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Cientistas descobrem três planetas anões próximos a Plutão

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Astrônomos detectaram 14 novos objetos celestes no Cinturão de Kuiper. Três deles podem ser considerados planetas anões e estão próximos a Plutão Astrônomos descobriram três pequenos planetas gelados que orbitam o sol perto de Plutão , nos confins do sistema solar. Os três corpos são grandes o suficiente para serem arredondados devido a suas próprias gravidades, o que os caracteriza como “planetas anões”, assim como o nosso velho conhecido Plutão. Os cientistas descobriram também outros onze novos objetos celestes durante a pesquisa no Cinturão de Kuiper – o anel de corpos gelados além de Netuno. Os outros objetos não são considerados planetas anões por serem muito pequenos, provavelmente pedaços irregulares de gelo ou rocha.   Usando o telescópio Warsaw, do Observatório Las Campanas, no Chile, a equipe se concentrou na exploração de áreas do Cinturão de Kuiper que ainda não tinham sido estudadas anteriormente.   A União Astronômica Internacional (UAI) criou a categoria de pl

Mais Detalhes Sobre a Labareda de Classe X6.9 Emitida Pelo Sol e Um Guia Sobre a Classificação Desses Fenômenos Solares

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Na manhã do dia 9 de Agosto de 2011, às 4:48, hora de Brasília, o Sol emitiu uma labareda classificada como X6.9 na direção da Terra, como medida pelo satélite GOES do NOAA. A imagem acima feita com dados da sonda SDO mostra a violência dessa erupção, que como pode ser vista ocorreu na direção da Terra, mas bem próximo do limbo do Sol . Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=16507 Ciência e Tecnologia

Nebulosa do Ovo (CRL 2688)

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Crédito: Rodger Thompson, Marcia Rieke, Glenn Schneider, Dean Hines (Universityof Arizona); Raghvendra Sahai (Jet Propulsion Laboratory); NICMOS Instrument Definition Team; NASA/ESA. A Nebulosa do Ovo, também conhecida por CRL 2688, é aqui vista em infravermelho numa imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Esta nebulosa encontra-se a 3000 anos-luz de distância, na constelação do Cisne, e é várias centenas de vezes maior que o Sistema Solar. Esta nebulosa está a entrar na fase de nebulosa planetária na sequência de morte de uma estrela e da consequente ejecção das suas camadas para o espaço exterior. Nesta imagem em cor falsa, o vermelho representa a emissão proveniente de hidrogénio excitado devido às colisões provocadas pelas camadas em expansão, e o azul representa luz emitida pela estrela moribunda e que é dispersada pela poeira da nebulosa. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3236

Planeta provoca marés em sua estrela, fazendo com que superfície reaja à sua gravidade como os oceanos da Terra à ação da Lua

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Astrônomos acreditam ter observado a superfície de uma estrela distante subindo e descendo em resposta à gravidade de um planeta em sua órbita, assim como a Lua "puxa" para cima e para baixo os oceanos da Terra. Já se sabia que o planeta, que orbita a estrela Wasp 18, na constelação da Fênix, induziria grandes marés em sua estrela, já que tem massa dez vezes maior do que a de Júpiter e está muito próxima dela, completando um órbita em menos de um dia .  O planeta está a cerca de 320 anos-luz do Sol, e foi descoberto em 2009. Ele acusou sua existência pela primeira vez passando entre a Terra e a própria estrela, provocando uma diminuição no seu brilho observado por telescópios terrestres. Os astrônomos então confirmaram sua existência ao detectarem pequenas variações em na luz da Wasp 18 devido ao efeito Doppler causado pela gravidade do planeta puxando e afastando a estrela da Terra. Este efeito é similar ao que acontece com o som da sirene de uma ambulância, que fica mais a

Uma Espiral no Leão

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Esta imagem da vizinha galáxia NGC 3521 foi obtida com o instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório de Paranal, no Chile.créditos:ESO / O. Maliy Esta nova imagem do Very Large Telescope do ESO mostra NGC 3521, uma galáxia espiral situada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância na constelação do Leão. Com uma dimensão de cerca de 50 000 anos-luz, este objeto espetacular tem um núcleo brilhante e compacto, rodeado por uma estrutura em espiral muito detalhada. As características mais distintivas da galáxia brilhante NGC 3521 são os seus longos braços espirais salpicados de regiões de formação estelar intercaladas com poeira. Os braços são bastante irregulares, tornando a NGC 3521 num exemplo típico de uma galáxia espiral grumosa. Estas galáxias têm braços espirais “macios e fofos” em contraste com os braços mais abrangentes e bem desenhados de galáxias espirais tais como a famosa Galáxia do Redemoinho ou M 51, descoberta por Charles Messier. A NGC 3521 é br

