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Acelerador de partículas LHC já alcançou os objetivos de 2011

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Centro de pesquisas afirmou que colisor permitiu reunir mais dados que o esperado após 400 trilhões de colisões próton-próton As operações com prótons referentes a 2011 do acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), foram concluídas nesta segunda-feira, 31, depois que 400 trilhões de colisões próton-próton permitiram reunir mais dados que o esperado. O Cern destacou que o experimento superou seus objetivos operacionais pelo segundo ano consecutivo, devido ao aumento regular do ritmo com o qual o acelerador produz resultados. O diretor do Cern para aceleradores e tecnologia, Steve Myers, afirmou que ao término das operações para este ano o acelerador de partículas "alcançou sua velocidade de cruzeiro". Com isso, a taxa atual de produção de dados é quatro milhões de vezes superior comparada com o primeiro período de exploração em 2010, e 30 vezes superior à registrada no início deste ano. A meta traçada pelos cientistas para 2011 foi

As formas fantasmagóricas da Labareda de Cepheus

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O Dia das Bruxas já passou, mas as formas fantasmagóricas não tem um único dia para lhe assombrar. Essas da foto acima, por exemplo, parecem assombrar constantemente a vastidão estrelada, à deriva durante a noite, na constelação real de Cepheus. As formas fantasmagóricas da imagem são nuvens de poeira cósmica ligeiramente visíveis na luz vagamente refletida das estrelas. Longe de sua própria vizinhança – o planeta Terra -, elas se escondem na borda do complexo de nuvens moleculares conhecido como Labareda de Cepheus, cerca de 1.200 anos-luz de distância. Com mais de 2 anos-luz, a nebulosa fantasmagórica e o relativamente isolado glóbulo Bok, também conhecido como 141 ou vdb Sh2-136, surgem no centro do campo na foto. O núcleo da nuvem escura à direita está em colapso e é provavelmente um sistema estelar binário nos estágios iniciais de formação. Fonte: NASA

Três Novos Planetas e Um Objeto Misterioso Descoberto Para Lá Do Nosso Sistema Solar

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  Um planeta prestes a ser consumido pela sua estrela gigante moribunda.Crédito: Mark Garlik/HELAS Três planetas -- cada orbitando a sua própria estrela gigante moribunda -- foram descobertos por uma equipa internacional de cientistas. Usando o Telescópio Hobby-Eberly, astrónomos observaram as estrelas dos planetas -- HD 240237, BD +48 738, e HD 96127 -- a dezenas de anos-luz do nosso próprio Sistema Solar. De acordo com o líder da equipa, Alex Wolszczan, da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, uma das estrelas tem um outro objecto misterioso em órbita. A nova pesquisa fornece mais dados sobre a evolução de sistemas planetários em torno de estrelas à porta da morte. Também ajuda os astrónomos a melhor compreender como o conteúdo metálico influencia o comportamento das mesmas. A pesquisa será publicada na edição de Dezembro da revista Astrophysical Journal. Os três recém-descobertos sistemas planetários são mais evoluídos que o nosso próprio Sistema Solar. "Cada

Erupção em Urano excita astrônomos

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Entre todos os planetas do nosso sistema solar, Urano pode parecer desinteressante, sem muitas novas descobertas animadoras. Planetas mais próximos costumam despertar mais o interesse de astrônomos amadores, mas isso pode estar prestes a mudar, pois algo bastante interessante aconteceu nesse distante planeta. Uma imagem feita pelo cientista planetário Larry Sromovsky com o telescópio Gemini, de 8.1 metros, mostra uma mancha brilhante no planeta que se acredita ser uma erupção de metano congelado na atmosfera. A compreensão dessa macha é importante para os cientistas. A razão pela qual eles se preocupam com as nuvens sobre Urano é que elas parecem ser sazonalmente dirigidas. A rotação de Urano, tombada para o lado, dá origem a mudanças bruscas de luz solar com o progresso das estações. As mudanças são, portanto, muito mais dramáticas do que em outros planetas. Urano fornece uma visão única sobre o balanço de energia em uma atmosfera planetária. É quase como um sistema meteorológico em

Observações VLT de explosão de raios gama revelam ingredientes surpreendentes em galáxias primordiais

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Impressão de artista mostra duas galáxias no Universo primitivo. A explosão brilhante à esquerda é uma explosão de raios gama. A luz da explosão viaja através de ambas as galáxias em seu caminho para a Terra (fora do quadro à direita). Análise das observações da luz a partir desta explosão de raios gama feitas usando o Very Large Telescope do ESO têm mostrado que estas duas galáxias são muito ricas em elementos mais pesados.crédito:ESO / L. Calçada   Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a breve e brilhante luz de uma explosão de raios gama distante para investigar a composição de galáxias muito distantes. As informações obtidas com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), revelaram duas galáxias no Universo primordial mais ricas em elementos pesados que o Sol. Os novos resultados apoiam também a ideia de que as explosões de raios gama podem estar associadas a formação estelar intensa. As observações do VLT mostram que a l

