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Sonda descobre estrelas mais frias que o corpo humano

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A WISE 1828 2650, o ponto verde no centro da imagem, tem cerca de 25 °C e é a estrela mais fria já registrada.Foto: Nasa/Divulgação A sonda espacial Wise descobriu as estrelas mais frias já encontradas no universo , com uma temperatura similar à do corpo humano - e até menor -, afirmou nesta terça-feira a Nasa (agência espacial americana) em comunicado. A Wise pode detectar, graças a seu visor infravermelho, débeis resplendores como os destes astros escuros, denominados estrelas anãs. Após uma década de tentativas por parte da agência espacial para achar estes corpos estelares, a sonda conseguiu detectar seis delas, que se encontram a uma distância relativamente próxima ao nosso sol, cerca de 40 anos-luz.  "A Wise supervisiona todo o céu na busca destes e outros objetos, e foi capaz de ver sua luz débil com seu visor infravermelho de alta sensibilidade", disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa em Washington. "Estas estrelas são 5 mil vezes mais brilh

VLT Observa os Olhos da Virgem

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Esta impressionante imagem, tirada com o instrumento FORS2 no Very Large Telescope, mostra um belo par ainda peculiar de galáxias, NGC 4438 e NGC 4435, apelidada de The Eyes. O maior deles, na parte superior da imagem, NGC 4438, é pensado para ter sido uma vez uma galáxia espiral que foi fortemente deformadas por colisões no passado relativamente recente. As duas galáxias pertencem ao aglomerado de Virgem e são cerca de 50 milhões de anos-luz de distância.crédito:ESO / Gems projeto O Very Large Telescope do ESO obteve uma imagem extraordinária de um par de galáxias, bonitas mas invulgares, chamadas Os Olhos . A maior, NGC 4438 , já foi uma galáxia espiral, mas entretanto sofreu deformações devido a colisões com outras galáxias nas últimas centenas de milhões de anos. Esta imagem é a primeira obtida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa através da qual o ESO concedeu tempo de telescópio para efeitos de divulgação. Os Olhos situam-se a cerca de 50 milhões de anos-

Retrato de NGC 281

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Créditos e direitos autorais : J-P Metsävainio(Astro Anarchy) Olhando através da nuvem cósmica catalogada como NGC 281 é quase fácil de perder as estrelas do aglomerado aberto conhecido como IC 1590 . Mas, formado dentro da nebulosa, as estrelas massivas desse jovem aglomerado energizam a nuvem ao redor produzindo um belo brilho nebular. As formas que aparecem flutuando nessa imagem da NGC 281 são colunas esculpidas e densos glóbulos que aparecem aqui com a sua silhueta destacada graças a erosão causada pelos intensos ventos energéticos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se elas sobreviverem por muito tempo, as estruturas empoeiradas poderiam também se transformar em locais de futuras formações de estrelas. Chamada de Nebulosa do Pacman, devido a sua forma geral, a NGC 281 localiza-se a aproximadamente 10000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Cassiopeia. Essa imagem composta foi feita através dos filtros de banda estreita, mas combina emissõe

Via Láctea teve 'boom' de formação de estrelas há 25 milhões de anos

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Conclusão veio do estudo das cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pela ciência. Imagem destaca as três cefeidas observadas pela equipe de Noriyuki Matsunaga (Foto: N. Matsunaga). Um estudo publicado pela revista científica Nature sugere que houve um “boom” na formação de estrelas na Via Láctea há cerca de 25 milhões de anos. O processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pelos astrônomos e, por isso, descobertas como essa são importantes. O estudo foi feito a partir da observação de estrelas situadas no bulbo nuclear que fica no centro da Via Láctea, região que concentra a maior densidade de estrelas na galáxia. Lá estão as cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Essas pulsações periódicas diminuem com o tempo. A equipe de Noriyuki Matsunaga conseguiu identificar três delas, todas com períodos de pulsação de cerca de 20 dias. Pelos cálculos, uma estrela com tal período se formou há cerca de