O Triângulo do Verão Sobre a Catalúnia

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado (TWAN) Você pode encontrar na imagem acima o Triângulo do Verão? Não é difícil encontrar esse famoso triângulo de estrelas nessa época do ano nas localidades do hemisfério norte. Basta olhar para cima depois do Sol se pôr e poderá encontrar três das estrelas mais brilhantes do céu que formam aproximadamente um triângulo. Então compare essas estrelas do céu com essa imagem aqui reproduzida, ou nos dias de hoje, segure um telefone celular, ou um tablet rodando um bom programa do tipo planetário e poderá assim encontrar essas estrelas. As três estrelas que formam os vértices do Triângulo de Verão são, Vega, Deneb, e Altair. A foto acima é uma projeção completa do céu com 360 graus e mostra não somente o Triângulo do Verão mas também o grande arco da nossa Via Láctea. A imagem foi feita dia 3 de Agosto de 2011, em frente a um pequeno rio que circula a histórica cidade de Sant Llorenç de la Muga na região da Catlunha na porção nordeste da E

A beleza das radiogaláxias

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© NRAO (Cygnus A) À medida que os radioastrônomos vasculham o céu mapeando-o, eles encontram algumas fontes de rádio brilhantes associadas com galáxias distantes. Uma das mais brilhantes foi a fonte de rádio Cygnus A, mostrada acima. A Cygnus A é uma fonte de rádio com duplo lobo. Pode-se notar na imagem de rádio os jatos que emanam do centro da fonte. No centro localiza-se uma galáxia elíptica a uma distância de aproximadamente 200 Mpc (Megaparsec). Nessa distância, os lobos são separados por mais de 100 kpc (kiloparsec), e eles têm uma luminosidade no rádio de 1.045 erg/s, ou seja, 106 vezes mais brilhante que a luminosidade normal de galáxias. As rádio galáxias, diferente das Seyferts, são normalmente hospedadas por galáxias elípticas. As Seyferts, são também calmas no comprimento de onda de rádio. © NRAO (M87) A M87, a galáxia elíptica central em Virgo, mostrada acima, também é uma rádio galáxia. Ela está próxima o suficiente para que possamos examinar seu centro em detalhes, onde

Meteoritos podem conter componentes de DNA criados no espaço

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Os meteoritos contêm uma grande variedade de nucleobases, um dos blocos de construção do DNA.Crédito: Centro Aeroespacial Goddard da NASA/Chris Smith Pesquisadores da NASA encontraram provas de que os meteoritos podem conter estruturas de DNA que foram geradas no espaço. Componentes de DNA são detectados em meteoritos desde os anos 1960, mas os cientistas tinham dúvidas se eles realmente se originavam no espaço ou se vinham por meio de uma contaminação de vida terrestre.  "Pela primeira vez, provas nos dão a certeza de que estes compostos de DNA foram de fato criados no espaço", diz Callahan, autor do estudo publicado na versão on-line do PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences). Anteriormente, cientistas do Centro Espacial Goddard descobriram aminoácidos em amostras do cometa Wild 2, além de vários meteoritos ricos em carbono. Os aminoácidos são usados na produção de proteínas, moléculas essenciais à vida, que estão presentes em tudo, desde estruturas capilares

Super-Terra: A Nova Classe de Corpos Planetários

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É do nosso conhecimento geral do Sistema Solar que os planetas encontram-se em duas categorias: gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Neptuno e Úrano... e corpos rochosos que suportam algum tipo de atmosfera como a Terra, Marte e Vénus. No entanto, à medida que nos afastamos no espaço começamos a perceber que o Sistema Solar é único porque não tem uma estrutura planetária que assenta no meio. Mas lá por não termos uma, não quer dizer que não exista. De facto, os astrónomos já descobriram mais de 30 e chamam a esta nova de classe planetas "super-Terras". Ilustração do tamanho inferido da super-Terra CoRoT-7b (centro), em comparação com a Terra e com Neptuno.Crédito: Aldaron " As super-Terras, uma classe de corpos planetários com massas que variam entre as várias massas terrestres até ligeiramente mais pequenos que Úrano, recentemente obtiveram um lugar especial na ciência exoplanetária," afirma Nader Haghighipour do Instituto de Astronomia e do Instituto de Astrob

