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Vasto Campo Estelar da Nebulosa do Casulo

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Créditos e direitos autorais: Tony Hallas Nesse campo celeste repleto de estrelas que se espalha por 3 graus dentro da constelação de Cygnus, está a Nebulosa do Casulo. Uma região compacta de formação de estrelas, o Casulo cósmico possui uma longa cauda formada de nuvens de poeira interestelar obscurecidas. Catalogada como IC 5146, a nebulosa tem aproximadamente 15 anos-luz de largura, e está localizada a aproximadamente 4000 anos-luz de distância. Como outras regiões de formação de estrelas, ela possui um brilho vermelho causado pelo hidrogênio que é excitado pelas estrelas jovens, quentes e azuis, a luz da estrela é refletida na borda de outra nuvem molecular invisível. De fato, a estrela brilhante perto do centro dessa nebulosa tem provavelmente algumas centenas de milhares de anos de vida, dando energia ao brilho nebuloso enquanto limpa uma cavidade na poeira e no de formação de estrelas da nuvem molecular. Mas os longos e empoeirados filamentos que aparecem escuros nessa imagem d

Colisões de ‘superestrelas’ ajudam astrônomos a estudar a gravidade

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Telescópios futuros poderão analisar o fenômeno. Objetivo é entender a aplicação da teoria de Einstein no espaço. Ilustração de uma estrela de nêutrons (Foto: Jacobs University Bremen) A colisão de duas “estrelas de nêutrons” pode ajudar cientistas a estudar a aplicação da teoria da relatividade de Albert Einstein no espaço, segundo um estudo publicado na revista “Nature” nesta quinta-feira (29).  “Estrelas de nêutrons” são astros muito densos: têm uma massa equivalente à do nosso Sol, mas “apertada” em uma área muito menor, de cerca de 20 quilômetros. Elas se formam após o colapso de uma supernova. Quando dois exemplares do tipo colidem no espaço o resultado é uma onda de choque de rádio que, segundo pesquisadores israelenses, pode ser estudada para avaliar os efeitos da gravidade no espaço. Isso porque a “batida” é um evento tão forte, tão energético, que é capaz de alterar o próprio “espaço-tempo”.  Os pesquisadores acreditam que a geração futura de telescópios pode ser capaz de a

Os grandes mistérios da Nuvem de Oort

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Passando os planetas, mil vezes além até mesmo do misterioso Cinturão de Kuiper , que em si tem mais de 4,83 bilhões de quilômetros de distância, reside a incrivelmente misteriosa, escura e inexplorada Nuvem de Oort . Embora nunca tenhamos visto diretamente um objeto na Nuvem de Oort, os cientistas sabem esse grande enxame esférico de rochas e gelo deve existir com base nos cometas cujas órbitas passeiam neste abismo. Em 2015, os astrônomos conquistarão um olhar mais atento sobre um objeto do Cinturão de Kuiper, Plutão, graças a missão da nave espacial New Horizons da NASA. A missão também poderia ajudar a desvendar muitos dos segredos que se estendem até a Nuvem de Oort, mais distante na borda de nosso sistema solar. Alguns destes mistérios são: Planetas na Oort? A Nuvem de Oort pode ser o lar de muitos objetos surpreendentemente grandes. Mundos maiores que a Terra que se formaram ao lado dos planetas conhecidos poderiam ter sido descartados por aí conforme nossos própri

