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Estudos da Sonda MESSENGER Tentam Responder a Pergunta: Como se Formou o Planeta Mercúrio?

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Teorias da formação de Mercúrio foram desenvolvidas para explicar a pouco comum grande quantidade da razão metal/silicato encontrada no planeta se comparada com a razão encontrada em outros planetas como Vênus, Terra e Marte. Essas teorias normalmente caem em duas categorias; a remoção física dos silicatos, ou diferenças na composição do material do qual Mercúrio se formou comparado com os outros corpos do Sistema Solar interno. Dois dos modelos físicos evocam um ou mais impactos gigantes (esquerda) ou a vaporização da superfície por uma nebulosa solar quente que removeu a crosta inicial do planeta e o seu manto externo. Modelos químicos descrevem o material que deu origem à formação de Mercúrio, por exemplo, materiais condensados refratários ou precursores primitivos (direita). A abundância de potássio, tório e urânio na superfície de Mercúrio medida pelo Espectrômetro de Raios Gama da sonda MESSENGER dão pontos aos modelos da vaporização pelo impacto gigante e à presença de mater

A Formação de Estrelas em Cepheus B

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Créditos:X-ray: NASA/CXC/PSU/K. Getman et al.; IRL NASA/JPL-Caltech/CfA/J. Wang et al. Essa imagem acima é uma composição criada usando dados do Observatório de Raios-X Chandra e do Telescópio Espacial Spitze r da NASA, e mostra a nuvem molecular conhecida como Cepheus B, localizada na nossa galáxia a uma distância aproximada de 2400 anos-luz de distância da Terra. Uma nuvem molecular é uma região contendo gás e poeira interestelares frios deixados para trás a partir da formação da galáxia e que contém principalmente hidrogênio molecular. Os dados do Spitzer são mostrados em vermelho, verde e azul, e mostram a nuvem molecular na parte inferior da imagem, mais algumas estrelas jovens localizadas dentro e ao redor da Cepheus B e os dados do Chandra apresentados na cor violeta mostram as estrelas jovens no campo de visão. As observações feitas com o Chandra permitem que os astrônomos observem as estrelas jovens dentro e próximo da Cepheus B, identificadas pela sua forte emissão em

Cientistas revelam que boa proporção de água na Terra veio dos cometas

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Pesquisadores detectaram primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres Uma boa proporção de água dos oceanos pode ter se originado dos cometas, mais do que era estimado até agora, segundo um grupo de cientistas que estudou um desses corpos celestes. Essa conclusão foi alcançada por uma equipe internacional de especialistas coordenado por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck para Estudos do Sistema Solar da Alemanha, após detectar pela primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres.  Sua pesquisa, publicada na revista britânica Nature, pôde ser realizada graças aos instrumentos do Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia. Os cientistas descobriram que a água dos oceanos terrestres tem a mesma composição que o gelo encontrado em um cometa identificado como 103P/Hartley 2, da família de Júpiter, cuja origem está no cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos de cometa fora da órbita de Netuno

Europa lidera duas grandes missões espaciais: ao sol e a procura de matéria escura

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A Europa vai liderar a missão espacial mais ambiciosa já realizada para estudar o comportamento do sol. Com lançamento previsto para 2017, a sonda Solar Orbiter operará a uma distância de apenas 42 milhões de quilômetros da nossa estrela – mais perto do que qualquer nave espacial já chegou do sol. A proposta da missão foi formalmente aprovada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e seus Estados membros na terça-feira. A agência espacial americana NASA vai participar, fornecendo dois instrumentos para a sonda e o foguete para enviá-lo ao sol. Os membros da ESA, reunidos em Paris, também selecionaram uma missão para investigar dois dos grandes mistérios da cosmologia moderna – a matéria escura e a energia escura. Os cientistas estão convencidos de que esses fenômenos dominam e moldam o universo, mas sua natureza até agora tem escapado de qualquer explicação satisfatória. O telescópio Euclides irá mapear a distribuição das galáxias para tentar descobrir algo novo sobre estes enigmas e

Dois Processos Fundamentais

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Imagens da NASA Earth Observatory   O Sistema Solar tem 8 planetas , mais de cem luas, dezenas de milhares de asteroides, bilhões de cometas e trilhões de pedaços de poeira espacial. Todos eles foram criados e/ou modificados por impactos colisionais, e todos eles que são um pouco maior do algumas centenas de quilômetros têm sido modificados pelo vulcanismo. Acima, estão apresentadas duas imagens obtidas do site do Earth Observatory e são exemplos típicos desses dois processos fundamentais que existem no nosso Sistema Solar. A imagem da direita mostra a caldeira em erupção do Vulcão Nabro na Etiópia, ela tem 7 km de diâmetro. Cinza escura foi soprada para sul e para oeste, o fluxo de lava rosado observado na imagem é resultado da erupção que aconteceu em Junho de 2011 e nessa imagem em cor falsa de infravermelho a tonalidade rosa se deve ao calor que escapa à medida que o fluxo esfria. A cor vermelha brilhante indica o fluxo atual talvez, um lago de lava. A outra imagem most