Opportunity Mostra Anel da Cratera Endeavour em Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL- Caltech / Cornell / ASU A sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity usou sua câmera panorâmica para registrar essa imagem do anel da cratera Endeavour depois de rodar pelo solo de Marte durante o dia 2676 da sua missão, ou sol, como é chamado. Esse trecho da sua jornada cobriu uma distância de 120.7 metros e colocou a sonda a ponto de alcançar em breve o local de chegada no anel da cratera, conhecido como Spirit Point. A cratera Endeavour foi definida como destino da sonda pela equipe que trabalha com a Opportunity, desde que a sonda terminou sua exploração na cratera Vitoria em Agosto de 2008. A Endeavour, com um diâmetro de 22 quilômetros, oferece acesso a depósitos geológicos antigos, mais antigos do que qualquer outro já visitado pela Opportunity. Essa imagem olha na direção de uma porção do anel ao sul do Spirit Point, e inclui um terreno que a Opportunity pode explorar no futuro. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image

Matéria escura num aglomerado de galáxias distantes

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© Hubble (aglomerado de galáxias CL0024+17) Uma imagem realizada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra galáxias apagadas gravitacionalmente realçadas localizadas além de um massivo aglomerado de galáxias indicando que um imenso anel de matéria escura provavelmente existe ao redor do centro do aglomerado de galáxias CL0024+17 que possui matéria escura em sua composição. O que se pode ver na imagem acima são espetaculares galáxias que fazem parte do aglomerado CL0024+17, normalmente aparecendo em cor laranja. Observa-se que são algumas formas de galáxias repetidas pouco comuns normalmente em cores mais azuladas. Essas múltiplas imagens de algumas distantes galáxias mostram que o aglomerado é uma forte lente gravitacional. É a distorção relativamente fraca de muitas galáxias distantes e apagadas azuis sobre toda a imagem, que indica a existência do anel de matéria escura. O anel de matéria escura computacionalmente modelado se expande por aproximadamente cinco milhões de anos-luz e foi

Sonda Juno Decola Rumo a Jupiter

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Próxima parada, Júpiter. Na semana passada aconteceu um evento que já entrou para a história e que poucas vezes se repetiu ou se repetirá. A humanidade lançou algo completamente para fora da Terra e que irá viajar para tão longe que jamais retornará. Embora na trajetória planejada da Juno exista uma passagem pela Terra para ganhar impulso gravitacional em aproximadamente dois anos, depois disso ela viajará direto com destino ao planeta Júpiter. O  lançamento da sonda Juno foi a bordo do foguete Atlas V. Quando a sonda robô Juno, atingir Júpiter em 2016, ela passará um ano explorando o maior planeta do Sistema Solar, usando seu conjunto único de instrumentos para pesquisar e vasculhar o planeta mandando de volta pistas sobre a sua estrutura e a sua origem. Então, depois desse ano de estudo, a sonda Juno está programada para mergulhar na espessa atmosfera do gigante Joviano, enviando mais dados até o momento em que se perder na imensidão de Júpiter. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap11

Manchas variáveis em Marte podem ser indício de água corrente

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As manchas variáveis emergem entre afloramentos rochosos e correm centenas de metros por uma elevação até a planície abaixo. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona] Imagens das montanhas de Marte podem representar o melhor indício até agora de água corrente, em estado líquido, no planeta, um componente essencial para a existência de vida, aponta uma pesquisa. Lama marciana As imagens feitas pela MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), a sonda da NASA que busca evidências de água em Marte, mostram manchas escuras de alguns metros de largura. Elas emergem entre afloramentos rochosos e correm centenas de metros por uma elevação até a planície abaixo. As manchas aparecem nas encostas que recebem os raios de sol do verão, correm por obstáculos e por vezes se fundem ou se separam, mas quando o inverno retorna, as manchas desaparecem. Isso sugere que elas são formadas por lama descongelada, dizem os pesquisadores.  "É difícil imaginar que elas são formadas por qualquer coisa que não

