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Grafenos Possivelmente Detectados No Eespaço

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA avistou a assinatura de flocos de carbono, denominado grafeno, no espaço. Se confirmada, será a primeira detecção cósmica deste material -- que está arranjada numa estrutura cristalina hexagonal e com a espessura de apenas um átomo. Concepção de artista do grafeno, C60 e C70 superimpostas numa imagem da nebulosa planetária da Hélice. Crédito: IAC/NASA/NOAO/ESA/STScI/NRAO O grafeno foi sintetizado pela primeira vez num laboratório em 2004, e as pesquisas subsequentes acerca das suas propriedades únicas foram premiadas com o Nobel em 2010. É tão forte quanto fino, e conduz electricidade tão bem quanto o cobre. Há quem pense que é o "material do futuro", com aplicações em computadores, ecrãs de aparelhos eléctricos, painéis solares, e mais. O grafeno no espaço não resulta em computadores super-rápidos, mas os investigadores estão interessados em aprender mais sobre como é criado. Conhecer as reacções químicas que envolvem o carbono no espaç

Escudo Contra Calor da Opportunity no Solo de Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL / Cornell Essa imagem feita em 2005, mostra a parte remanescente do escudo protetor de calor da sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity, quebrado em dois pedaços, a parte principal, localizada à esquerda na imagem e a parte lateral que aparecer próxima do centro da imagem. O local de impacto do escudo protetor contra o calor é identificado pelo círculo de poeira vermelha na parte direita da imagem. Nessa imagem a sonda Opportunity está localizada a aproximadamente 20 metros de seu escudo protetor, que deu toda a segurança para a sonda robô enquanto ela era castigada pela atmosfera do planeta Marte, na sua chegada. Na parte mais a esquerda da imagem, está um meteorito que foi carinhosamente chamado de Rocha do Escudo de Calor, esse meteorito é observado enquanto que o Sol é refletido na cobertura térmica interna do escudo. A sonda gastou 36 Sols, ou seja, dias em Marte, investigando como as severas temperaturas enfrentadas na entrada no planeta

O Caso do Par de Quasares Formado A Partir da Colisão de Duas Galáxias

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Imagem composta de Raios-X e comprimentos de onda ópticos do quasar binário conhecido como SDSS J1254+0846 A maior parte dos quasares são feixes de luz que retratam uma época em que o universo era mais quente e mais denso. Estranhamente, pode-se pensar, parecem existir mais quasares binários do que era esperado de se encontrar, devido ao fato do ambiente galáctico ser algo muito denso. Uma vez que um quasar tenha se formado, existe algo que dispare a formação de um outro quasar. Existem aproximadamente um milhão de quasares conhecidos, dos quais 200 são binários, reporta Paul Green da Universidade de Harvard – e essa é considerada uma grande abundância desse tipo de objeto dada a dificuldade que se tem de se separar os pares quando são observados. O Observatório de Raios-X Chandra vem estudando sete desses pares com mais atenção, em busca da solução do mistério de por que tantos quasares parecem ser formados em pares. Nenhuma evidência até o momento foi encontrada para qualque

Shapley 1: Uma Nebulosa Planetária Anelar

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Créditos e direitos autorais : ESO O que acontece quando uma estrela esgota todo o seu combustível nuclear? Para aquelas estrelas que possuem massa similar ao do nosso Sol, o seu centro condensa se transformando numa anã branca enquanto que as suas camadas atmosféricas externas são expelidas para o espaço e então aparecem como uma nebulosa planetária. A nebulosa planetária específica aqui mostrada e designada como Shapley 1 em homenagem ao famoso astrônomo Harlow Shapley, possui uma estrutura muito parecida com um anel anular. Embora algumas dessas nebulosas pareçam como planetas no céu, daí vem o nome de nebulosa planetária, elas na verdade circundam estrelas distantes fora do nosso Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110816.html

