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Arp 220: Uma Galáxia Ultra Luminosa

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A Arp 220 é a galáxia mais próxima da Via Láctea com uma luminosidade extrema, definida como sendo mais de 300 vezes mais brilhante que a nossa galáxia, a Via Láctea. Algumas galáxias surpreendentes possuem valores de luminosidade dez vezes ainda maior. Os astrônomos ainda estão tentando entender as razões para tanta luminosidade, enquanto a nossa galáxia possui um brilho muito modesto se comparado. A Arp 220 é considerada o objeto mais brilhante no universo local. No final dos anos de 1980 ela foi descoberta como sendo uma galáxia ultraluminosa no infravermelho e encabeçou a lista de observações feitas com o satélite IRAS.  Novas observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble revelaram que existem duas galáxias em colisão no centro da Arp 220. Um resultado dessa colisão entre galáxias espirais são os fantásticos nós de regiões de formação de novas estrelas visíveis como pontos brilhantes na parte acima da imagem. Abaixo do nó que tem a forma de uma meia Lua e localiza-se

Telescópio Hubble permite recriar nascimento das estrelas

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As estrelas nascem a milhões de anos luz após grandes jatos de gás incandescente, algo que agora está ao alcance do olho humano através de um vídeo que reconstruiu imagens fixas tomadas pelo telescópio Hubble. Imagens tiradas pelo telescópio espacial Hubble mostra jatos de gás expelidos por três estrelas jovens O vídeo, divulgado nesta quarta-feira no site da agência espacial americana (Nasa), oferece novos detalhes sobre o processo de nascimento estelar, no qual é possível apreciar os jatos de gás que expulsam as estrelas jovens com um detalhe até agora nunca visto. As emissões que se desprendem são um subproduto da acumulação de gás ao redor das estrelas recém-nascidas e se disparam a velocidades supersônicas em direções opostas através do Espaço. Estes fenômenos estão proporcionando pistas sobre a fase final do nascimento de uma estrela na busca de poder conhecer melhor como se formou o Sol há 4,5 bilhões de anos. Uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Patrick Harti

Cientistas afirmam que estão mais próximos de encontrar vida em Marte

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Segundo especialista, nova geração de instrumentos de alta tecnologia ajuda o homem nessa tarefa Missão da Agência Espacial Europeia mapeia crateras de região de Marte ESA/Divulgação O homem está mais perto de descobrir se existiu ou se ainda existe vida em Marte graças à nova geração de instrumentos de alta tecnologia, informou um painel de especialistas na reunião anual da Sociedade de Química dos Estados Unidos, realizado em Denver.  "Se há (ou houve) vida lá fora, as ferramentas de alta tecnologia especializadas em química a encontrarão", afirmou Jeffrey Bada, da Universidade da Califórnia, em San Diego, organizador de um simpósio de dois dias dedicado ao planeta vermelho.  "Temos os instrumentos agora ou estão no processo de desenvolvimento e redefinição. O desafio é montá-los nas próximas naves espaciais, sabendo que tipo de elementos estudar e onde olhar exatamente", declarou. O especialista é um firme defensor de atrasar as missões tripuladas a Marte

Estagiária de 18 anos descobre novos asteróides no Reino Unido

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Hannah Blyth fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica Foto: BBC Brasil Uma estudante de 18 anos que fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica descobriu dois novos asteróides e espera que um deles receba seu nome. Hannah Blyth usou telescópios controlados remotamente na Austrália e no Havaí para fazer as observações e disse ter ficado "maravilhada" com a descoberta. "É uma honra que haja uma pedra no espaço que pode um dia ter o meu nome. Eu fiquei eufórica quando percebi o que estava vendo. É inacreditável." Estágio de verão Blyth, que está terminando o ensino médio, estava fazendo um estágio de verão no projeto do telescópio Faulkes, baseado na Universidade de Glamorgan, no País de Gales. Ela recebeu a tarefa de estudar o espaço entre Marte e Júpiter e tirar fotografias com o telescópio, uma tarefa que não é fácil, segundo os especialistas.  "São pedras do tamanho de prédi