Nebulosa Tromba de Elefante em IC1396

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Crédito: Robert Gendler (copyright). Robert Gendler captou esta imagem da nebulosa Tromba de Elefante, situada na região de formação de estrelas IC1396. Nesta região situa-se um aglomerado de estrelas jovens, resultado do colapso de partes das nuvens escuras que povoam a região e que dão a forma peculiar à nebulosa. Estas nuvens contêm o material a partir do qual as estrelas se formam. Constituídas por gás, hidrogénio na sua maioria, e por poeira (grãos de grafite e silicatos), estas nuvens colapsam sob o efeito da gravidade e dão origem a novas estrelas. Esta nebulosa situa-se a cerca de 3000 anos-luz de distância na constelação de Cefeu. Esta imagem faz parte da extraordinária galeria de imagens de Robert Gendler que pode ser visitada em   http://www.robgendlerastropics.com/   Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3232

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra

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Foguetes do futuro A Terra possui ao seu redor um anel de antiprótons, confinados pelas linhas do campo magnético do nosso planeta. Essa antimatéria, que pode persistir por períodos que vão desde alguns minutos até horas, antes de se aniquilar com a matéria normal na atmosfera, poderia ser usada para abastecer os foguetes ultra-eficientes do futuro. A Terra é constantemente bombardeada por raios cósmicos vindo do espaço que, ao chegar, criam uma chuva de novas partículas conforme eles colidem com as partículas de matéria ao se aproximar do planeta. E essa chuva de partículas contém antipartículas. Muitas delas ficam presas dentro dos cinturões de radiação de Van Allen, duas zonas com formato de grossos anéis ao redor do planeta, onde as partículas carregadas espiralam ao redor das linhas do campo magnético da Terra. O cinturão de Van Allen interno é um verdadeiro posto de combustível de antimatéria para os foguetes do futuro.[Imagem: Pamela Project] Pósitrons e antiprótons Satélite

Os grandes mistérios de Saturno

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Depois da Terra, Saturno provavelmente é o planeta mais reconhecível do nosso sistema solar, graças ao seu sistema de anéis únicos e resplandecentes. Mas os anéis são apenas a ponta do iceberg quando se trata das estranhezas e maravilhas deste planeta. Desde 2004, a sonda Cassini da NASA observa Saturno, seus anéis e suas luas, com grande detalhamento. Essa missão ajuda a resolver alguns dos grandes mistérios científicos do planeta. Confira os principais: De onde vêm os anéis? Embora outros três gigantes gasosos do nosso sistema solar – Júpiter, Urano e Netuno – também tenham anéis, nenhum deles é tão denso, espesso e surpreendente quanto os de Saturno. Compostos principalmente de partículas de gelo, eles começam cerca de 6 mil quilômetros acima do equador de Saturno e se estendem cerca de 120 mil quilômetros para o espaço. Os anéis têm numerosas lacunas e podem ser relativamente jovens, apenas com algumas centenas de milhões de anos. Ou não; eles podem remontar ao nasciment

Bolha de gás quente na galáxia NGC 3079

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Crédito: NASA, Space Telescope Science Institute. A galáxia NGC 3079, situada na constelação da Ursa Maior a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, possui uma enorme bolha de gás quente no centro do seu disco, tal como pode ser visto nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Estudos teóricos indicam que esta bolha se terá formado quando ventos emanados por estrelas muito quentes se terão misturado com regiões de gás quente geradas por explosões de supernovas. Observações realizadas com rádio-telescópios indicam que estes processos ainda estão a ocorrer. Com o decorrer do tempo as estrelas quentes irão morrer e a fonte de energia da bolha irá extinguir-se. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3233