SOLO DE MARTE É MAIS ADEQUADO PARA A VIDA DO QUE SE PENSAVA

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Um novo estudo sugere que o solo de Marte pode ser capaz de suportar vida melhor do que se pensava. Os investigadores há muito que suspeitavam que a superfície marciana estava cheia de compostos oxidantes, o que dificultava a existência de moléculas complexas como os químicos orgânicos - os blocos de construção da vida como a conhecemos. Mas o novo estudo, que analisou dados recolhidos pela Phoenix da NASA, sugere que não é este o caso. "Embora possa haver algumas pequenas quantidades de oxidantes no solo, o material bruto é na realidade bastante benigno," afirma Richard Quinn, autor principal do estudo que trabalha no Centro de Pesquisa Ames da NASA e no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, EUA. "É muito semelhante a solos moderados que encontramos cá na Terra." Esta imagem mostra o painel solar da Phoenix e o seu braço robótico com uma amostra, obtida a 10 de Junho de 2008. A imagem foi obtida mesmo antes da amostra ser depositada no laboratório a bordo.

Cientistas chineses querem desviar Apophis da Terra

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  Em 2029 o asteróide vai passar a 30 mil quilómetros do nosso planeta             Apophis tem 320 metros de diâmetro e 45 milhões de toneladas Detectado em 2004 , o asteróide Apophis passará perto da Terra em 2029 embora não represente, segundo os mais recentes cálculos, um perigo iminente. No entanto, num artigo publicado na «Research in Astronomy and Astrophysics», uma equipa de cientistas da Universidade Tsinghua (China) propõe enviar uma sonda para colidir com o asteróide e desviá-lo da sua órbita. Existe uma remota possibilidade do Apophis atravessar uma região do espaço chamada ‘fenda de ressonância gravitacional’ que mudaria a sua trajectória fazendo com que passasse uma segunda vez muito perto da Terra. Calcula-se que o Apophis passará pelo nosso planeta a 13 de Abril de 2029. O possível retorno aconteceria em 2036. O pequeno tamanho da fenda de ressonância gravitacional – 600 metros – faz com que seja pouco provável que seja atravessada. Mesmo assim, os investigadores assegur

NASA mostra tempestade solar "engolindo" a Terra

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A Ejeção de Massa Coronal sai do Sol e forma uma bolha que vai "engolindo" os planetas à medida que perde densidade.[Imagem: NASA] Ejeção de massa coronal Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.  "O filme gelou minha espinha," disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. "Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar em um muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu me senti muito pequeno." Já as ejeções de massa coronal são muito grandes. Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares. Quando essa nuvem atinge nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais. Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos

Astrônomos encontram gelo e metano em planeta anão

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Estes planetas anões distantes são parte de um grupo maior de corpos gelados chamados Objetos do Cinturão de Kuiper (OCK).[Imagem: NASA/Hubble] 2007 OR10 Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriram que o planeta anão 2007 OR10 - apelidado de Branca de Neve - é um mundo gelado, com cerca de metade da superfície coberta de gelo de água, água que, num passado distante, teria sido ejetada por vulcões. As novas descobertas também sugerem que o planeta anão avermelhado pode ser coberto por uma fina camada de metano, os restos de uma atmosfera que está lentamente sendo perdida para o espaço. Branca de Neve vermelha Branca de Neve - que foi descoberto em 2007 por Meg Schwamb - orbita o Sol na borda do Sistema Solar, e tem aproximadamente metade do tamanho de Plutão, o que o torna o quinto maior planeta anão conhecido. Na época, os cientistas estimaram incorretamente que o planeta-anão seria um corpo de gelo que teria se quebrado de outro planeta anão, chamado

Dimensões extras: se elas existem, buracos negros e pulsares podem nos ajudar a descobrir

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Um buraco negro tecnicamente suga tudo ao seu redor – deixar escapar qualquer coisa não é algo que se vê todo dia. Mas a sua força pode enfraquecer lentamente, se o universo tiver dimensões extras, não conhecidas, algo que os pulsares poderiam nos ajudar a descobrir. A teoria das cordas, que tenta unificar todas as forças conhecidas, diz que existem dimensões espaciais extras, além das três que conhecemos. Porém, testar essa teoria não é nada fácil. Agora, pesquisadores dizem que buracos negros orbitando estrelas de nêutrons, conhecidas como pulsares, poderiam provar a teoria, se pesquisas cósmicas conseguissem localizar tais pares. Os cientistas acreditam que buracos negros perdem massa ao longo do tempo por causa das partículas que emitem, um fenômeno chamado radiação Hawking. Sem dimensões extras, este processo está previsto para ser dolorosamente lento para buracos negros gigantes, que pesam algumas vezes mais do que o sol, tornando qualquer medição impossível. Dimensões extra

Imagem da Galáxia NGC 2146 e a Sua Estranha Distorção

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Uma galáxia está sendo esticada perdendo a sua forma e foi imageada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA . Conhecida como NGC 2146 , essa galáxia tem sofrido sérias torções e deformações de modo que um de seus imensos braços empoeirados localiza-se agora diretamente em frente ao centro da galáxia, como mostra a imagem acima. A NGC 2146 é classificada como uma espiral barrada devido a sua forma, mas a feição mais distinta é o seu braço espiral que faz um laço em frente ao centro da galáxia como pode ser visto da nossa perspectiva. As forças necessárias para distorcer essa estrutura de sua forma natural e torcê-la em 45 graus são colossais. A explicação mais provável é que exista uma galáxia vizinha e que ela esteja perturbando gravitacionalmente e distorcendo a órbita da maioria das estrelas da NGC 2146. É provável que nós estejamos atualmente testemunhando os estágios finais de um processo que está ocorrendo por dezenas de milhões de anos. A NGC

Aurora Sobre a Groenlândia

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado(TWAN) A aurora fotografada acima teve seu arco projetado de um horizonte para horizonte. Durante a expedição denominada de Sheilos, que teve o objetivos de observar e aprender sobre as auroras, ou as chamadas, luzes do norte, pode-se dizer que o céu não desapontou. Após o pôr-do-Sol e com alguma planejamento fotográfico, a imagem acima foi feita do acampamento Qaleraliq da missão na parte sul da Groelândia. Visível bem no centro da aurora está a Grande concha, e ao redor a constelação da Ursa Major. A fonte de luz brilhante na direita da imagem é a Lua, enquanto o planeta Júpiter pode ser visto mais a direita da Lua. A expedição Sheilos está programada para durar até o final de agosto, e além de registrar as auroras, inclui também a transmissão ao vivo do fenômeno. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap110823.html

Imagem Panorâmica do Canteiro de Obras do ALMA

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Créditos:ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), W. Garnier (ALMA). Acknowledgement: General Dynamics C4 Systems  Sobrevoar o lado sudoeste sobre os mais de 5000 metros de altura do platô Chajnantor nos Andes Chilenos nos dá uma impressionante visão da construção do ALMA Array Operations site (AOS). Além do crescente número de antenas, as estradas ali localizadas e as próprias antenas já existentes vão dando forma ao local. Essa foto foi feita no dia 24 de Março de 2011 e algumas antenas que já estavam instaladas nesse momento podem ser vistas no centro da imagem. O ALMA, ou Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array, será composto inicialmente por 66 antenas, desenhadas para observar o universo na radiação com comprimentos de onda milimétrico e submilimétrico. O principal conjunto irá consistir de 50 antenas de 12 metros cada uma que podem se espalhar por uma distância de 150 metros até 16 km. Em adição ao conjunto principal, o ALMA também terá um conjunto compacto composto de 4 antenas de 12 metros

Cientistas planejam missão para alterar rota de asteroide

A comunidade científica da Agência Especial Europeia anunciou que trabalha em uma missão de "ensaio" para testar a possibilidade de se alterar o curso de um asteroide no espaço. Porém, não há motivos para pânico. Não há indícios de nenhum cometa em rota de colisão mortal com o nosso planeta. Diferente da obra hollywoodiana de Michael Bay, a missão real para evitar um possível Armagedom do futuro vai se chamar Don Quijote e vai ser composta de dois satélites especiais. Um deles vai ser responsável por se chocar com o asteroide em alta velocidade, o outro ficará na retaguarda analisando os efeitos, além de confirmar se o curso do asteroide mudou ou não. O provável alvo da missão Don Quijote será o asteroide 99942 Adophis, com cerca de 500 m de comprimento, e que tem a pequena chance de uma em 250.000 de colidir com a Terra em 2036. A Agencia Espacial Europeia planeja fazer o lançamento dos dois satélites em 2015. Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/

Universo forma menos estrelas do que no passado, diz estudo

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Cientistas estimam que volume de hidrogênio disponível antes era maior. Trabalho foi divulgado pela Real Sociedade Astronômica britânica. Região de formação estelar em foto de arquivo do Telescópio Espacial Hubble. (Foto: Hubble / ESA / Nasa)   Um estudo da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, mostrou que o Universo atualmente produz menos estrelas do que no passado. O trabalho foi divulgado pela Real Sociedade Astronômica britânica. Para chegar a esta conclusão, os cientistas liderados por Robert Braun, engenheiro aeroespacial da agência espacial norte-americana (Nasa), compararam a luz e as ondas de rádio de galáxias a 3 e 5 bilhões de anos-luz de distância com a radiação de galáxias mais próximas. Estrelas podem se formar a partir de nuvens de hidrogênio. Quando menos moléculas do elemento existirem, menor será o número de astros gerados. Depois de criadas, as estrelas expelem gás durante vários estágios

A evolução das galáxias vermelhas

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© Subaru/NAOJ (aglomerado de galáxias CL0939+4713) Astrônomos da Universidade de Tóquio e do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ) descobriram galáxias formadoras de estrelas que aparecem paradoxalmente em vermelho em um aglomerado de galáxias. Na imagem os quadrados vermelhos mostram as posições das galáxias vermelhas, enquanto os pontos azuis mostram as galáxias emissoras de H-alfa (hidrogênio-alfa). As galáxias vermelhas evitam a região central do aglomerado e concentram-se em pequenos grupos localizados longe dele. Usando o telescópio Subaru no cume do Mauna Kea, no Havaí, a equipe produziu resultados que indicaram como galáxias vermelhas que estão numa fase de transição de uma geração mais jovem de estrelas, possivelmente demonstrando a evolução de galáxias no ambiente circundante num aglomerado de galáxias. Normalmente, quando a cor total de uma galáxia é vermelho, a maioria de sua população é de estrelas vermelhas, ou seja, estrelas mais velhas. A formação do

Cientistas conseguem estudar explosão solar antes dela ocorrer

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Erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos e explodem em direção à superfície As observações das missões solares Soho e Stereo da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão na compreensão da influência sobre a Terra e na evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações. Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações. Segundo o estudo publicado na revista "Science", essas erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar. Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-la

TrES-2b: Planeta Escuro

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Créditos e direitos autorais : David A. Aguilar(CfA), TrES, Kepler, NASA Por que esse planeta é tão escuro? O planeta TrES-2b reflete menos de um por cento da luz que recebe de sua estrela hospedeira, fazendo dele o planeta mais escuro conhecido, mais escuro que o carvão. O planeta TrES-2b tem o tamanho de Júpiter e tem uma órbita extremamente próxima de uma estrela como Sol e está localizado a uma distância de 750 anos-luz da Terra, ele foi descoberto produzindo pequenos eclipses em 2006, usando os modestos telescópios de 10 cm do Trans-Atlantic Exoplanet Survey (TrES). A estranha escuridão desse mundo alienígena, contudo, só foi descoberta recentemente, por meio de observações indicando a pequena parcela de sua luz que era refletida em direção à Terra e que foi captada pelo satélite Kepler. Acima, o que se vê é uma impressão artística do planeta, esse desenho é completado com a especulação de que ele possa ter satélite. As razões pelas quais o TrES-2b é tão escuro permanecem

Uma noite estrelada no Brasil

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   Créditos e Direitos Autorais: Babak Tafreshi (TWAN) Essa fantástica imagem panorâmica mostrando as constelações do céu no hemisfério sul exibe uma magnífica vista na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Essa belíssima foto foi registrada em abril de 2009 na cidade de Campos no nordeste do estado do Rio de Janeiro, Brasil. A imagem foi registrada em um campo de plantação de cana-de-açúcar, como se pode ver pela silhueta da vegetação exibida. Da esquerda para a direita a visão passa através do Centro Galáctico em Sagitário (Sagittarius), marcado com um †, estrelas brilhantes na cauda do Escorpião (Scorpius), o polo sul celestial, também marcado com um † (South Celestial Pole) acima e à direta do vão central na plantação de cana, a escura nebulosa Saco de Carvão (Coalsack Nebula) e a constelação do Cruzeiro do Sul (Crux – Southern Cross). O sistema estelar mais próximo da Terra, Alpha Centauri (Alfa do Centauro), e o gigantesco aglomerado globular de estrelas, Omega Centa

Galeria de Imagens: Planos Da Nasa

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O Próximo veículo espacial Considerado o substituto dos ônibus espaciais, o Veículo Multi-propósito Tripulado Orion ou MPCV Orion está sendo projetado para levar seres humanos ao espaço profundo. Construído pela empresa Lockheed Martin, o Orion foi pensado inicialmente para levar o homem de volta à Lua, mas em fevereiro deste ano, o presidente Barack Obama desviou o orçamento do projeto em benefício de pesquisas em novas tecnologias espaciais. O MPVC Orion deverá ser o primeiro projeto da iniciativa privada a ser utilizado pela Nasa em viagens espaciais, podendo levar quatro astronautas em missões de até 21 dias.Foto: Nasa   Exploração marciana O planeta Marte se transforma no novo foco principal da Nasa após o fim dos ônibus espaciais. Com o objetivo de estudar o histórico de mudanças climáticas ocorridas na atmosfera do planeta, o Maven (cujo nome vem de "Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN", ou evolução da atmosfera e gases voláteis de Marte, em tradução liv

Por que, às vezes, se forma uma anel em volta da Lua?

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O nome desse anel luminoso é halo lunar: um fenômeno óptico que acontece quando a luz da Lua passa por minúsculos cristais de gelo suspensos na atmosfera. O resultado é um anel de luz com área até 44 vezes maior que a do satélite terrestre em dias de lua cheia. O fenômeno se dá na troposfera, a cerca de 17 quilômetros de altitude, graças aos cristais de gelo que formam as nuvens do tipo cirrus. Quando a luz lunar passa por essa camada de nuvens, rola uma refração, ou seja, ela pode mudar de direção. É isso que forma o halo no céu - algo similar acontece quando mergulhamos um canudo num copo e a imagem acima e abaixo do líquido ficam desencontradas. Já o formato circular do halo é fruto da estrutura hexagonal dos cristais. O arco-íris é outro exemplo de espetáculo visual causado pela interação entre a luz que entra no planeta e elementos da atmosfera - a diferença, nesse caso, é que a fonte de luz é o Sol e o meio de refração são gotículas suspensas. Embora não seja tão colorido, o hal

O Surgimento de Uma Supernova - A Explosão de Uma Estrela Gigante Vermelha

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O Telescópio Espacial Hubble fez uma imagem da Nebulosa Crescente e revelou que a concha de matéria que envolve a estrela já velha HD 192163 é uma rede de filamentos e de densos nós todos enrolados em uma fina “pele” de gás. A pele está brilhando intensamente pois está sendo bombardeada pela radiação ultravioleta da HD 192163. A visão do Hubble cobre uma pequena região na parte nordeste da estrutura, que tem aproximadamente três anos-luz de diâmetro. Uma imagem feita por um telescópio baseado na Terra, que é apresentada na parte inferior direita mostra a nebulosa quase que inteiramente. A estrutura completa possui 16 anos-luz de largura e 25 anos-luz de comprimento. O ponto brilhante próximo ao centro da NGC 6888, como é conhecida oficialmente é a estrela HD 192163. A delimitação branca no canto superior esquerdo representa a visão do Hubble. Após somente 4.5 milhões de anos, ou seja, um milésimo da idade do Sol, a estrela HD 192163 começou sua jornada para se transformar numa superno

Teoria: nosso universo pode ser parte de mais universos

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Quando aprendemos nossos primeiros conceitos sobre astronomia, geralmente nos é ensinado que existe um único universo, com incontáveis galáxias, e que vivemos dentro de uma delas. Recentemente, no entanto, cientistas estão considerando a chance de haver mais de um universo. Essa ideia, defendida por astrônomos de duas universidades britânicas, é por enquanto apenas uma hipótese. Basicamente, parte de uma teoria chamada de “inflação eterna”. Após o Big Bang, houve diferença na expansão do espaço-tempo (escala física usada para medir eventos espaciais) em lugares diferentes. Ou seja, cada fragmento de universo teria nascido de acordo com suas próprias leis físicas que regem o tempo e o espaço. O que dá suporte a essa teoria, mais recentemente, é o estudo da radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês). Essa radiação, que aparece no universo na frequência mais alta possível de microondas, deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixad

Nasa prepara lançamento do laboratório que explorará a Lua

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O laboratório móvel foi acoplado à parte do foguete com o qual será lançado ainda este ano Foto: Nasa/Divulgação O laboratório móvel GRAIL da Nasa foi acoplado à base do seu foguete de lançamento na quinta-feira. Nesta sexta, a agência espacial americana começa os últimos testes do GRAIL, que poderá ser lançado entre o dia 8 de setembro e 19 de outubro, a depender dos resultados de testes preliminares e das condições do tempo. O laboratório terá como missão viajar ao redor da Lua para explorar a sua estrutura interna. Com o mapeamento do campo gravitacional do satélite natural da Terra, a Nasa espera entender melhor sua evolução termal, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos em missões a outros planetas. De acordo com Maria Zuber, líder do projeto GRAIL, a missão vai transformar totalmente o que pensamos a respeito da formação da Lua e da nossa própria origem. Fonte : http://noticias.terra.com.br/ciencia

Missões solares dão pistas para facilitar prognósticos climáticos na Terra

As observações das missões solares SOHO e STEREO da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão a facilitar os prognósticos climáticos na Terra e conhecer melhor a evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações. Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações. Segundo o estudo publicado na revista "Science" tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar. Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, es

O Casulo de Herschel

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia, Doris Arzoumanian (CEA Saclay), et al. Nesta incrível paisagem celeste em infravermelho de nuvens interestelares à deriva nos altos voos da constelação do Cisne, os olhos são atraídos para a  Nebulosa do Casulo . Também conhecida como IC5146, a poeirenta região de formação de estrelas é mostrada em tons azulados na imagem em falsas cores do  Observatório Espacial Herschel , em comprimentos de onda mais de 100 vezes mais longos do que a luz vermelha visível. E enquanto as imagens em luz visível  mostram o Casulo como uma nebulosa ao fim da longa e escura nebulosa  Barnard 168, a visão em infravermelho do Hershel encontra o Casulo cósmico pontuando uma trilha de nuvens filamentárias de poeira brilhante. Os filamentos de poeira têm larguras que sugerem que tenham se formado enquanto ondas de choque da explosão de estrelas viajavam pelo meio, varrendo e comprimindo a poeira e o gás  interestelar . Os  dados do Herschel t