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Sonda LRO da NASA Fotografa Raios Formados Por Pedaços de Rochas na Lua

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A nordeste do Mare Moscoviense , na Lua, uma cratera sem nome de idade Copérnica tem uma cobertura de material de ejeção extensa e se localiza nas coordenadas 32.56˚N, 143.53˚ e tem um diâmetro de aproximadamente 6 quilômetros. A cobertura de material ejetado das crateras de impacto fornecem uma ferramenta útil para se poder datar de forma relativa as formações geológicas e definir a história dos eventos geológicos de uma região usando dados obtidos pelos satélites que orbitam a Lua. A presença de coberturas de material ejetado contínuos, raiados ao redor de uma cratera de impacto indica que a cratera se formou num tempo relativamente recente no tempo geológico da Lua. A distribuição do material ejetado ao redor da cratera pode ajudar a prever se o bólido se chocou obliquamente ou não e de qual direção ele veio. Mais ainda, se existem variações na refletância na cobertura de material ejetado, o impacto pode ter exposto material de múltiplas composições, e como os pedregulhos ou a co

A Misteriosa Cauda De Um Pulsar

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/IUSS/A.De Luca et al; Optical: DSS Uma estrela de nêutrons em rotação está presa a uma misteriosa cauda, pelo menos é isso que parece. Os astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA descobriram que esse pulsar, conhecido como PSR J0357+3205 , ou PSR J0357 , para encurtar, tem uma longa, e brilhante cauda de raios-X que parece estar sendo ejetada dele. Essa composição de imagens mostra os dados do Chandra em azul e os dados do Digitized Sky Survey em amarelo. A posição do pulsar na parte terminal superior direita da cauda é marcada na imagem. As duas fontes brilhantes localizadas próximas da parte inferior esquerda da cauda são ambas pensadas como sendo objetos do plano de fundo não relacionadas com o pulsar e localizadas fora da nossa galáxia. O PSR J0357 foi descoberto originalmente pelo Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi em 2009. Os astrônomos calculam que o pulsar esteja localizado a 1600 anos-luz de distância da Terra e

Análise de rocha mostra que Lua seria 200 milhões de anos mais nova

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Conclusão questiona o que os astrônomos sabiam sobre origem do satélite. Rocha estudada foi coletada em 1972, na missão Apollo 16. Lua seria 200 milhões de anos mais nova do que se pensava (Foto: Divulgação) Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (17) pela revista Nature traz dados que questionam a teoria mais aceita pelos astrônomos quanto à idade e à origem da Lua. Os novos resultados foram obtidos a partir da análise de uma rocha coletada pela missão Apollo 16, em 1972. Hoje, os cientistas consideram que a Lua nasceu depois de um impacto gigante entre um objeto semelhante a um planeta e a Terra, ainda em suas origens. Nessa colisão, material derretido teria sido jogado no espaço em grande quantidade. O resfriamento teria solidificado esse magma em diferentes componentes minerais, formando a Lua. De acordo com essa teoria, a Lua teria idade semelhante à do Sistema Solar, que é de 4,568 bilhões de anos. No entanto, a pesquisa internacional, conduzida por especialistas de quatro i

Pilar Solar sobre Ontario

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Créditos e direitos autorais : Rick Stankiewicz (Peterborough Astronomical Association) O que é isso no horizonte? Não, não é uma nave alienígena atacando a Terra, mas sim um pilar solar. Quando dirigia através de Ontario, no Canadá, no começo de Junho de 2011, o fotógrafo ficou surpreso ao encontrar algo tão lindo, e imediatamente fez imagens do fenômeno que estava observando. Quando o ar atmosférico está frio, o gelo algumas vezes forma cristais de seis lados enquanto eles caem das nuvens de níveis mais altos. A resistência do ar (veja o vídeo no final desse post que mostra o interessante efeito da resistência do ar) faz então com que esses cristais fiquem aproximadamente planos a maior parte do tempo enquanto eles flutuam em direção ao solo. Se observados em direção do nascer ou do pôr-do-Sol, esses cristais planos, mostrados em detalhe na imagem abaixo, irão refletir a luz do Sol e criar uma coluna de luz, nada comum, ou seja, um pilar solar, como o que é mostrado acima. Fonte:

