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Os Mistérios das Listras de Material Escuro na Cratera Copernicus na Lua

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O que são essas listras de baixa refletância, ou seja, escuras, na Lua? As diferenças nas cores entre os depósitos encontrados na Lua são entendidas como diferenças em termos de composição e/ou intensidade do intemperismo espacial, que pode descolorir o solo com o tempo. Quando esses elementos são misturados, por exemplo, com eventos de colisões que formam crateras, eles produzem áreas de grande contraste de cor. A maior parte deles parecem ter uma refletância mais baixa em pontos de elevação mais alta nas paredes das crateras, à esquerda, e tornam-se mais refletivos, à medida que caminham talude abaixo, para a direita. Essas feições nessa imagem da Lua, parecem se aglomerar próximo a um promontório que tem sua própria listra de material, emanando como uma cortina de leques.Existem algumas explicações possíveis para como que as feições menores de baixa refletância se formam na Lua. Por exemplo, esses pedaços escuros podem representar basaltos de mares da Lua que foram enterrados e ree

Cratera de Copérnico na Lua

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Crédito: NASA Esta imagem detalhada da Cratera de Copérnico na Lua foi obtida pela missão Lunar Orbiter 5 (NASA) em Agosto de 1967. É uma cratera relativamente jovem para a Lua, pois ter-se-á formado há menos de mil milhões de anos através de um impacto colossal na Bacia Mare Imbrium. Um asteróide, com uma dimensão superior a 2,5 km, terá embatido na Lua e criado esta cratera com 93 km de largura e 3800 m de profundidade. No solo relativamente plano destacam-se estruturas proeminentes perto do centro da cratera - são os picos centrais de elevações no terreno, comuns em crateras desta dimensão. As paredes internas estão partidas em socalcos que formam uma série de terraços. Na altura, considerou-se levar a missão Apolo (NASA) a aterrar perto das elevações centrais de forma a obter uma amostra do material que forma os picos, pois acredita-se que seja material vindo das profundezas da crosta lunar. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org

O Nosso Universo Nasceu em um Buraco de Minhoca

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Há muito tempo atrás, no universo, muito antes nós existirmos, uma estrela gigante colapsou. Sua implosão comprimiu tanta massa e energia junto que esse fenômeno criou um “buraco de minhoca”para outro universo. E foi dentro desse buraco de minhoca que o nosso próprio universo nasceu. Isso parece fantasioso, mas um físico teórico clama que esse cenário poderia ajudar a responder algumas das mais perplexas questões em cosmologia. Um determinado número de facetas sobre o nosso universo não fazem sentido. Uma é a gravidade. Os cientistas não podem construir uma equação matemática que unifica a gravidade com as três outras forças básicas da natureza: as forças nucleares, forte e fraca e o eletromagnetismo.  Outro problema é a energia escura, o misterioso fenômeno que aparentemente está expandido nosso universo com uma taxa acelerada, se pensar na gravidade o universo deveria estar se contraindo ou no mínimo apresentando uma expansão vagarosa. Essas questões podem ser um resultado da p

Galáxias do Aglomerado de Perseu

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Créditos e direitos autorais : R. Jay Gabany Esta colorida vista celeste telescópica está cheia de galáxias que se localizam a quase 250 milhões de anos-luz, as chamadas galáxias do aglomerado de Perseu. Suas estendidas e, às vezes, surpreendentes formas podem ser vistas além do véu de estrelas de nossa própria Via Láctea no primeiro plano. Constituída por mais de mil galáxias, o aglomerado é preenchido por galáxias elípticas e lenticulares amareladas, como aquelas espalhadas através desta visão da região central do aglomerado. Notadamente, na grande galáxia à esquerda está a maciça e aparentemente bizarra NGC 1275. A  ativa NGC 1275 é uma prodigiosa fonte de emissão de alta energia, e domina o aglomerado de Perseu, acrescentando material à medida que galáxias inteiras caem dentro dela e alimentam o buraco negro supermaciço no núcleo da galáxia. Obviamente, galáxias espirais também habitam o aglomerado de Perseu, incluindo a pequena NGC 1268, à direita do centro da foto, vista

Estudo da Nasa inocenta asteroide por extinção dos dinossauros

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Observações realizadas com instrumentos infravermelhos da sonda Wise afastaram a possibilidade de que asteroide Baptistina tenha sido culpado pelo desaparecimento desses répteis A queda do asteroide Baptistina na Terra pode não ter sido a causa do desaparecimento dos dinossauros, segundo estudo baseado em observações recentes captadas pela sonda Wise e divulgado pela agência espacial americana (Nasa). Ilustração artística mostra como seria asteroide que se soltou do cinturão que existe entre Marte e Júpiter Os cientistas têm certeza de que um grande asteroide atingiu o planeta há 65 milhões de anos e provocou a morte dos répteis gigantes, mas desconhecem sua origem exata. Em 2007, um estudo realizado com telescópios terrestres, feito pelo Instituo de Pesquisa de Southwest, no Colorado, apontou como suspeito pela extinção dos dinossauros um corpo celeste do tipo Baptistina, situado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Segundo essa teoria, o corpo celeste se chocou contra