Listras Escuras Sazonais Em Marte

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Créditos da Imagem: HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA O que está causando essas listras escuras em Marte? A principal hipótese é o fluxo, por meio da rápida evaporação da água. Essas listras, visíveis em cor marrom escura perto do centro da imagem, aparecem durante o verão e a primavera em Marte, mas se apagam durante os meses de inverno, reaparecendo novamente no próximo verão. Essas não são as primeiras marcas em Marte que têm sido interpretadas como mostrando o efeito da água fluindo no planeta, mas elas são as primeiras marcas a adicionarem a pista de uma dependência sazonal. A imagem mostrada acima foi feita em Maio de 2011, por meio da combinação digital de várias imagens adquiridas com o instrumento HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A imagem teve sua cor realçada e mostra um talude dentro da cratera Newton na região intermediária sul de Marte. As listras mostram evidências de que a água existiu pouco abaixo da superfície de Marte em alguns locais, e e

Colisão com ‘minilua’ pode explicar montanhas no lado oculto da Lua

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Superfície do lado visível é muito diferente do lado oculto. Satélite menor teria sido formado junto com nossa Lua. Ilustração mostra como teria ocorrido colisão entre as duas luas (Foto: Martin Jutzi and Erik Asphaug ) A bela e aparentemente plana superfície lunar que observamos de nossas janelas é muito diferente da que os astronautas das missões Apollo viram quando passaram pelo lado oculto do satélite. A região que não conseguimos observar da Terra é montanhosa e possui uma crosta muito mais espessa. Agora, um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma explicação para tamanha diferença: uma colisão com uma minilua teria causado a formação da cadeia de montanhas desse lado. Por causa da relação entre as gravidades da Terra e a da Lua, a rotação lunar demora praticamente o mesmo tempo que ela leva para dar uma volta em torno da Terra. O resultado é que o satélite mostra sempre o mesmo lado para nós. Uma das teorias que tentam explicar a origem da Lua indica que um objeto do tamanho

Cassini Registra Um Conjunto de Feições em Titã Com Seu Radar

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Três das maiores dunas da superfície de Titã, crateras e a enigmática Xanadu aparecem nessa imagem de radar feita pela sonda Cassini da NASA. A área brilhante na esquerda que se estende para a parte inferior central da imagem marcar a borda noroeste da Xanadu, uma feição de tamanho continental centrada próxima do equador do satélite. Na parte superior direita está a cratera Ksa, vista pela Cassini pela primeira vez em 2006. As linhas escuras cruzando entre essas duas feições são dunas lineares similares às dunas de areia encontradas na Terra no Egito e na Namíbia. Os campos de dunas de Titã, a maior lua de Saturno, dá praticamente uma volta em seu globo nas latitudes aproximadas de 30 graus norte para 30 graus sul, com uma notável exceção da Xanadu. Nessa imagem as dunas se sobrepõem muito pouco à Xanadu. Elas também são mais largamente separadas e descontínuas na borda, uma característica típica das dunas na Terra onde o suprimento de areia é limitado. Os ventos também sopram ao redo

O que há no centro da Lua?

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O mais provável é que seja ferro, como no centro da Terra - mas com uma diferença: o núcleo lunar é proporcionalmente bem menor, correspondendo a apenas 2% da massa do satélite. (Para ter uma idéia, o do nosso planeta equivale a 30%.) Claro que nenhuma sonda perfurou a Lua para nos trazer essa informação lá do fundo. "São os dados sobre o seu campo gravitacional que nos dão 90% de certeza de que seu núcleo é formado por um metal denso. No caso, ferro puro ou misturado com enxofre", diz o geofísico Lon Hood, da Universidade do Arizona, Estados Unidos, responsável por algumas das mais recentes investigações sobre o assunto para a Nasa. Mas para que serviria vasculhar o centro da Lua? Simplesmente para solucionar um mistério astronômico bem maior: a própria origem do nosso satélite. Se ele tivesse nascido junto com a Terra - da mesma nuvem de matéria, como reza uma das teorias sobre o assunto -, seus núcleos deveriam ter a mesma proporção de ferro. Mas já descobrimos que isso n

A Empoeirada Nebulosa Iris

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Créditos e direitos autorais : Máximo Ruiz Essas nuvens de gás e poeira interestelar floresceram a 1300 anos-luz de distância da Terra no fértil campo de estrelas da constelação de Cepheus. Algumas vezes chamadas de Nebulosa Iris e catalogada como NGC 7023, essa não é a única nebulosa no céu que evoca a imagem das flores. Ao redor dela, nuvens de poeira obscurecida e de gás frio molecular estão também presentes e podem sugerir outras formas fantásticas. Dentro da Iris, o material da nebulosa empoeirado envolve uma estrela jovem e quente. A cor dominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é azul, característica de grãos de poeira que refletem a luz das estrelas. Filamentos centrais de poeira cósmica brilham com uma fraca fotoluminescência avermelhada à medida que alguns grãos de poeira convertem de forma efetiva a luz ultravioleta das estrelas em luz visível vermelha. As observações em infravermelho indicam que essa nebulosa pode conter complexas moléculas de carbono conhecidas com