Bolha espacial gigante brilha a partir do seu interior

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VLT encontra nuvem primordial de hidrogénio alimentada por energia vinda do seu interior Esta imagem mostra um dos maiores objetos conhecidos único no Universo, a bolha Lyman-alpha LAB-1. Esta imagem é uma composição de duas imagens diferentes tomadas com o instrumento FORS no Very Large Telescope (VLT) - uma ampla imagem que mostra as galáxias vizinhas e uma observação muito mais profunda do blob-se no centro feito para detectar a sua polarização. créditos:ESO / M. Hayes Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO permitiram descobrir a fonte de energia de uma enorme nuvem de gás brilhante no Universo primordial. As observações mostram pela primeira vez que esta “bolha Lyman-alfa” gigante - um dos maiores objetos individuais conhecidos - obtém a sua energia de galáxias presentes no seu interior. A revista Nature publica estes resultados no dia 18 de Agosto. Uma equipe de astrónomos utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) para estudar um objeto bastante invu

14 Estrelas fujonas que correm como loucas pelo cosmo

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Imagens do Hubble, telescópio da NASA, mostraram 14 jovens estrelas com um comportamento incomum: elas correm pelo espaço sideral, com uma velocidade enorme, cortando gigantescas nuvens de gás.  As estrelas estão passando por uma região com denso gás interestelar, e sua interferência cria estruturas brilhantes no espaço, além de trilhas de poeira brilhante por onde passam. Esse fenômeno acontece quando a matéria que se desprende de uma estrela (vento estelar) se choca com os gases. De acordo com cientistas, o fenômeno é similar ao de um barco em alta velocidade, empurrando água para todos os lados.  Os astrônomos podem apenas estimar a massa, a velocidade e a idade dessas estrelas. A idade é determinada pela força de seu vento estelar – apenas estrelas muito novas ou muito velhas possuem vento estelar. As observações da NASA indicam que são estrelas jovens, com apenas alguns milhões de anos. Outro fato interessante é que cientistas acreditavam que apenas estrelas que tivessem massa, no

Os Maiores Mistérios das Luas de Saturno

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O espaço ao redor de Saturno é muito movimentado. Além dos anéis gigantes do planeta, mais de 60 luas orbitam Saturno – algumas delas orbitam até mesmo dentro dos anéis. No geral, o grupo de satélites de Saturno é intrigante, mas alguns deles se destacam ainda mais. A sonda Cassini, em órbita ao redor de Saturno desde 2004, tem colhido novas informações sobre essas luas, o que está ajudando a solucionar alguns mistérios, como os que você confere abaixo. Lua quente o suficiente para a vida? A lua Encélado é um dos menores corpos esféricos do sistema solar, mas sabe como chamar atenção. Isso porque ela tem rachaduras estranhamente quentes perto do pólo sul, apelidadas de “listras de tigre”. Jatos aquosos dessas rachaduras sugerem um reservatório subterrâneo de água líquida salgada. A sonda Cassini detectou compostos orgânicos (que contém carbono) nesses jatos – a matéria fundamental para o início da vida. Resumidamente, Encélado pode ter água, materiais orgânicos e excesso de energia

Telescópios rastreadores de ETs voltarão a funcionar após doações

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Instituto na Califórnia espera retomar convênio com a Força Aérea dos Estados Unidos para pesquisas espaciais, após fim de financiamento Um complexo com 42 telescópios que monitora possíveis indícios de extraterrestres, na Califórnia, nos Estados Unidos, voltará a operar em algumas semanas, graças a doações particulares. O instituto deixou de funcionar após a interrupção de financiamento público. Uma das líderes da campanha é a atriz Jodie Foster, que conseguiu levantar US$ 200 mil (R$ 318 mil) entre 2.400 doadores para o Seti (instituto de busca por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês), que abriga o complexo Allen Telescope Array. O equipamento, que custou US$ 30 milhões (R$ 47,7 milhões), parou de operar após deixar de receber financiamento público, das Força Aérea americana. Ficção e realidade Em um comunicado no site de arrecadação, Foster disse que "o Allen Telescope Array poderia transformar a ficção científica em fatos científicos", salientando que isso s

