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Os relâmpagos em Vênus são semelhantes aos da Terra?

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Impressão artística de relâmpagos em Vênus. Crédito: ESA Apesar das enormes diferenças entre as características e as composições das atmosferas de Vênus e da Terra, os cientistas descobriram que há mecanismos muito semelhantes a produzir relâmpagos nestes dois mundos. A freqüência das descargas, a intensidade e a distribuição espacial dos relâmpagos são comparáveis e assim os pesquisadores foram buscar um melhor entendimento sobre a química, dinâmica e a evolução das atmosferas dos dois planetas. Este tema foi abordado pelo Dr. Christopher Russell no Congresso Europeu de Ciência Planetária em 23 de setembro de 2010. A história da pesquisa Missões anteriores, como as das sondas Venera, seguidas posteriormente pela Pioneer Venus Orbiter e mais recentemente pela espaçonave Galileu, relataram evidências de ondas óticas e eletromagnéticas produzidas Vênus que podem ter sido originadas em tempestades de raios. Isto foi também confirmado por telescópios terrestres que capturaram relâmpagos

Glóbulo de Bok

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Imagem de glóbulos de Bok na região HII ( telescópio espacial Hubble ). Os glóbulos de Bok são nuvens escuras de poeira densa e gás em que, ocasionalmente, nascem estrelas. Encontrados nas regiões H II - tipicamente, possuem uma massa de cerca de 2 a 50 massas solares contida num espaço de, aproximadamente, um ano luz de extensão - eles são compostos por hidrogênio molecular (H2), óxidos de carbono e hélio e cerca de 1% (de massa) de poeira de silicato. Os glóbulos de Bok, comumente, resultam na formação de sistemas estelares duplos ou múltiplos.   Inicialmente, os glóbulos foram observados pelo astrônomo Bart Bok, nos anos de 1940. Em artigo de 1947, Bok e E. F. Reilly aventaram a hipótese de que essas nuvens seriam 'semelhantes a casulos de insetos' que estivessem submetidos a colapsos gravitacionais para formar novas estrelas, das quais nasceriam estrelas e aglomerados estelares. Essa hipótese era difícil de comprovar devido às dificuldades observacionais que

NASA lança sondas gêmeas à Lua

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A NASA lançou duas sondas lunares gêmeas construídas para mapear a gravidade da lua em detalhes sem precedentes. O lançamento foi adiado duas vezes: primeiro devido às más condições atmosféricas, depois devido a uma falha no sistema de foguetes propulsores Delta 2. Na terceira tentativa, mesmo com fortes ventos, as sondas partiram à sua missão. As duas naves espaciais não tripuladas devem chegar à lua por volta do dia do Ano Novo, quando começarão a investigar a composição da lua, da crosta ao núcleo. As observações devem ajudar os cientistas a entender melhor como a lua se formou e evoluiu. A missão vai revelar pistas não só da história da lua e da Terra, mas irá fornecer dados importantes para uma futura exploração lunar. Uma vez lançadas, as sondas gêmeas embarcam em uma tortuosa viagem de três meses e meio para a lua através de um ponto gravitacionalmente estável entre nosso planeta e o sol. Esta rota é eficiente em termos energéticos e, assim, ajuda a manter os custos da missão a

Nebulosa da Bolha e o Aglomerado Estelar M52

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Créditos e direitos autorais : Lóránd Fényes Para os olhos , essa composição cósmica graciosamente equilibra a Nebulosa da Bolha na parte inferior direita da imagem com o aglomerado aberto de estrelas M52 . Embora o par seja desequilibrado em outras escalas. Mergulhada em um complexo de poeira e gás interestelar e inflada pelos ventos de uma única e massiva estrela do tipo O, a Nebulosa da Bolha, também conhecida como NGC 7635, tem somente 10 anos-luz de largura. Por outro lado, o M52, é um rico aglomerado aberto de estrelas composto aproximadamente por milhares de estrelas. O aglomerado tem aproximadamente 25 anos-luz de diâmetro. Observada na direção da borda norte da constelação da Cassiopeia, a distância estimada para a Nebulosa da Bolha e para o complexo de nuvem associado é de aproximadamente 11000 anos-luz, enquanto o aglomerado estelar M52 localiza-se a somente 5000 anos-luz de distância da Terra. O vasto campo telescópico da imagem acima se espalha por aproximadamente 1.5 gra