Imagem da Sonda Cassini Mostra Anéis Surgindo A Partir da Sombra de Saturno

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Os anéis de Saturno parecem explodir e se curvarem de forma graciosa ao redor do planeta. O satélite Prometheus com seus 86 quilômetros de diâmetro, aparece como um pequeno ponto brilhante tocando a parte de dentro do estreito anel F. O satélite Atlas com seus 30 quilômetros de diâmetro é também visível, apagado, um pouco acima e a esquerda de Prometheus um pouco pra fora da borda do anel A. A sombra de Saturno corta os anéis na parte superior direita da imagem. Alguns raios escuros e estreitos são visíveis próximos da curva do anel B, um pouco a esquerda do centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda olhando na direção do lado não iluminada dos anéis 13 graus acima do plano dos anéis. Essa imagem final foi gerada a partir de imagens obtidas usando os filtros espectrais vermelho, verde e azul que foram combinados para gerar essa imagem na cor natural. As imagens utilizadas foram obtidas com a Wide Angle Camera da sonda Cassini no dia 4 de Julho de 2008 a uma distância aproxima

Pesquisa mostra que largura do planeta está estável

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Cientistas descobriram que derretimento de gelo da Groenlândia e Antártida é o responsável pelo fenômeno A Terra não está perdendo suas "gordurinhas", diminuindo a circunferência ao redor do Equador, tão rápido quando o previsto, de acordo com um novo estudo. O fato nada tem a ver com uma suposta falta de água, como seria de se supor. Na verdade, toneladas de gelo derretido da Antártida e da Groelândia têm abastecido os oceanos, que levam o excesso de líquido para o Equador, contrabalançando uma tendência milenar de aumento da circunferência terrestre, afirmam os especialistas.   Pesquisadores sabem há muito tempo que a Terra não é uma esfera perfeita. Forças de rotação fizeram com que o planeta desenvolvesse uma saliência na cintura: uma pessoa parada no Pólo Norte, por exemplo, está cerca de 21 quilômetros mais perto do centro da Terra que uma alguém no Equador. Mas agora está diferença está encolhendo. Desde que cientistas começaram e medir a saliência do Equador

Brasil participará de monitoramento de planetas 'gêmeos' da Terra

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Um grupo liderado por um astrônomo do Brasil pode desvendar o que leva certas estrelas, como o Sol, a abrigar planetas como o nosso, rochosos e pequenos. Essa é a primeira grande investida brasileira na busca por mundos extrassolares com telescópios em solo. O estudo se viabilizou graças ao acesso recém-obtido pelo Brasil para solicitar tempo de observação nos telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul). O projeto aprovado, que pode revelar segredos sobre os planetas fora do Sistema Solar, é da equipe de Jorge Meléndez, peruano que trabalha no IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Antes de 1995, quando o primeiro planeta fora do Sistema Solar orbitando uma estrela parecida com o Sol foi encontrado, os astrônomos já desconfiavam que deveria haver muitos sistemas planetários lá fora. Meléndez e seus colegas agora pretendem testar a hipótese de que a presença de planetas terrestres como o nosso pode estar correlacionada à compo

Cassini da NASA Registra Imagem do Satélite Helene de Saturno

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Créditos da imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A pequena e irregular lua de Saturno , Helene é iluminada de maneira impressionante nessa imagem detalhada capturada pela sonda Cassini durante o sobrevoo da sonda ocorrido no dia 18 de Junho de 2011. Nessa imagem não é possível ver a textura do satélite, pois o planeta preenche o plano de fundo escuro de Helene. Na imagem abaixo de Helene, também feita durante esse encontro, mais detalhes sobre a textura do satélite podem ser observados. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o lado de Helene que fica de costas para Saturno. O satélite Helene que tem um diâmetro de 33 quilômetros, nessa imagem aparece com o norte para cima. O terreno iluminado na parte direita da imagem é o hemisfério principal de Helene enquanto que o terreno iluminado na parte superior da imagem circunda o polo norte da lua. Essa imagem foi feita utilizando os comprimentos de onda da luz visível com a Narrow Angle Camera (NAC) da Cassini. A imag

Universo pode não estar se expandindo de forma acelerada, diz pesquisa da USP

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Estudo de grupo do IAG-USP questiona modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualment e O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualmente. É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, autor do estudo publicado no periódico Classical and Quantum Gravity, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. "Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo", disse.  Guimarães conta que há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas Ia, cujo brilho era menor do que se esperava. Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na e

Busca por universos paralelos é "promissora", diz cientista

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A ilustração artística representa diversos universos-bolha e a maneira como eles estariam em contato uns com os outros.Foto: Getty Images A ideia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas pouco consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar "nós" no cérebro. Entretanto, agora cientistas estão pensando uma maneira de averiguar a existência de outros universos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos "esbarrado" uns nos outros. As informações são do site especializado Space. Estas colisões deixariam marcas na radiação das micro-ondas cósmicas de fundo (CMB, na sigla em inglês), ou seja, na luz residual da explosão do big bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos. O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o big ban