Vênus também possui uma camada de ozônio

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Sonda europeia analisou a luz de estrelas atravessando a atmosfera de Vênus. Modelo será usado para refinar busca de planetas que possam abrigar vida Astrônomos conseguiram encontrar a camada de ozônio de Vênus graças à sonda europeia Venus Express (ESA ) Astrônomos descobriram que Vênus também possui uma camada de ozônio. A descoberta foi feita pela sonda da agência espacial europeia Venus Express. O planeta é o terceiro do Sistema Solar com uma camada do tipo na alta atmosfera. Terra e Marte são os outros dois. Os resultados são importantes para ajudar os cientistas a refinar a busca por planetas que possam abrigar vida. É a camada de ozônio que defende os seres vivos da radiação ultravioleta que vem do Sol e de outras fontes do espaço. A informação foi divulgada nesta quinta-feira em um encontro das sociedades de ciência planetária da Europa e dos Estados Unidos. Os cientistas descobriram a camada de ozônio de Vênus ao observar a luz de estrelas atravessando a atmosfera

Como os vencedores do Prêmio Nobel de Física descobriram a aceleração cósmica?

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O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Esse fenômeno é atribuído a uma força misteriosa chamada de energia escura. E como é que os cientistas descobriram isso? Desde os anos 90, os vencedores do Nobel, os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, estudam as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas. Quando uma estrela de pequena massa (como o nosso sol) funde todo seu hidrogênio em hélio, ela se expande em uma gigante vermelha e começa a fundir o hélio em carbono e oxigênio. Então, a estrela lança suas camadas exteriores formando uma nebulosa planetária, deixando para trás o denso núcleo de carbono e oxigênio. Este núcleo morto é chamado de anã branca, que normalmente tem o tamanho da Terra com a mesma massa do nosso sol. Se uma anã branca tem uma companheira estelar, ela pode sugar material de seu vi

M82: Uma Galáxia de Explosão de Estrelas Com Super Vento

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Créditos e direitos autorais : Dietmar Hager, Torsten Grossmann Também conhecida como Galáxia do Cigarro devido à sua aparência visual alongada, a M82 é uma galáxia de explosão de estrelas com um super vento. De fato, através das grandes explosões de supernovas e poderosos ventos emanados de estrelas massivas, uma explosão de formação de estrelas na M82 está guiando o prodigioso fluxo de material para fora da galáxia. Evidências para o super vento originado da região central da galáxia são claras nessa imagem bem nítida e composta, baseada nos dados de pequenos telescópios instalados na Terra. A composição destaca a emissão de filamentos de gás hidrogênio atômico em tonalidades avermelhadas. Os filamentos se estendem por mais de 10000 anos-luz. Uma parte do gás no super vento, enriquecido em elementos pesados forjados nas estrelas massivas, eventualmente escaparão para o espaço intergaláctico. Disparadas pelo encontro com a galáxia vizinha M81, as furiosas explosões de formaç

Imagem Histórica Mostra o Local de Pouso da Sonda Phoenix em Marte em 2008

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Para não dizer que não falei das flores, ou melhor de Marte, hoje, vou trazer aqui, esporadicamente algumas coisas históricas sobre a exploração do Planeta Vermelho. A imagem de hoje vem da já morta missão Phoenix e foi feita em Maio de 2008. Na realidade essa imagem mostra uma elipse azul que demarcava o local de pouso do Phoenix Mars Lander, um robô que explorou Marte e que fez grandes descobertas como poderá ser acompanhado por aqui. Esse local de pouso fica nas planícies árticas de Marte. A elipse tem 60 km de comprimento e 20 km de largura. Na época esperava-se que a sonda chegasse no centro da elipse. Os dois pontos escuros que podem ser vistos na parte superior esquerda da elipse são dois montes de rochas conhecidos informalmente como A Colina, e possuem poucos metros de altura e mais de um quilômetro de diâmetro. A identificação circular bem marcada fora da elipse na parte superior direita é uma cratera de impacto conhecida como Heimdall, nome esse dado em homenagem ao proteto

O Que é o Mar Undarum na Lua?

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Imagem deixada por Stefan Lammel , Uxbridge, Inglaterra; imagem direita da Clementine Os mares irregulares encontrados na Lua, normalmente são pequenos e parecem ocorrer ao acaso. Mas algumas coisas na Lua não tem uma história, então, qual é o caso do Mare Undarum? A imagem da esquerda acima foi feita da Terra por um telescópio e mostra o Undarum com uma aparência aproximadamente circular, se você olhar a imagem do lado, feita pela sonda Clementine verá que essa forma é legítima. O Undarum possui um retalho de material escuro de mar que preencheu os pontos mais baixos do relevo, como antigas crateras e como o Australe, as crateras mais jovens, como a Dubiago, a Condorcet P e F e a Firmicus na parte central esquerda da imagem. A forma circular, sugere que o material de mar preencheu uma pequena bacia da Lua mas não existem evidências, além das lavas, que sugerem que ali existia uma depressão anteriormente. Além disso, mapas topográficos da região mostram que ali é uma área alta,