 graus sul, com uma notável exceção da Xanadu. Nessa imagem as dunas se sobrepõem muito pouco à Xanadu. Elas também são mais largamente separadas e descontínuas na borda, uma característica típica das dunas na Terra onde o suprimento de areia é limitado. Os ventos também sopram ao redo

O que há no centro da Lua?

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O mais provável é que seja ferro, como no centro da Terra - mas com uma diferença: o núcleo lunar é proporcionalmente bem menor, correspondendo a apenas 2% da massa do satélite. (Para ter uma idéia, o do nosso planeta equivale a 30%.) Claro que nenhuma sonda perfurou a Lua para nos trazer essa informação lá do fundo. "São os dados sobre o seu campo gravitacional que nos dão 90% de certeza de que seu núcleo é formado por um metal denso. No caso, ferro puro ou misturado com enxofre", diz o geofísico Lon Hood, da Universidade do Arizona, Estados Unidos, responsável por algumas das mais recentes investigações sobre o assunto para a Nasa. Mas para que serviria vasculhar o centro da Lua? Simplesmente para solucionar um mistério astronômico bem maior: a própria origem do nosso satélite. Se ele tivesse nascido junto com a Terra - da mesma nuvem de matéria, como reza uma das teorias sobre o assunto -, seus núcleos deveriam ter a mesma proporção de ferro. Mas já descobrimos que isso n

A Empoeirada Nebulosa Iris

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Créditos e direitos autorais : Máximo Ruiz Essas nuvens de gás e poeira interestelar floresceram a 1300 anos-luz de distância da Terra no fértil campo de estrelas da constelação de Cepheus. Algumas vezes chamadas de Nebulosa Iris e catalogada como NGC 7023, essa não é a única nebulosa no céu que evoca a imagem das flores. Ao redor dela, nuvens de poeira obscurecida e de gás frio molecular estão também presentes e podem sugerir outras formas fantásticas. Dentro da Iris, o material da nebulosa empoeirado envolve uma estrela jovem e quente. A cor dominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é azul, característica de grãos de poeira que refletem a luz das estrelas. Filamentos centrais de poeira cósmica brilham com uma fraca fotoluminescência avermelhada à medida que alguns grãos de poeira convertem de forma efetiva a luz ultravioleta das estrelas em luz visível vermelha. As observações em infravermelho indicam que essa nebulosa pode conter complexas moléculas de carbono conhecidas com

VISTA encontra 96 enxames estelares escondidos por trás de poeira

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O telescópio de rastreio no infravermelho do ESO observa regiões de formação estelar na nossa Via Láctea Com dados obtidos pelo telescópio de rastreio no infravermelho VISTA, instalado no Observatório do Paranal do ESO , uma equipa internacional de astrónomos descobriu 96 novos enxames estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea. Estes objetos pequenos e ténues permaneceram invisíveis em rastreios anteriores, mas não conseguiram escapar aos detetores infravermelhos muito sensíveis do maior telescópio de rastreio do mundo, que consegue espreitar através da poeira. Esta é a primeira vez que tantos enxames pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez. Este resultado chega-nos apenas um ano após o início do programa Variáveis VISTA na Via Láctea (VVV) , um dos seis rastreios públicos do novo telescópio. Os resultados serão publicados na revista científica da especialidade Astronomy & Astrophysics.  “Esta descoberta sublinha o potencial do VISTA e do rastreio

Trio de Leão de Galáxias pelo VST

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Créditos e direitos autorais : ESO, INAF-VST, OmegaCAM; Agradecimentos: OmegaCen, Astro-WISE, Kapteyn I. Esse grupo popular é famoso como o Trio de Leão – uma família de três galáxias impressionantes em um único campo de visão. Esse trio de galáxias fornece uma visão prazerosa mesmo quando observado por um telescópio modesto, essas galáxias podem ser apresentadas individualmente como NGC 3628 (topo), M66 (na parte inferior esquerda) e a M65 (na parte inferior direita). Todas as três são grandes galáxias espirais. Elas tendem a parecer diferentes pois seus discos galácticos estão inclinados em diferentes ângulos com relação a nossa linha de visada. A NGC 3628 se apresenta de lado com linhas de poeira obscurecidas cruzando o seu plano, enquanto que os discos da M66 e da M65 estão inclinados o bastante para mostrar sua bela estrutura espiral. Interações gravitacionais entre as galáxias no grupo também têm deixado seus sinais, incluindo o disco dobrado e inflado da NGC 3628 e o desenho do

Como funciona o ciclo solar?