O Veículo Explorador Chega à Cratera Endeavour em Marte

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Créditos e direitos autorais : Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA O que pode o terreno atual localizado ao redor da grande cratera Endeavour nos dizer sobre o passado de Marte? Há três anos atrás a NASA enviou uma sonda robô do tamanho de uma mesa chamada Opportunity numa missão de rolar através da região de Marte chamada de Meridiani Planum e descobrir a resposta para essa pergunta. Na última semana, mais precisamente no dia 9 de Agosto de 2011, a sonda finalmente chegou na borda da cratera. A grande cratera Endeavour se expande por 22 quilômetros de um lado ao outro do anel, fazendo dela a maior cratera já visitada por uma sonda em Marte. Existe a hipótese de que o impacto que criou a cratera expôs rochas antigas que possivelmente se formaram sob condições em que Marte era úmido e se isso foi verdade essas rochas expostas poderiam fornecer pistas únicas sobre o passado úmido de Marte. Na foto acima, o anel oeste da cratera Endeavour parece flutuar sobre a cabeça da s

Chandra Mostra Que na NGC 1399 Um Buraco Negro Massivo é Acusado de Destruição Estelar

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Evidência do Observatório de Raios-X Chandra da NASA e dos telescópios Magellan sugerem que uma estrela está sendo dilacerada por um buraco negro de massa intermediária em um aglomerado globular. Nessa imagem, os raios-X obtidos pelo Chandra são mostrados sobrepostos a uma imagem óptica do Telescópio Espacial Hubble. Essas observações do Chandra mostram que o objeto é o chamado fonte ultra luminosa de raio-X, ou ULX. Considerados uma classe de objetos pouco comuns, os ULXs emitem mais raios-X do que qualquer outra fonte estelar de raios-X, mas menos do que as brilhantes fontes de raios-X associadas com buracos negros supermassivos localizados no interior de galáxias. A sua natureza exata ainda é um mistério, mas uma sugestão é que alguns ULXs são buracos negros com massas entre uma centena e milhares de vezes a massa do Sol. Dados obtidos no comprimento de luz óptico com os telescópios Magellan I e II localizados em Las Campanas no Chile, também fornecem intrigantes informações sobre e

Cientistas encontram galáxia com mais matéria escura até agora

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Astrônomos descobriram uma galáxia que abriga mais matéria escura do que qualquer outra já vista. A Segue 1 orbita a Via Láctea e tem um pequeno grupo de cerca de mil estrelas, pouco perceptíveis. Enquanto a maioria dessas estrelas parece ter quase a massa do sol, a galáxia como um todo pesa 600 mil vezes mais do que nosso astro rei. Isso significa que a massa comum das estrelas é amplamente superada pela da matéria escura. Os astrônomos observaram a Segue 1 com o telescópio Keck II, no Havaí. A galáxia anã tem massa 3,4 mil vezes maior do que pode ser explicado observando apenas suas estrelas visíveis. Em outras palavras, ela é como uma enorme nuvem de matéria escura salpicada de estrelas. A Segue 1 é interessante não apenas por causa de sua natureza sombria, mas também porque ela tem uma coleção de estrelas quase primordiais. Uma maneira de saber há quanto tempo uma estrela foi formada é a partir de seu conteúdo de elemento pesado, que pode ser observado a partir dos comprimentos de

Brasileiras abrem caminho para exploração de Plutão

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Horizonte longínquo Em 2015, a sonda espacial Novos Horizontes (New Horizons), lançada pela agência espacial norte-americana (NASA) no início de 2006, deverá chegar a Plutão. Seu objetivo principal será caracterizar a geologia e a morfologia e mapear a superfície do planeta anão. Plutão está em uma região longínqua do Sistema Solar, difícil de ser observada e nunca antes visitada por uma sonda espacial, razão pela qual se conhece muito pouco a seu respeito. O que pouco se sabe também é que uma equipe de cientistas brasileiras está ajudando a preparar o terreno para que a missão seja o mais bem-sucedida possível. Trabalho de pesquisadoras brasileiras chamou atenção da NASA e vai ajudar a otimizar as pesquisas da sonda New Horizons, que está a caminho de Plutão.[Imagem: JHUAPL/SwRI] Chamando a atenção da NASA Para dar subsídios à passagem da sonda, reunindo o maior número de dados de modo a aumentar o sucesso da missão espacial e o trabalho de coleta de informações, pesquisadoras d