Estrela está fritando planeta com raios X

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Este gráfico mostra a estrela CoRoT -2a , que tem um planeta em órbita próxima à sua volta. A separação entre eles é de cerca de 3 por cento da distância entre a Terra eo Sol , provocando alguns efeitos exóticas não visto no nosso sistema solar. O disparo de alta energia está arrancando cerca de 5 milhões de toneladas de matéria do planeta a cada segundo.[Imagem: NASA/CXC/M.Weiss] Canhão de raios X Uma estrela próxima de nós está batendo firme em seu planeta mais próximo, usando como chicote uma saraivada de raios X cem mil vezes mais intensa do que a Terra recebe do Sol. Essa radiação de alta energia está causando a evaporação de cerca de 5 milhões de toneladas de matéria do planeta a cada segundo. O quadro inédito mostra que, em algumas famílias planetárias, a vida não é tão fácil quanto no nosso amigável Sistema Solar. Planeta frito O planeta, conhecido como CoRoT-2b, tem uma massa cerca de 3 vezes a de Júpiter (1.000 vezes a da Terra) e orbita sua estrela-mã

Quarenta Mil Origens de Meteoros Espalhadas pelo Céu

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Créditos e direitos autorais : SonotaCo Network, Japan De onde vêm os meteoros ? Os meteoros visíveis são tipicamente gelo e pedra do tamanho de grãos  de areia que em algum momento se fragmentaram de um cometa. Muitas chuvas de meteoros têm sido associadas a cometas conhecidos , apesar de algumas intrigantes chuvas órfãs existirem. Recentemente, um grupo de entusiastas de meteoros criou uma rede de mais de 100 câmeras de vídeo colocadas em 25 localidades bem separadas, espalhadas pelo Japão . Esta rede sem precedentes não somente gravou 240.000 meteoros opticamente observáveis ao longo de dois anos, como também quase 40.000 meteoros vistos em mais de uma estação. Estes eventos observados em mais de uma localidade são particularmente interessantes, pois eles permitiram aos observadores extrapolarem as trajetórias dos meteoros de volta ao Sistema Solar . O mapa de radiantes resultante pode ser visto acima, com muitas chuvas de meteoros bastante conhecidas identificadas pelas tr

Conheça os planetas anões do sistema solar

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Você deve ter aprendido na escola que existem nove planetas no sistema solar: Mercúrio , Vênus , Terra, Marte, Júpiter, Saturno , Urano , Netuno e Plutão . Pelo menos era isso o que os professores ensinavam desde a década de 1930. Mas as coisas mudaram há quase cinco anos. O pobre e pequeno Plutão deixou de ser considerado um planeta, e os cientistas juram que não é nada pessoal. É que em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) rebaixou Plutão a recém-criada categoria de “planeta anão”, depois de terem sido descobertos vários corpos orbitando o sol, tão distantes quanto Plutão – Éris, em particular, que parecia ser maior do que o antigo nono planeta do sistema solar. Com isso, a UAI criou uma nova definição de “planeta”: um corpo que circunda o sol, sem ser satélite de nenhum outro objeto, grande o suficiente para ser arredondado pela sua própria gravidade (mas não tão grande para sofrer fusões nucleares, como uma estrela) e que tenha expulsado a maioria dos outros corpos

Como é a lua vista de cima?

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Mosaico de 983 imagens obtidas pela Reconnaissance Orbiter Lunar ao longo de um período de um mês durante o verão do hemisfério norte . Crédito: NASA / GSFC / Arizona State University Aqui está uma visão da lua que você nunca verá aqui da Terra: vista de cima, ou pelo menos uma reconstituição de como ela deve ser. Cientistas da NASA criaram esse mosaico unindo 983 imagens do Pólo Norte da lua, capturadas pelo Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO). A sonda robótica do LRO, que vem mapeando a parte superior da lua desde 2009, conseguiu milhares de imagens das regiões polares da lua com uma câmera grande-angular. Como a lua se inclina sobre seu eixo em um ângulo de 1,54 graus (a Terra tem um grau de inclinação de 23,5 graus), algumas partes da superfície nunca recebem a luz do sol. Um dos objetivos da missão LRO é identificar essas regiões de sombra permanente. A sonda tirou as fotos da imagem composta acima no auge do verão no hemisfério norte de nosso satélite – o momen