A busca por rochas do espaço

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Em uma caça que faz com que o provérbio “procurar agulha no palheiro” pareça fácil, os cientistas começaram a buscar restos de um meteoro que iluminou os céus dos EUA. Como eles sabem por onde começar e por que se preocupar? O meteoro, que apareceu como um deslumbrante raio de chama, foi provavelmente um pedaço de rocha espacial do tamanho de uma bola de futebol. Cientistas acreditam que minúsculos pedaços do meteoro – meteoritos – poderiam ter sobrevivido à queda na Terra e começaram a coleta de dados para auxiliar a pesquisa. A bola de fogo voou para o leste sobre o sul da Califórnia, foi observada em Nevada e Arizona e foi vista pela última vez em desintegração no céu sobre Phoenix, a capital do estado do Arizona, de acordo com relatos da mídia, testemunhas oculares e astrônomos. Muitos dos que viram o fenômeno telefonaram para as autoridades e capturaram imagens em câmeras de celulares. As filmagens foram espalhadas pelo Twitter e pelos meios de comunicação. As testemunhas descrev

E se você pudesse viajar na velocidade da luz?

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Esqueça as teorias físicas que o homem já formulou, todas as leis que regem o universo, e se concentre apenas no seguinte: você é uma partícula que pode viajar na velocidade da luz. Cientistas do Instituto para Estudos Avançados, em Austin (Texas, EUA), resolveram fazer uma simulação teórica de como isso funcionaria. Esta iniciativa partiu de novos estudos com o neutrino. Trata-se, basicamente, de uma partícula subatômica que seria capaz de se locomover mais rápido que os 300 mil quilômetros por segundo que a luz atinge. Einstein refutou a possibilidade de podermos nos locomover tão rápido quanto a luz, basicamente porque demandaria energia infinita, mas estudos recentes têm colocado esta ideia em cheque. De qualquer maneira, ainda está totalmente no campo da suposição uma viagem humana nessa velocidade. Em primeiro lugar, como explicam os pesquisadores, nossa habilidade de ver a luz sofreria alteração. Se a luz chega até nós e é captada, sendo muitíssimo mais rápida que o nos

Buracos negros primordiais poderiam “provar” a matéria escura

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Uma nova ideia pode ajudar os cientistas a detectar evidências da matéria escura; © Princeton University(efeito de um buraco negro primodial) Ao prestar atenção em ondulações na superfície das estrelas, as vibrações poderiam indicar que um estranho objeto de matéria escura, hipotético, conhecido como um buraco negro primordial, passou através delas. As ondulações poderiam, assim, fornecer a prova observável da matéria escura, que os cientistas acreditam que é responsável por mais de 80% de toda a matéria no universo, mas até agora não foi detectada.  “Há uma questão mais ampla do que constitui a matéria escura, e se um buraco negro primordial for encontrado, ele se encaixaria em todos os parâmetros”, disse o coautor do estudo, Shravan Hanasoge. “Identificar um teria profundas implicações para nossa compreensão do universo primordial e da matéria escura”, completa. Os cientistas acreditam que apenas 4% do universo é composto de material “normal”, que nós podemos ver. O rest

Telescópio Espacial Hubble Registra Arco Esculpido Pelo Efeito de Lente Gravitacional

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© NASA/ESA (aglomerado de galáxias LRG-4-606) Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra uma impressionante estrutura em um aglomerado de galáxias ao redor de um objeto chamado de LRG-4-606. LRG é a sigla para Luminous Red Galaxy, e é o acrônimo dado para uma grande coleção de galáxias brilhantes e vermelhas encontradas usando o projeto Sloan Digital Sky Survey, ou SDSS. Esses objetos são na sua maioria galáxias massivas elípticas compostas por uma grande quantidade de estrelas velhas. É interessante contemplar o número de estrelas que essa imagem deve conter, algo em torno de centenas de bilhões, mas além disso ela apresenta um dos fenômenos mais estranhos conhecido pelos astrônomos. Essa galáxia vermelha em particular e as suas galáxias companheiras ao redor, parecem estar posicionadas de modo que o campo gravitacional gerado por elas tem um efeito dramático. À esquerda do centro da imagem, galáxias azuis no plano de fundo foram e

