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Teoria: nosso universo pode ser parte de mais universos

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Quando aprendemos nossos primeiros conceitos sobre astronomia, geralmente nos é ensinado que existe um único universo, com incontáveis galáxias, e que vivemos dentro de uma delas. Recentemente, no entanto, cientistas estão considerando a chance de haver mais de um universo. Essa ideia, defendida por astrônomos de duas universidades britânicas, é por enquanto apenas uma hipótese. Basicamente, parte de uma teoria chamada de “inflação eterna”. Após o Big Bang, houve diferença na expansão do espaço-tempo (escala física usada para medir eventos espaciais) em lugares diferentes. Ou seja, cada fragmento de universo teria nascido de acordo com suas próprias leis físicas que regem o tempo e o espaço. O que dá suporte a essa teoria, mais recentemente, é o estudo da radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês). Essa radiação, que aparece no universo na frequência mais alta possível de microondas, deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixad

Nasa prepara lançamento do laboratório que explorará a Lua

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O laboratório móvel foi acoplado à parte do foguete com o qual será lançado ainda este ano Foto: Nasa/Divulgação O laboratório móvel GRAIL da Nasa foi acoplado à base do seu foguete de lançamento na quinta-feira. Nesta sexta, a agência espacial americana começa os últimos testes do GRAIL, que poderá ser lançado entre o dia 8 de setembro e 19 de outubro, a depender dos resultados de testes preliminares e das condições do tempo. O laboratório terá como missão viajar ao redor da Lua para explorar a sua estrutura interna. Com o mapeamento do campo gravitacional do satélite natural da Terra, a Nasa espera entender melhor sua evolução termal, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos em missões a outros planetas. De acordo com Maria Zuber, líder do projeto GRAIL, a missão vai transformar totalmente o que pensamos a respeito da formação da Lua e da nossa própria origem. Fonte : http://noticias.terra.com.br/ciencia

Missões solares dão pistas para facilitar prognósticos climáticos na Terra

As observações das missões solares SOHO e STEREO da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão a facilitar os prognósticos climáticos na Terra e conhecer melhor a evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações. Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações. Segundo o estudo publicado na revista "Science" tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar. Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, es

O Casulo de Herschel

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia, Doris Arzoumanian (CEA Saclay), et al. Nesta incrível paisagem celeste em infravermelho de nuvens interestelares à deriva nos altos voos da constelação do Cisne, os olhos são atraídos para a  Nebulosa do Casulo . Também conhecida como IC5146, a poeirenta região de formação de estrelas é mostrada em tons azulados na imagem em falsas cores do  Observatório Espacial Herschel , em comprimentos de onda mais de 100 vezes mais longos do que a luz vermelha visível. E enquanto as imagens em luz visível  mostram o Casulo como uma nebulosa ao fim da longa e escura nebulosa  Barnard 168, a visão em infravermelho do Hershel encontra o Casulo cósmico pontuando uma trilha de nuvens filamentárias de poeira brilhante. Os filamentos de poeira têm larguras que sugerem que tenham se formado enquanto ondas de choque da explosão de estrelas viajavam pelo meio, varrendo e comprimindo a poeira e o gás  interestelar . Os  dados do Herschel t

Sonda LRO da NASA Fotografa Raios Formados Por Pedaços de Rochas na Lua

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A nordeste do Mare Moscoviense , na Lua, uma cratera sem nome de idade Copérnica tem uma cobertura de material de ejeção extensa e se localiza nas coordenadas 32.56˚N, 143.53˚ e tem um diâmetro de aproximadamente 6 quilômetros. A cobertura de material ejetado das crateras de impacto fornecem uma ferramenta útil para se poder datar de forma relativa as formações geológicas e definir a história dos eventos geológicos de uma região usando dados obtidos pelos satélites que orbitam a Lua. A presença de coberturas de material ejetado contínuos, raiados ao redor de uma cratera de impacto indica que a cratera se formou num tempo relativamente recente no tempo geológico da Lua. A distribuição do material ejetado ao redor da cratera pode ajudar a prever se o bólido se chocou obliquamente ou não e de qual direção ele veio. Mais ainda, se existem variações na refletância na cobertura de material ejetado, o impacto pode ter exposto material de múltiplas composições, e como os pedregulhos ou a co