30 Dourado: A Zona da Tarântula

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Crédito: Points et al., NOAO, AURA, NSFS. A Nebulosa da Tarântula mede mais de 1,000 anos-luz de diâmetro - é uma gigante nebulosa de emissão na nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Dentro deste cósmico aracnídeo situa-se um jovem enxame central de massivas estrelas, catalogado como R136, cuja intensa radiação e fortes ventos têm ajudado a energizar o brilho nebular e a formar os filamentos. Neste espectacular mosaico a cores de imagens recolhidas pelo telescópio Curtis Schmidt no Observatório Inter-Americano de Cerro Tololo (CTIO) no Chile, outros jovens enxames estelares podem ser observados na nebulosa. Também de notar por entre a zona da Tarântula, várias nebulosas escuras, filamentos de gás, nebulosas de emissão compactas, alguns restos de supernovas quase esféricos, e áreas rodeando estrelas quentes conhecidas como superbolhas. O rico campo deste mosaico cobre uma área do céu com aproximadamente o tamanho da Lua Cheia na constelação do Hemisfério Sul, Doura

NGC 7006:O Remoto Aglomerado Globular da Via Láctea

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(aglomerado globular NGC 7006)Créditos:ESA/Hubble & NASA Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências NASA e ESA mostra um aglomerado globular de estrelas compacto e distante que se localiza numa das menores constelações do céu, a Delphinus, o Golfinho. Devido ao seu tamanho modesto, à sua grande distância e ao seu baixo brilho relativo, o NGC 7006 é muitas vezes ignorado pelos astrônomos amadores. Mas mesmo os aglomerados globulares, mais remotos como esse aparecem brilhantes e claros quando fotografados pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble. O NGC 7006 reside nos subúrbios da Via Láctea. Ele está a uma distância aproximada de 135000 anos-luz da Terra, cinco vezes a distância entre o Sol e o centro da galáxia, e é parte do halo galáctico. O halo galáctico é uma região aproximadamente esférica da Via Láctea formada por matéria escura, gás e aglomerados globulares distribuídos de forma esparsa. Como outros aglomerados globulares remo

A Grande Nebulosa de Orion

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Créditos e Direitos Autorais: Jesús Vargas (Astrogades) & Maritxu Poyal (Maritxu) A Grande Nebulosa de Orion , também conhecida como M42 , é uma das nebulosas mais famosas do céu. As nuvens de gás brilhante da região de formação de estrelas e as jovens estrelas quentes aparecem à direita nessa nítida e colorida imagem que inclui uma nebulosa menor, a M43 perto do centro e a empoeirada e azulada nebulosa de reflexão NGC 1977 e algumas de suas companheiras à esquerda. Localizada na borda de um complexo de nuvem molecular outrora invisível essas fascinantes nebulosas representam somente uma pequena porção desse impressionante material interestelar localizado na nossa vizinhança galáctica. Dentro desse berçário estelar bem estudado, os astrônomos também identificaram o que aparenta ser numerosos sistemas solares infantis. Essa maravilhosa paisagem do céu se espalha por aproximadamente dois graus ou algo em torno de 45 anos-luz considerando a distância estimada da Nebulosa de Orio

Cientistas questionam formação de estrelas a partir de colisões

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Na foto, filamentos de gás frio de uma galáxia, que fornecem matéria-prima para a formação de estrelas   A formação de estrelas no início do universo não foi um processo dirigido primariamente pelas colisões galácticas como se penava anteriormente, mas sim pela quantidade de gás presente. O Observatório Espacial Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA), coletou dados de mais de 1000 galáxias, cobrindo 80% da vida do cosmos, incluindo aí informações no infravermelho. A taxa de nascimento de estrelas observada por volta de 10 bilhões de anos atrás quando apenas algumas galáxias haviam se formado é mais de 100 vezes mais rápida que a taxa observada hoje em dia. Atualmente, as altas taxas são raras e normalmente são disparadas pelas colisões galácticas levando assim à se pensar que para que a taxa de nascimento de estrelas fosse alta, uma premissa era a existência da colisão entre galáxias. Porém, ao invés disso, uma equipe de pesquisadores internacional encontrou que a veloci

Qual a origem do ouro no Universo?

