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Clima de Marte já foi parecido com o da Terra, aponta estudo

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Suposto meteorito marciano surgiu em temperatura de 18,4 ºC, dizem pesquisadores Mais quente e úmido. Assim era o clima da superfície de Marte em um passado remoto, segundo estudo inédito realizado por cientistas do California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos. Os pesquisadores chegaram à conclusão após análise de minerais de carbonato do meteorito ALH 84001, que supostamente se formou em Marte há quatro bilhões de anos e que foi encontrado na Antártida em 1984. O corpo celeste caiu na Terra há cerca de 13 mil anos após se desprender da superfície do planeta depois de uma colisão com outro meteorito. De acordo com os cientistas, a temperatura de 18,4 °C na qual o meteorito se formou indica que o Marte, cuja temperatura atual é de aproximadamente -61 ºC, era muito mais quente antigamente. “O mais interessante é que essa temperatura não é particularmente quente nem fria”, comenta Woody Fischer, professor assistente de geobiologia e co-autor do artigo, publicado na e

A cor da IC 1795

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Créditos e direitos autorais : Bob e Janice Fera (Fera Photography) Essa nítida paisagem cósmica destaca o gás brilhante e as nuvens de poeira obscurecidas da IC 1795, uma região de formação de estrelas localizada na constelação do céu do norte da Cassiopeia. Também catalogada como NGC 896, os impressionantes detalhes da nebulosa, mostrados acima na cor dominante vermelha, foram capturados usando uma câmera muito sensível e longas exposições que incluem dados de imagem em filtros de banda restrita. O filtro de banda restrita transmite somente a luz proveniente do hidrogênio alfa, ou seja, a luz vermelha dos átomos de hidrogênio. Ionizados pela luz ultravioleta de jovens estrelas energéticas, um átomo de hidrogênio emite sua característica luz H-alfa enquanto um único elétron é recapturado e transmitido para estados de energia mais baixos. Não muito distante no céu do famoso Aglomerado Estelar Duplo em Perseus, a IC 1795 está localizada próxima da IC 1805, a Nebulosa do Coração, c

Abell 370: Lente Gravitacional de um Aglomerado de Galáxias

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Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team & ST-ECF O que é aquele estranho arco? Enquanto fotografavam o aglomerado de galáxias Abell 370, os astrônomos notaram um arco incomum à direita de muitas galáxias do aglomerado. Embora fosse curioso, uma reação inicial consistiu em evitar comentar sobre o arco porque nada parecido com aquilo jamais fora notado antes. Em meados dos anos 1980, entretanto, imagens de qualidade superior permitiram que os astrônomos identificassem o arco como sendo o protótipo de um novo tipo de fenômeno da astrofísica: o efeito da lente gravitacional de todo um aglomerado de galáxias sobre as galáxias de fundo. Hoje sabemos que na verdade esse arco consiste de duas imagens distorcidas de uma galáxia bastante normal que por acaso estava situada muito atrás do enorme aglomerado. A gravidade de Abell 370 provocou o espalhamento da luz das galáxias de fundo -- e de outras -- que chegam ao observador através de múltiplos caminhos,

Galeria de Imagens:7 coisas surpreendentes sobre o universo

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A cada dia, novas descobertas assustam e deixam os astrônomos perplexos. Muitas coisas que sabemos sobre o universo ainda não têm explicação, enquanto outras funcionam de maneira tão perfeita ou misteriosa que nos fazem crer em algo maior. Confira algumas das coisas mais interessantes sobre o universo em que vivemos: 1 – O universo é (muito) antigo O universo começou com o Big Bang. Os cientistas estimam que ele tenha cerca de 13,7 bilhões de anos (para mais ou menos 130 milhões de anos). Os astrônomos fizeram esse cálculo através da medição da composição da matéria e densidade de energia no universo, o que lhes permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no passado. Como resultado, eles poderiam “voltar no tempo” e identificar quando o Big Bang ocorreu. O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do universo. 2 – O universo está expandindo Na década de 1920, o astrônomo Edwin Hubble fez a descoberta revolucionária de que o universo não é estático, mas sim

Caroline Herschel

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Caroline Lucretia Herschel (Hannover, 16 de março de 1750 — Hannover, 9 de janeiro de 1848) foi uma astrônoma inglesa. Nasceu em uma família de músicos alemães. Em 1772 ela se mudou para a Inglaterra para ficar com seu irmão, o astrônomo William Herschel. Depois de aprender astronomia sozinha e matemática com a ajuda de seu irmão, ela se tornou sua assistente. Mais tarde, em 1787, Herschel foi nomeada assistente do Astrônomo da Corte, tendo sido a primeira mulher a ocupar esse cargo. Herschel tornou-se reconhecida em toda a Europa como uma grande astrônoma. Tanto em importante colaboração com seu irmão como sozinha, ela descobriu muitos cometas novos. Recebeu uma série de prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, em 1828. Ela era uma astrônoma autodidata. Seu sucesso ajudou a abrir o campo da astronomia para outras mulheres de sua época. Carta de Caroline Herschel para sua irmã: William está fora e eu estou vigiando o céu. Descobri oito nov