O Poderoso Grupo de Manchas Solares AR 1302

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Créditos da Imagem:  jp-Brahic Um dos mais ativos grupos de manchas solares em anos está atualmente cruzando o Sol. O AR 1302, deu sua primeira volta ao redor do Sol na semana de 20 de Setembro de 2011 e esse é um grupo de manchas tão grande que pode ser visto até mesmo sem telescópios. Ejeções de Massa Coronal provenientes do grupo AR 1302 já causaram fortes tempestades magnéticas incluindo notáveis atividades de auroras ao redor de ambos os polos da Terra. A foto acima mostra o plasma que magneticamente é mantido acima da superfície do Sol após o grupo AR 1302 ter emitido uma labareda solar de classe X, no dia 22 de Setembro de 2011. A Terra é mostrada no detalhe para que se tenha uma comparação de escalas. Embora outra labareda de classe X tenha sido emitida no dia 24 de Setembro de 2011, nenhuma labareda do grupo AR 1302 foi diretamente direcionada para a Terra. O grupo de manchas solares AR 1302 continuará a evoluir permanecendo ainda visível no Sol durante mais um tempo. Os

Telescópio registra estrela gigante mil vezes maior que o Sol

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Esta nova imagem é a melhor já obtida para uma estrela hipergigante.Foto: ESO/Divulgação Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) utilizaram o Very Large Telescope para obter imagens de uma estrela colossal pertencente a uma das mais raras classes de estrelas no universo, as hipergigantes amarelas . Esta nova imagem é a melhor já obtida para uma estrela desta classe e mostra pela primeira vez uma enorme concha dupla de poeira a rodear a hipergigante central. A estrela e a sua concha parecem-se com a clara de um ovo em torno da gema central, o que levou os astrônomos a darem-lhe o nome de Nebulosa do Ovo Frito . A estrela monstruosa, conhecida pelos astrônomos como IRAS 17163-3907 tem um diâmetro cerca de mil vezes maior que o do Sol. A uma distância de cerca de 13 mil anos-luz da Terra, é a hipergigante amarela mais próxima de nós encontrada até hoje e as novas observações mostram que brilha cerca de 500 mil vezes mais intensamente do que o Sol.  "Sabia-se que

Herschel nos mostra pérolas do espaço profundo

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Composição em 5 cores cobrindo uma área de 2 x 2 graus do céu, no plano da Via Láctea. Esta imagem combina as observações dos intrimentos PACS e SPIRE em 5 diferentes faixas do infravermelho (Crédito: ESA) Aqui o azul denota 70 mícroms, o verde 160 mícrons e os tons de vermelho 250/350/500 mícrons. O observatório espacial Herschel da ESA , o maior telescópio orbital atualmente em operação, captou várias imagens espetaculares de nuvens de gás frio próximas do plano da Via Láctea, revelando uma atividade intensa e imprevista. A região escura e fria está pontilhada de berçários estelares, como pérolas amarradas em um colar cósmico. Em 3 de Setembro, o telescópio Herschel apontou para a constelação do Cruzeiro do Sul, próximo ao disco galáctico visando descobrir os segredos de um reservatório de gás frio. Enquanto o poderoso telescópio varria o céu, seu receptor Spectral and Photometric Imaging REceiver, SPIRE junto com o instrumento Photoconductor Array Camera and Spectrometer, PACS obti

Todos os quatro telescópios do VLT trabalhando em conjunto

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Quando a luz de todos os quatro telescópios de 8.2 metros chamados de Unit Telescopes, ou UTs, do Very Large Telescope do ESO em Cerro Paranal foi combinada pela primeira vez, no dia 17 de Março de 2011, com sucesso, o fotógrafo Gerhard Hüdepohl estava lá para registrar o momento. Tendo todos os quatro Unit Telescopes trabalhando como um único telescópio na observação de um mesmo objeto foi um dos maiores passos no desenvolvimento do VLT. Enquanto que a maioria dos telescópios utiliza observações individuais, os UTs foram sempre desenhados para serem capazes de operarem de forma integrada como parte do chamado Interferômetro VLT, ou VLTI. Todos os UTs são apontados na mesma direção, para o mesmo objeto, embora isso não pareça óbvio pois foi utilizada uma lente de grande ângulo para fazer essa imagem. A luz coletada por cada telescópio foi então combinada usando um instrumento pioneiro chamado de PIONIER. Quando combinados, os UTs podem potencializar a nitidez de uma imagem, one a qual

