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Cometa Halley causa chuva de meteoros semana que vem

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Esta semana e a próxima podem reservar a você, fã de astronomia, um grande espetáculo no céu de madrugada. Se você acordar antes do amanhecer em qualquer data entre 17 e 26 de outubro, terá a chance de observar uma Oriónida. O fenômeno, que acontece uma vez por ano mais ou menos nesta época, é causado pelo famoso Cometa Halley. Em curta definição, uma Oriónida é uma chuva de meteoros. Esse evento astronômico leva o nome de Oriónida porque tem seu radiante na constelação de Órion (radiante é o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar), que fica mais visível para nós, da Terra, por volta das cinco da manhã. Um meteoro consiste, basicamente, de um pedaço que se desprendeu de um cometa. O cometa Halley, por exemplo, é um corpo celeste que foi rejeitado no processo de formação do sistema solar em algum momento, e agora orbita pelo universo assim como um planeta. Lentamente, os cometas de desmancham, e os pedaços resultantes são os meteoros que podemos ver. O cometa Halley só é

Internautas sem treino em astronomia ajudam a 'caçar' planetas

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Com a ajuda de pessoas sem qualquer treino em astronomia, um grupo de pesquisadores encontrou seu primeiro planeta fora do Sistema Solar por meio da chamada "ciência cidadã". E com 99,7% de certeza, é bom que se diga. Além desse objeto, que orbita uma estrela similar ao Sol a cada dez dias e tem duas vezes e meia o diâmetro da Terra, a equipe do PlanetHunters.org também achou outro planeta (desta vez com 95% de certeza), ao redor de outro astro, com período de 50 dias e diâmetro oito vezes maior que o terrestre. Apesar do alto grau de confiabilidade, esses objetos ainda são tratados como "candidatos a planeta" no artigo publicado pelo grupo no periódico científico britânico "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Isso porque não se pode, no momento, descartar por completo a hipótese de que, em vez de um planeta, seja uma estrela companheira a causar a mudança na luz emanada dos astros que denuncia sua presença.   PERSISTÊNCIA - As descobe

Hubble Revisita uma Velha Amiga

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Créditos:ESA / Hubble & NASA A supernova SN 1987A , é uma das mais brilhantes explosões estelares testemunhadas pelo ser humano desde a invenção do telescópio a mais de 400 anos atrás e essa supernova não é um objeto estranho para o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA/ESA. O observatório tem estado na linha de frente dos estudos relacionados com essa estrela moribunda brilhante desde o seu lançamento em 1990, três anos depois da supernova explodir em 23 de Fevereiro de 1987. Essa imagem do velho conhecido do Hubble, resgatada dos arquivos de dados do telescópio, pode ser a melhor imagem já feita desse objeto e nos lembra dos muitos mistérios que ainda cercam essa supernova. Dominando a imagem acima estão dois laços brilhantes de material estelar e um anel muito brilhante ao redor da estrela moribunda no centro da imagem. Embora o Hubble tenha fornecido pistas importantes sobre a natureza dessas estruturas, sua origem ainda é desconhecida. Outro mistério sobre a

Saturno: As Sombras de Um Relógio de Sol Sazonal

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Créditos: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Os anéis de Saturno formam um dos maiores relógios de Sol conhecidos. Esse relógio de Sol, contudo, determina somente as estações do ano em Saturno, e não o tempo do dia. Em 2009, durante o último equinócio de Saturno, os finos anéis de Saturno, quase que não projetavam nenhuma sombra sobre o planeta uma vez que eles estavam apontados diretamente para o Sol. Enquanto Saturno continuava sua órbita ao redor do Sol, contudo, as sombras projetadas pelos anéis tornaram-se maiores, mais largas e sendo projetadas cada vez mais ao sul do planeta. Essas sombras não são fáceis de serem observadas da Terra, pois do nosso ponto de vista perto do Sol, os anéis sempre bloqueiam as sombras. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini em Agosto de 2011. Os anéis propriamente ditos aparecem como uma barra vertical na parte direita da imagem. O Sol, longe na direção duperior direita da imagem, brilha através dos anéis e gera as sombras na parte sul de

