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A Nebulosa de Reflexão NGC 1999

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Essa ampla imagem panorâmica de regiões de formação de estrelas foi capturada com o telescópio de 4 metros Mayall da National Science Foundation em Kitt Peak. Localizada na constelação de Orion (o Caçador), a imagem mostra uma porção da gigantesca nuvem molecular de Orion, conhecida como Orion A, onde novas estrelas estão se formando. O objeto brilhante no canto inferior esquerdo da imagem é a nebulosa de reflexão conhecida como NGC 1999, que contém a jovem estrela conhecida como V380 Orionis. Um pequeno triângulo de material empoeirado é visto com a sua silhueta destacada contra a nebulosa de reflexão. A NGC 1999 localiza-se no centro de uma rede de filamentos nebulosos que se parecem com raios do aro de uma bicicleta. Jatos poderosos de gás são talvez a primeira manifestação visível do nascimento de jovens estrelas. Esses jatos criam buracos através das nuvens opacas onde as estrelas estão se formando, buracos esses através dos quais a luz das estrelas recém nascidas podem escapar p

a fada da Nebulosa da Águia

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Quem nunca brincou de dizer com o que nuvens de diferentes formatos se parecem? Pelo visto, os astrônomos também fazem isso, mas com esculturas de poeira no espaço. A imagem acima mostra uma parte da Nebulosa da Águia, e não é preciso de imaginação muito fértil para perceber que a estrutura lembra uma fada. As esculturas de poeira da Nebulosa da Águia estão evaporando. Poderosas radiações provenientes das estrelas estão varrendo essas montanhas cósmicas e os pilares que restam podem ser imaginados como figuras místicas. A imagem acima mostra um dos vários impressionantes pilares de poeira da Nebulosa da Águia. Essa fada espacial tem dez anos-luz de altura e emite uma radiação muito mais quente do que fogo comum. A grandiosa Nebulosa da Águia, a M16, é na verdade uma gigantesca concha de gás em evaporação e poeira localizada dentro de uma cavidade em crescimento preenchida com um espetacular berçário estelar, atualmente formado por um aglomerado aberto de estrelas. A imagem acima teve c

Vejam nesta semana uma Supernova no céu

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O Luis Lopes já explicou tudo o que havia para explicar sobre a recente Supernova na galáxia M101 , a galáxia do Catavento . A supernova chama-se SN 2011fe (inicialmente tinha sido chamada de PTF 11kly), e encontra-se a 21 milhões de anos-luz da Terra. Esta é a supernova mais brilhante que aconteceu mais perto de nós nos últimos 30 anos. A 9 de Setembro irá atingir o seu pico de luminosidade. O que os astrónomos estão a recomendar é para não perderem a oportunidade de a observar. Com binóculos, olhando na direcção da constelação da Ursa Maior, é possível ver esta supernova. Não percam esta oportunidade. Pode ser que fiquem desiludidos porque parece um mero ponto no céu, sem nada de especial. Mas lembrem-se que se esta Supernova tivesse acontecido na nossa Galáxia, a uns meros 100 anos-luz de distância… a sua radiação já nos tinha morto a todos. Créditos: Astro PT - http://astropt.org/blog/2011/09/06/vejam-nesta-semana-uma-supernova-no-ceu/

M6: O Aglomerado da Borboleta

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Créditos e direitos autorais : Sergio Eguivar Buenos Aires Skies Para alguns , os limites do aglomerado aberto de estrelas M6 lembra uma borboleta. O M6, também conhecido como NGC 6405, se espalha por aproximadamente 20 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2000 anos-luz de distância da Terra na constelação do Scorpius, o Escorpião. Como outros aglomerados abertos, o M6 é composto predominantemente de estrelas jovens azuis, embora a estrela mais brilhante é quase laranja. Estima-se que o M6 tenha 100 milhões de anos de vida. A determinação da distância para os aglomerados como o M6 ajuda os astrônomos a calibrarem a escala de distância do universo. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110906.html