Mancha solar causa tempestade geomagnética na Terra

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A ejeção de massa coronal sentida mais fortemente atingiu a Terra nesta segunda-feira, 26, marcando um índice Kp=8, em uma escala que vai até 9.[Imagem: NASA] Ejeção de massa coronal A descomunal mancha solar 1302 lançou outra forte erupção - uma ejeção de massa coronal - que foi detectada nas últimas horas pela sonda SDO (Solar Dynamics Observatory) da NASA. A erupção atingiu a categoria X1.9, captada na forma de um flash ultravioleta. A ejeção de massa coronal sentida mais fortemente atingiu a Terra nesta segunda-feira, 26, marcando um índice Kp=8, em uma escala que vai até 9. As simulações feitas pela NASA indicam que o plasma trazido pelo vento solar forçou uma forte compressão da magnetosfera da Terra, atingindo a altitude dos satélites artificiais que ficam em órbita geoestacionária. Até agora não há nenhum relato de problemas nas comunicações. Tempestade em andamento Um filme feito pela SDO mostra uma onda de choque projetando-se do local da explosão, na superfície do Sol, r

O quinto gigante do sistema solar

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O sistema solar já teve cinco planetas gigantes e gasosos em vez dos quatro que existem hoje. Essa é a conclusão de uma simulação da evolução do sistema solar, o que sugere o quinto gigante foi arremessado para o espaço interestelar cerca de 4 bilhões de anos atrás, depois de um encontro violento com Júpiter. Há décadas os astrônomos lutam para explicar a estrutura atual do sistema solar. Em particular, Urano e Netuno não poderiam ter sido formados onde eles estão hoje. Um cenário mais provável é que os planetas orbitavam muito próximos quando foram formados e só se afastaram quando seus discos de gás e poeira foram dispersados.  Mas os grandes valentões gravitacionais do sistema solar, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, não teriam ido tranquilamente para suas novas casas, quer dizer, órbitas. Simulações anteriores mostram que pelo menos um planeta, provavelmente Urano ou Netuno, deveria ter sido expulso do sistema solar na confusão. Até então, pesquisadores não sabiam como resol

Descuido Exoplanetário Levanta Dúvidas

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Imagem registada pelo Hubble do anel em torno de Fomalhaut e do planeta b.Crédito: NASA, ESA, P. Kalas e J. Graham (Universidade da Califórnia, Berkeley) e M. Clampin (NASA/GSFC)   À medida que os astrónomos continuam a descobrir planetas extrasolares às dúzias, a condição precisa de um parece não importar muito. Mas Fomalhaut b é diferente. Revelado em 2008, o pequeno ponto avistado em torno de Fomalhaut, uma estrela a apenas 7,7 parsecs do nosso Sistema Solar, foi caracterizado como o primeiro exoplaneta a ser observado directamente em comprimentos de onda ópticos. Agora a identidade de Fomalhaut b está ser posta em causa, após dados apresentados a semana passada numa conferência exoplanetária no Parque Nacional de Grand Teton, no estado americano do Wyoming, terem mostrado que se movia de um modo inesperado. Até agora, Fomalhaut b tinha tudo para ser um planeta extrasolar perfeito.  Duas imagens obtidas pelo Hubble, em 2004 e 2006, foram usadas para mostrar como o planeta