ESO e Chile assinam acordo para maior telescópio do mundo

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O acordo inclui a doação de 189 km2 de terreno em redor do Cerro Armazones para a instalação do E-ELT e a concessão durante 50 anos de uma área ao seu redor que representa mais 362 km2, indispensável para proteger o E-ELT de poluição luminosa e atividades mineiras. [Imagem: ESO/L. Calçada] Olho no céu - Em uma cerimônia realizada hoje, 13, em Santiago, no Chile, o Ministro chileno dos Negócios Estrangeiros, Alfredo Moreno, e o Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), Tim de Zeeuw, assinaram um acordo relativo ao E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT será maior telescópio do mundo. O acordo entre o ESO e o governo chileno inclui a doação de terreno para o telescópio, uma concessão de longo prazo para estabelecer uma área protegida ao seu redor e ainda o apoio do governo chileno na instalação do E-ELT. O European Extremely Large Telescope (E-ELT), com um espelho primário de 40 metros de diâmetro, é já apelidado o maior olho no céu do mundo. Colaboração - Em

Universo é dominado por buracos negros, propõe astrônomo

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Um mar de buracos negros, e não a matéria escura, explicaria a coesão das galáxias, afirma astrônomo. [Imagem: Robert Gendler] Matéria escura - Esqueça a matéria escura: tudo o que haveria seria um mar de pequenos buracos negros. Esta nova teoria controversa está sendo apresentada pelo astrônomo Mike Hawkins, que trabalha no Observatório Real de Londres. A matéria escura é uma hipótese lançada para explicar um efeito gravitacional que pode ser medido, mas cuja origem ninguém sabe explicar. Se essa gravidade não existisse, as galáxias não se manteriam coesas, arremessando suas estrelas para o espaço devido à velocidade com que giram. Ora, se há gravidade, há matéria, consideram os físicos. Como nenhum instrumento atual consegue detectar tal matéria, ela passou a ser conhecida como matéria escura. Que partículas subatômicas a compõem é a uma questão ainda por ser respondida. Buracos escuros - Mas Hawkins acredita que não existe nenhuma matéria escura. Para ele, tudo o que h

Astrônomos amadores encontram asteroide com risco de colisão com a Terra

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O asteroide descoberto pelos astrônomos amadores é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita na parte superior da imagem. O movimento na parte de baixo é um satélite artificial. [Imagem: ESA/TOTAS Survey Team] Objeto próximo da Terra Astrônomos amadores, coordenados por um programa da ESA (Agência Espacial Europeia) encontraram um asteroide desconhecido com risco de colisão com a Terra. O asteroide 2011 SF108 foi classificado como NEO (near-Earth object), um objeto próximo à Terra com algum risco de impacto. Na animação acima, o asteroide descoberto no último mês de Setembro é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita no centro superior da imagem. Um pouco abaixo é possível ver o sinal de um satélite artificial se movimentando. Este não é o primeiro asteroide encontrado em campanhas com astrônomos amadores trabalhando como voluntários, mas é o primeiro deles qualificado como um "objeto próximo da Terra" - um objeto que passa perto o suficiente da Te

Satélite da Nasa obtém imagens inéditas de supernovas

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Observatório Chandra de Raios X captou o material.Nebulosa de Eta Carinae fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nebulosa de Eta Carinae, em imagem feita pelo satélite Chandra (Foto: Credit: NASA/CXC/Penn State/L. Townsley et al.) A Nasa publicou uma nova imagem da Nebulosa de Eta Carinae, que fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nessa região, há formação de estrelas, e informações do observatório em raios X do satélite Chandra mostram que estrelas de grande massa se autodestruíram na nebulosa. A imagem, feita pelo satélite Chandra, mostra que a atividade de supernovas – fenômeno que marca a “morte” de uma estrela – está crescendo na Nebulosa de Eta Carinae. De acordo com os dados colhidos, pode haver até seis estrelas de nêutrons – o que resta da explosão de uma supernova – na região; observações anteriores tinham detectado apenas uma. Fonte: G1

MACS 1206: Um Aglomerado de Galáxias Agindo Como Uma Perfeita Lente Gravitacional