Gases da nebulosa Órion formam 'par de óculos' no espaço

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À direita, vê-se um alinhamento de estrelas recém-nascidasé em vermelho A imagem divulgada nesta terça-feira pela Nasa (agência espacial dos EUA), em seu site, é da nebulosa Órion. Conhecida também como Messier 78, as duas regiões que aparecem em verde na foto são, na verdade, cavidades formadas por nuvens de poeira estelar que estão ao redor delas. Um alinhamento de estrelas recém-nascidas é visível à direita como uma série de pontos vermelhos que se encontram fora da nebulosa. A Órion pode até mesmo ser vista em equipamentos de menor porte, mas não do modo como o telescópio espacial Spitzer, que fez a foto de hoje, permite. A tecnologia do Spitzer consegue observar a nebulosa por dentro, superando a poeira estelar que constantemente atrapalha a sua visualização a distância. Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/

NGC 7635: A Nebulosa da Bolha

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Créditos da Imagem: Larry Van Vleet A imagem acima mostra a batalha interestelar da bolha contra a nuvem. A NGC 7635, a Nebulosa da Bolha está sendo empurrada para fora pelo vento estelar da estrela massiva central BD+602522. Na sua vizinhança reside uma gigantesca bolha molecular que pode ser observada na parte direita da imagem. Nesse exato ponto do espaço uma força irresistível encontra um objeto imóvel de uma maneira interessante. A nuvem é capaz de conter a expansão da bolha de gás, mas é atingida pela radiação quente da estrela central da bolha. A radiação aquece regiões densas da nuvem molecular causando o seu brilho. A Nebulosa da Bolha, mostrada acima em cores cientificamente escolhidas para realçar os contrastes, tem aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro e faz parte de um complexo muito maior de estrelas e conchas. A Nebulosa da Bolha pode ser vista através de pequenos telescópios, quando os mesmos são apontados na direção da constelação da Rainha da Etiópia, a constelação

Hubble Mostra Galáxias em estágios de evolução distintos

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© Hubble (região da constelação da Ursa Maior) As galáxias existem numa grande variedade de formas, tamanhos e aspectos que mudam com o tempo. Algumas, como a galáxia que aparece no centro dessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, são belas galáxias espirais com graciosos braços curvos, enquanto outras são bolas difusas como o grande objeto mostrado próximo da parte inferior direita da imagem. Outras ainda se apresentam em formas mais irregulares, como a galáxia laranja que aparece na parte superior da imagem, e que se assemelha a uma pequena corda vibrante. Essa imagem é uma das algumas centenas de exposições feitas pela Advanced Camera for Surveys do Hubble para criar a chamada Extended Groth Strip. Essa faixa, denominada em homenagem ao astrônomo Edward Groth da Universidade de Stanford é uma imagem composta de uma região retangular do céu localizada na região da constelação da Ursa Maior. Essa faixa cobre uma área relativamente pequena do céu, equivalente grosseir

Urano recebeu a sua inclinação devido a múltiplos impactos

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Um novo estudo sugere que o planeta gigante Úrano foi inclinado para um lado por uma sucessão de "murros" em vez de um único KO como se pensava anteriormente. O achado lança luz sobre a história de Úrano e das suas muitas luas. Pode também forçar os astrónomos a repensar as suas ideias acerca da formação e evolução dos planetas gigantes do Sistema Solar. Observações de Urano perto do infravermelho revelam o seu ténue sistema de anéis, realçando a grande inclinação do planeta.Crédito: Lawrence Sromovky, Univ. Wisconsin-Madison, Observatório Keck "A teoria padrão da formação planetária assume que Úrano, Neptuno e os núcleos de Júpiter e Saturno foram formados por acreção de pequenos objectos no disco protoplanetário," afirma Alessandro Morbidelli, líder do estudo do Observatório da Riviera Francesa em Nice. "Não devem ter sofrido colisões gigantes. O facto de Úrano ter sido atingido pelo menos duas vezes sugere que os impactos eram comuns na formação dos planet

A Pequena Nuvem de Magalhães

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Créditos e direitos autorais : Stéphane Guisard O navegador português Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram muito tempo para estudar os céus do sul durante a primeira circumnavegação do planeta Terra. Como resultado disso, duas maravilhas celestes facilmente visíveis por observadores no hemisfério sul são conhecidas por Nuvens de Magalhães. Sabe-se agora que essas nuvens cósmicas são galáxias anãs irregulares, satélites da nossa espiral maior, a Via Láctea. A Pequena Nuvem de Magalhães, retratada acima, na verdade se estende por 15.000 anos-luz aproximadamente e contém várias centenas de milhões de estrelas. A cerca de 210.000 anos-luz de distância na constelação Tucana, ela é a quarta mais próxima das galáxias satélites da Via Láctea, depois das galáxias anãs do Cão Maior e Sagitário e da Grande Nuvem de Magalhães. Esta deslumbrante vista também inclui dois aglomerados estelares globulares em primeiro plano, NGC 362 (abaixo à direita) e 47 Tucanae. O espetacular 47 Tucanae est