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Urano recebeu a sua inclinação devido a múltiplos impactos

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Um novo estudo sugere que o planeta gigante Úrano foi inclinado para um lado por uma sucessão de "murros" em vez de um único KO como se pensava anteriormente. O achado lança luz sobre a história de Úrano e das suas muitas luas. Pode também forçar os astrónomos a repensar as suas ideias acerca da formação e evolução dos planetas gigantes do Sistema Solar. Observações de Urano perto do infravermelho revelam o seu ténue sistema de anéis, realçando a grande inclinação do planeta.Crédito: Lawrence Sromovky, Univ. Wisconsin-Madison, Observatório Keck "A teoria padrão da formação planetária assume que Úrano, Neptuno e os núcleos de Júpiter e Saturno foram formados por acreção de pequenos objectos no disco protoplanetário," afirma Alessandro Morbidelli, líder do estudo do Observatório da Riviera Francesa em Nice. "Não devem ter sofrido colisões gigantes. O facto de Úrano ter sido atingido pelo menos duas vezes sugere que os impactos eram comuns na formação dos planet

A Pequena Nuvem de Magalhães

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Créditos e direitos autorais : Stéphane Guisard O navegador português Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram muito tempo para estudar os céus do sul durante a primeira circumnavegação do planeta Terra. Como resultado disso, duas maravilhas celestes facilmente visíveis por observadores no hemisfério sul são conhecidas por Nuvens de Magalhães. Sabe-se agora que essas nuvens cósmicas são galáxias anãs irregulares, satélites da nossa espiral maior, a Via Láctea. A Pequena Nuvem de Magalhães, retratada acima, na verdade se estende por 15.000 anos-luz aproximadamente e contém várias centenas de milhões de estrelas. A cerca de 210.000 anos-luz de distância na constelação Tucana, ela é a quarta mais próxima das galáxias satélites da Via Láctea, depois das galáxias anãs do Cão Maior e Sagitário e da Grande Nuvem de Magalhães. Esta deslumbrante vista também inclui dois aglomerados estelares globulares em primeiro plano, NGC 362 (abaixo à direita) e 47 Tucanae. O espetacular 47 Tucanae est

Radiação Galáctica Proveniente de Explosões de Raios-Gama Pode Ter Originado Eventos de Extinção em Massa na Terra

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Explosões de raios-gama originadas em explosões de supernovas e em colisões entre estrelas podem ter danificado a camada de ozônio da Terra no passado e levado a extinções em massa. A camada de ozônio da Terra protege o planeta de emissões perigosas como os raios ultravioletas que nos atingem e que podem causar mutações genéticas. Os pesquisadores estão procurando por uma relação entre explosões de raios-gama e extinções em massa registradas nos fósseis. Eventos de emissão de radiação interestelar curtos, parecem ser mais devastadores à medida que uma grnade quantidade de radiação é emitida.  “Nós descobrimos um tipo de explosão de raios-gama, a chamada explosão de raios-gama curta, que é provavelmente mais significante do que explosões de raios-gama maiores”, disse o astrofísico Brian Thomas da Universidade de Washburn. Essas explosões duram menos de um segundo e acreditam os cientistas elas tenham origem na colisão entre duas estrelas de nêutrons ou possivelmente na colisão entre doi

NASA anuncia novidades sobre Mercúrio

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Se juntássemos toda a cinza vulcânica presente na superfície de Mercúrio, seria suficiente para cobrir uma área duas vezes maior do que o estado de Goiás com uma camada de mais de 6.000 metros. Esse é apenas uma das novas revelações que pesquisadores da agência americana NASA fizeram, no último dia 30, sobre o primeiro planeta do sistema solar. As descobertas, em sua maioria, são mérito direto da sonda Messenger, de 446 milhões de dólares. É um artefato que está no espaço desde 2004, entrou na órbita de Mercúrio em março desse ano, e forneceu informações para sete relatórios sobre o planeta recentemente. A faceta vulcânica de Mercúrio foi um dos pontos de maior destaque das novas pesquisas. Conforme apurou a sonda, através de imagens em alta definição, crateras de quase 2 quilômetros de profundidade foram cobertas de lava até a boca. Ao longo da história do planeta, que tem aproximadamente 4 bilhões de anos, houve a formação dessas “planícies” vulcânicas. Juntas, elas perfazem 6% da s

