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Teoria: nosso universo pode ser parte de mais universos

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Quando aprendemos nossos primeiros conceitos sobre astronomia, geralmente nos é ensinado que existe um único universo, com incontáveis galáxias, e que vivemos dentro de uma delas. Recentemente, no entanto, cientistas estão considerando a chance de haver mais de um universo. Essa ideia, defendida por astrônomos de duas universidades britânicas, é por enquanto apenas uma hipótese. Basicamente, parte de uma teoria chamada de “inflação eterna”. Após o Big Bang, houve diferença na expansão do espaço-tempo (escala física usada para medir eventos espaciais) em lugares diferentes. Ou seja, cada fragmento de universo teria nascido de acordo com suas próprias leis físicas que regem o tempo e o espaço. O que dá suporte a essa teoria, mais recentemente, é o estudo da radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês). Essa radiação, que aparece no universo na frequência mais alta possível de microondas, deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixad

Nasa prepara lançamento do laboratório que explorará a Lua

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O laboratório móvel foi acoplado à parte do foguete com o qual será lançado ainda este ano Foto: Nasa/Divulgação O laboratório móvel GRAIL da Nasa foi acoplado à base do seu foguete de lançamento na quinta-feira. Nesta sexta, a agência espacial americana começa os últimos testes do GRAIL, que poderá ser lançado entre o dia 8 de setembro e 19 de outubro, a depender dos resultados de testes preliminares e das condições do tempo. O laboratório terá como missão viajar ao redor da Lua para explorar a sua estrutura interna. Com o mapeamento do campo gravitacional do satélite natural da Terra, a Nasa espera entender melhor sua evolução termal, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos em missões a outros planetas. De acordo com Maria Zuber, líder do projeto GRAIL, a missão vai transformar totalmente o que pensamos a respeito da formação da Lua e da nossa própria origem. Fonte : http://noticias.terra.com.br/ciencia

Missões solares dão pistas para facilitar prognósticos climáticos na Terra

As observações das missões solares SOHO e STEREO da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão a facilitar os prognósticos climáticos na Terra e conhecer melhor a evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações. Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações. Segundo o estudo publicado na revista "Science" tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar. Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, es

O Casulo de Herschel

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia, Doris Arzoumanian (CEA Saclay), et al. Nesta incrível paisagem celeste em infravermelho de nuvens interestelares à deriva nos altos voos da constelação do Cisne, os olhos são atraídos para a  Nebulosa do Casulo . Também conhecida como IC5146, a poeirenta região de formação de estrelas é mostrada em tons azulados na imagem em falsas cores do  Observatório Espacial Herschel , em comprimentos de onda mais de 100 vezes mais longos do que a luz vermelha visível. E enquanto as imagens em luz visível  mostram o Casulo como uma nebulosa ao fim da longa e escura nebulosa  Barnard 168, a visão em infravermelho do Hershel encontra o Casulo cósmico pontuando uma trilha de nuvens filamentárias de poeira brilhante. Os filamentos de poeira têm larguras que sugerem que tenham se formado enquanto ondas de choque da explosão de estrelas viajavam pelo meio, varrendo e comprimindo a poeira e o gás  interestelar . Os  dados do Herschel t

Sonda LRO da NASA Fotografa Raios Formados Por Pedaços de Rochas na Lua

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A nordeste do Mare Moscoviense , na Lua, uma cratera sem nome de idade Copérnica tem uma cobertura de material de ejeção extensa e se localiza nas coordenadas 32.56˚N, 143.53˚ e tem um diâmetro de aproximadamente 6 quilômetros. A cobertura de material ejetado das crateras de impacto fornecem uma ferramenta útil para se poder datar de forma relativa as formações geológicas e definir a história dos eventos geológicos de uma região usando dados obtidos pelos satélites que orbitam a Lua. A presença de coberturas de material ejetado contínuos, raiados ao redor de uma cratera de impacto indica que a cratera se formou num tempo relativamente recente no tempo geológico da Lua. A distribuição do material ejetado ao redor da cratera pode ajudar a prever se o bólido se chocou obliquamente ou não e de qual direção ele veio. Mais ainda, se existem variações na refletância na cobertura de material ejetado, o impacto pode ter exposto material de múltiplas composições, e como os pedregulhos ou a co

A Misteriosa Cauda De Um Pulsar

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/IUSS/A.De Luca et al; Optical: DSS Uma estrela de nêutrons em rotação está presa a uma misteriosa cauda, pelo menos é isso que parece. Os astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA descobriram que esse pulsar, conhecido como PSR J0357+3205 , ou PSR J0357 , para encurtar, tem uma longa, e brilhante cauda de raios-X que parece estar sendo ejetada dele. Essa composição de imagens mostra os dados do Chandra em azul e os dados do Digitized Sky Survey em amarelo. A posição do pulsar na parte terminal superior direita da cauda é marcada na imagem. As duas fontes brilhantes localizadas próximas da parte inferior esquerda da cauda são ambas pensadas como sendo objetos do plano de fundo não relacionadas com o pulsar e localizadas fora da nossa galáxia. O PSR J0357 foi descoberto originalmente pelo Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi em 2009. Os astrônomos calculam que o pulsar esteja localizado a 1600 anos-luz de distância da Terra e

Análise de rocha mostra que Lua seria 200 milhões de anos mais nova

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Conclusão questiona o que os astrônomos sabiam sobre origem do satélite. Rocha estudada foi coletada em 1972, na missão Apollo 16. Lua seria 200 milhões de anos mais nova do que se pensava (Foto: Divulgação) Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (17) pela revista Nature traz dados que questionam a teoria mais aceita pelos astrônomos quanto à idade e à origem da Lua. Os novos resultados foram obtidos a partir da análise de uma rocha coletada pela missão Apollo 16, em 1972. Hoje, os cientistas consideram que a Lua nasceu depois de um impacto gigante entre um objeto semelhante a um planeta e a Terra, ainda em suas origens. Nessa colisão, material derretido teria sido jogado no espaço em grande quantidade. O resfriamento teria solidificado esse magma em diferentes componentes minerais, formando a Lua. De acordo com essa teoria, a Lua teria idade semelhante à do Sistema Solar, que é de 4,568 bilhões de anos. No entanto, a pesquisa internacional, conduzida por especialistas de quatro i

Pilar Solar sobre Ontario

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Créditos e direitos autorais : Rick Stankiewicz (Peterborough Astronomical Association) O que é isso no horizonte? Não, não é uma nave alienígena atacando a Terra, mas sim um pilar solar. Quando dirigia através de Ontario, no Canadá, no começo de Junho de 2011, o fotógrafo ficou surpreso ao encontrar algo tão lindo, e imediatamente fez imagens do fenômeno que estava observando. Quando o ar atmosférico está frio, o gelo algumas vezes forma cristais de seis lados enquanto eles caem das nuvens de níveis mais altos. A resistência do ar (veja o vídeo no final desse post que mostra o interessante efeito da resistência do ar) faz então com que esses cristais fiquem aproximadamente planos a maior parte do tempo enquanto eles flutuam em direção ao solo. Se observados em direção do nascer ou do pôr-do-Sol, esses cristais planos, mostrados em detalhe na imagem abaixo, irão refletir a luz do Sol e criar uma coluna de luz, nada comum, ou seja, um pilar solar, como o que é mostrado acima. Fonte: