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Cientistas encontram a estrela jovem mais próxima da Terra

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A 'apenas' 27 anos-luz do Sistema Solar, o novo astro iniciou sua formação há 40 milhões de anos, depois da extinção dos dinossauros AP Columbae é a estrela bebê mais próxima da Terra (Universidade Nacional da Austrália) Cientistas descobriram a mais jovem estrela vizinha da Terra. A 'apenas' 27 anos-luz do nosso planeta, a AP Columbae é uma estrela muito mais nova que o Sol — o maior astro do Sistema Solar foi formado há 4,5 bilhões de anos. AP Columbae nasceu há 40 milhões de anos, depois da extinção dos dinossauros, no período em que os mamíferos dominaram a Terra. O estudo foi publicado no periódico The Astronomical Journal. Usando telescópios na Austrália, Chile, Havaí e Estados Unidos, os autores do estudo desfizeram uma crença que já dura décadas: o nascimento de estrelas não ocorre apenas em vastos berçários galácticos, como a Nebulosa de Órion. Essas regiões ficam a centenas de anos-luz da Terra. "Com o advento de telescópios de ampla e precisa visão, con

Forma Espetacular de Um Pulsar de 1700 Anos

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Um objeto pequeno e denso, com somente doze milhas de diâmetro é responsável por criar essa bela nebulosa que emite raios-X e que se expande por 150 anos-luz. No centro dessa imagem feita pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA está um pulsar jovem e muito poderoso, conhecido como PSR B1509-58 ou B1509 para facilitar. O pulsar é uma estrela de nêutrons que gira rapidamente e que espalha energia no espaço ao seu redor criando complexas e intrigantes estruturas, incluindo nesse caso uma feição que lembra uma mão cósmica. Nessa imagem, os raios-X de energia mais baixa que o Chandra detecta são coloridos em vermelho, os de energia intermediária são coloridos em verde e os mais energéticos são coloridos em azul. Os astrônomos acreditam que o B1509 tem uma idade de 1700 anos medindo na estrutura de tempo da Terra, ou seja, se referindo aos eventos quando são observados na Terra, e está localizado a aproximadamente 17000 anos-luz de distância. As estrelas de nêutrons são criadas quando

Hickson 44 em Leão

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Créditos e direitos autorais : Stephen Leshin Vasculhando o céu atrás de galáxias, o astrônomo canadense Paul Hickson e seus colegas identificaram aproximadamente 100 grupos compactos de galáxias, agora apropriadamente chamados de Grupos Compactos de Hickson. As quatro galáxias proeminentes vistas nessa intrigante imagem telescópica mostra um desses grupos, o Hickson 44, localizado a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Leo, o Leão. As duas galáxias espirais no centro da imagem estão de lado para nós, são elas, a NGC 3190 com suas distintas linhas de poeira dobradas e a NGC 3187 com a sua forma de S. Juntamente com a brilhante galáxia elíptica NGC 3193 à direita elas são conhecidas como Arp 316. A galáxia espiral no canto superior esquerdo é a NGC 3185, o quarto membro do grupo de Hickson. Como outras galáxias nos grupos de Hickson, essas mostram sinais de distorçam e realçadas regiões de formação de estrelas, evidências da guerra gravitacio

Os maiores mistérios de Netuno

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Em 1846, foi descoberto o oitavo planeta do sistema solar, nomeado Netuno em homenagem ao deus romano dos mares. Mais de 160 anos depois da descoberta, conhecemos o planeta com muito mais detalhes, e sabemos que ele é colorido por um profundo oceano azul, com manchas brancas atravessando todas as nuvens. Junto de Urano, Netuno é classificado como um gigante de gelo – é um planeta muito grande, com quatro vezes o diâmetro da Terra. Netuno tem uma espessa atmosfera de hidrogênio e hélio em sua maior parte, e tem água, amônia e outras substâncias em menores proporções. Netuno está a bilhões de quilômetros de distância do sol, cerca de 30 vezes mais longe do sol do que a Terra. Ou seja, estudar esse planeta gelado não é nada fácil. Netuno está à beira da nossa capacidade de detecção com telescópios terrestres. O único olhar mais próximo que já tivemos de Netuno foi ao final dos anos 80, com a nave Voyager 2. A investigação feita com essa nave espacial nos revelou muitos dos mistérios

Impactos da Terra podem levar vida a outros mundos com mais frequência do que o esperado

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Segundo um novo estudo, as chances de impactos de asteroides na Terra terem espalhado destroços de vida a Marte, Júpiter ou para fora do nosso sistema solar são maiores do que se pensava. Simulações de computador de detritos sendo lançados da Terra mostram que 100 vezes mais partículas acabam em Marte do que estudos anteriores haviam previsto. Os impactos de energia mais alta levam detritos a Júpiter, que abriga duas luas que podem ser passíveis de vida. Porém, apenas os organismos mais resistentes da Terra poderiam sobreviver à viagem. O estudo considera um reverso da teoria da “panspermia”, que diz que os precursores da vida, ou a própria vida, podem ter sido “entregues” por um impacto de meteoro na Terra primitiva. Igualmente, no entanto, os impactos da Terra podem lançar detritos carregados com micróbios ou pequenos organismos resistentes como ursos d’água, que já demonstraram a capacidade de sobreviver às duras condições do espaço. Outras simulações têm abordado a probabilidade d

CINCO ANOS DEPOIS, DESPROMOÇÃO DE PLUTÃO É AINDA CONTROVERSA

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Impressão de artista de Plutão e Caronte, vistos de outra lua.Crédito: David Aguilar/CfA No dia 24 de Agosto de 2006, Plutão - que até à data era conhecido como o nono planeta do Sistema Solar desde a sua descoberta em 1930 - foi despromovido para a recém-criada categoria de "planeta anão". A decisão foi controversa, com alguns cientistas a discordar dos argumentos por trás da mesma. Também transtornou e confundiu muitos leigos, que achavam que os nove planetas eram objectos permanentes no céu - pedra fulcral para o seu conhecimento do Cosmos e do seu lugar nele. Mas a reclassificação de Plutão mostra que o conhecimento acerca do que nos rodeia está sempre a mudar, que as verdades científicas não são herdadas dos céus. E esta lembrança pode ser o maior legado do debate acerca do estatuto de Plutão como planeta. "Este debate mostra às pessoas, especialmente aos miúdos, que a Ciência está em constante evolução, e isso é excitante," afirma Scott Sheppard, cientista p

Como são feitas as imagens do Telescópio Espacial Hubble

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Você sem dúvidas já ouviu falar do telescópio Hubble. Sem ele, não teríamos muitas das famosas fotos coloridas em ótima resolução do espaço, que geraram descobertas e uma verdadeira revolução astronômica desde seu lançamento. Mas as imagens do Hubble não ficam prontas facilmente, como as fotos feitas com uma máquina digital em um dia ensolarado na Terra – e nem são coloridas naturalmente. Elas passam por vários processos de edição, com fins científicos, claro. Cada imagem que você vê, tirada pelo Hubble, é composta de várias fotos que são compiladas e modificadas com um software de edição de imagens. As imagens são unidas a partir das informações recebidas das câmeras, e são retiradas ou acrescentadas cores que trazem a vista características que os olhos não captam. O Hubble é um telescópio satélite localizado a 592 quilômetros acima da superfície terrestre. Como ele está no espaço, ele pode observar o universo sem os efeitos da atmosfera da Terra. Isso permite que ele obtenha imagens

Explosão De Estrela Próxima na Galáxia M101 É Detectada Por Equipe de Astrônomos

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Uma equipe de astrônomos internacionais relatou a explosão da estrela mais próxima já vista nas últimas quatro décadas, oferecendo para nós uma ideia quão violenta é a morte de uma estrela. A estrela localizada na Galáxia do Cata-Vento, a M101, localizada a aproximadamente 21 milhões de anos-luz de distância da Terra, pertence a um tipo de supernova vastamente observado chamado de Tipo 1a de supernovas ou de estrelas explosivas.  “A melhor hora para ver essa estrela moribunda será logo após o anoitecer dentro de uma semana para os moradores do hemisfério norte:, disse o astrônomo da Universidade de Oxford, Mark Sullivan. “Você precisa ir para um local longe da poluição luminosa, com um bom par de binóculos, embora pequenos telescópios sejam a melhor escolha”.  Esse Tipo 1a de explosão estelar é normalmente usado como um padrão astronômico para se definir com qual velocidade as galáxias distantes estão se afastando umas das outras, observações essas que levaram a descoberta de qu

Arp 274 Um SIstema Composto Por Três Galáxias

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Créditos: NASA, ESA, and M. Livio and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Arp 274, também conhecido como NGC 5679 é um sistema composto por três galáxias que parecem estar parcialmente se sobrepondo na imagem, embora elas na verdade se localizam a distâncias bem diferentes. As formas espirais de duas dessas galáxias aparecem mais intactas na imagem. A terceira galáxia (a galáxia localizada mais a esquerda) é mais compacta, mas mostra evidências de formação de estrelas. uas das três galáxias estão formando novas estrelas a taxas elevadas. Isso é evidente nos nós brilhantes azuis de formação de estrelas que se espalham ao longo dos braços da galáxia à direita e ao longo da pequena galáxia à esquerda. A maior galáxia está localizada no meio das três. Ela aparece como uma galáxia espiral que pode ser barrada. O sistema como um todo reside a aproximadamente 400 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Virgo. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble

Pesquisadores analisam pela 1ª vez pó de superfície de asteroide

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Sonda japonesa Hayabusa recolheu amostra do asteroide Itokawa e retornou à Terra em 2010 Os pesquisadores analisaram pela primeira vez na história o pó da superfície de um asteroide que possibilitou compará-lo com o material recolhido na Lua e os meteoritos caídos na Terra para continuar com o estudo das origens do Sistema Solar. A revista Science publica esta semana um especial com dados preliminares de seis trabalhos que estão em andamento sobre a análise do material recolhido e utilizado outra vez na Terra em 2010 pela sonda japonesa Hayabusa. A nave não tripulada, cujo nome em japonês significa "falcão peregrino", foi lançada em 2003 rumo ao asteroide Itokawa, descoberto por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) em 1998. Este corpo celeste recebeu este nome em homenagem a Hideo Itokawa, o pioneiro da pesquisa espacial japonesa. Em 2005, aterrissou na superfície de Itokawa, classificado como asteroide de tipo S por sua composição siliciosa, para tira

Imagem Computadorizada Mostra Cratera Gale em Marte suas primeiras horas da 'manhã'

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Cratera Gale com monte no seu interior (no centro); imagem foi gerada por computador segundo dados do planeta   Essa imagem gerada por computador mostra uma parte de Marte na borda entre a escuridão e luz do dia, com uma área que inclui a cratera Gale, começando a ser iluminada pela luz da manhã. O norte está para a esquerda nessa imagem. Gale é a cratera com um monte no seu interior, próximo da parte central da imagem. A NASA selecionou a cratera Gale como sendo o local de pouso da sonda Curiosity, o Mars Science Laboratory. A sonda da missão deve pousar em um local ao norte da cratera Gale em Agosto de 2012. A cratera Gale tem 154 quilômetros de diâmetro e abriga uma montanha que se ergue por 5 quilômetros acima do interior da cratera. O local pretendido para pouso fica localizado nas coordenadas 4.5 graus de latitude sul e 137.4 graus de longitude leste. Essa imagem foi criada usando informações tridimensionais obtidas pelo Mars Orbiter Laser Altimeter, que viaja a bordo d

Uma Jovem Supernova na Galáxia Vizinha do Catavento

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Créditos e direitos autorais : D. Andrew Howell(LCOGT) et al.,Faulkes Telescope North,LCOGT Uma estrela próxima explodiu e telescópios em todo o mundo estão monitorando esse espetacular fenômeno. A supernova, chamada de PTF 11kly, foi descoberta por um computador somente dois dias atrás como parte de uma pesquisa do céu chamada de Palomar Transit Factory (PTF) que utiliza o telescópio de vasto ângulo de 1.2 metros Samuel Oschwin na Califórnia, um vídeo explicando o projeto e uma imagem do telescópio utilizado nessa pesquisa são mostrados abaixo. Sua rápida identificação faz dela uma das supernovas registradas mais rapidamente após a sua explosão. A PTF 11kly aconteceu na fotogênica Galáxia do Cata-Vento, a M101, que, estando localizada a somente 21 milhões de anos-luz de distância da Terra, faz dela uma das supernovas mais próximas já observadas nas últimas 4 décadas. Rápidas observações de monitoramento têm fornecido a clara indicação de que a PTF 11kly é uma supernova do Tipo Ia, um

Astrônomos descobrem planeta feito de diamantes

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Planeta tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter é o mais denso já visto e consiste basicamente de carbono No esquema, o pulsar aparece no centro sendo orbitado por um planeta. Em amarelo, para efeito de comparação, o tamanho do Sol.Foto: Swinburne University of Technology Astrônomos avistaram um planeta exótico que parece ser feito de diamante e que orbita um pulsar. O novo planeta é muito mais denso do que qualquer outro conhecido até agora, cuja densidade é, em média, 23 gramas por centímetro cúbico (ou cerca do dobro do chumbo), e é composto basicamente de carbono. Porque é tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, assim, uma grande parte deste estranho mundo pode ser efetivamente diamante.  "A história evolutiva e a incrível densidade do planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, é um diamante enorme que orbita uma estrela de neutrons a cada duas horas, em uma órbita tão estreita que caberia dentro de nosso próprio Sol", di

Explosões estelares podem revelar distâncias do universo com máxima precisão

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No Universo que abrange mais de um bilhão de anos-luz, é óbvio que as distâncias não podem ser medidas com uma régua. Para julgar o quão longe os objetos estão, os astrônomos precisam de objetos de referência com propriedades já conhecidas – como certos tipos de corpos celestes que surgem após explosões de estrelas, conhecidas como supernovas. Uma nova pesquisa está lançando luz sobre esses objetos astronômicos que são assim chamados por terem brilho padronizado o suficiente para que as distâncias sejam deduzidas a partir deles. Os astrônomos esperam que analisando um tipo específico de explosão de supernovas será possível ter uma melhor compreensão de como elas frequentemente se diferenciam de outros tipos. Com isso, serão possíveis medições ainda mais precisas do Universo. © Hubble (supernova SN 1994D na galáxia NGC 4526) Quando uma estrela compacta em sua fase final, chamada de anã branca, orbita outra estrela de maneira bem próxima, a sua forte atração gravitacional pode acabar d

Astrônomos registram buraco negro dilacerando estrela

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Representação mostra como seria o jato de raios-X Foto: AFP   Um buraco negro , descrito como um "monstro cósmico" à espreita no centro de uma galáxia, foi flagrado no momento em que dilacerava uma estrela, anunciaram astrônomos em um artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature. Em 25 de março, o telescópio orbital Swift, da Nasa, captou uma emissão de raios-X do espaço sideral, expelido claramente por uma fonte imensamente poderosa. Uma observação mais próxima revelou um buraco negro supermassivo com massa 1 milhão de vezes superior àquela do sol. O lampejo de raios-X foi um "jato relativístico" ou um jato de matéria de alta energia que jorrou da estrela à medida em que era atraída pelo empuxo gravitacional do buraco negro e foi arrastada na direção de suas entranhas. O jato, chamado Swift J164449.3+573451, moveu-se a 99,5% da velocidade da luz. Os buracos negros supermassivos são comumente encontrados no centro de galáxias.

Sonda descobre estrelas mais frias que o corpo humano

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A WISE 1828 2650, o ponto verde no centro da imagem, tem cerca de 25 °C e é a estrela mais fria já registrada.Foto: Nasa/Divulgação A sonda espacial Wise descobriu as estrelas mais frias já encontradas no universo , com uma temperatura similar à do corpo humano - e até menor -, afirmou nesta terça-feira a Nasa (agência espacial americana) em comunicado. A Wise pode detectar, graças a seu visor infravermelho, débeis resplendores como os destes astros escuros, denominados estrelas anãs. Após uma década de tentativas por parte da agência espacial para achar estes corpos estelares, a sonda conseguiu detectar seis delas, que se encontram a uma distância relativamente próxima ao nosso sol, cerca de 40 anos-luz.  "A Wise supervisiona todo o céu na busca destes e outros objetos, e foi capaz de ver sua luz débil com seu visor infravermelho de alta sensibilidade", disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa em Washington. "Estas estrelas são 5 mil vezes mais brilh

VLT Observa os Olhos da Virgem

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Esta impressionante imagem, tirada com o instrumento FORS2 no Very Large Telescope, mostra um belo par ainda peculiar de galáxias, NGC 4438 e NGC 4435, apelidada de The Eyes. O maior deles, na parte superior da imagem, NGC 4438, é pensado para ter sido uma vez uma galáxia espiral que foi fortemente deformadas por colisões no passado relativamente recente. As duas galáxias pertencem ao aglomerado de Virgem e são cerca de 50 milhões de anos-luz de distância.crédito:ESO / Gems projeto O Very Large Telescope do ESO obteve uma imagem extraordinária de um par de galáxias, bonitas mas invulgares, chamadas Os Olhos . A maior, NGC 4438 , já foi uma galáxia espiral, mas entretanto sofreu deformações devido a colisões com outras galáxias nas últimas centenas de milhões de anos. Esta imagem é a primeira obtida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa através da qual o ESO concedeu tempo de telescópio para efeitos de divulgação. Os Olhos situam-se a cerca de 50 milhões de anos-

Retrato de NGC 281

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Créditos e direitos autorais : J-P Metsävainio(Astro Anarchy) Olhando através da nuvem cósmica catalogada como NGC 281 é quase fácil de perder as estrelas do aglomerado aberto conhecido como IC 1590 . Mas, formado dentro da nebulosa, as estrelas massivas desse jovem aglomerado energizam a nuvem ao redor produzindo um belo brilho nebular. As formas que aparecem flutuando nessa imagem da NGC 281 são colunas esculpidas e densos glóbulos que aparecem aqui com a sua silhueta destacada graças a erosão causada pelos intensos ventos energéticos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se elas sobreviverem por muito tempo, as estruturas empoeiradas poderiam também se transformar em locais de futuras formações de estrelas. Chamada de Nebulosa do Pacman, devido a sua forma geral, a NGC 281 localiza-se a aproximadamente 10000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Cassiopeia. Essa imagem composta foi feita através dos filtros de banda estreita, mas combina emissõe

Via Láctea teve 'boom' de formação de estrelas há 25 milhões de anos

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Conclusão veio do estudo das cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pela ciência. Imagem destaca as três cefeidas observadas pela equipe de Noriyuki Matsunaga (Foto: N. Matsunaga). Um estudo publicado pela revista científica Nature sugere que houve um “boom” na formação de estrelas na Via Láctea há cerca de 25 milhões de anos. O processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pelos astrônomos e, por isso, descobertas como essa são importantes. O estudo foi feito a partir da observação de estrelas situadas no bulbo nuclear que fica no centro da Via Láctea, região que concentra a maior densidade de estrelas na galáxia. Lá estão as cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Essas pulsações periódicas diminuem com o tempo. A equipe de Noriyuki Matsunaga conseguiu identificar três delas, todas com períodos de pulsação de cerca de 20 dias. Pelos cálculos, uma estrela com tal período se formou há cerca de

SOLO DE MARTE É MAIS ADEQUADO PARA A VIDA DO QUE SE PENSAVA

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Um novo estudo sugere que o solo de Marte pode ser capaz de suportar vida melhor do que se pensava. Os investigadores há muito que suspeitavam que a superfície marciana estava cheia de compostos oxidantes, o que dificultava a existência de moléculas complexas como os químicos orgânicos - os blocos de construção da vida como a conhecemos. Mas o novo estudo, que analisou dados recolhidos pela Phoenix da NASA, sugere que não é este o caso. "Embora possa haver algumas pequenas quantidades de oxidantes no solo, o material bruto é na realidade bastante benigno," afirma Richard Quinn, autor principal do estudo que trabalha no Centro de Pesquisa Ames da NASA e no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, EUA. "É muito semelhante a solos moderados que encontramos cá na Terra." Esta imagem mostra o painel solar da Phoenix e o seu braço robótico com uma amostra, obtida a 10 de Junho de 2008. A imagem foi obtida mesmo antes da amostra ser depositada no laboratório a bordo.

Cientistas chineses querem desviar Apophis da Terra

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  Em 2029 o asteróide vai passar a 30 mil quilómetros do nosso planeta             Apophis tem 320 metros de diâmetro e 45 milhões de toneladas Detectado em 2004 , o asteróide Apophis passará perto da Terra em 2029 embora não represente, segundo os mais recentes cálculos, um perigo iminente. No entanto, num artigo publicado na «Research in Astronomy and Astrophysics», uma equipa de cientistas da Universidade Tsinghua (China) propõe enviar uma sonda para colidir com o asteróide e desviá-lo da sua órbita. Existe uma remota possibilidade do Apophis atravessar uma região do espaço chamada ‘fenda de ressonância gravitacional’ que mudaria a sua trajectória fazendo com que passasse uma segunda vez muito perto da Terra. Calcula-se que o Apophis passará pelo nosso planeta a 13 de Abril de 2029. O possível retorno aconteceria em 2036. O pequeno tamanho da fenda de ressonância gravitacional – 600 metros – faz com que seja pouco provável que seja atravessada. Mesmo assim, os investigadores assegur

NASA mostra tempestade solar "engolindo" a Terra

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A Ejeção de Massa Coronal sai do Sol e forma uma bolha que vai "engolindo" os planetas à medida que perde densidade.[Imagem: NASA] Ejeção de massa coronal Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.  "O filme gelou minha espinha," disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. "Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar em um muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu me senti muito pequeno." Já as ejeções de massa coronal são muito grandes. Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares. Quando essa nuvem atinge nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais. Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos

Astrônomos encontram gelo e metano em planeta anão

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Estes planetas anões distantes são parte de um grupo maior de corpos gelados chamados Objetos do Cinturão de Kuiper (OCK).[Imagem: NASA/Hubble] 2007 OR10 Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriram que o planeta anão 2007 OR10 - apelidado de Branca de Neve - é um mundo gelado, com cerca de metade da superfície coberta de gelo de água, água que, num passado distante, teria sido ejetada por vulcões. As novas descobertas também sugerem que o planeta anão avermelhado pode ser coberto por uma fina camada de metano, os restos de uma atmosfera que está lentamente sendo perdida para o espaço. Branca de Neve vermelha Branca de Neve - que foi descoberto em 2007 por Meg Schwamb - orbita o Sol na borda do Sistema Solar, e tem aproximadamente metade do tamanho de Plutão, o que o torna o quinto maior planeta anão conhecido. Na época, os cientistas estimaram incorretamente que o planeta-anão seria um corpo de gelo que teria se quebrado de outro planeta anão, chamado

Dimensões extras: se elas existem, buracos negros e pulsares podem nos ajudar a descobrir

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Um buraco negro tecnicamente suga tudo ao seu redor – deixar escapar qualquer coisa não é algo que se vê todo dia. Mas a sua força pode enfraquecer lentamente, se o universo tiver dimensões extras, não conhecidas, algo que os pulsares poderiam nos ajudar a descobrir. A teoria das cordas, que tenta unificar todas as forças conhecidas, diz que existem dimensões espaciais extras, além das três que conhecemos. Porém, testar essa teoria não é nada fácil. Agora, pesquisadores dizem que buracos negros orbitando estrelas de nêutrons, conhecidas como pulsares, poderiam provar a teoria, se pesquisas cósmicas conseguissem localizar tais pares. Os cientistas acreditam que buracos negros perdem massa ao longo do tempo por causa das partículas que emitem, um fenômeno chamado radiação Hawking. Sem dimensões extras, este processo está previsto para ser dolorosamente lento para buracos negros gigantes, que pesam algumas vezes mais do que o sol, tornando qualquer medição impossível. Dimensões extra

Imagem da Galáxia NGC 2146 e a Sua Estranha Distorção

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Uma galáxia está sendo esticada perdendo a sua forma e foi imageada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA . Conhecida como NGC 2146 , essa galáxia tem sofrido sérias torções e deformações de modo que um de seus imensos braços empoeirados localiza-se agora diretamente em frente ao centro da galáxia, como mostra a imagem acima. A NGC 2146 é classificada como uma espiral barrada devido a sua forma, mas a feição mais distinta é o seu braço espiral que faz um laço em frente ao centro da galáxia como pode ser visto da nossa perspectiva. As forças necessárias para distorcer essa estrutura de sua forma natural e torcê-la em 45 graus são colossais. A explicação mais provável é que exista uma galáxia vizinha e que ela esteja perturbando gravitacionalmente e distorcendo a órbita da maioria das estrelas da NGC 2146. É provável que nós estejamos atualmente testemunhando os estágios finais de um processo que está ocorrendo por dezenas de milhões de anos. A NGC

Aurora Sobre a Groenlândia

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado(TWAN) A aurora fotografada acima teve seu arco projetado de um horizonte para horizonte. Durante a expedição denominada de Sheilos, que teve o objetivos de observar e aprender sobre as auroras, ou as chamadas, luzes do norte, pode-se dizer que o céu não desapontou. Após o pôr-do-Sol e com alguma planejamento fotográfico, a imagem acima foi feita do acampamento Qaleraliq da missão na parte sul da Groelândia. Visível bem no centro da aurora está a Grande concha, e ao redor a constelação da Ursa Major. A fonte de luz brilhante na direita da imagem é a Lua, enquanto o planeta Júpiter pode ser visto mais a direita da Lua. A expedição Sheilos está programada para durar até o final de agosto, e além de registrar as auroras, inclui também a transmissão ao vivo do fenômeno. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap110823.html