Astrônomos encontram planeta perdido nos dados do Hubble

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A estrela HR 8799 têm os únicos exoplanetas que foram fotografados diretamente - ou, pelo menos, os únicos que foram encontrados nas fotografias até agora.[Imagem: NASA; ESA; STScI, R. Soummer] Vistos diretamente Astrônomos descobriram dois planetas extrassolares - ou exoplanetas - reanalisando dados coletados pelo telescópio espacial Hubble em 1998. Esta é a segunda vez que isto acontece, e nos mesmos dados: em 2009, o astrônomo canadense David Lafreniere encontrou um planeta extrassolar no arquivo morto do Hubble. As duas descobertas são importantes porque representam os únicos casos de exoplanetas fotografados diretamente. Os exoplanetas são encontrados por meio variações na luz emitida por suas estrelas ou por pequenos "sacolejos" induzidos em sua órbita por seus planetas - desta forma, os astrônomos não conseguem vê-los diretamente, porque sua luz é fraca demais em comparação com a luz das suas estrelas. O que os cientistas fizeram foi criar uma técnica para "mas

A Lua tem até 10 vezes mais titânio que a Terra, diz estudo

A Lua tem até 10 vezes mais titânio do que a Terra e é "colorida", revelaram nesta sexta-feira astrônomos que confeccionaram um novo mapa do satélite natural do nosso planeta a partir das imagens capturadas por um equipamento especial.  "Quando se olha para a Lua, parece que a superfície tem tons de cinza, pelo menos para o olho humano", informou em Nantes (oeste da França) Mark Robinson, da Universidade do Estado do Arizona (Estados Unidos), que observou a superfície lunar graças a instrumentos instalados na sonda de reconhecimento americana LRO. "Mas usando os instrumentos adequados, a Lua aparece cheia de cores", acrescentou Robinson, que acompanhou em Nantes, onde se realizou um congresso sobre o estudo dos planetas, a Brett Denevi, da Universidade John Hopkins de Baltimore (Maryland, Estados Unidos).  "As planícies lunares parecem avermelhadas em alguns lugares e azuis em outros. Apesar de tênues, estas variações coloridas nos dão importantes in

Um Estranho Nascer do Sol Sobre a Argentina

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Créditos e direitos autorais : Luis Argerich Por que na imagem acima o Sol está nascendo de maneira tão estranha? Ninguém sabe ao certo. O que todos nós sabemos é que a imagem acima que mostra um nascer do Sol pouco comum foi registrada no mês de Setembro de 2011 desde Buenos Aires, na Argentina. O corpo de água visto em primeiro plano na imagem é o Rio de La Plata, considerado por muitos o rio mais largo da Terra. Embora a imagem acima seja na verdade uma combinação de uma exposição normal e de uma exposição muito curta necessária para evitar a super saturação causada pelo brilho do Sol, o fotógrafo viu essas estruturas com os próprios olhos, segundo seu depoimento, indicando que esse efeito não foi causado por reflexões ou distorções na lente da câmera. O que parece braços nessa monstruosa ilusão pode na verdade ser, por exemplo, nuvens de nível baixo, espessas o suficiente para espalhar a luz do Sol sem bloqueá-la completamente. Adicionalmente, a distorção visível na parte inferior

Observações desafiam teorias sobre galáxias primordiais

Observações do Grande Telescópio das Canárias (GTC) contradizem as teorias mais aceitas até agora sobre como as galáxias eram quando o universo ainda era jovem. Segundo estudo conduzido pela Universidade da Flórida (Estados Unidos) e pelo GTC, as galáxias dos primórdios do universo são menos densas e compactas do que se pensava até agora. Segundo os pesquisadores, acreditava-se até agora que as galáxias do início do universo eram muito densas e compactas, sendo que, em algum momento misterioso, elas cresceriam. Os astrônomos da universidade americana e do observatório espanhol afirmam que essa visão era resultado de observações imprecisas de telescópios menos potentes, o que pôde ser corrigido pelo GTC. Os cientistas observaram quatro dessas galáxias primordiais (que estão muito distantes da Terra, a cerca de 9 bilhões de anos-luz) em um nível de detalhe inédito. Eles descobriram que elas eram seis vezes menos massivas, em média, do que se acreditava anteriormente. Os astrônomos Jesus