Perseida Abaixo

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Créditos e direitos autorais : Ron Garan, ISS Expedition 28 Crew , NASA Muitas pessoas ao redor do planeta Terra, observaram a chuva de meteoros dos Perseidas esse ano, olhando para um céu iluminado pela Lua Cheia. Mas essa impressionante imagem acima foi registrada pelo astronauta Ron Garan olhando um meteoro Perseidas de um ângulo diferente, ou seja, de cima para baixo. Do ponto de de vista de Garan na Estação Espacial Internacional, orbitando a Terra a uma altura de 380 quilômetros, o meteoro dos Perseidas que criou o rastro abaixo, varre a poeira deixada pelo cometa Swift-Tuttle que foi aquecido quando passou perto da Terra. Os grãos de poeira deixados pelo cometa estão viajando a uma velocidade aproximada de 60 km/s através da camada mais densa da atmosfera a 100 quilômetros acima da superfície. Nesse caso, o rastro do meteoro pode ser visto à direita do centro da imagem, abaixo pode ser visto o limbo curvo da Terra e uma camada de ar brilhante verde. Fora da imagem, o Sol está n

Observatório de neutrinos quer resolver mistérios da matéria e da antimatéria

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Os detectores são instalados em grandes profundidades para não sofrerem influência dos raios cósmicos e de outras interferências atmosféricas ou produzidas pelo homem. [Imagem: Berkeley] Mistério dos neutrinos O observatório de neutrinos Daya Bay começou a coletar seus primeiros dados científicos. Fruto de uma colaboração entre os Estados Unidos e a China, o projeto inclui ainda instituições da Rússia, República Checa, Hong Kong e Taiwan. Alguns dos maiores mistérios da física atual envolvem os neutrinos, partículas subatômicas com uma massa tão pequena que um deles é capaz de atravessar um cubo de chumbo sólido, com 1 ano-luz de aresta, sem se chocar com um só átomo. Como surgiu a matéria Existem três tipos de neutrinos: neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. Mas eles se misturam, mudando de um tipo para outro conforme viajam praticamente sem serem incomodados pela matéria. Esse processo de mixagem, ou oscilação, é descrito por três termos matemáticos conhecidos

Estudo Revela Que Galáxias Elípticas Podem Ser Muito Mais Jovens do Que Se Pensava Anteriormente

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O modelo padrão para a formação das galáxias elípticas é desafiado por novos resultados obtidos por uma equipe internacional de astrônomos que fazem parte do consórcio Atlas3D. Membros da equipe oriundos do CNRS, CEA, CFHT e do Observatório de Lyon publicaram um artigo no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society onde analisam os primeiros resultados do estudo feito com duas galáxias elípticas que exibem feições características de uma fusão recente, sugerindo assim que elas são cinco vezes mais jovens do que se pensava até então. A crença comum sobre a coleta de massa na história das galáxias elípticas massivas está baseada na população estelar que leva a uma idade entre 7 e 10 bilhões de anos de idade. Uma diferente história, porém, está tomando corpo com base em imagens ultra profundas de duas galáxias observadas com a câmera MegaCam montada no Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT, CNRC/CNRS/ Universidade do Havaí). Os astrônomos do CNRS, CEA, CGHT e do Observatório de Lyon,

Rugosidade da Superfície da Lua Com Imagem Feita Através da Banda-S de Radar

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Radar é uma técnica de se obter imagens muito mais computacionalmente intensa do que o imageamento por si só, porém todo esse esforço extra tem sua compensação, as imagens de radar muitas vezes mostram feições que não são visíveis na luz visível. Imagens feitas na luz visível mostram a morfologia e a rugosidade da superfície em comprimentos de onda da luz na casa do mícron, mas o radar pode imagear comprimentos de ondas muito maiores, revelando assim rugosidades de larga escala e até mesmo feições presentes na subsuperfície. O gigantesco radar de Arecibo em Porto Rico envia intensos pulsos de energia para a Lua e recebe os feixes de radar refletidos no Observatório Green Bank localizado em West Virginia. Esse imageamento utilizando múltiplas antenas tem sido feito em comprimentos de onda de 70 cm e agora estão sendo repetidos em comprimentos de onda de 12.6 cm, a chamada banda-S. A primeira imagem da Lua feita com a banda-S do radar é mostrada abaixo, e foi feita do limbo oeste do nos