Erupções solares vão aumentar de intensidade nas próximas décadas

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Dentro de alguns anos, aviões e naves terão um fator a mais com que se preocupar. A intensidade das radiações solares, que esteve baixa desde os anos 1920, vai voltar a subir a partir de agora. Essa condição, que é inédita desde o início da era espacial, pode representar perigo a veículos espaciais em missões, aviação e comunicação por satélites no futuro. A radiação solar, grosso modo, é inversamente proporcional às erupções na superfície do sol. E as erupções são cíclicas: durante alguns séculos está alta, depois entra em época de baixa atividade. Dos anos 1700 até o início do século XX, a atividade solar (explosões) era baixa, e a radiação era forte. De 1920 para cá, a situação se inverteu: o sol entrou em período de fortes erupções e as radiações caíram. Esse panorama foi favorável às tecnologias de aviação, iniciadas na primeira metade do século, e descobertas espaciais e de satélites, desenvolvidas a partir dos anos 60. Para todas estas atividades, a alta radiação seria um pr

M27: A Nebulosa do Haltere

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Créditos e direitos autorais : Martin Pugh Enquanto caçava por cometas nos céus da França do século 18, o astrônomo Charles Messier de maneira perfeita fez uma lista de coisas que ele encontrava e que definitivamente não eram cometas. A imagem acima mostra o objeto de número 27 em sua lista de não cometas. De fato, os astrônomos do século 21 identificariam esse objeto como sendo uma nebulosa planetária, mas também não é um planeta, embora esse objeto pareça redondo como um planeta quando observado em pequenos telescópios. O objeto Messier 27, ou M27, é um excelente exemplo de uma nebulosa de emissão gasosa criada enquanto uma estrela parecida com o Sol esgotou seu combustível nuclear em seu núcleo. A nebulosa se forma enquanto as camadas externas da estrela são expelidas para o espaço, com um brilho visível gerado pelos átomos excitados pela intensa porém invisível radiação ultravioleta da estrela moribunda. Conhecida pelo nome popular de Nebulosa do Haltere, a bela nuvem simétric

Nasa descobre buracos negros supermassivos próximos da Terra

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Imagem do primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea Foto: Nasa/Divulgação Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana). Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra. Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.   "Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA)

Evidências de água em Marte: clima antigo do planeta era frio e úmido, com oceanos congelados

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Um novo estudo diz que a existência de um oceano frio antigo em Marte, cercado por geleiras, poderia explicar os minerais incomuns que compõem as planícies do norte do planeta. Marte possui características que não podem ser explicadas pelos modelos atuais, que dizem que o planeta já foi frio e seco, ou já foi quente e úmido. Agora, as novas descobertas acrescentam elementos à ideia de que Marte foi na verdade frio e úmido. Cientistas tentaram explicar por que a crosta inicial das planícies do norte de Marte aparentemente não tem um grupo chamado de minerais filossilicatos, quando comparada com a crosta similarmente envelhecida das terras baixas do sul do planeta. Estes minerais são comuns em sedimentos marinhos na Terra. Para explicar isso, modelos climáticos e geoquímicos sugerem que, se um oceano norte existiu em Marte, ele teria sido congelante, perto de zero.  Além disso, as características em torno da bacia oceânica são consistentes com a presença de grandes geleiras, como tre

Futuro do Universo pode estar influenciando o presente

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Quando se pensa o Universo a partir das leis da mecânica quântica começam a fazer sentido algumas ideias aparentemente inconcebíveis.[Imagem: Anne Goodsell/Tommi Hakala] Influências do futuro sobre o passado Uma reformulação radical da mecânica quântica sugere que o Universo tem um destino definido, e que esse destino já traçado volta no tempo para influenciar o passado, ou o presente. É uma afirmação alucinante, mas alguns cosmólogos já acreditam que uma reformulação radical da mecânica quântica, na qual o futuro pode afetar o passado, poderia resolver alguns dos maiores mistérios do universo, incluindo a forma como a vida surgiu. E, além da origem da vida, poderia ainda explicar a fonte da energia escura e resolver outros enigmas cósmicos. O que é mais impressionante é que os pesquisadores afirmam que recentes experimentos de laboratório confirmam de forma dramática os conceitos que servem de base para esta reformulação. Leia a Matéria completa em: http://www.inovacaotecnol