Mais escuro dos planetas quase não reflete luz

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Planeta reflete apenas 1% da luz de sua estrela. Motivo ainda é mistério para os cientistas Planeta gasoso é preto com um toque brilhante de coloração avermelhada-Foto: David A. Aguilar, CFA Pode ser difícil imaginar um planeta mais escuro que carvão, mas isso é que astrônomos descobriram na Via Láctea com o telescópio espacial Kepler, da Nasa. Orbitando a cerca de 4,8 milhões de quilômetros de distância da sua estrela, o gigante planeta gasoso chamado TrES-2B é do tamanho de Júpiter, tem uma temperatura de 980 °C e aparentemente não reflete quase nada da luz que chega até ele, de acordo com um novo estudo.  “Sendo menos reflexivo que o carvão ou até mesmo que a tinta acrílica preta mais escura, é o planeta mais escuro já descoberto”, afirmou o principal autor da pesquisa David Kipping, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge, Estados Unidos. E completou: “Se pudéssemos vê-lo de perto pareceria uma bola de gás quase preta, com um toque brilhante de

O Centro do Aglomerado Globular Ômega Centauri

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Créditos e direitos autorais : NASA , ESA , and the Hubble SM4 ERO Team O que sobra depois que estrelas colidem? Para ajudar na resposta a esta pergunta, os astrônomos têm estudado o centro das bolas de estrelas mais maciças em nossa Galáxia Via Láctea . No centro do aglomerado globular de Ômega Centauri, as estrelas estão empacotadas 10.000 vezes mais densamente do que ocorre perto de nosso Sol. Fotografado acima pelo recém aperfeiçoado Telescópio Espacial Hubble, o centro da Ômega Centauri está decomposto em estrelas distintas. Visíveis estão muitas estrelas tenuamente amarelo-esbranquiçadas, que são menores do que o nosso Sol, várias estrelas amarelo-alaranjadas que são Gigantes Vermelhas , e estrelas azuis ocasionais. Quando duas estrelas colidem, elas provavelmente se combinam para formar uma estrela mais maciça, ou elas persistem, formando um novo sistema binário de estrelas. Estrelas binárias próximas interagem algumas vezes emitindo luzes ultravioletas ou raios-X, quando

Hubble Observa O Centro Galáctico em Luz Vermelha e Revela o Comportamento de Estrelas Massivas

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e Q.D. Wang (University of Massachusetts, Amherst ) Esse mosaico infravermelho feito Telescópio Espacial Hubble da NASA representa a pesquisa mais nítida do centro galáctico que se tem notícia até hoje. Esse mosaico revela uma nova população de estrelas massivas e novos detalhes em estruturas complexas em redemoinhos de gás ionizado ao redor da região central de 300 x 115 anos-luz. Esse panorama infravermelho oferece um laboratório próximo para se saber como as estrelas massivas se formam e influenciam seu ambiente nas regiões nucleares violentas de outras galáxias. O mosaico infravermelho foi feito com a Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer (NICMOS) do Hubble. O núcleo galáctico é obscurecido para a luz visível pelas nuvens de poeira onde a luz infravermelha consegue penetrar. Os novos dados do NICMOS mostram o brilho do gás hidrogênio ionizado bem como uma multitude de estrelas. O NICMOS mostra um grande número dessas estre

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Imagem composta do Chandra da NASA (azul) e Spitzer ( vermelho e verde -amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso, uma remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL- Caltech / Harvard- Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas.  “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compr

Terra receberá chuva de quase mil meteoros por hora no sábado

A Terra se prepara para receber os restos do cometa 21P/Giacobini-Zinner, em uma chuva de meteoros neste sábado, que poderá ser vista de diferentes pontos do planeta, segundo os meteorologistas da Nasa. "Previmos até 750 meteoros por hora" disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoros da Nasa, que informou que o fenômeno poderá ser observado no Oriente Médio, norte da África e algumas partes da Europa. As Dracônidas são uma chuva de meteoros provocada pelos restos que se desprendem do cometa periódico 21P/Giacobini-Zinner, que provém da constelação do Dragão. Aproximadamente a cada seis anos e meio, o cometa completa uma órbita ao redor do Sol e em seu percurso deixa um rastro de pó, que com o tempo forma uma rede de filamentos com os quais a Terra se encontra sempre no início de outubro. "Quase todos os anos nosso planeta passa através dos espaços entre os filamentos, talvez de raspão com um ou dois", embora nem sempre com a mesma proximidade, explicou Cooke. "