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Créditos da Imagem: Dana Berry, NASA De onde vem o ouro que você encontra nas joalherias? Ninguém sabe ao certo. A relativa abundância desse elemento no nosso Sistema Solar parece ser mais alta do que poderia ser encontrado no começo do Universo, nas estrelas, e até mesmo em típicas explosões de supernovas. Alguns astrônomos sugeriram recentemente que elementos pesados ricos em nêutrons, como o ouro pode ter facilmente sido criado em raras explosões ricas em nêutrons como a colisão entre estrelas de nêutrons. Acima, o que se vê é um desenho artístico que tenta reproduzir duas estrelas de nêutrons em movimento espiral uma em direção a outra, pouco antes de colidirem. Como as colisões entre as estrelas de nêutrons são pensadas como sendo a fonte das emissões das explosões de raios-gama de curta dureação, é possível que quando você compra um anel de ouro, ou um brinco, esteja também adquirindo uma parte do que é o resultado de uma das mais poderosas explosões no universo. Fonte: http://a

Cinquenta Exoplanetas Novos Descobertos pelo HARPS

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A colheita de planetas mais rica obtida até agora inclui 16 novas super-Terras © ESO (ilustração da super-Terra HD 85512 b) O espectrógrafo HARPS montado no telescópio de 3,6 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, é o descobridor de planetas mais bem sucedido de todo o mundo. A equipe HARPS, liderada por Michel Mayor (Universidade de Genebra, Suíça), anunciou hoje a descoberta de mais de 50 novos exoplanetas que orbitam estrelas próximas, incluindo 16 super-Terras. Este é o maior número de planetas deste tipo anunciado de uma só vez. As novas descobertas foram anunciadas num congresso científico internacional sobre Sistemas Solares Extremos, que juntou 350 especialistas de exoplanetas no Wyoming, EUA.  “A colheita de descobertas obtida pelo HARPS excedeu todas as expectativas e inclui uma população excepcionalmente rica em planetas do tipo super-Terra e do tipo de Netuno, que orbitam estrelas muito semelhantes ao nosso Sol. Mais ainda - os novos resu

O confisco de estrelas

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© Spitzer (Grande Nuvem de Magalhães) A Via Láctea possui um sistema de galáxias satélites que a acompanham na sua jornada pelo Universo. Desse séquito, duas galáxias se destacam: a Grande e Pequena Nuvens de Magalhães. Elas são muito difíceis de serem observadas do hemisfério norte, pois estão muito ao sul, tanto que os primeiros registros por observadores europeus são do final do século 15. Astrônomos persas, em posição mais favorável, já relatavam as duas nuvens por volta do ano 960. A Grande Nuvem de Magalhães está a 160 mil anos-luz de distância, enquanto a Pequena Nuvem está a uns 200 mil. Mesmo a essas distâncias, as nuvens sofrem com a força gravitacional da Via Láctea e são fortemente deformadas, tanto que ambas são classificadas como irregulares, apesar de terem evidências de uma barra – estrutura central que mudaria essa classificação. Mas a recíproca é verdadeira e alguns estudos tentam mostrar que a interação das nuvens com o gás da Via Láctea produz surtos violentos de f

Atmosfera dinâmica de anã marron

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© Jon Lomberg (ilustração de uma anã castanha) Uma equipe de astrônomos liderada por Jacqueline Radigan da Universidade de Toronto observou variações extremas no brilho de uma anã marron próxima que parecem indicar a existência de grandes tempestades na sua atmosfera. A anã marron é designada por 2MASS J21392676+0220226 (2MASS = Two Micron All-Sky Survey), é antiga e portanto teve tempo para se arrefecer substancialmente libertando grande parte do calor acumulado na sua formação. Os modelos teóricos mostram que as atmosferas destas anãs marrons frias deverá ser muito semelhante à dos Júpiteres Quentes. A explicação mais simples para estas variações de brilho consiste na formação de nuvens na atmosfera da anã marron que aumentam o seu albedo (refletividade) temporariamente. As nuvens formam-se quando pequenos grãos de poeira formados por silicatos e metais se condensam na atmosfera tórrida destes corpos. Outra explicação possível consiste na formação de zonas transparentes na atmosfera