Profissão de 'caçador de meteoritos' é ainda pouco conhecida

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Conheça a rotina daqueles que se dedicam à busca desses fragmentos do espaço na Terra LEÓN, Espanha - Eles percorrem o planeta na busca de fragmentos de matéria cósmica que caem na superfície da Terra; são "caçadores de meteoritos", uma tarefa à qual se dedicam de corpo e alma muito poucas pessoas no mundo, entre elas o espanhol José Vicente Casado. "Encontrar meteoritos é minha forma de viver, esse é meu trabalho", afirma José, que em entrevista quis "desmistificar" algumas das lendas que circulam ao redor destas rochas do espaço.  "As pessoas veem continuamente meteoritos por todas as partes e, além disso, pensam que são enormes, que um vai cair em cima de nós e vai nos extinguir", resume. Na sua opinião, acredita-se que são abundantes, mas achar um é "algo extraordinário", porque embora se veja uma estrela fugaz no horizonte e se presuma que esteja perto, pode cair a milhares de quilômetros. 'Caçadores de meteoritos' ainda s

Galáxias estão ficando sem gás para formar estrelas

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Astrônomos australianos acreditam ter descoberto por que o Universo está diminuindo o ritmo de formação de novas estrelas. Segundo eles, as galáxias estão ficando sem gás. Região de intensa formação de estrelas, fotografada pelo Telescópio Hubble. Os astrônomos acreditam que esses berços de estrelas estão se tornando cada vez mais raros.[Imagem: NASA/ESA/STScI/AURA] Hidrogênio molecular O Dr. Robert Braun e seus colegas do instituto CSIRO chegaram a essa conclusão comparando observações de galáxias mais distantes, com galáxias mais próximas à Via Láctea. A luz, as ondas de rádio, e toda a radiação eletromagnética, leva tempo para chegar até nós. Isto nos permite observar hoje galáxias como elas eram entre três e cinco bilhões de anos atrás. E as galáxias nesse estágio de vida parecem conter consideravelmente mais hidrogênio molecular do que as galáxias do Universo atual - as mais próximas de nós, cuja luz não demora tanto para chegar até aqui. As nuvens de hidrogênio molecular são o

Imagem feita pelo Hubble mostra Nebulosa Protoplanetária IRAS 19024+0044

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créditos:ESA / Hubble, da NASA e R. Sahai Na constelação da Aquila, a Águia, localiza-se uma estrela que está na fase final de sua vida e que é circundada por uma nuvem de gás e poeira que tem uma forma de uma estrela do mar. Uma imagem espetacular desse objeto conhecido como IRAS 19024+0044 foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA . Nebulosas protoplanetárias oferecem um breve olhar sobre como as estrelas similares ao Sol terminam suas vidas e como elas fazem a transição para uma estrela do tipo anã branca envolvida por suas nebulosas planetárias. À medida que envelhece uma estrela parecida com o Sol eventualmente expele suas camadas externas para o espaço, criando uma bela e as vezes intrigante nuvem de gás e poeira com formas estranhas ao seu redor. Num primeiro momento, ainda relativamente fria, a estrela é incapaz de ionizar esse gás, que brilha somente pela luz refletida e dispersada pela estrela. Somente quando a temperatura da estrela atinge u

Diferente Iluminação da Lua Revela ou Esconde Seus Segredos

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Imagem por Peter Rosen , em Estocolmo , Suécia Na Lua, para nós que a observamos à distância, qualquer mudança no ângulo de iluminação que ela recebe do Sol, praticamente redesenha toda a sua superfície. As mesmas crateras ao longo do terminador podem ser muito difíceis de serem identificadas se apenas seus anéis são iluminados em um dia e o interior da cratera é invadido com luz em um segundo dia. Acima está uma comparação feita lado a lado de uma região próxima ao terminador da Lua, onde quase as mesas feições podem ser observadas durante a Lua Cheia, claro que as fotos teriam sido espetaculares se tivessem sido feitas com a mesma libração. O contraste foi realçado na imagem da direita para ajudar a reconhecer a mesma topografia. Pode-se observar que a cratera Tycho se apresenta bem em ambas as imagens, já a cratera Clavius aparece quase que completamente apagada quando o Sol está alto no céu da Lua nessa região. Fonte: https://lpod.wikispaces.com/September+5%2C+2011