A Estrela Que Não Devia Existir

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     E strela SDSS J102915 172927 na constelação de Leão (The Lion ). Crédito: ESO / Digitized Sky Survey Uma equipe de astrónomos europeus utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) para descobrir uma estrela na Via Láctea que muitos pensavam não poder existir. Os astrónomos descobriram que esta estrela é composta quase inteiramente por hidrogénio e hélio, mostrando apenas pequeníssimas quantidades de outros elementos químicos. Esta intrigante composição química coloca a estrela na chamada “zona proibida” numa teoria de formação estelar largamente aceite, o que significa que a estrela nunca se devia ter formado. Estes resultados serão publicados na revista Nature a 1 de Setembro de 2011. Sua intrigante composição química coloca a estrela na "zona proibida" dentro da teoria de formação de estrelas, o que significa que esta estrela nunca deveria ter-se formado - ou que a teoria está errada.[Imagem: ESO/Digitized Sky Survey Estrela sem metais A est

Nuvem Rolo Sobre Wisconsin

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Créditos e direitos autorais : Pierre cb , Que tipo de nuvem é essa? É um tipo de nuvem em arco chamada de nuvem rolo. Esse tipo de nuvem rara e longa pode se formar avançadas em frentes frias. Em particular, uma corrente descendente à frente de uma tempestade pode fazer com que o ar quente úmido suba, resfriando-se abaixo do seu ponto de orvalho, formando uma nuvem. Quando esse fenômeno acontece de maneira uniforme ao longo de uma área extensa, uma nuvem rolo se forma. As nuvens rolo podem na verdade ter ar circulando ao longo de seu eixo horizontal. Uma nuvem rolo não forma tornados. Diferente de um tipo similar de nuvem chamado de nuvem prateleira, uma nuvem rolo é completamente desacoplada de sua nuvem cumulonimbus que a originou. Na foto acima, uma nuvem rolo se estende por uma grande distância enquanto uma tempestade se aproximava em 2007 na cidade de Racine no estado americano de Wisconsin. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110831.html

Imagem do Spitzer Mostra Estrelas Recém Nascidas na Constelação da Serpens

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Estrelas no início de suas vidas brilham de forma intensa nessa imagem infravermelha da região de formação de estrelas da Serpens, localizada a aproximadamente 848 anos-luz de distância na constelação da Serpens. Os pontos rosa avermelhados são estrelas recém nascidas profundamente mergulhadas na nuvem cósmica de gás e poeira que colapsou para formá-las. Os discos empoeirados de detritos cósmicos que podem eventualmente formar planetas aparecem ao redor das estrelas recém nascidas. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Fonte: http://cienctec.com.br http://www.dailygalaxy.com

Nuvens de gás poderiam ter criado maiores explosões cósmicas do universo

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Gigantes nuvens de gás no início do universo podem ter alimentado as erupções mais enérgicas desde o Big Bang. Evidências de buracos negros supermassivos, pesando milhões ou bilhões de sóis, foram encontradas no início do universo, mas ninguém sabe como eles cresceram tanto em tão pouco tempo. Pequenos buracos negros, pesando tanto quanto uma estrela, simplesmente não têm tempo suficiente para se aglutinarem dessa forma. Uma teoria sugere que, no passado, enormes nuvens de gás se colapsaram em “sementes” de buracos negros maiores. Estes poderiam, então, ter atraído mais matéria e se tornado supermassivos. Cientistas calcularam como essas nuvens de gás, pesando um milhão de sóis, podem ter evoluído em “sementes” de buracos negros. Eles também descobriram que as nuvens nem sempre formaram buracos negros, mas de qualquer forma teriam criado poderosas explosões, que fazem supernovas parecem fogos de artifício. As nuvens eram tão massivas que começavam a se contrair sob seu próprio peso, s