A Misteriosa Cauda De Um Pulsar

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/IUSS/A.De Luca et al; Optical: DSS Uma estrela de nêutrons em rotação está presa a uma misteriosa cauda, pelo menos é isso que parece. Os astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA descobriram que esse pulsar, conhecido como PSR J0357+3205 , ou PSR J0357 , para encurtar, tem uma longa, e brilhante cauda de raios-X que parece estar sendo ejetada dele. Essa composição de imagens mostra os dados do Chandra em azul e os dados do Digitized Sky Survey em amarelo. A posição do pulsar na parte terminal superior direita da cauda é marcada na imagem. As duas fontes brilhantes localizadas próximas da parte inferior esquerda da cauda são ambas pensadas como sendo objetos do plano de fundo não relacionadas com o pulsar e localizadas fora da nossa galáxia. O PSR J0357 foi descoberto originalmente pelo Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi em 2009. Os astrônomos calculam que o pulsar esteja localizado a 1600 anos-luz de distância da Terra e

Análise de rocha mostra que Lua seria 200 milhões de anos mais nova

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Conclusão questiona o que os astrônomos sabiam sobre origem do satélite. Rocha estudada foi coletada em 1972, na missão Apollo 16. Lua seria 200 milhões de anos mais nova do que se pensava (Foto: Divulgação) Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (17) pela revista Nature traz dados que questionam a teoria mais aceita pelos astrônomos quanto à idade e à origem da Lua. Os novos resultados foram obtidos a partir da análise de uma rocha coletada pela missão Apollo 16, em 1972. Hoje, os cientistas consideram que a Lua nasceu depois de um impacto gigante entre um objeto semelhante a um planeta e a Terra, ainda em suas origens. Nessa colisão, material derretido teria sido jogado no espaço em grande quantidade. O resfriamento teria solidificado esse magma em diferentes componentes minerais, formando a Lua. De acordo com essa teoria, a Lua teria idade semelhante à do Sistema Solar, que é de 4,568 bilhões de anos. No entanto, a pesquisa internacional, conduzida por especialistas de quatro i

Pilar Solar sobre Ontario

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Créditos e direitos autorais : Rick Stankiewicz (Peterborough Astronomical Association) O que é isso no horizonte? Não, não é uma nave alienígena atacando a Terra, mas sim um pilar solar. Quando dirigia através de Ontario, no Canadá, no começo de Junho de 2011, o fotógrafo ficou surpreso ao encontrar algo tão lindo, e imediatamente fez imagens do fenômeno que estava observando. Quando o ar atmosférico está frio, o gelo algumas vezes forma cristais de seis lados enquanto eles caem das nuvens de níveis mais altos. A resistência do ar (veja o vídeo no final desse post que mostra o interessante efeito da resistência do ar) faz então com que esses cristais fiquem aproximadamente planos a maior parte do tempo enquanto eles flutuam em direção ao solo. Se observados em direção do nascer ou do pôr-do-Sol, esses cristais planos, mostrados em detalhe na imagem abaixo, irão refletir a luz do Sol e criar uma coluna de luz, nada comum, ou seja, um pilar solar, como o que é mostrado acima. Fonte:

Bolha espacial gigante brilha a partir do seu interior

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VLT encontra nuvem primordial de hidrogénio alimentada por energia vinda do seu interior Esta imagem mostra um dos maiores objetos conhecidos único no Universo, a bolha Lyman-alpha LAB-1. Esta imagem é uma composição de duas imagens diferentes tomadas com o instrumento FORS no Very Large Telescope (VLT) - uma ampla imagem que mostra as galáxias vizinhas e uma observação muito mais profunda do blob-se no centro feito para detectar a sua polarização. créditos:ESO / M. Hayes Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO permitiram descobrir a fonte de energia de uma enorme nuvem de gás brilhante no Universo primordial. As observações mostram pela primeira vez que esta “bolha Lyman-alfa” gigante - um dos maiores objetos individuais conhecidos - obtém a sua energia de galáxias presentes no seu interior. A revista Nature publica estes resultados no dia 18 de Agosto. Uma equipe de astrónomos utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) para estudar um objeto bastante invu