O Remanescente de Supernova E0102-72

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Créditos e direitos autorais : X-ray - NASA / CXC / MIT / D.Dewey et al., NASA / CXC / SAO / J.DePasquale; Optical - NASA / STScI A nuvem de detritos em expansão vindos da explosão de uma estrela massiva é capturada nesta composição multi-espectral , combinando imagens em raios-X e ótica dos telescópios Chandra e Hubble. Identificada como E0102-72, o remanescente de supernova encontra-se a cerca de 190.000 anos-luz em nossa galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães . Uma forte fonte de raios-X cósmica, E0102 foi fotografada pelo Observatório de Raios-X Chandra logo após seu lançamento em 1999. Em celebração ao décimo aniversário do Chandra , esta vista colorida de E0102 e seus arredores foi criada, incluíndo dados adicionais do Chandra. UMa análise de todos os dados indicam que a forma geral de E0102 é mais parecida com um cilindro que é vista de sua extremidade como uma bolha esférica. O resultado intrigante implica que a massiva explosão estelar produziu uma forma similar àqu

O Pôr-do-Sol na Cratera Ptolemaeus na Lua

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Imagem por Craig Zerbe Ptolomeu, o astrônomo grego, dominou a ciência na era medieval, e a sua cratera domina a região central da Lua que é voltada para a Terra. Ptolemaeus, a versão latinizada do nome grego, tem 153 km de diâmetro e 2.6 km de profundidade. O anel é batido e um pedaço é perdido no lado oeste. Para o sul, a cratera Alphonsus sobrepõem um pouco a Ptolemaeus, mostrando que a Alphonsus é mais jovem. Para o norte, a jovem cratera Herschel não sobrepõem a Ptolemaeus, mas suas crateras secundárias escavam o interior da cratera mais antiga. A Ptolemaeus é famosa pelos discos rasos que criam pequenos orifícios em seu interior. Essas feição possuem taludes bem rasos que somente conseguem ser detectados por um curto espaço de tempo próximo do nascer ou do pôr-do-Sol. A cratera mais fácil de ser identificada é a Ptolemaeus B, que tem 14.5 km de largura. O segundo disco mais fácil é a Ptolemaeus M. Pode-se gastar até duas horas tentando identificar cada pico. A designação de pic

Astrônomos estudam porque as Supernovas Ia ocorrem tão rápido após a formação da estrela anã branca progenitora

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A Supernova 2005ke tipo Ia é mostrada aqui nos comprimentos de onda do espectro visível (à esquerda), espectro ultravioleta (no centro) e na faixa de freqüências dos raios-X (à direita). Esta foi a primeira foto na faixa do espectro dos raios-X de uma supernova tipo Ia e tal imagem trouxe as evidências que essa supernova foi criada pela explosão de uma anã-branca orbitando uma gigante vermelha. Crédito: NASA/Swift/S. Immler As supernovas tipo Ia como a SN 2005ke , acima, são detonadas quando um membro do par binário excede uma massa crítica e deflagra uma rápida reação de fusão. Os cientistas há algum tempo consideram um enigma a razão pela qual essas explosões acontecem com tamanha rapidez. Agora, um time de astrônomos chineses julga ter chegado a uma causa provável para esse fenômeno. Transferência de matéria entre uma estrela gigante e sua companheira anã branca via disco de acresção: estrela companheira (companion star), gás 'caindo' na anã branca (infalling

O Cruzeiro do Cometa Hartley 2

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                                                 Créditos e direitos autorais : Rolando Ligustri (CARA Project, CAST) No início de novembro último, o pequeno mas ativo Cometa Hartley 2 (103/P Hartley) tornou-se o  quinto cometa fotografado de perto por uma espaçonave do planeta Terra . Ainda cruzando pelo sistema solar com um  período orbital  de 6 anos, o Hartley 2 está chegando às  manchetes astronômicas novamente. Novas medições do Observatório Espacial Herschel indicam que a água encontrada na fina atmosfera desse cometa tem a mesma proporção do isótopo deutério (em água pesada), do hidrogênio, contida nos oceanos do nosso belo planeta. Hartley 2 veio do  distante Cinturão de Kuiper , uma região além da órbita de Netuno que é um reservatório de corpos cometários gelados e  planetas anões . Uma vez que a proporção de deutério está relacionada ao ambiente do sistema solar onde o cometa se formou, os resultados do Herschel indicam que os cometas do Cinturão de Kuiper podem ter