Os Detritos Remanescentes da Supernova 1987A Começam a Brilhar

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Créditos da Imagem: NASA, ESA, and P. Challis (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics) Usando o Telescópio Espacial Hubble, os astrônomos estão testemunhando a transição sem precedentes de uma supernova para a remanescente de uma supernova, onde a luz de uma estrela que explodiu em uma galáxia vizinha à nossa, a Grande Nuvem de Magalhães, alcançou a Terra em Fevereiro de 1987. Denominada de Supernova 1987A, ela foi a explosão de supernova mais perto da Terra testemunhada em quase 400 anos. A proximidade da supernova com a Terra, permite aos astrônomos estudarem em detalhe seu desenvolvimento. Agora, os detritos da supernova, que estavam apagados por anos, estão brilhando. Isso significa que uma fonte de energia diferente começou a iluminar os detritos. Os detritos da SN 1987A estão começando a se chocar com o anel ao redor, criando uma poderosa onda de choque que gera raios-X e que foram observados pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Esses raios-X estão iluminando os d

Caça-planetas usará software brasileiro

A ESA (Agência Espacial Europeia, na sigla em inglês) está desenvolvendo, em parceria com o Brasil, a próxima geração de satélites caçadores de planetas. O projeto, denominado Plato, deve ser capaz de caracterizar de forma mais completa os sistemas planetários que descobrir --e encontrar muitas potenciais Terras ao longo do caminho. O satélite (cujo nome é a sigla de "trânsitos planetários e oscilações de estrelas") é uma versão aperfeiçoada dos dois atuais caçadores de planetas, o Corot (europeu) e o Kepler (americano).  "Ele será capaz de detectar e caracterizar planetas de todos os tipos, inclusive telúricos [rochosos] na zona habitável", disse Eduardo Janot Pacheco, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Brasileira, nesta semana. "Isso é uma coisa que o Corot não faz, e o Kepler deve acabar fazendo, mas só daqui a uns três anos." NACIONAL O envolvimento de cientistas na

Após adiamento, Nasa lança sondas para explorar os mistérios da Lua

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Foguete com satélite GRAIL é lançado do Cabo Canaveral, na Flórida.Foto: AP A Nasa lançou com sucesso na manhã deste sábado o laboratório ambulante Grail, que deverá estudar o interior e o campo gravitacional da Lua. As sondas do laboratório devem chegar ao satélite até o fim do ano e, depois de alguns meses de manobras para entrar em órbita, terá 82 dias para estudar os polos lunares. "Foram lançadas do (foguete) Delta II, como parte da missão GRAIL (sigla em inglês de Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior) para estudar o centro da Lua", disse o comentarista da Nasa George Diller, ao confirmar o lançamento. A missão é composta por duas sondas que proporcionarão imagens em raios X da crosta e do núcleo da Lua, com as quais a Nasa espera conhecer mais sobre a estrutura sob a superfície e sua composição. Os cientistas esperam determinar se o núcleo da Lua é sólido, líquido ou uma combinação de ambas as coisas, e quais elementos ela contém. Em geral, a Lua tem cerca d

Formação Rochosa Tisdale 2 em Marte

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Créditos e direitos autorais : Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA O que faz essa rocha de Marte ter tanto zinco? Com a forma e o tamanho aproximado de uma mesa, essa rocha estranhamente plana e coberta com material brilhantes foi registrada algumas semanas atrás pela sonda robô da NASA que explora o planeta Marte, a Opportunity. No começo do mês de Agosto de 2011, a Opportunity alcançou a cratera Endeavour, a maior feição na superfície de Marte, já visitada por uma sonda, e a sonda está agora explorando o anel da cratera Endeavour atrás de pistas que indiquem o quanto o planeta Marte era úmido bilhões de anos atrás. A foto acima mostra a rocha denominada de Tisdale 2, a rocha de estrtura pouco comum foi pesquisada em detalhe pela sonda Opportunity poucos dias atrás e agora acredita-se que ela seja uma parte remanescente do material ejetado durante o impacto que gerou a cratera Odyssey. O resultado da análise química realizada na Tisdale 2 mostrou, contudo, que ela tem