14 Estrelas fujonas que correm como loucas pelo cosmo

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Imagens do Hubble, telescópio da NASA, mostraram 14 jovens estrelas com um comportamento incomum: elas correm pelo espaço sideral, com uma velocidade enorme, cortando gigantescas nuvens de gás.  As estrelas estão passando por uma região com denso gás interestelar, e sua interferência cria estruturas brilhantes no espaço, além de trilhas de poeira brilhante por onde passam. Esse fenômeno acontece quando a matéria que se desprende de uma estrela (vento estelar) se choca com os gases. De acordo com cientistas, o fenômeno é similar ao de um barco em alta velocidade, empurrando água para todos os lados.  Os astrônomos podem apenas estimar a massa, a velocidade e a idade dessas estrelas. A idade é determinada pela força de seu vento estelar – apenas estrelas muito novas ou muito velhas possuem vento estelar. As observações da NASA indicam que são estrelas jovens, com apenas alguns milhões de anos. Outro fato interessante é que cientistas acreditavam que apenas estrelas que tivessem massa, no

Os Maiores Mistérios das Luas de Saturno

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O espaço ao redor de Saturno é muito movimentado. Além dos anéis gigantes do planeta, mais de 60 luas orbitam Saturno – algumas delas orbitam até mesmo dentro dos anéis. No geral, o grupo de satélites de Saturno é intrigante, mas alguns deles se destacam ainda mais. A sonda Cassini, em órbita ao redor de Saturno desde 2004, tem colhido novas informações sobre essas luas, o que está ajudando a solucionar alguns mistérios, como os que você confere abaixo. Lua quente o suficiente para a vida? A lua Encélado é um dos menores corpos esféricos do sistema solar, mas sabe como chamar atenção. Isso porque ela tem rachaduras estranhamente quentes perto do pólo sul, apelidadas de “listras de tigre”. Jatos aquosos dessas rachaduras sugerem um reservatório subterrâneo de água líquida salgada. A sonda Cassini detectou compostos orgânicos (que contém carbono) nesses jatos – a matéria fundamental para o início da vida. Resumidamente, Encélado pode ter água, materiais orgânicos e excesso de energia

Telescópios rastreadores de ETs voltarão a funcionar após doações

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Instituto na Califórnia espera retomar convênio com a Força Aérea dos Estados Unidos para pesquisas espaciais, após fim de financiamento Um complexo com 42 telescópios que monitora possíveis indícios de extraterrestres, na Califórnia, nos Estados Unidos, voltará a operar em algumas semanas, graças a doações particulares. O instituto deixou de funcionar após a interrupção de financiamento público. Uma das líderes da campanha é a atriz Jodie Foster, que conseguiu levantar US$ 200 mil (R$ 318 mil) entre 2.400 doadores para o Seti (instituto de busca por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês), que abriga o complexo Allen Telescope Array. O equipamento, que custou US$ 30 milhões (R$ 47,7 milhões), parou de operar após deixar de receber financiamento público, das Força Aérea americana. Ficção e realidade Em um comunicado no site de arrecadação, Foster disse que "o Allen Telescope Array poderia transformar a ficção científica em fatos científicos", salientando que isso s

Perseida Abaixo

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Créditos e direitos autorais : Ron Garan, ISS Expedition 28 Crew , NASA Muitas pessoas ao redor do planeta Terra, observaram a chuva de meteoros dos Perseidas esse ano, olhando para um céu iluminado pela Lua Cheia. Mas essa impressionante imagem acima foi registrada pelo astronauta Ron Garan olhando um meteoro Perseidas de um ângulo diferente, ou seja, de cima para baixo. Do ponto de de vista de Garan na Estação Espacial Internacional, orbitando a Terra a uma altura de 380 quilômetros, o meteoro dos Perseidas que criou o rastro abaixo, varre a poeira deixada pelo cometa Swift-Tuttle que foi aquecido quando passou perto da Terra. Os grãos de poeira deixados pelo cometa estão viajando a uma velocidade aproximada de 60 km/s através da camada mais densa da atmosfera a 100 quilômetros acima da superfície. Nesse caso, o rastro do meteoro pode ser visto à direita do centro da imagem, abaixo pode ser visto o limbo curvo da Terra e uma camada de ar brilhante verde. Fora da imagem, o Sol está n