O Desafio do Pulsar do Caranguejo

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O pulsar da Nebulosa do Caranguejo é o vestígio da explosão de uma supernova registrada na Terra em 1054 Concepção artística da nebulosa e sua emissão recorde de raios gama a partir do centro da estrela morta A intensidade da energia emitida pelo pulsar na nebulosa do Caranguejo, na constelação de Touro, desafia a compreensão dos astrofísicos, para os quais este fenômeno não se pode explicar pelos modelos teóricos atuais da física, informou um estudo que será publicado na edição de sexta-feira da revista Science. O pulsar de Caranguejo, uma estrela de nêutrons que gira rapidamente descoberta em 1968, parece emitir raios-gama com níveis de energia maiores aos explicados pelos modelos científicos atuais, anunciaram os surpresos autores do estudo. Usando o conjunto de telescópios Veritas no Observatório Whipple no Estado do Arizona (sudoeste dos Estados Unidos), astrofísicos detectaram que esta jovem estrela de nêutrons tem energia superior a 100 bilhões de elétron-volts (100 GeV). Esta

Estudos da Sonda MESSENGER Tentam Responder a Pergunta: Como se Formou o Planeta Mercúrio?

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Teorias da formação de Mercúrio foram desenvolvidas para explicar a pouco comum grande quantidade da razão metal/silicato encontrada no planeta se comparada com a razão encontrada em outros planetas como Vênus, Terra e Marte. Essas teorias normalmente caem em duas categorias; a remoção física dos silicatos, ou diferenças na composição do material do qual Mercúrio se formou comparado com os outros corpos do Sistema Solar interno. Dois dos modelos físicos evocam um ou mais impactos gigantes (esquerda) ou a vaporização da superfície por uma nebulosa solar quente que removeu a crosta inicial do planeta e o seu manto externo. Modelos químicos descrevem o material que deu origem à formação de Mercúrio, por exemplo, materiais condensados refratários ou precursores primitivos (direita). A abundância de potássio, tório e urânio na superfície de Mercúrio medida pelo Espectrômetro de Raios Gama da sonda MESSENGER dão pontos aos modelos da vaporização pelo impacto gigante e à presença de mater

A Formação de Estrelas em Cepheus B

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Créditos:X-ray: NASA/CXC/PSU/K. Getman et al.; IRL NASA/JPL-Caltech/CfA/J. Wang et al. Essa imagem acima é uma composição criada usando dados do Observatório de Raios-X Chandra e do Telescópio Espacial Spitze r da NASA, e mostra a nuvem molecular conhecida como Cepheus B, localizada na nossa galáxia a uma distância aproximada de 2400 anos-luz de distância da Terra. Uma nuvem molecular é uma região contendo gás e poeira interestelares frios deixados para trás a partir da formação da galáxia e que contém principalmente hidrogênio molecular. Os dados do Spitzer são mostrados em vermelho, verde e azul, e mostram a nuvem molecular na parte inferior da imagem, mais algumas estrelas jovens localizadas dentro e ao redor da Cepheus B e os dados do Chandra apresentados na cor violeta mostram as estrelas jovens no campo de visão. As observações feitas com o Chandra permitem que os astrônomos observem as estrelas jovens dentro e próximo da Cepheus B, identificadas pela sua forte emissão em

Cientistas revelam que boa proporção de água na Terra veio dos cometas

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Pesquisadores detectaram primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres Uma boa proporção de água dos oceanos pode ter se originado dos cometas, mais do que era estimado até agora, segundo um grupo de cientistas que estudou um desses corpos celestes. Essa conclusão foi alcançada por uma equipe internacional de especialistas coordenado por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck para Estudos do Sistema Solar da Alemanha, após detectar pela primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres.  Sua pesquisa, publicada na revista britânica Nature, pôde ser realizada graças aos instrumentos do Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia. Os cientistas descobriram que a água dos oceanos terrestres tem a mesma composição que o gelo encontrado em um cometa identificado como 103P/Hartley 2, da família de Júpiter, cuja origem está no cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos de cometa fora da órbita de Netuno

Europa lidera duas grandes missões espaciais: ao sol e a procura de matéria escura

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A Europa vai liderar a missão espacial mais ambiciosa já realizada para estudar o comportamento do sol. Com lançamento previsto para 2017, a sonda Solar Orbiter operará a uma distância de apenas 42 milhões de quilômetros da nossa estrela – mais perto do que qualquer nave espacial já chegou do sol. A proposta da missão foi formalmente aprovada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e seus Estados membros na terça-feira. A agência espacial americana NASA vai participar, fornecendo dois instrumentos para a sonda e o foguete para enviá-lo ao sol. Os membros da ESA, reunidos em Paris, também selecionaram uma missão para investigar dois dos grandes mistérios da cosmologia moderna – a matéria escura e a energia escura. Os cientistas estão convencidos de que esses fenômenos dominam e moldam o universo, mas sua natureza até agora tem escapado de qualquer explicação satisfatória. O telescópio Euclides irá mapear a distribuição das galáxias para tentar descobrir algo novo sobre estes enigmas e