'Ponto de exclamação' no espaço mostra interação entre galáxias

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O objeto conhecido como VV 340 , também chamado de Arp 302 , nos fornece um exemplo, chamado, exemplo de livro, de uma colisão de galáxias vista nos primeiros estágios da sua interação. A galáxia que aparece de frente para a Terra na parte superior da imagem é a VV 340 Norte e a galáxia que aparece de lado para nós na Terra na parte inferior da imagem é chamada de VV 340 Sul. Daqui a m milhões de anos essas duas galáxias espirais irão se fundir, do mesmo modo que a Via Láctea irá se fundir com a galáxia de Andrômeda. Dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA são mostrados aqui em roxo juntamente com dados ópticos obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble e mostrados em verde, vermelho e azul. O VV 340 está localizado a aproximadamente 450 milhões de anos-luz de distância da Terra. Devido ao seu brilho na luz infravermelha, o VV 340 é classificado como sendo uma Galáxia Infravermelha Luminosa, ou LIRG. Essas observação parte do grande projeto chamado de Great Observator

Opportunity Alcança Cratera Endeavour

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O limite Oerste da cratera Endeavour em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell/ASU Após uma viagem de quase três anos, o rover Opportunity da NASA chegou finalmente à cratera Endeavour para estudar rochas nunca antes vistas. No passado dia 9 de Agosto, o rover com o tamanho de um carrinho de golfe transmitiu a sua chegada a um local denominado Ponto Spirit, no limite da cratera. O Opportunity percorreu aproximadamente 21 quilómetros após sair da cratera Victória.  "A NASA continua a escrever capítulos incríveis na história da exploração com descobertas em Marte e viagens a um conjunto de novos e desafiantes destinos," afirma Charles Bolden, Administrador da NASA. "As descobertas do Opportunity e os dados do futuro rover Curiosity vão desempenhar um papel fundamental nas futuras missões humanas a Marte e a outros locais onde o ser humano ainda não foi."  A cratera Endeavour, com mais de 25 vezes o tamanho da cratera Victória, mede 22 quilómetros em diâmetro. Aqu

Hubble captura imagem de Nebulosa Colar

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Composição e densidade dos gases criaram nebulosa com aspecto semelhante ao de um colar de diamantes Foto: NASA/ESA Um gigantesco colar cósmico brilha intensamente nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA. O objeto, denominado de Nebulosa do Colar, é uma nebulosa planetária recentemente descoberta, e o brilho é remanescente de uma estrela ordinária parecida com o Sol. A nebulosa consiste de um anel brilhante, que mede 12 trilhões de milhas de largura, pontilhada com nós de gás densos e brilhantes que lembram diamantes em um colar. Um par de estrelas com órbitas próximas produzem juntas a nebulosa, também chamada de PN G054.2-03.4. Há a aproximadamente 10000 anos atrás uma das antigas estrelasse inflou até o ponto onde ela engolfou a estrela companheira. A estrela menor continuou orbitando a maior dentro de sua companheira, aumentando a taxa de rotação da gigante. A estrela girou tão rápido que grande parte de seu envelope gasoso se expandiu para o espaço. Devido à f

Astrônomos descobrem que planeta é mais escuro que carvão

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O planeta TrES-2b é mais escuro que a representação artística dele.Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação Astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto que um exoplaneta - que fica fora do Sistema Solar - absorve mais de 99% da luz, ou seja, é mais escuro que carvão. Conhecido como TrES-2b, o planeta é um gigante gasoso que orbita sua estrela a cerca de 4,8 milhões de km e essa proximidade lhe garante uma atmosfera de cerca de 980 °C.  "TrES-2b é consideravelmente menos reflexivo (reflete menos luz) que tinta acrílica preta, então é realmente um mundo alien", diz David Kipping, astrônomo autor do artigo que descreve a descoberta. Em comparação, o nosso maior planeta, o também gigante gasoso Júpiter, está coberto por nuvens de amônia que refletem mais de um terço da luz solar. TrES-2b é tão quente que forma substâncias como sódio, potássio e óxido de titânio, que absorvem mais a luz. Apesar disso, a pr