Observatório de neutrinos quer resolver mistérios da matéria e da antimatéria

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Os detectores são instalados em grandes profundidades para não sofrerem influência dos raios cósmicos e de outras interferências atmosféricas ou produzidas pelo homem. [Imagem: Berkeley] Mistério dos neutrinos O observatório de neutrinos Daya Bay começou a coletar seus primeiros dados científicos. Fruto de uma colaboração entre os Estados Unidos e a China, o projeto inclui ainda instituições da Rússia, República Checa, Hong Kong e Taiwan. Alguns dos maiores mistérios da física atual envolvem os neutrinos, partículas subatômicas com uma massa tão pequena que um deles é capaz de atravessar um cubo de chumbo sólido, com 1 ano-luz de aresta, sem se chocar com um só átomo. Como surgiu a matéria Existem três tipos de neutrinos: neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. Mas eles se misturam, mudando de um tipo para outro conforme viajam praticamente sem serem incomodados pela matéria. Esse processo de mixagem, ou oscilação, é descrito por três termos matemáticos conhecidos

Estudo Revela Que Galáxias Elípticas Podem Ser Muito Mais Jovens do Que Se Pensava Anteriormente

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O modelo padrão para a formação das galáxias elípticas é desafiado por novos resultados obtidos por uma equipe internacional de astrônomos que fazem parte do consórcio Atlas3D. Membros da equipe oriundos do CNRS, CEA, CFHT e do Observatório de Lyon publicaram um artigo no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society onde analisam os primeiros resultados do estudo feito com duas galáxias elípticas que exibem feições características de uma fusão recente, sugerindo assim que elas são cinco vezes mais jovens do que se pensava até então. A crença comum sobre a coleta de massa na história das galáxias elípticas massivas está baseada na população estelar que leva a uma idade entre 7 e 10 bilhões de anos de idade. Uma diferente história, porém, está tomando corpo com base em imagens ultra profundas de duas galáxias observadas com a câmera MegaCam montada no Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT, CNRC/CNRS/ Universidade do Havaí). Os astrônomos do CNRS, CEA, CGHT e do Observatório de Lyon,

Rugosidade da Superfície da Lua Com Imagem Feita Através da Banda-S de Radar

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Radar é uma técnica de se obter imagens muito mais computacionalmente intensa do que o imageamento por si só, porém todo esse esforço extra tem sua compensação, as imagens de radar muitas vezes mostram feições que não são visíveis na luz visível. Imagens feitas na luz visível mostram a morfologia e a rugosidade da superfície em comprimentos de onda da luz na casa do mícron, mas o radar pode imagear comprimentos de ondas muito maiores, revelando assim rugosidades de larga escala e até mesmo feições presentes na subsuperfície. O gigantesco radar de Arecibo em Porto Rico envia intensos pulsos de energia para a Lua e recebe os feixes de radar refletidos no Observatório Green Bank localizado em West Virginia. Esse imageamento utilizando múltiplas antenas tem sido feito em comprimentos de onda de 70 cm e agora estão sendo repetidos em comprimentos de onda de 12.6 cm, a chamada banda-S. A primeira imagem da Lua feita com a banda-S do radar é mostrada abaixo, e foi feita do limbo oeste do nos

Grafenos Possivelmente Detectados No Eespaço

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA avistou a assinatura de flocos de carbono, denominado grafeno, no espaço. Se confirmada, será a primeira detecção cósmica deste material -- que está arranjada numa estrutura cristalina hexagonal e com a espessura de apenas um átomo. Concepção de artista do grafeno, C60 e C70 superimpostas numa imagem da nebulosa planetária da Hélice. Crédito: IAC/NASA/NOAO/ESA/STScI/NRAO O grafeno foi sintetizado pela primeira vez num laboratório em 2004, e as pesquisas subsequentes acerca das suas propriedades únicas foram premiadas com o Nobel em 2010. É tão forte quanto fino, e conduz electricidade tão bem quanto o cobre. Há quem pense que é o "material do futuro", com aplicações em computadores, ecrãs de aparelhos eléctricos, painéis solares, e mais. O grafeno no espaço não resulta em computadores super-rápidos, mas os investigadores estão interessados em aprender mais sobre como é criado. Conhecer as reacções químicas que envolvem o carbono no espaç