Astrônomo brasileiro explica como descobrir estrelas

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Combinação de três imagens mostra localização das novas estrelas nos quadros superior e inferior. No quadro ampliado central, o aglomerado do qual os astros massivos se afastaram.Foto: Alexandre Roman/Divulgação Julia Dantas - Alexandre Roman Lopes se dedica a caçar estrelas. Radicado no Chile, onde dá aulas e realiza pesquisas na Universidade La Serena, ele acaba de descobrir duas bem raras, cada uma com o equivalente a 80 massas solares. Mas ao contrário de Cristóvão Colombo, que (dizem) chegou à América ao acaso, para descobrir estrelas não basta apontar um telescópio para o céu e esperar que os astros deem o ar da graça. É preciso saber onde e como olhar. Para Alexandre, a busca começou dois anos atrás. Doutor em astronomia pela Universidade de São Paulo, sua linha de pesquisa é a descoberta e caracterização de aglomerados de estrelas massivas: "estrelas gordinhas", brinca ele, em entrevista concedida ao Terra. Trata-se, na verdade, de estrelas de muita massa e luminosid

Supertelescópio do ESO deve movimentar empresas e pesquisadores brasileiros

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A entrada no Brasil no consórcio do Observatório Europeu do Sul (ESO) abriu caminho para as empresas brasileiras participarem em melhores condições das concorrências para a construção do E-ELT (sigla em inglês para Telescópio Extremamente Grande Europeu), destacou o diretor-geral da instituição, Tim de Zeeuw, durante conferência de abertura na noite deste domingo da 36ª Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), que acontece esta semana em Águas de Lindóia (SP). Ilustração mostra o E-ELT, telescópio projetado pelo Observatório Europeu do Suil que será o maior instrumento do tipo no mundo. Foto: ESO.. - Do ponto de vista do governo, entrar na ESO não é apenas uma questão de promover observações astronômicas, mas é o fato de que a indústria de alta tecnologia tem um papel a cumprir. E eu sei que o Brasil vai se dar bem com a indústria que tem - afirmou De Zeeuw. Orçado em cerca de 1 bilhão de euros (R$ 2,3 bilhões), o E-ELT terá um espelho de quase 40 metros e será o maio

Preparativos para o lançamento da missão GRAIL

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Imagem: NASA Em Setembro de 2011 a NASA irá lançar a sua próxima missão lunar não tripulada, a GRAIL (Gravity Recovery and Interior Laboratory), cujos preparativos para o lançamento decorrem no Centro Espacial Kennedy. Nas instalações da Astrotech foi levada a cabo um teste de verificação na GRAIL-A, tendo sido retomados os testes funcionais do veículo de cruzeiro GRAIL-B. Os dois veículos serão transportados para umas instalações de processamento de materiais perigosos a 29 de Julho para serem iniciados os preparativos para o abastecimento que deverá ter lugar a 2 e 3 de Agosto. Entretanto, no Complexo de Lançamento SLC-17B do Cabo Canaveral foi levado a cabo um teste de verificação de fluxo criogénico no foguetão lançador Delta-2 a 21 de Julho. O primeiro estágio foi abastecido com oxigénio líquido para verificar a possível existência de fugas, servindo isto também como certificação da equipa de lançamento. Os principais objectivos da missão GRAIL são a determinação da estrutur