Galáxia NGC 7331 E Seus Grupo de Galáxias

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Créditos e direitos autorais : Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.) Grande, bela, a galáxia espiral NGC 7331 é muitas vezes relatada como sendo um análogo perfeito da nossa Via Láctea. Localizada a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do céu do norte Pegasus, a NGC 7331 foi reconhecida no início como uma nebulosa espiral e é na verdade uma das galáxias mais brilhantes que não está incluída no famoso catálogo do século 18 construído por Charles Messier. Como o disco da galáxia está inclinado em relação ao nosso ponto de vista, longas exposições telescópicas as vezes resultam em uma imagem que evoca uma forte sensação de profundidade.  O efeito é realçado nessa nítida imagem, reproduzida acima por galáxias que se localizam ainda além dessa maravilhosa ilha do universo. As galáxias de fundo tem aproximadamente um décimo do tamanho aparente da NGC 7331 e localizam-se a uma distância aproximadamente 10 vezes maior. Seu alinhamento no céu próximo com a

Telescópio captura bizarra mistura de objetos em uma foto

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De acordo com cientistas, um telescópio capturou a imagem de duas galáxias presas em uma rota de colisão em câmera-lenta. A mesma imagem também deu aos astrônomos a chance de espiar uma incomum explosão de uma estrela, na mesma área do céu. As galáxias que se colidem são conhecidas pelo nome de Arp 261, do Catálogo de Arp de Galáxias Incomuns. Com um novo instrumento em um enorme telescópio (Very Large Telescope) no Chile, os astrônomos puderam fotografá-las com mais detalhes do que nunca. A Arp 261 está localizada a, mais ou menos, 70 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Libra. A sua estrutura caótica e muito incomum é um resultado do encontro entre as galáxias. Fonte: http://hypescience.com

Matéria escura protege galáxias

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O telescópio Hubble , da NASA, descobriu novas evidências de que galáxias estão contidas e protegidas por halos de matéria escura – a forma invisível de matéria que compõe a maior parte da massa do universo. A matéria escura é invisível, e ninguém sabe exatamente o que é, mas sua existência é comprovada pelo fato das galáxias se manterem juntas no universo. Alguma substância invisível vaga pelo espaço, concentrada em galáxias, gerando gravidade em quantidades além da matéria visível. •Objeto misterioso deixa astrônomos sem palavras Olhando dentro do tumultuado coração do aglomerado de galáxias Perseu (localizado a 250 milhões de anos-luz), o Hubble descobriu uma grande população de galáxias pequenas que permaneceram intactas, enquanto galáxias maiores ao redor estão sendo despedaçadas pela força gravitacional de galáxias próximas.  “Estamos surpresos por encontrar tantas galáxias anãs no núcleo deste aglomerado, as quais estão sem nenhum sinal de distúrbio causado por gravidade”, di

Hubble Registra Imagem de Galáxia NGC 4696 Circundada Por Galáxias Elípticas Anãs

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Essa imagem, feita pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble não é apenas uma bela imagem da NGC 4696, a maior galáxia no Aglomerado de Centaurus . A NGC 4696 é uma galáxia elíptica com uma grande diferença: uma imensa linha de poeira, com aproximadamente 30000 anos-luz de comprimento, varrendo a face da galáxia e que pode ser observada em determinados comprimentos de onda, estranhos filamentos finos de hidrogênio ionizado são visíveis como efeitos sutis na imagem no centro da galáxia. A galáxia é circundada por muitas galáxias elípticas anãs. Observando a NGC 4696 nos comprimentos de onda óptico e do infravermelho próximo, comprimentos de onda esses observados pelo Hubble, temos então uma bela e dramática visão da galáxia. Mas muito de seu turbulento interior ainda fica escondido da nossa vista. No coração da galáxia, um buraco negro supermassivo está soprando jatos de matéria a uma velocidade próxima da velocidade da luz. Quando observada nos comprimentos d