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Créditos: NASA , ESA , M. Postman ( STScI ), and the CLASH Team É difícil esconder uma galáxia atrás de um aglomerado de galáxias. A gravidade de um aglomerado de galáxias próximo funcionará como uma imensa lente, colocando as galáxias distantes ao redor dos lados e as distorcendo completamente. Esse é o caso mostrado na imagem acima que foi obtida através do projeto CLASH do Telescópio Espacial Hubble. O aglomerado MACS J1206-0847 é composto de muitas galáxias e ele está funcionando como lente e ampliando a imagem de uma galáxia amarela de segundo plano, criando um imenso arco na parte direita da imagem. Uma observação cuidadosa da imagem irá revelar no mínimo algumas outras galáxias que estão tendo sua imagem “aumentada” pelo poder dessa lente gravitacional. O aglomerado em primeiro plano só pode criar esses arcos suaves se a maior parte da sua massa for suavemente distribuída em matéria escura, e desse modo não concentrada na parte visível do aglomerado de galáxias. Analisando as

Órion em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos e direitos autorais : & Copyright: Rogelio Bernal Andreo(Deep Sky Colors) A constelação do Órion tem muito mais do que três estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras a aglomerados estelares, todos envolvidos em um pacote estendido de tufos gasosos no grande Complexo de Nuvens Moleculares do Órion . As três estrelas mais brilhantes na extrema esquerda são mesmo as três estrelas famosas que formam o Cinturão do Órion . Logo abaixo de Alnitak , a mais baixa das três estrelas do cinturão , está a Nebulosa da Chama , brilhando com gás de hidrogênio excitado e imerso em filamentos de poeira escura e marrom. Abaixo do centro e logo à direita de Alnitak encontra-se a Nebulosa Cabeça de Cavalo , um entalhe escuro de poeira densa que tem talvez a forma nebular mais conhecida do céu. à direita e acima está M42 , a Nebulosa de Órion , um caldeirão energético de gases tumultuados , visível a olho nu, que está dando luz a um novo aglomer

Ousada Missão a Lua de Marte Levanta Voo em Novembro

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Arquitectura da Phobos-Grunt.Crédito: NPO Lavochkin Daqui a pouco mais de 3 semanas, a Rússia planeia lançar uma arrojada missão a Marte cujo objectivo, se bem-sucedido, é aterrar na lua de Marte, Phobos, e enviar de volta à Terra uma amostra de rochas cerca de três anos depois. O seu propósito é determinar a origem e evolução de Phobos e como se relaciona com Marte e com a evolução do Sistema Solar. O lançamento da sonda Phobos-Grunt irá terminar uma lacuna com quase duas décadas na exploração russa do Planeta Vermelho, seguindo-se à missão falhada a Marte em 1996 e tem actualmente lançamento previsto para poucas semanas antes de outra missão a Marte - nomeadamente o próximo rover da NASA, o Curiosity. O lançamento da Phobos-Grunt poderá acontecer entre 5 e 8 de Novembro, a bordo de um foguetão russo Zenit 3-F a partir do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão. A janela de lançamento prolonga-se até por volta de 25 de Novembro. Os componentes da sonda estão a ser submetidos a testes d

Região de Aristarchus e Herodotus na Lua

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Créditos da Imagem:   Jean Luc dAuvergne , TOSI Philippe e ROUSSET Elie, IMCCE/SP2/Obs MIDI Pyrénées Outra imagem “amadora” da Lua foi feita com o telescópio de 33” do Pic du Midi, e o mais incrível dessa imagem, mostrada acima, é que ela foi feita da Terra, mas tem resolução de uma imagem feita por uma sonda na órbita da Lua. A principal feição observada na imagem acima é a cratera Aristarchus, com suas listras parecidas com feixes de cabelos de raios brilhantes que saem por cima de suas paredes e se estendem em direção à cratera de Herodotus. O ângulo reto formado entre o cruzamento dessas listras brilhantes da parede com os terraços mais escuros cria um padrão com textura ondulada. O interior do material derretido pelo impacto e os detritos de rochas são claramente visíveis na imagem acima. Também é fácil ver o Aristarchus Rilles, canais de lava da cratera Aristarchus e o canal estreito interno do Vale de Schröter. Mesmo o pequeno canal à esquerda da cratera Herodotus apa