Aposentadoria do Tevatron marca fim de uma era na física

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O acelerador de partículas Tevatron, que há 25 anos recria o Big Bang e será aposentado no dia 30 A era dos grandes físicos americanos termina nesta sexta-feira, com a aposentadoria do celerador de partículas Tevatron, que há 25 anos recria o Big Bang no subsolo de Illinois, nos EUA. O Tevatron ficou obsoleto após o aparecimento de um colisor de átomos mais poderoso --na verdade, o maior do mundo--, construído nos Alpes, na fronteira franco-suíça, pela Cern (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, na sigla em francês), um consórcio de 20 países-membros. Parece improvável que os Estados Unidos, que já dominaram a área e colheram os louros de descobertas e inovações tecnológicas, sejam capazes de reunir os recursos necessários para construir o próximo grande projeto da física de partículas. A razão: simplesmente o financiamento de longo prazo parece muito difícil de aparecer. Ao invés disso, físicos americanos se concentrarão em questões internas mais específicas --e menos c

Poços de Gelo Seco em Marte

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Créditos e direitos autorais : HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA Parte de Marte está descongelando. Ao redor do polo sul de Marte, na direção do fim de cada verão no planeta, o clima quente faz com que uma seção da vasta calota polar de dióxido de carbono evapore. Com a evaporação, cavidades começam a aparecer e expandir onde o gelo seco de dióxido de carbono sublima diretamente para o gás. Essas cavidades de gelo podem aparecer ser forradas com ouro, mas a composição precisa da poeira que destaca as paredes das cavidades permanece desconhecida. As depressões circulares perto da parte central da imagem mede aproximadamente 60 metros de diâmetro. A câmera HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter registrou essa imagem no final de Julho de 2011. Nos próximos meses, enquanto Marte continuará a sua jornada ao redor do Sol, as estações mais frias prevalecerão e o ar fino ficará frio o suficiente não somente para parar o descongelamento mas uma vez mais congelará mais camadas d

NGC 4565: Uma Galáxia Observada de Lado A Partir da Terra

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Créditos e Direitos Autorais: Robert Gendler A impressionante galáxia espiral NGC 4565 , foi descoberta em 1785 por William Herschel e é vista da Terra de lado, como mostra a imagem acima. Também conhecida como Galáxia da Agulha devido ao seu perfil estreito, a brilhante NGC 4565 é uma parada obrigatória de muitos observadores que fazem turismo pelos céus usando telescópios, no hemisfério norte. A NGC 4565 está localizada na direção da constelação de Coma Berenices. A imagem nítida acima revela o bulbo central da galáxia dominado por uma luz proveniente de estrelas mais velhas e amareladas. O núcleo é drasticamente cortado por linhas escuras de poeira que enlaçam o fino plano galáctico da NGC 4565. Considerada uma ilha no universo similar à nossa Via Láctea, está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância e possui mais de 100000 anos-luz de diâmetro. De fato muitos consideram a NGC 4565 como sendo um objeto proeminente do céu que o Messier perdeu quando estava

Ilustração da formação de estrelas em Henize 206

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As três ilustrações mostradas acima apresentam o processo que dispara a formação de estrelas. No primeiro painel, uma estrela massiva moribunda explode em uma supernova. No segundo painel, a onda de choque dessa explosão passa através de uma nuvem de gás e poeira, mostrada em verde. No terceiro painel, uma nova onda de estrelas nascem dentro da nuvem, induzidas pela onda de choque da explosão de supernova. O processo com um todo, desde a morte de uma estrela até o nascimento de novas estrelas leva milhões de anos para se completar. Fonte: http://www.spitzer.caltech.edu/images/3248-ssc2004-04b-Illustration-of-Star-Formation-in-Henize-206