Sonda encontra evidência de antigo lago que teria preenchido cratera em Marte

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Sonda encontra vestígios de antigo lago que teria preenchido cratera em Marte. Foto: Nasa.. A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), detectou o que parece ser o delta de um lago que um dia teria preenchido uma cratera de Marte. Formada quando um asteroide atingiu o planeta há 3,7 bilhões de anos, a cratera Eberswalde tem 65 quilômetros de diâmetro e foi parcialmente "apagada" quando outra colisão cósmica ainda maior criou ao seu lado de cratera Holden, de 140 quilômetros de diâmetro. Ainda assim, os pesquisadores acreditam ter evidências do delta e dos canais que o alimentaram com água na parte visível da Eberswalde, cobrindo uma área de 115 quilômetros quadrados. As estruturas características de um delta foram observadas pela primeira vez em 2002 pela sonda Mars Global Surveyor, da Nasa. Segundo a ESA, elas são condizentes com "a presença de um lago na cratera naquela época, dando uma clara indicação de que água em estado líquido fluiu pela superf

HH 47: O Jato de uma Jovem Estrela se Expande

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Créditos e direitos autorais  NASA, ESA, & P. Haritgan (Rice U.) As estrelas sempre permanecem onde estão. As nebulosas sempre aparecem do mesmo jeito. Dia após dia. Ano após ano. Devido às grandes distâncias consideradas na astronomia, mesmo os objetos se movendo a incríveis velocidades não parecem alterar sua aparência em um intervalo de tempo perceptível pelos humanos. Isso quer dizer tipicamente. Porém, recentemente identificou-se uma espetacular exceção a essa regra, essa exceção está relacionada com o jato supersônico na estrela em formação conhecida como Herbig Haro 47. O HH 47 está tão perto da Terra, e os seus jatos se movem tão rapidamente que as imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble de 1994 até 2008 foram combinadas em um vídeo de lapso de tempo que mostra como ocorre a expansão desses jatos. Visível acima, os jatos de plasma se estendem por mais de 10000 vezes a distância entre a Terra e o Sol e são atirados pela estrela em formação a uma velocidade que

Cientistas recriam a Via Láctea em simulação

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Cientistas resolveram recriar a Via Láctea para entender os processos cósmicos de galáxias espirais. Os pesquisadores suíços e americanos conseguiram produzir a primeira simulação de galáxias em espiral bem sucedida, com um poderoso supercomputador e nove meses de trabalho intenso. Outros estudos já haviam tentado simular o disco massivo de galáxias como a Via Láctea, mas falharam porque as galáxias tinham muitas estrelas em seu centro, formando enormes protuberâncias centrais em relação ao tamanho do disco.    A nova simulação é conhecida como galáxia Eris, a mais realista até agora. Os cientistas tiveram um grande aliado desta vez: um supercomputador da NASA que realiza 1,4 milhões de processamentos por hora, além de simulações adicionais incluídas pelo Centro Nacional Suíço de Supercomputação. Um software foi utilizado para rastrear os movimentos de 60 milhões de partículas, que representam o gás galáctico, assim como matéria escura, ao longo de mais de 13 bilhões de anos. 

NASA simula no deserto missão tripulada a asteroide

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O teste mais esperado é a simulação de uma visita tripulada a um asteroide.[Imagem: NASA] Astronautas no asteroide A NASA está realizando esta semana mais uma versão do seu projeto Desert RATS que, embora possa ser traduzido livremente por "ratos do deserto", é uma sigla para Research And Technology Studies, um teste que é feito no deserto, o local mais adequado para simular missões à Lua, Marte e, agora a asteroides. Esta é, na verdade, a grande novidade do teste deste ano. A NASA já anunciou que enviará uma sonda robotizada para coletar amostras de um asteroide, mas a simulação será de uma missão tripulada. Recentemente a NASA apresentou uma espaçonave-conceito que poderia ser usada em missões desse tipo. Robôs espaciais O teste, que mobiliza uma grande equipe de engenheiros, astronautas, cientistas e técnicos da NASA, da indústria e de universidades, está acontecendo no deserto do Arizona. O objetivo é verificar o funcionamento dos veículos e ferramentas e