Uma Região Bem Conhecida da Lua

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Créditos da imagem : Gintas Rudzevicius , Graides Observatory, Lituânia. Observar a Lua por diferentes ângulos nos leva a descobrir coisas diferentes. Nós normalmente observamos imagens da área da cratera Copernicus com o norte para cima ou com o sul para cima. Mas a primeira coisa que se pode notar ao observar essa região com o oeste para cima é a faixa de colinas que a cortam de cima abaixo, com os mares à direita e à esquerda. Tudo bem, nós sabemos que o Mare Imbrium está ao norte da grandiosa Copernicus e vários pedaços de mares estão ao sul, mas o que essa imagem enfatiza é que a faixa de colinas. Ela é constituída de duas partes. Imediatamente ao redor da Copernicus estão os blocos de material ejetado para fora da cratera a aproximadamente um bilhão de anos atrás. Mas a faixa mais larga de montanhas e colinas começa nas Montanhas Carpathian, o anel da Bacia Imbrium, e progressivamente se tornam colinas menores e mais dispersas ao sul. Essa é uma bela seção de afinamento de

Sistema de anel em torno de Plutão?

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HST Imagem do sistema Plutão-Caronte. Também são mostradas Nix e Hydra.Créditos da imagem: NASA / ESA Com a sonda New Horizons a caminho de Plutão , pode ser que exista a possibilidade de que essa missão tenha que realizar um trabalho adicional: procurar por um potencial anel ao redor de Plutão e de suas luas. Pesquisadores brasileiros da UNESP submeteram recentemente um artigo para publicação em que são exploradas as possibilidades da existência de um sistema de anel ao redor do sistema Plutão-Caronte. Nesse artigo, a equipe discute os efeitos de impactos de micrometeoroides em Nix e Hydra e como as partículas de poeira resultantes poderiam formar um anel ao redor de Plutão. A equipe também investigou as forças como o vento solar que poderiam dissipar o sistema de anéis. Pryscilla Maria Pires dos Santos e a sua equipe executou uma exaustiva lista de cálculos no artigo que estimou que o sistema de anéis teria um diâmetro de aproximadamente 16000 quilômetros, ou seja, seria bem maior

Lua cheia e chuva (de meteoros) nesta sexta

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Tem programa para esta sexta feira? Eu tenho, depois eu conto, mas se quiser uma sugestão, que tal sair de casa e passar a noite olhando o céu? Esta sexta, 12 de agosto, marca o máximo da chuva de meteoros Perseidas. Essa chuva é associada ao cometa Swift-Tuttle que orbita o Sol com período de 133 anos. A coisa fuciona assim, quando um cometa (qualquer cometa) atravessa o espaço, vai se desintegrando, soltando pedaços pelo seu caminho. A grande maioria desses pedaços não passa de partículas de poeira, mas alguns pedacinhos um pouco maiores também compõem essa trilha de destroços. Quando a Terra intercepta essa trilha, os destroços largados para trás pelo cometa são capturados e adentram a atmosfera terrestre em alta velocidade. Nessa captura em alta velocidade, as partículas se aquecem com o atrito com o ar e queimam deixando um rastro luminoso no céu. Popularmente, os meteoros são chamados de “estrelas cadentes”. Essa chuva é especial por ser uma das mais antigas observadas pelo ser

Cientistas descobrem três planetas anões próximos a Plutão

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Astrônomos detectaram 14 novos objetos celestes no Cinturão de Kuiper. Três deles podem ser considerados planetas anões e estão próximos a Plutão Astrônomos descobriram três pequenos planetas gelados que orbitam o sol perto de Plutão , nos confins do sistema solar. Os três corpos são grandes o suficiente para serem arredondados devido a suas próprias gravidades, o que os caracteriza como “planetas anões”, assim como o nosso velho conhecido Plutão. Os cientistas descobriram também outros onze novos objetos celestes durante a pesquisa no Cinturão de Kuiper – o anel de corpos gelados além de Netuno. Os outros objetos não são considerados planetas anões por serem muito pequenos, provavelmente pedaços irregulares de gelo ou rocha.   Usando o telescópio Warsaw, do Observatório Las Campanas, no Chile, a equipe se concentrou na exploração de áreas do Cinturão de Kuiper que ainda não tinham sido estudadas anteriormente.   A União Astronômica Internacional (UAI) criou a categoria de pl

Mais Detalhes Sobre a Labareda de Classe X6.9 Emitida Pelo Sol e Um Guia Sobre a Classificação Desses Fenômenos Solares

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Na manhã do dia 9 de Agosto de 2011, às 4:48, hora de Brasília, o Sol emitiu uma labareda classificada como X6.9 na direção da Terra, como medida pelo satélite GOES do NOAA. A imagem acima feita com dados da sonda SDO mostra a violência dessa erupção, que como pode ser vista ocorreu na direção da Terra, mas bem próximo do limbo do Sol . Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=16507 Ciência e Tecnologia