VISTA encontra 96 enxames estelares escondidos por trás de poeira

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O telescópio de rastreio no infravermelho do ESO observa regiões de formação estelar na nossa Via Láctea Com dados obtidos pelo telescópio de rastreio no infravermelho VISTA, instalado no Observatório do Paranal do ESO , uma equipa internacional de astrónomos descobriu 96 novos enxames estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea. Estes objetos pequenos e ténues permaneceram invisíveis em rastreios anteriores, mas não conseguiram escapar aos detetores infravermelhos muito sensíveis do maior telescópio de rastreio do mundo, que consegue espreitar através da poeira. Esta é a primeira vez que tantos enxames pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez. Este resultado chega-nos apenas um ano após o início do programa Variáveis VISTA na Via Láctea (VVV) , um dos seis rastreios públicos do novo telescópio. Os resultados serão publicados na revista científica da especialidade Astronomy & Astrophysics.  “Esta descoberta sublinha o potencial do VISTA e do rastreio

Trio de Leão de Galáxias pelo VST

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Créditos e direitos autorais : ESO, INAF-VST, OmegaCAM; Agradecimentos: OmegaCen, Astro-WISE, Kapteyn I. Esse grupo popular é famoso como o Trio de Leão – uma família de três galáxias impressionantes em um único campo de visão. Esse trio de galáxias fornece uma visão prazerosa mesmo quando observado por um telescópio modesto, essas galáxias podem ser apresentadas individualmente como NGC 3628 (topo), M66 (na parte inferior esquerda) e a M65 (na parte inferior direita). Todas as três são grandes galáxias espirais. Elas tendem a parecer diferentes pois seus discos galácticos estão inclinados em diferentes ângulos com relação a nossa linha de visada. A NGC 3628 se apresenta de lado com linhas de poeira obscurecidas cruzando o seu plano, enquanto que os discos da M66 e da M65 estão inclinados o bastante para mostrar sua bela estrutura espiral. Interações gravitacionais entre as galáxias no grupo também têm deixado seus sinais, incluindo o disco dobrado e inflado da NGC 3628 e o desenho do

Como funciona o ciclo solar?

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Essa linda estrela de fogo pode estar a 149 milhões de quilômetros de distância de nós, mas tudo o que ela faz tem consequências na Terra, razão pela qual os cientistas estudam as mudanças na atividade solar. O sol tem ciclos: seu temperamento varia a cada 11 anos. Normalmente, leva cerca de 5 anos e meio para a estrela mais próxima de nós passar do período silencioso do “mínimo solar” para o mais turbulento “máximo solar”.  Uma das maneiras de controlar o ciclo solar é estudar a superfície do sol. Nela, pode-se encontrar manchas escuras, chamadas manchas solares. Essas manchas de curta duração são causadas por intensa atividade magnética e tendem a se agrupar em faixas nas latitudes médias acima e abaixo do equador. Uma vez que os telescópios foram inventados, um censo de manchas solares tem sido relativamente constante. Em 1849, astrônomos do Observatório de Zurique começaram a observar as manchas diariamente. Hoje, centros na Bélgica e nos EUA acompanham de perto a atividade solar.

O que aconteceria com a Terra se a Lua se afastasse?