Telescópio que procura novas formas de vida no espaço é reaberto

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Você já ouviu falar no Instituto SETI? Significa Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (literalmente, Instituto de Pesquisa por Inteligência Extraterrestre), e faz exatamente o que o nome diz: procura evidências de alienígenas no espaço. No último mês de abril, os telescópios foram inaugurados, mas fechados pouco tempo depois por falta de fundos. Agora, foi injetada uma verba de 30 milhões de dólares (47 milhões de reais) para que ele volte a funcionar. Trata-se de um órgão fundado em 1984 na Califórnia (EUA), com grande nível de profissionalismo e parcerias com várias empresas mundialmente famosas, inclusive a NASA. Talvez isso explique como eles conseguiram uma verba tão substancial para construir o equipamento, batizado de Telescópio Allen. O financiamento do projeto, contudo, não é apenas interno: celebridades como a atriz Jodie Foster conseguiram levantar mais 200 mil dólares em doações (317 milhões de reais), que vieram de mais de 2.400 pessoas. O Telescópio Alle

Nova descoberta põe em dúvida o motivo pelo qual a matéria existe

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O bom e já um pouco velho LHC (Large Hadron Collider, o famoso acelerador de partículas que está no subterrâneo da fronteira Franco-Suíça e faz simulações físicas de como o universo teria surgido) continua levantando teorias. A mais recente põe em dúvida, simplesmente, o motivo pelo qual tudo existe! Aparentemente, uma nova descoberta viola uma lei física que comprova a existência de matéria no universo. A história começa quando os cientistas da Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (CERN, na sigla em inglês) resolveram analisar a fundo a partícula quark-b (nome dado a partir de uma configuração que leva em conta a carga elétrica e outras características da partícula), que é um dos seis tipos de quark conhecidos. Observando a partícula, eles notaram a ausência de uma anti-partícula, simétrica, ligada ao quark-b. Isso é uma grave contestação a uma lei física que explica o surgimento das coisas. Segundo tal teoria, a grosso modo, toda a matéria existente no universo tem um ve

Nave Juno tira foto da Terra há 9,5 milhões de quilômetros

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A nave Juno da NASA foi lançada dia 5 de agosto para uma missão de check-out. Ela deve chegar ao planeta Júpiter em 2016. Recentemente, ela olhou para trás e retratou a Terra. A imagem mostra o pálido ponto azul a uma distância de 9,5 milhões de quilômetros durante o check-out de sua câmera e outros sistemas de bordo. A sonda deve voltar a Terra em 2013 para ser preparada e ganhar a velocidade necessária para perseguir Júpiter três anos depois. O plano atual é que Juno gaste um pouco mais de um ano no planeta gigante, que orbita sobre seus polos. A nave usará instrumentos de sensoriamento remoto para olhar através da atmosfera de Júpiter. Os cientistas esperam aprender mais sobre as suas camadas diferentes e o que exatamente está no núcleo do planeta. Juno estabeleceu um recorde para a nave espacial mais distante alimentada por energia solar. Em Júpiter, a intensidade da luz solar é apenas 1/25 do que na Terra. Todas as sondas anteriores que foram para o gigante de gás foram equipa

Herschel Vê a Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, maior que o do Telescópio Espacial Hubble, o  Observatório Espacial Herschel  da Agência Espacial Europeia explora o Universo em comprimentos de onda no infravermelho. O nome Herschel vem do astrônomo britânico nascido na Alemanha Frederick William Herschel , que descobriu a luz infravermelha há mais de 200 anos. As sensíveis câmeras do Herschel se juntaram para produzir esta espetacular paisagem celeste quando se olha na direção da constelação do Cruzeiro do Sul . Estendendo-se por cerca de 2 graus, a vista de primeira categoria feita em falsas cores e no infravermelho distante capta as frias nuvens de poeira da nossa galáxia em extremos detalhes, mostrando um extraordinário labirinto de filamentos conectados e regiões de formação de estrelas . Essas observações têm a intenção de desvendar mistérios da formação de estrelas através do levantamento de grandes áreas do plano