Uma estrela com braços em espiral

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Há mais de 400 anos que os astrónomos usam telescópios para estudar a grande variedade de estrelas que fazem parte da nossa galáxia. Milhões de ‘sóis’ distantes estão já catalogados. Existem estrelas anãs, estrelas gigantes, estrelas mortas, estrelas que explodem, binários de estrelas... poderíamos supor que todos os tipos de estrelas da Via Láctea já eram conhecidos, mas na realidade uma recente descoberta revelou algo surpreendente: uma estrela com braços em espiral!  Investigadores usaram o telescópio de 8,2 metros Subaru, que é operado pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão, e se encontra no topo do vulcão Mauna Kea, no Hawaii (E.U.A.), para observar o disco de gás e poeira que envolve a estrela SAO 206462, que é uma estrela jovem, que se encontra a 400 anos-luz da Terra, na direção da constelação do Lobo. Com a ajuda do instrumento HiCIAO a equipa de investigadores encontrou braços em espiral no disco circumestelar, que tem um diâmetro de 22,5 mil milhões de quilómetros,

As Nebulosas IC 59 e IC 63 na Constelação da Cassiopeia

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Créditos e direitos autorais: Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.) Esses anéis brilhantes e as formas fluídas sugerem algo como um sorvete derretendo só que em escala cósmica. Olhando na direção da constelação da Cassiopeia, a paisagem colorida acima destaca as nuvens varridas em forma de cometa da IC 59 (à esquerda) e da IC 63 (à direita). Localizadas a aproximadamente 600 anos-luz de distância as nuvens não estão derretendo de verdade, mas elas estão sim se dissipando lentamente, sob a influência da radiação ultravioleta ionizante da estrela quente e luminosa gamma Cass. A estrela gamma Cass está fisicamente localizada entre 3 e 4 anos-luz de distância das nebulosas, um pouco fora do quadro no canto superior direito da imagem acima. Na verdade localizada um pouco mais perto da estrela gamma Cass, a IC 63 é dominada pela luz vermelha emitida pelo H-alfa à medida que os átomos ionizados de hidrogênio se recombinam com elétrons Mais distante da estrela, a IC 59 mostra uma emissão proporc

Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21

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Dados obtidos pela sonda espacial Rosetta mostram que o Lutetia 21 é provavelmente um precursor dos planetas atuais A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira um extenso estudo do asteroide Lutetia 21, visitado pela sonda espacial Rosetta em julho de 2010. Os dados mostraram características únicas do corpo celeste, diferentes de todos os pequenos asteróides já conhecidos. Segundo a pesquisa, o Lutetia 21 é aparentemente um fragmento de um asteróide maior ou um planetesimal (pedaços de asteróides que podem ser responsáveis pela formação dos planetas). “Lutetia é importante, pois não foi destruído por impactos desde sua acreção [adição de partes menores mediante colisão]. É provavelmente um planetesimal remanescente dos primeiros dias do Sistema Solar”, afirmou ao iG Holger Sierks, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor do trabalho publicado nesta quinta-feira (27) no periódico científico Science. Com os dados captados pela Rosetta, Sierks e colegas estimaram

As Auroras De Outubro Iluminam os Céus dos EUA

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Créditos: Malcolm Park À medida que as noites no hemisfério norte vão ficando cada vez maiores, Outubro se torna um bom mês para se registrar auroras, ou mesmo outras estranhas aparições no céu depois que o Sol se põe. Essa semana o céu noturno e suas surpresas não desapontou os observadores. No dia 24 de Outubro de 2011, uma ejeção de massa coronal se chocou com a magnetosfera do planeta Terra disparando a aparição de fantásticas auroras. Nessa noite, essa dramática imagem com cores vermelha profunda cortinas verdes de uma luz brilhante foi registrada próxima à cidade de Whitby em Ontario no Canadá. Essas auroras foram tão espetaculares, que mesmo estados no sul dos EUA como Alabama, Kansas e Oklahoma, estados localizados em latitudes que raramente têm a chance de observar uma aurora, relataram a aparição das luzes dançantes nos céus. Bem acima dos 100 quilômetros nas altitudes mais elevadas infundidas pelo brilho das auroras, a cor vermelha que foi característica desse evento, vem d

Mare Exemplum da Lua

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Imagem de: Lunar & PLanetary Institute (illumination from left) As crateras na Lua se formam por impacto, e elas são modificadas, algumas vezes até desaparecendo, por meio de impactos subsequentes. Há aproximadamente 45 anos atrás o lendário Don Gault e seus colegas usaram o Ames Vertical Gun para fazer um experimento sobre as consequências de gerações de impactos. A arma usada nesse experimento atirava pequenas partículas dentro de uma caixa de areia, criando assim dezenas de milhares de crateras de seis diferentes diâmetros. Os maiores tinham 17 cm de diâmetro e existiam dez vezes menos crateras para cada diâmetro menor, assim, se existisse somente um grande impacto, existiriam 10 outros impactos com um diâmetro menor, 100 com diâmetro 3 vezes menor, 1000 com diâmetro 4 vezes menor, 10000 para o diâmetro 5 vezes menor e 100000 para o menor dos diâmetros. O grupo de Gault chamou a superfície criada pelo experimento de Mare Exemplum, pois ele era um exemplo de como a sucessão de c