Dois Processos Fundamentais

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Imagens da NASA Earth Observatory   O Sistema Solar tem 8 planetas , mais de cem luas, dezenas de milhares de asteroides, bilhões de cometas e trilhões de pedaços de poeira espacial. Todos eles foram criados e/ou modificados por impactos colisionais, e todos eles que são um pouco maior do algumas centenas de quilômetros têm sido modificados pelo vulcanismo. Acima, estão apresentadas duas imagens obtidas do site do Earth Observatory e são exemplos típicos desses dois processos fundamentais que existem no nosso Sistema Solar. A imagem da direita mostra a caldeira em erupção do Vulcão Nabro na Etiópia, ela tem 7 km de diâmetro. Cinza escura foi soprada para sul e para oeste, o fluxo de lava rosado observado na imagem é resultado da erupção que aconteceu em Junho de 2011 e nessa imagem em cor falsa de infravermelho a tonalidade rosa se deve ao calor que escapa à medida que o fluxo esfria. A cor vermelha brilhante indica o fluxo atual talvez, um lago de lava. A outra imagem most

Vênus também possui uma camada de ozônio

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Sonda europeia analisou a luz de estrelas atravessando a atmosfera de Vênus. Modelo será usado para refinar busca de planetas que possam abrigar vida Astrônomos conseguiram encontrar a camada de ozônio de Vênus graças à sonda europeia Venus Express (ESA ) Astrônomos descobriram que Vênus também possui uma camada de ozônio. A descoberta foi feita pela sonda da agência espacial europeia Venus Express. O planeta é o terceiro do Sistema Solar com uma camada do tipo na alta atmosfera. Terra e Marte são os outros dois. Os resultados são importantes para ajudar os cientistas a refinar a busca por planetas que possam abrigar vida. É a camada de ozônio que defende os seres vivos da radiação ultravioleta que vem do Sol e de outras fontes do espaço. A informação foi divulgada nesta quinta-feira em um encontro das sociedades de ciência planetária da Europa e dos Estados Unidos. Os cientistas descobriram a camada de ozônio de Vênus ao observar a luz de estrelas atravessando a atmosfera

Como os vencedores do Prêmio Nobel de Física descobriram a aceleração cósmica?

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O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Esse fenômeno é atribuído a uma força misteriosa chamada de energia escura. E como é que os cientistas descobriram isso? Desde os anos 90, os vencedores do Nobel, os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, estudam as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas. Quando uma estrela de pequena massa (como o nosso sol) funde todo seu hidrogênio em hélio, ela se expande em uma gigante vermelha e começa a fundir o hélio em carbono e oxigênio. Então, a estrela lança suas camadas exteriores formando uma nebulosa planetária, deixando para trás o denso núcleo de carbono e oxigênio. Este núcleo morto é chamado de anã branca, que normalmente tem o tamanho da Terra com a mesma massa do nosso sol. Se uma anã branca tem uma companheira estelar, ela pode sugar material de seu vi

M82: Uma Galáxia de Explosão de Estrelas Com Super Vento

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Créditos e direitos autorais : Dietmar Hager, Torsten Grossmann Também conhecida como Galáxia do Cigarro devido à sua aparência visual alongada, a M82 é uma galáxia de explosão de estrelas com um super vento. De fato, através das grandes explosões de supernovas e poderosos ventos emanados de estrelas massivas, uma explosão de formação de estrelas na M82 está guiando o prodigioso fluxo de material para fora da galáxia. Evidências para o super vento originado da região central da galáxia são claras nessa imagem bem nítida e composta, baseada nos dados de pequenos telescópios instalados na Terra. A composição destaca a emissão de filamentos de gás hidrogênio atômico em tonalidades avermelhadas. Os filamentos se estendem por mais de 10000 anos-luz. Uma parte do gás no super vento, enriquecido em elementos pesados forjados nas estrelas massivas, eventualmente escaparão para o espaço intergaláctico. Disparadas pelo encontro com a galáxia vizinha M81, as furiosas explosões de formaç