Escudo Contra Calor da Opportunity no Solo de Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL / Cornell Essa imagem feita em 2005, mostra a parte remanescente do escudo protetor de calor da sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity, quebrado em dois pedaços, a parte principal, localizada à esquerda na imagem e a parte lateral que aparecer próxima do centro da imagem. O local de impacto do escudo protetor contra o calor é identificado pelo círculo de poeira vermelha na parte direita da imagem. Nessa imagem a sonda Opportunity está localizada a aproximadamente 20 metros de seu escudo protetor, que deu toda a segurança para a sonda robô enquanto ela era castigada pela atmosfera do planeta Marte, na sua chegada. Na parte mais a esquerda da imagem, está um meteorito que foi carinhosamente chamado de Rocha do Escudo de Calor, esse meteorito é observado enquanto que o Sol é refletido na cobertura térmica interna do escudo. A sonda gastou 36 Sols, ou seja, dias em Marte, investigando como as severas temperaturas enfrentadas na entrada no planeta

O Caso do Par de Quasares Formado A Partir da Colisão de Duas Galáxias

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Imagem composta de Raios-X e comprimentos de onda ópticos do quasar binário conhecido como SDSS J1254+0846 A maior parte dos quasares são feixes de luz que retratam uma época em que o universo era mais quente e mais denso. Estranhamente, pode-se pensar, parecem existir mais quasares binários do que era esperado de se encontrar, devido ao fato do ambiente galáctico ser algo muito denso. Uma vez que um quasar tenha se formado, existe algo que dispare a formação de um outro quasar. Existem aproximadamente um milhão de quasares conhecidos, dos quais 200 são binários, reporta Paul Green da Universidade de Harvard – e essa é considerada uma grande abundância desse tipo de objeto dada a dificuldade que se tem de se separar os pares quando são observados. O Observatório de Raios-X Chandra vem estudando sete desses pares com mais atenção, em busca da solução do mistério de por que tantos quasares parecem ser formados em pares. Nenhuma evidência até o momento foi encontrada para qualque

Shapley 1: Uma Nebulosa Planetária Anelar

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Créditos e direitos autorais : ESO O que acontece quando uma estrela esgota todo o seu combustível nuclear? Para aquelas estrelas que possuem massa similar ao do nosso Sol, o seu centro condensa se transformando numa anã branca enquanto que as suas camadas atmosféricas externas são expelidas para o espaço e então aparecem como uma nebulosa planetária. A nebulosa planetária específica aqui mostrada e designada como Shapley 1 em homenagem ao famoso astrônomo Harlow Shapley, possui uma estrutura muito parecida com um anel anular. Embora algumas dessas nebulosas pareçam como planetas no céu, daí vem o nome de nebulosa planetária, elas na verdade circundam estrelas distantes fora do nosso Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110816.html

Imagem da Sonda Cassini Mostra Anéis Surgindo A Partir da Sombra de Saturno

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Os anéis de Saturno parecem explodir e se curvarem de forma graciosa ao redor do planeta. O satélite Prometheus com seus 86 quilômetros de diâmetro, aparece como um pequeno ponto brilhante tocando a parte de dentro do estreito anel F. O satélite Atlas com seus 30 quilômetros de diâmetro é também visível, apagado, um pouco acima e a esquerda de Prometheus um pouco pra fora da borda do anel A. A sombra de Saturno corta os anéis na parte superior direita da imagem. Alguns raios escuros e estreitos são visíveis próximos da curva do anel B, um pouco a esquerda do centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda olhando na direção do lado não iluminada dos anéis 13 graus acima do plano dos anéis. Essa imagem final foi gerada a partir de imagens obtidas usando os filtros espectrais vermelho, verde e azul que foram combinados para gerar essa imagem na cor natural. As imagens utilizadas foram obtidas com a Wide Angle Camera da sonda Cassini no dia 4 de Julho de 2008 a uma distância aproxima

Pesquisa mostra que largura do planeta está estável

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Cientistas descobriram que derretimento de gelo da Groenlândia e Antártida é o responsável pelo fenômeno A Terra não está perdendo suas "gordurinhas", diminuindo a circunferência ao redor do Equador, tão rápido quando o previsto, de acordo com um novo estudo. O fato nada tem a ver com uma suposta falta de água, como seria de se supor. Na verdade, toneladas de gelo derretido da Antártida e da Groelândia têm abastecido os oceanos, que levam o excesso de líquido para o Equador, contrabalançando uma tendência milenar de aumento da circunferência terrestre, afirmam os especialistas.   Pesquisadores sabem há muito tempo que a Terra não é uma esfera perfeita. Forças de rotação fizeram com que o planeta desenvolvesse uma saliência na cintura: uma pessoa parada no Pólo Norte, por exemplo, está cerca de 21 quilômetros mais perto do centro da Terra que uma alguém no Equador. Mas agora está diferença está encolhendo. Desde que cientistas começaram e medir a saliência do Equador