Os Raios da Cratera Anaxagoras na Lua

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Na excelente imagem de alta resolução mostrada acima mostra o Mare Frigoris e a região polar norte (topo), pode-se notar muitas feições mas em particular os raios vindos da Anaxagoras cruzando Meton. A imagem retificada foi realçada e assim pôde-se olhar essa região em mais detalhe, na parte inferior direita, e também observar imagens da LRO, na parte inferior esquerda da imagem. Pode-se notar então que um raio, marcado com uma seta, cruzando a Meton parece ser mais turbulenta e entrelaçada na imagem com contraste realçado. A Anaxagoras parece ser mais pentagonal em forma, e é formada a partir de um possível impacto oblíquo. A Meton é uma velha planície preenchida, pode-se assumir que sejam materiais ejetados da Imbrium para o sul. Mas o que causaria o entrelaçamento dos raios? Assumindo que elas sejam somente impactos secundários aleatórios pelo fato de existir uma grande quantidade de cadeias de crateras nas imagens WAC, quando se observa em detalhes. Mas poderiam elas serem influenc

Com US$ 161 milhões, Rússia lançará nave a Marte em novembro

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Um dos módulos da nave russa aterrissaria na lua marciana Fobos.Foto: Nasa/Divulgação A Rússia anunciou nesta quinta-feira que gastará US$ 161 milhões no projeto de lançamento a Marte da nave "Fobos-Grunt" em novembro, que deve instalar uma estação automática em um satélite do planeta vermelho. "Se dividirmos esta despesa entre a população russa, cada cidadão teria que pagar US$ 0,10 por ano durante dez anos. Não é muito", garantiu Victor Jartov, designer-chefe da Associação de Produção Científica Lavochkin, segundo agências de notícias russas. Se o projeto tivesse sido elaborado pela Agência Espacial Europeia ou pela Nasa, custaria de 300 a 400 milhões de euros, afirmou Lev Zeleni, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Rússia. Jartov afirmou que cerca de 10 mil pessoas participaram do projeto, e mais de 30 farão parte da tripulação após o lançamento da nave. Todos os módulos da estação são novos, e nunca foram utilizados antes, informou o designer-chefe. Um

As Auroras de Setembro

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Créditos e direitos autorais : Yuichi Takasaka / TWAN / www.blue-moon.ca O equinócio de Setembro, aconteceu hoje, às 06:05, hora de Brasília. Enquanto o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul, a primavera começa no hemisfério sul e o outono começa no hemisfério norte. E apesar da conexão entre as estações e outros fenômenos ainda ser um mistério, tanto o outono como a primavera apresentam um aumento nas tempestades geomagnéticas. Assim, à medida que as noites se tornam maiores no hemisfério norte, o equinócio também traz um bom momento para a observação de auroras. Registrada no início do mês de Setembro, essa cortina de luz verde iluminou a paisagem noturna dessa região. Em primeiro plano está o Hidden Lake Territorial Park, localizado próximo a Yellowknife, na região conhecida como Northwest Territories no Canadá. As águas calmas do lago refletem a luz da aurora com o rastro de estrelas brilhantes cruzando o céu iluminado. Como ocorrem a aproximadamente 100 km de altura da superfíc

Partícula viaja mais rápido que a luz

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Grupo internacional de cientistas do Cern anuncia descoberta, que, se comprovada, comprometerá teoria da relatividade, de Einstein Um grupo internacional de cientistas anunciou ontem que partículas fundamentais, conhecidas como neutrinos, são capazes de viajar a uma velocidade mais rápida que a da luz. Outros pesquisadores encararam com cautela a descoberta. No entanto, se o achado for comprovado, uma das regras mais fundamentais da física moderna cairá por terra: a convicção de que nada viaja mais rápido que 299.792.458 metros por segundo. Antonio Ereditato, porta-voz dos cientistas, disse que medições recolhidas nos últimos três anos mostraram que um feixe de neutrinos produzido na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), próximo a Genebra, percorreu 732 quilômetros no subsolo e atingiu o Laboratório de Gran Sasso, na Itália, 60 nanossegundos mais rápido que a luz (mais informações nesta página).  "Nós temos grande confiança nos resultados. Chec