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Seria o inferno . Para começar, os dias seriam 48 vezes mais longos. Durante a noite, as temperaturas matariam todo mundo de frio. Ao longo do dia, ninguém suportaria o calor. No litoral, ventos violentíssimos de 200 km/h seriam uma brisa comum. Algum sinal de vida? Esquece: não sobraria quase nada, a não ser bactérias e vermes super-resistentes. Tudo isso mostra como a Terra é dependente dessa bola estéril de minerais que chamamos de Lua. Só para dar uma idéia, antes de o satélite começar a orbitar nosso planeta, um dia durava algo entre seis e oito horas. De lá para cá, a interação com a Lua vem freando a rotação do planeta. Pela mecânica celestial, isso acontece conforme o satélite se afasta. E olha que ele já esteve bem perto: há mais de 4 bilhões de anos, estima-se que a Lua ficava a apenas 25 mil quilômetros da Terra - hoje, a distância é 15 vezes maior. Com essa fuga, a velocidade de rotação do planeta foi diminuindo aos poucos. Em cerca de 3 bilhões de anos, a duração do di

Asteróide Vesta em Full Frame

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, UCLA, MPS, DLR, IDA Por que a porção norte do asteróide Vesta é mais craterada do que a sul? Ninguém tem certeza ainda. Este mistério inesperado veio à tona apenas nas últimas semanas, desde que a missão robótica Dawn tornou-se a primeira  espaçonave a orbitar o segundo maior objeto do  cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. A porção norte de  Vesta , vista na parte superior esquerda da  imagem acima , parece mostrar uma das craterações mais densas do Sistema Solar, enquanto a porção sul é inesperadamente suave. Também desconhecidas são a origem dos sulcos que circulam o asteróide perto do seu equador, particularmente visíveis neste filme da rotação de Vesta , e a natureza dos  riscos escuros que delineiam algumas das crateras de Vesta, por exemplo, a cratera logo acima do centro  da imagem . À medida que a nave  Dawn  espirala na direção de  Vesta durante os próximos meses, algumas respostas podem surgir, bem como imagens

Redemoinho com 12 vezes a altura da Terra é gerado pelo sol

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Um satélite da NASA flagrou em vídeo um deslumbrante e enorme tornado de plasma levantando-se a partir da superfície do sol. O vídeo, gravado pelo Observatório Solar Dinâmico (Dynamics Solar Observatory), mostra uma erupção de plasma que gira como um furacão até a uma altura vertiginosa de 150 mil quilômetros acima da superfície solar. Essa altura equivale a aproximadamente 10 a 12 Terras. O tornado solar ocorreu quando uma erupção de plasma magnético, chamado de proeminência, surgiu a partir do sol em um redemoinho gracioso que se dividiu em quatro vertentes distintas que se torceram em um nó antes de desaparecer. Todo o evento durou apenas algumas horas. O Observatório Solar estava acompanhando a erupção de um ângulo que pegou em destaque a ascensão do redemoinho do sol em um arco, curvando-se sobre si mesmo e se fechando novamente, formando um vasto laço.  Dizem que ver esse fenômeno é como torcer elásticos que se entrelaçam formando um nó que desponta. Só que em proporções bem men

Sonda Dawn da NASA Começa Os Trabalhos Científicos no Asteroide Vesta

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A sonda Dawn da NASA, a primeira a orbitar um objeto localizada no chamado cinturão principal de asteroides do Sistema Solar, está espiralando em direção da sua primeira de quatro intensivas órbitas científicas que fará ao redor do asteroide. A órbita inicial do mundo rochoso conhecido como Vesta, começa no dia 11 de Agosto a uma altitude de aproximadamente 2700 quilômetros e irá fornecer análises profundas do asteroide. Leia Completo em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=15934 Ciência e Tecnologia

A Nebulosa IC 2948

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Créditos & Direitos autorais : Steve Crouch Brilhantes nebulosas abundam ao redor e na própria expansiva constelação do céu do sul Centaurus. Essa nebulosa mostrada na imagem acima é catalogada como IC 2948/2944 e está localizada próxima da estrela Lambda Centaruri (um pouco acima fora da imagem) e não muito distante no céu da conhecida Nebulosa Eta Carinae. Mergulhada na nuvem de brilho avermelhado de gás de hidrogênio, típicas de nebulosas de emissão onde são encontradas regiões de formação de estrelas, está o energético e jovem aglomerado estelar Collinder 249 . Visto através de sua silhueta próximo da parte superior da imagem estão pequenas nuvens escuras de poeira cósmica obscurecida. Chamados de Glóbulos de Thackeray, pela sua descoberta, esses locais são pontos potenciais para a formação de novas estrelas, mas estão provavelmente sendo erodidos pela intensa radiação emitida pelas jovens estrelas próximas. Se observar com cuidado no centro da região, você pode descobri