Galáxias em um enxame de Aglomerados Estelares

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No centro de um rico aglomerado de galáxias localizado na direção da constelação de Coma Berenices, localiza-se uma galáxia que é envolta por um enxame de aglomerados de estrelas. A NGC 4874 é uma galáxia elíptica gigante, que tem aproximadamente 10 vezes o tamanho da Via Láctea e localiza-se no centro do Aglomerado de Galáxias da Coma. Com sua força gravitacional ela é capas de manter mais de 30000 aglomerados globulares de estrelas, mais do que qualquer outra galáxia conhecida, além de manter algumas galáxias anãs também sob seu poderio gravitacional. Nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA/ESA, a NGC 4874 é o objeto mais brilhante, localizada à direita do quadro e é caracterizada por parecer uma estrela no centro envolta por um halo nebuloso. Algumas outras galáxias que fazem parte do aglomerado também são visíveis na imagem, como se fossem discos voadores dançando ao redor da NGC 4874. Mas o que tem de mais impressionante mesmo nessa imagem são os obj

Será que a NASA pode lançar uma missão secreta à lua?

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O novo filme “Apollo 18″ é como “A Bruxa de Blair” das viagens espaciais, exibido como se fossem imagens filmadas pelos astronautas da NASA durante uma missão secreta à lua em 1973. Na história, os astronautas encontram hostis alienígenas lunares, o caos se instala e a NASA abafa o caso todo. É ficção científica, claro: a história é que a missão Apollo 18, junto com a 19 e a 20, foi cancelada – Apollo 17 foi a missão lunar final da NASA. Mas o novo filme certamente alimentou incêndios conspiratórios sobre as atividades secretas da agência. A NASA pode realmente ter lançado um voo espacial secreto durante a era Apollo, sem que ninguém saber? É quase certo que não - Segundo um historiador espacial, o desenvolvimento de todo o programa tripulado envolve 400.000 pessoas, então para cobrir a pequena viagem é preciso manter as milhares de pessoas quietas. E não são todas elas que trabalharam somente para a NASA. Uma grande porcentagem trabalha para outros contratantes, por isso seria neces

Agências Espaciais discutem exploração coordenada do espaço

Nos vemos em Marte Representantes das 10 principais agências espaciais do mundo reuniram-se em Quioto, no Japão, para tentar colocar adiante o Roteiro Global de Exploração, que prevê esforços coordenados para a exploração do espaço. Durante o ano passado, o Grupo Internacional de Coordenação da Exploração do Espaço (ISECG, na sigla em inglês) desenvolveu uma estratégia de longo prazo para a exploração espacial. Ela começa com a Estação Espacial Internacional e expande a presença humana em todo o Sistema Solar. Em seu ponto mais audaz, a estratégia prevê missões humanas para explorar a superfície de Marte. Lua ou asteroide O chamado Roteiro Global de Exploração segue essa estratégia, identificando dois possíveis caminhos para o envio de missões tripuladas: "Primeiro a Lua" e "Primeiro um Asteroide". Cada caminho representa um cenário com missões durante um período de 25 anos, descrevendo uma sequência lógica de missões robóticas e tripuladas. Ambas as vias foram

Lado Escuro de Réia Iluminado Pelo Brilho do Planeta Saturno

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Crédito da imagem:NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute O terreno sul da lua de Saturno Réia é iluminado levemente pelo brilho do próprio planeta Saturno e é registrado nessa imagem feita pela sonda Cassini da NASA do lado escuro do satélite. A câmera da sonda Cassini estava olhando na direção do lado noturno de Réia, que tem 1528 quilômetros de diâmetro, mas a luz do Sol que é refletida pelo gigantesco Saturno é brilhante o suficiente para iluminar as crateras vistas na imagem acima. Essa imagem está centrada nos 23 graus de latitude sul e 315 graus de longitude oeste. Quatro estrelas são visíveis no primeiro plano da imagem. A imagem acima foi feita utilizando os comprimentos de onda da luz visível pela câmera da sonda Cassini conhecida como Wide-Angle Camera, ou WAC no dia 1 de Agosto de 2011. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 6000 quilômetros de Réia e com o conjunto, Sol-Réia-Cassini em fase com ângulo de 113 graus. A escala na imagem original era de 8

O Polo Sul Do Asteroide Vesta

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, UCLA, MPS, DLR, IDA O que criou a estrutura circular ao redor do polo sul do asteroide Vesta? Apresentado na imagem acima, a base do segundo maior objeto no cinturão principal de asteroides do Sistema Solar foi recentemente fotografada pela primeira vez pela sonda Dawn que no mês de Agosto de 2011 entrou em órbita do Vesta. Uma observação detalhada da imagem que tem 260 metros de resolução mostra não somente colinas e crateras e abismos e mais crateras, mas também feições grosseiramente circulares que cobrem a maior parte da porção inferior direita do asteroide de 500 quilômetros de diâmetro. Especulações iniciais defendiam a ideia de que a estrutura pudesse ter sido criada por uma colisão e uma coalescência com um asteroide menor. Alternativamente, as feições poderiam também ter se originado por meio de um processo interno que ocorreu logo após a formação do asteroide. Novas pistas podem chegar nos próximos meses enquanto a sonda Dawn