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Essa linda estrela de fogo pode estar a 149 milhões de quilômetros de distância de nós, mas tudo o que ela faz tem consequências na Terra, razão pela qual os cientistas estudam as mudanças na atividade solar. O sol tem ciclos: seu temperamento varia a cada 11 anos. Normalmente, leva cerca de 5 anos e meio para a estrela mais próxima de nós passar do período silencioso do “mínimo solar” para o mais turbulento “máximo solar”.  Uma das maneiras de controlar o ciclo solar é estudar a superfície do sol. Nela, pode-se encontrar manchas escuras, chamadas manchas solares. Essas manchas de curta duração são causadas por intensa atividade magnética e tendem a se agrupar em faixas nas latitudes médias acima e abaixo do equador. Uma vez que os telescópios foram inventados, um censo de manchas solares tem sido relativamente constante. Em 1849, astrônomos do Observatório de Zurique começaram a observar as manchas diariamente. Hoje, centros na Bélgica e nos EUA acompanham de perto a atividade solar.

O que aconteceria com a Terra se a Lua se afastasse?

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Seria o inferno . Para começar, os dias seriam 48 vezes mais longos. Durante a noite, as temperaturas matariam todo mundo de frio. Ao longo do dia, ninguém suportaria o calor. No litoral, ventos violentíssimos de 200 km/h seriam uma brisa comum. Algum sinal de vida? Esquece: não sobraria quase nada, a não ser bactérias e vermes super-resistentes. Tudo isso mostra como a Terra é dependente dessa bola estéril de minerais que chamamos de Lua. Só para dar uma idéia, antes de o satélite começar a orbitar nosso planeta, um dia durava algo entre seis e oito horas. De lá para cá, a interação com a Lua vem freando a rotação do planeta. Pela mecânica celestial, isso acontece conforme o satélite se afasta. E olha que ele já esteve bem perto: há mais de 4 bilhões de anos, estima-se que a Lua ficava a apenas 25 mil quilômetros da Terra - hoje, a distância é 15 vezes maior. Com essa fuga, a velocidade de rotação do planeta foi diminuindo aos poucos. Em cerca de 3 bilhões de anos, a duração do di

Asteróide Vesta em Full Frame

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, UCLA, MPS, DLR, IDA Por que a porção norte do asteróide Vesta é mais craterada do que a sul? Ninguém tem certeza ainda. Este mistério inesperado veio à tona apenas nas últimas semanas, desde que a missão robótica Dawn tornou-se a primeira  espaçonave a orbitar o segundo maior objeto do  cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. A porção norte de  Vesta , vista na parte superior esquerda da  imagem acima , parece mostrar uma das craterações mais densas do Sistema Solar, enquanto a porção sul é inesperadamente suave. Também desconhecidas são a origem dos sulcos que circulam o asteróide perto do seu equador, particularmente visíveis neste filme da rotação de Vesta , e a natureza dos  riscos escuros que delineiam algumas das crateras de Vesta, por exemplo, a cratera logo acima do centro  da imagem . À medida que a nave  Dawn  espirala na direção de  Vesta durante os próximos meses, algumas respostas podem surgir, bem como imagens

Redemoinho com 12 vezes a altura da Terra é gerado pelo sol

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Um satélite da NASA flagrou em vídeo um deslumbrante e enorme tornado de plasma levantando-se a partir da superfície do sol. O vídeo, gravado pelo Observatório Solar Dinâmico (Dynamics Solar Observatory), mostra uma erupção de plasma que gira como um furacão até a uma altura vertiginosa de 150 mil quilômetros acima da superfície solar. Essa altura equivale a aproximadamente 10 a 12 Terras. O tornado solar ocorreu quando uma erupção de plasma magnético, chamado de proeminência, surgiu a partir do sol em um redemoinho gracioso que se dividiu em quatro vertentes distintas que se torceram em um nó antes de desaparecer. Todo o evento durou apenas algumas horas. O Observatório Solar estava acompanhando a erupção de um ângulo que pegou em destaque a ascensão do redemoinho do sol em um arco, curvando-se sobre si mesmo e se fechando novamente, formando um vasto laço.  Dizem que ver esse fenômeno é como torcer elásticos que se entrelaçam formando um nó que desponta. Só que em proporções bem men