JKCS041: O Mais Distante Aglomerado de Galáxias Já Registrado

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Créditos e direitos autorais : NASA, CXC, INAF, S. Andreon et al.; Optical: DSS, ESO/VLT E se nós conseguissemos observar o passado até o início do universo? Nós podemos -- já que demora a idade do universo para que a luz cruze o universo. Observar objetos distantes, portanto, nos mostra como o universo era , mesmo próximo ao seu início . Assim telescópios são também portais temporais , observações de aglomerados distantes podem ser usadas, por exemplo, para investigar quando e como estes gigantescos aglomerados de galáxias se formaram. Até pouco tempo, o desvio para o vermelho registrado para um aglomerado de galáxias era em média 1.5, correspondendo aproximadamente a nove bilhões de anos-luz de distância. Recentemente, usando dados que incluem imagens em raios-X do Observatório Chandra de Raios-X em órbita, um novo aglomerado mais distante foi identificado. Mostrado acima , JKCS041 apresenta um desvio para o vermelho de 1.9, correspondendo a aproximadamente um bilhão de ano

Rastros Estelares

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) Rastros coloridos de estrelas cruzam a noite nessa imagem surreal feita no Observatório de Roque de Los Muchachos em La Palma nas Ilhas Canárias. Um reflexo da rotação diária da Terra ao redor de seu eixo, os rastros estelares também são refletidos na imagem acima em um dos pares de 17 metros de diâmetros, do multi espelhado telescópio MAGIC. O telescópio do projeto MAGIC, ou Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov é usado para detectar fótons de raios gama com energia 100 bilhões de vezes maior do que a energia da luz visível mesmo. Ã medida que os raios gama de alta energia se chocam com a camada superior de atmosfera da Terra eles produzem chuvas do ar de partículas de alta energia. Uma câmera montada exclusivamente para isso registra em detalhe breves raios de luz óptica, chamados de Luz de Cherinkov, que são efeitos criados pela chuva no ar de partículas de alta energia. Os astrônomos podem então relacionar os raios ópticos à

G299.2-2.9 Uma supernova remanescente intrigante

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No interior da G299.2-2.9, há ferro e silício; o halo em amarelo é pura concentração de gás e poeira estelar A G299.2-2.9 é uma supernova remanescente intrigante que localiza-se a cerca de 16 mil anos-luz de distância da galáxia Via Láctea. Evidências apontam que a G299.2-2.9 são os restos de uma supernova Ia, onde uma anã branca tem crescido demasiadamente para causar uma explosão termonuclear. Porque é mais velho do que a maioria dos remanescentes de supernova causado por estas explosões, em uma idade de cerca de 4.500 anos, a G299.2-2.9 fornece aos astrônomos uma excelente oportunidade para estudar como esses objetos evoluem ao longo do tempo. Ele também fornece informação da explosão de uma supernova Ia, que produziu esta estrutura. Esta imagem composta mostra a supernova G299.2-2.9 no raios-X a partir do observatório espacial Chandra e o satélite ROSAT, em laranja, que foi sobreposta em uma imagem infravermelha do Two Micron All-Sky Pesquisa, ou 2MASS. A emissão fraca de raios-X

Astrônomos fazem censo da matéria escura usando o Telescópio Hubble

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Projeto vai estudar a quantidade de matéria em 25 aglomerados de galáxias. Matéria escura está presente no Universo, mas é diferente da visível. O aglomerado de estrelas MACS 1206, um dos objetos investigados pelo projeto Clash, que promove um 'censo' da matéria escura disponível no Universo. (Foto: M. Postman (STScI) / Clash / ESA / Nasa) Astrônomos estão estudando 25 aglomerados de galáxias para medir a quantidade de matéria escura existente no Universo. Reunidos em um projeto chamado Clash, eles utilizam o Telescópio Espacial Hubble, instrumento das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA) para realizar o censo. A matéria escura é diferente da matéria que vemos normalmente (casas, planetas, animais, estrelas). Sua presença não pode ser detectada diretamente. Os cientistas sabem que ela existe pela influência que exerce na matéria visível e pela maneira que altera o espaço, fazendo a luz de objetos distantes ser distorcida. Até o momento, o grupo conseguiu