Novo sítio explorado pelo robô Opportunity em Marte é promissor

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Cratera Endeavour, em Marte, apresenta rochas favoráveis à existência de vida microbiana Opportunity foi lançado em 2003 para estudar o solo de Marte. O robô chegou há três semanas na cratera Endeavour O início da exploração no novo sítio de Marte, onde está o robô Opportunity, parece promissor, considerando-se a composição do solo e as rochas observadas, mais compatíveis com a existência de vida num passado remoto, afirmaram os cientistas da Nasa. A primeira rocha que examinou é lisa, e aparentemente foi escavada por um impacto que deixou uma cratera do tamanha de uma quadra de tênis. As observações e medidas realizadas pelas naves americanas enviadas a Marte permitem pensar que as rochas na beirada dessa cratera são de um período da história de Marte talvez mais favorável à existência de vida microbiana, segundos os cientistas. O robô explorador Opportunity chegou à cratera de impacto marciana Endeavour após uma viagem de quase três anos. O Opportunity alcançou o destino pr

Arp 220: Uma Galáxia Ultra Luminosa

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A Arp 220 é a galáxia mais próxima da Via Láctea com uma luminosidade extrema, definida como sendo mais de 300 vezes mais brilhante que a nossa galáxia, a Via Láctea. Algumas galáxias surpreendentes possuem valores de luminosidade dez vezes ainda maior. Os astrônomos ainda estão tentando entender as razões para tanta luminosidade, enquanto a nossa galáxia possui um brilho muito modesto se comparado. A Arp 220 é considerada o objeto mais brilhante no universo local. No final dos anos de 1980 ela foi descoberta como sendo uma galáxia ultraluminosa no infravermelho e encabeçou a lista de observações feitas com o satélite IRAS.  Novas observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble revelaram que existem duas galáxias em colisão no centro da Arp 220. Um resultado dessa colisão entre galáxias espirais são os fantásticos nós de regiões de formação de novas estrelas visíveis como pontos brilhantes na parte acima da imagem. Abaixo do nó que tem a forma de uma meia Lua e localiza-se

Telescópio Hubble permite recriar nascimento das estrelas

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As estrelas nascem a milhões de anos luz após grandes jatos de gás incandescente, algo que agora está ao alcance do olho humano através de um vídeo que reconstruiu imagens fixas tomadas pelo telescópio Hubble. Imagens tiradas pelo telescópio espacial Hubble mostra jatos de gás expelidos por três estrelas jovens O vídeo, divulgado nesta quarta-feira no site da agência espacial americana (Nasa), oferece novos detalhes sobre o processo de nascimento estelar, no qual é possível apreciar os jatos de gás que expulsam as estrelas jovens com um detalhe até agora nunca visto. As emissões que se desprendem são um subproduto da acumulação de gás ao redor das estrelas recém-nascidas e se disparam a velocidades supersônicas em direções opostas através do Espaço. Estes fenômenos estão proporcionando pistas sobre a fase final do nascimento de uma estrela na busca de poder conhecer melhor como se formou o Sol há 4,5 bilhões de anos. Uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Patrick Harti

Cientistas afirmam que estão mais próximos de encontrar vida em Marte

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Segundo especialista, nova geração de instrumentos de alta tecnologia ajuda o homem nessa tarefa Missão da Agência Espacial Europeia mapeia crateras de região de Marte ESA/Divulgação O homem está mais perto de descobrir se existiu ou se ainda existe vida em Marte graças à nova geração de instrumentos de alta tecnologia, informou um painel de especialistas na reunião anual da Sociedade de Química dos Estados Unidos, realizado em Denver.  "Se há (ou houve) vida lá fora, as ferramentas de alta tecnologia especializadas em química a encontrarão", afirmou Jeffrey Bada, da Universidade da Califórnia, em San Diego, organizador de um simpósio de dois dias dedicado ao planeta vermelho.  "Temos os instrumentos agora ou estão no processo de desenvolvimento e redefinição. O desafio é montá-los nas próximas naves espaciais, sabendo que tipo de elementos estudar e onde olhar exatamente", declarou. O especialista é um firme defensor de atrasar as missões tripuladas a Marte