Nebulosa do Ovo (CRL 2688)

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Crédito: Rodger Thompson, Marcia Rieke, Glenn Schneider, Dean Hines (Universityof Arizona); Raghvendra Sahai (Jet Propulsion Laboratory); NICMOS Instrument Definition Team; NASA/ESA. A Nebulosa do Ovo, também conhecida por CRL 2688, é aqui vista em infravermelho numa imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Esta nebulosa encontra-se a 3000 anos-luz de distância, na constelação do Cisne, e é várias centenas de vezes maior que o Sistema Solar. Esta nebulosa está a entrar na fase de nebulosa planetária na sequência de morte de uma estrela e da consequente ejecção das suas camadas para o espaço exterior. Nesta imagem em cor falsa, o vermelho representa a emissão proveniente de hidrogénio excitado devido às colisões provocadas pelas camadas em expansão, e o azul representa luz emitida pela estrela moribunda e que é dispersada pela poeira da nebulosa. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3236

Planeta provoca marés em sua estrela, fazendo com que superfície reaja à sua gravidade como os oceanos da Terra à ação da Lua

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Astrônomos acreditam ter observado a superfície de uma estrela distante subindo e descendo em resposta à gravidade de um planeta em sua órbita, assim como a Lua "puxa" para cima e para baixo os oceanos da Terra. Já se sabia que o planeta, que orbita a estrela Wasp 18, na constelação da Fênix, induziria grandes marés em sua estrela, já que tem massa dez vezes maior do que a de Júpiter e está muito próxima dela, completando um órbita em menos de um dia .  O planeta está a cerca de 320 anos-luz do Sol, e foi descoberto em 2009. Ele acusou sua existência pela primeira vez passando entre a Terra e a própria estrela, provocando uma diminuição no seu brilho observado por telescópios terrestres. Os astrônomos então confirmaram sua existência ao detectarem pequenas variações em na luz da Wasp 18 devido ao efeito Doppler causado pela gravidade do planeta puxando e afastando a estrela da Terra. Este efeito é similar ao que acontece com o som da sirene de uma ambulância, que fica mais a

Uma Espiral no Leão

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Esta imagem da vizinha galáxia NGC 3521 foi obtida com o instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório de Paranal, no Chile.créditos:ESO / O. Maliy Esta nova imagem do Very Large Telescope do ESO mostra NGC 3521, uma galáxia espiral situada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância na constelação do Leão. Com uma dimensão de cerca de 50 000 anos-luz, este objeto espetacular tem um núcleo brilhante e compacto, rodeado por uma estrutura em espiral muito detalhada. As características mais distintivas da galáxia brilhante NGC 3521 são os seus longos braços espirais salpicados de regiões de formação estelar intercaladas com poeira. Os braços são bastante irregulares, tornando a NGC 3521 num exemplo típico de uma galáxia espiral grumosa. Estas galáxias têm braços espirais “macios e fofos” em contraste com os braços mais abrangentes e bem desenhados de galáxias espirais tais como a famosa Galáxia do Redemoinho ou M 51, descoberta por Charles Messier. A NGC 3521 é br

O Triângulo do Verão Sobre a Catalúnia

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado (TWAN) Você pode encontrar na imagem acima o Triângulo do Verão? Não é difícil encontrar esse famoso triângulo de estrelas nessa época do ano nas localidades do hemisfério norte. Basta olhar para cima depois do Sol se pôr e poderá encontrar três das estrelas mais brilhantes do céu que formam aproximadamente um triângulo. Então compare essas estrelas do céu com essa imagem aqui reproduzida, ou nos dias de hoje, segure um telefone celular, ou um tablet rodando um bom programa do tipo planetário e poderá assim encontrar essas estrelas. As três estrelas que formam os vértices do Triângulo de Verão são, Vega, Deneb, e Altair. A foto acima é uma projeção completa do céu com 360 graus e mostra não somente o Triângulo do Verão mas também o grande arco da nossa Via Láctea. A imagem foi feita dia 3 de Agosto de 2011, em frente a um pequeno rio que circula a histórica cidade de Sant Llorenç de la Muga na região da Catlunha na porção nordeste da E