Galáxias distantes revelam como o nevoeiro cósmico se dissipou

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Novas Observações VLT estabelecem a linha cronológica da reionização.Excesso de gás hidrogênio deixava o espaço 'opaco' logo após o Big Bang. Imagem fictícia mostra como seria o Universo 'poluído' com gás hidrogênio. (Crédito: M. Kornmesser / ESO) A observação de galáxias muito distantes da Terra permitiu que astrônomos europeus descobrissem quando uma neblina que envolvia todo o espaço foi desaparecendo, logo no início do Universo. Os resultados do estudo serão divulgados na revista científica "Astrophysical Journal". Acredita-se que a idade do Universo seja de 13,7 bilhões de anos. As galáxias analisadas pelos astrônomos europeus mostram como era o espaço 780 milhões de anos depois do Big Bang - a explosão que teria dado origem ao Universo. Nesta época, o espaço estava começando a ficar "transparente", deixando de ser coberto por uma neblina formada pelo gás hidrogênio espalhado por todas as partes. Agora, pela primeira vez, os cientistas consegui

Clima de Marte já foi parecido com o da Terra, aponta estudo

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Suposto meteorito marciano surgiu em temperatura de 18,4 ºC, dizem pesquisadores Mais quente e úmido. Assim era o clima da superfície de Marte em um passado remoto, segundo estudo inédito realizado por cientistas do California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos. Os pesquisadores chegaram à conclusão após análise de minerais de carbonato do meteorito ALH 84001, que supostamente se formou em Marte há quatro bilhões de anos e que foi encontrado na Antártida em 1984. O corpo celeste caiu na Terra há cerca de 13 mil anos após se desprender da superfície do planeta depois de uma colisão com outro meteorito. De acordo com os cientistas, a temperatura de 18,4 °C na qual o meteorito se formou indica que o Marte, cuja temperatura atual é de aproximadamente -61 ºC, era muito mais quente antigamente. “O mais interessante é que essa temperatura não é particularmente quente nem fria”, comenta Woody Fischer, professor assistente de geobiologia e co-autor do artigo, publicado na e

A cor da IC 1795

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Créditos e direitos autorais : Bob e Janice Fera (Fera Photography) Essa nítida paisagem cósmica destaca o gás brilhante e as nuvens de poeira obscurecidas da IC 1795, uma região de formação de estrelas localizada na constelação do céu do norte da Cassiopeia. Também catalogada como NGC 896, os impressionantes detalhes da nebulosa, mostrados acima na cor dominante vermelha, foram capturados usando uma câmera muito sensível e longas exposições que incluem dados de imagem em filtros de banda restrita. O filtro de banda restrita transmite somente a luz proveniente do hidrogênio alfa, ou seja, a luz vermelha dos átomos de hidrogênio. Ionizados pela luz ultravioleta de jovens estrelas energéticas, um átomo de hidrogênio emite sua característica luz H-alfa enquanto um único elétron é recapturado e transmitido para estados de energia mais baixos. Não muito distante no céu do famoso Aglomerado Estelar Duplo em Perseus, a IC 1795 está localizada próxima da IC 1805, a Nebulosa do Coração, c

Abell 370: Lente Gravitacional de um Aglomerado de Galáxias

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Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team & ST-ECF O que é aquele estranho arco? Enquanto fotografavam o aglomerado de galáxias Abell 370, os astrônomos notaram um arco incomum à direita de muitas galáxias do aglomerado. Embora fosse curioso, uma reação inicial consistiu em evitar comentar sobre o arco porque nada parecido com aquilo jamais fora notado antes. Em meados dos anos 1980, entretanto, imagens de qualidade superior permitiram que os astrônomos identificassem o arco como sendo o protótipo de um novo tipo de fenômeno da astrofísica: o efeito da lente gravitacional de todo um aglomerado de galáxias sobre as galáxias de fundo. Hoje sabemos que na verdade esse arco consiste de duas imagens distorcidas de uma galáxia bastante normal que por acaso estava situada muito atrás do enorme aglomerado. A gravidade de Abell 370 provocou o espalhamento da luz das galáxias de fundo -- e de outras -- que chegam ao observador através de múltiplos caminhos,