Brasil participará de monitoramento de planetas 'gêmeos' da Terra

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Um grupo liderado por um astrônomo do Brasil pode desvendar o que leva certas estrelas, como o Sol, a abrigar planetas como o nosso, rochosos e pequenos. Essa é a primeira grande investida brasileira na busca por mundos extrassolares com telescópios em solo. O estudo se viabilizou graças ao acesso recém-obtido pelo Brasil para solicitar tempo de observação nos telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul). O projeto aprovado, que pode revelar segredos sobre os planetas fora do Sistema Solar, é da equipe de Jorge Meléndez, peruano que trabalha no IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Antes de 1995, quando o primeiro planeta fora do Sistema Solar orbitando uma estrela parecida com o Sol foi encontrado, os astrônomos já desconfiavam que deveria haver muitos sistemas planetários lá fora. Meléndez e seus colegas agora pretendem testar a hipótese de que a presença de planetas terrestres como o nosso pode estar correlacionada à compo

Cassini da NASA Registra Imagem do Satélite Helene de Saturno

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Créditos da imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A pequena e irregular lua de Saturno , Helene é iluminada de maneira impressionante nessa imagem detalhada capturada pela sonda Cassini durante o sobrevoo da sonda ocorrido no dia 18 de Junho de 2011. Nessa imagem não é possível ver a textura do satélite, pois o planeta preenche o plano de fundo escuro de Helene. Na imagem abaixo de Helene, também feita durante esse encontro, mais detalhes sobre a textura do satélite podem ser observados. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o lado de Helene que fica de costas para Saturno. O satélite Helene que tem um diâmetro de 33 quilômetros, nessa imagem aparece com o norte para cima. O terreno iluminado na parte direita da imagem é o hemisfério principal de Helene enquanto que o terreno iluminado na parte superior da imagem circunda o polo norte da lua. Essa imagem foi feita utilizando os comprimentos de onda da luz visível com a Narrow Angle Camera (NAC) da Cassini. A imag

Universo pode não estar se expandindo de forma acelerada, diz pesquisa da USP

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Estudo de grupo do IAG-USP questiona modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualment e O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualmente. É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, autor do estudo publicado no periódico Classical and Quantum Gravity, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. "Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo", disse.  Guimarães conta que há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas Ia, cujo brilho era menor do que se esperava. Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na e

Busca por universos paralelos é "promissora", diz cientista

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A ilustração artística representa diversos universos-bolha e a maneira como eles estariam em contato uns com os outros.Foto: Getty Images A ideia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas pouco consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar "nós" no cérebro. Entretanto, agora cientistas estão pensando uma maneira de averiguar a existência de outros universos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos "esbarrado" uns nos outros. As informações são do site especializado Space. Estas colisões deixariam marcas na radiação das micro-ondas cósmicas de fundo (CMB, na sigla em inglês), ou seja, na luz residual da explosão do big bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos. O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o big ban

O Veículo Explorador Chega à Cratera Endeavour em Marte

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Créditos e direitos autorais : Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA O que pode o terreno atual localizado ao redor da grande cratera Endeavour nos dizer sobre o passado de Marte? Há três anos atrás a NASA enviou uma sonda robô do tamanho de uma mesa chamada Opportunity numa missão de rolar através da região de Marte chamada de Meridiani Planum e descobrir a resposta para essa pergunta. Na última semana, mais precisamente no dia 9 de Agosto de 2011, a sonda finalmente chegou na borda da cratera. A grande cratera Endeavour se expande por 22 quilômetros de um lado ao outro do anel, fazendo dela a maior cratera já visitada por uma sonda em Marte. Existe a hipótese de que o impacto que criou a cratera expôs rochas antigas que possivelmente se formaram sob condições em que Marte era úmido e se isso foi verdade essas rochas expostas poderiam fornecer pistas únicas sobre o passado úmido de Marte. Na foto acima, o anel oeste da cratera Endeavour parece flutuar sobre a cabeça da s