Quem veio primeiro? Grandes buracos negros encontrados em pequenas galáxias

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A relação entre uma galáxia e seu buraco negro é tão grande que poderia ser comparada com membros desgrudados de uma família aqui na Terra. É como se os dois fossem irmãos consanguíneos. Os cientistas nunca souberam dizer quem veio primeiro, as galáxias ou seus buracos negros – regiões do espaço com matéria tão densa que são capazes de devastar tudo o que existe em um bom espaço a sua volta. Agora o mistério por trás disso é ainda maior, pois foram descobertas pequenas galáxias anãs com buracos negros gigantes, uma descoberta que derruba as atuais teorias sobre a formação de galáxias. Estudos anteriores haviam mostrado que, à medida que uma galáxia cresce e evolui, parecia acontecer o mesmo com o buraco negro, pelo menos nos grandes aglomerados. Mas, usando dados do telescópio espacial Hubble, astrônomos acharam pequenas galáxias no universo desproporcionais ao tamanho de seus buracos negros.  “Eles parecem estar fora de sincronia, de alguma maneira fundamental”, explica a astr

Teoria da matéria escura pode estar errada

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Galáxias anãs ao redor da Via Láctea são menos densas do que deveriam se tivessem matéria escura fria As previsões dos cientistas sobre a misteriosa matéria escura que supostamente compõem a maioria da massa do universo poderão ter ser revistas. Pesquisas sobre galáxias anãs sugerem que elas não podem surgir da maneira que surgem se a matéria escura existir na forma que o modelo mais comum exige. A teoria atual afirma que cerca de 4% do universo é composto de matéria normal – o material de estrelas, planetas e pessoas – e cerca de 21% de matéria escura. O restante é composto do que é conhecido como energia escura, um componente hipotético do universo muito menos compreendido, que pode explicar a sua expansão cada vez maior.   As melhores ideias dos cientistas para a formação do universo são o chamado “modelo cosmológico padrão”, ou lambda-CDM – que prevê partículas elementares na forma de matéria escura fria (CDM). Acredita-se que estas partículas de CDM tenham se formad

Nasa mostra em foto sequência com cinco luas de Saturno

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Foto feita pela sonda Cassini mostra cinco luas de Saturno; o planeta não está no enquadramento A Nasa (agência espacial americana) divulga nesta quarta-feira em seu site uma foto que enquadra de uma só vez cinco das várias luas de Saturno. A primeira da esquerda é Janus, seguida de Pandora. Enceladus, a mais brilhante, aparece bem no centro. A segunda maior lua do planeta, Rhea, está segmentada na imagem. Uma menor, Mimas, se encontra ao lado dela. A imagem foi feita pela sonda Cassini em 29 de julho, que orbita Saturno, a uma distância aproximada de 1,1 milhão de km de Rhea e a 1,8 milhão de km de Enceladus. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Arp 272

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Créditos e direitos autorais : Hubble Legacy Archive, ESA, NASA; Processamento - Martin Pugh   Unindo braços espirais, duas grandes galáxias em colisão aparecem neste extraordinário retrato cósmico construído com dados de imagens do Hubble Legacy Archive (Arquivo do Legado do Hubble). Registrada como Arp 272 no Atlas de Galáxias Peculiares do astrônomo Halton Arp, a dupla também é conhecida como NGC 6050, próxima do centro, e IC 1179 acima à direita. Uma terceira galáxia, provavelmente também parte do sistema em interação, pode ser percebida acima e à esquerda da grande espiral NGC 6050. Elas estão a uns 450 milhões de anos-luz de distância no Aglomerado de Galáxias de Hércules. A essa distância estimada, a foto se estende por mais de 150 mil anos-luz. Embora este cenário pareça mesmo peculiar, entende-se agora que as colisões entre galáxias e sua eventual fusão são algo comum, sendo que Arp 272 representa uma fase neste inevitável processo. Na verdade, sabe-se que a espiral próxima d