Estagiária de 18 anos descobre novos asteróides no Reino Unido

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Hannah Blyth fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica Foto: BBC Brasil Uma estudante de 18 anos que fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica descobriu dois novos asteróides e espera que um deles receba seu nome. Hannah Blyth usou telescópios controlados remotamente na Austrália e no Havaí para fazer as observações e disse ter ficado "maravilhada" com a descoberta. "É uma honra que haja uma pedra no espaço que pode um dia ter o meu nome. Eu fiquei eufórica quando percebi o que estava vendo. É inacreditável." Estágio de verão Blyth, que está terminando o ensino médio, estava fazendo um estágio de verão no projeto do telescópio Faulkes, baseado na Universidade de Glamorgan, no País de Gales. Ela recebeu a tarefa de estudar o espaço entre Marte e Júpiter e tirar fotografias com o telescópio, uma tarefa que não é fácil, segundo os especialistas.  "São pedras do tamanho de prédi

Erupções solares vão aumentar de intensidade nas próximas décadas

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Dentro de alguns anos, aviões e naves terão um fator a mais com que se preocupar. A intensidade das radiações solares, que esteve baixa desde os anos 1920, vai voltar a subir a partir de agora. Essa condição, que é inédita desde o início da era espacial, pode representar perigo a veículos espaciais em missões, aviação e comunicação por satélites no futuro. A radiação solar, grosso modo, é inversamente proporcional às erupções na superfície do sol. E as erupções são cíclicas: durante alguns séculos está alta, depois entra em época de baixa atividade. Dos anos 1700 até o início do século XX, a atividade solar (explosões) era baixa, e a radiação era forte. De 1920 para cá, a situação se inverteu: o sol entrou em período de fortes erupções e as radiações caíram. Esse panorama foi favorável às tecnologias de aviação, iniciadas na primeira metade do século, e descobertas espaciais e de satélites, desenvolvidas a partir dos anos 60. Para todas estas atividades, a alta radiação seria um pr

M27: A Nebulosa do Haltere

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Créditos e direitos autorais : Martin Pugh Enquanto caçava por cometas nos céus da França do século 18, o astrônomo Charles Messier de maneira perfeita fez uma lista de coisas que ele encontrava e que definitivamente não eram cometas. A imagem acima mostra o objeto de número 27 em sua lista de não cometas. De fato, os astrônomos do século 21 identificariam esse objeto como sendo uma nebulosa planetária, mas também não é um planeta, embora esse objeto pareça redondo como um planeta quando observado em pequenos telescópios. O objeto Messier 27, ou M27, é um excelente exemplo de uma nebulosa de emissão gasosa criada enquanto uma estrela parecida com o Sol esgotou seu combustível nuclear em seu núcleo. A nebulosa se forma enquanto as camadas externas da estrela são expelidas para o espaço, com um brilho visível gerado pelos átomos excitados pela intensa porém invisível radiação ultravioleta da estrela moribunda. Conhecida pelo nome popular de Nebulosa do Haltere, a bela nuvem simétric

Nasa descobre buracos negros supermassivos próximos da Terra

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Imagem do primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea Foto: Nasa/Divulgação Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana). Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra. Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.   "Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA)

Evidências de água em Marte: clima antigo do planeta era frio e úmido, com oceanos congelados

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Um novo estudo diz que a existência de um oceano frio antigo em Marte, cercado por geleiras, poderia explicar os minerais incomuns que compõem as planícies do norte do planeta. Marte possui características que não podem ser explicadas pelos modelos atuais, que dizem que o planeta já foi frio e seco, ou já foi quente e úmido. Agora, as novas descobertas acrescentam elementos à ideia de que Marte foi na verdade frio e úmido. Cientistas tentaram explicar por que a crosta inicial das planícies do norte de Marte aparentemente não tem um grupo chamado de minerais filossilicatos, quando comparada com a crosta similarmente envelhecida das terras baixas do sul do planeta. Estes minerais são comuns em sedimentos marinhos na Terra. Para explicar isso, modelos climáticos e geoquímicos sugerem que, se um oceano norte existiu em Marte, ele teria sido congelante, perto de zero.  Além disso, as características em torno da bacia oceânica são consistentes com a presença de grandes geleiras, como tre