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Começa simulação de missão em Marte

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Seis astronautas voluntários, da China, Rússia e outros países da Europa, vão passar os próximos 520 dias fingindo que estão em Marte. É a mais nova e inusitada missão da Agência Espacial Europeia, que vai tentar simular uma situação o mais semelhante possível a uma viagem tripulada ao Planeta Vermelho. O projeto, chamado de Mars500, custará 26 milhões de reais aos cofres da entidade espacial. O que vai acontecer, de maneira geral, é uma temporada de mais de 17 meses, sem interrupção, com seis cosmonautas presos na escotilha de uma base aérea de Moscou (Rússia,) como se estivessem a caminho de Marte. O ambiente e as condições de uma viagem como essa serão imitados no maior número possível de detalhes: em um espaço de 550 metros cúbicos, mais ou menos o tamanho de uma sala média. Tirando a ausência de peso e a radiação solar, as outras condições físicas de uma missão como essa serão simuladas. O traje dos astronautas pesa 32 quilos, e a comunicação da cápsula com o mundo exterior terá

O gás primordial do Universo

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© Science (ilustração do gás numa galáxia em formação) Astrônomos encontraram pela primeira vez nuvens formadas pelos primeiros gases que se formaram no Universo. A teoria do Big Bang diz que, assim que aconteceu a explosão, somente o hidrogênio e o hélio, elementos mais leves da tabela periódia, foram formados. Centenas de milhões de anos se passaram até que esses gases se condensassem e dessem origem às primeiras estrelas. Até agora, nunca havia sido encontrado nada no Universo que não fosse formado por metais. “É a primeira vez que é encontrado gás puro, não contaminado por elementos mais pesados gerados pelas estrelas”, afirma Jason Xavier Prochaska, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, um dos coautores do estudo. As duas nuvens do chamado gás puro foram detectadas pelo telescópio Keck, no Havaí, com a análise da luz emitida por quasares localizados nas constelações de Leão e Ursa Maior, a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra . Conseguimos ver as linhas de absorção no

Sistema solar pode ter tido cinco planetas gigantes em sua origem

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Estudo afirma que quinto planeta gigante teria sido expulso do sistema solar em período de instabilidade, há 600 milhões de anos Ilustração mostra quinto planeta gigante, que teria sido expulso do sistema solar. Foto: Southwest Research Institute O sistema solar pode ter tido em suas origens um planeta gigante a mais além dos quatro atuais, que foi ejetado por uma mudança de órbita de Júpiter, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pela revista "The Astrophysical Journal Letters". O artigo, escrito por David Nesvorny, do Southwest Research Institute, descreve o sistema solar há 600 milhões de anos como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis. Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas em uma análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua. O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com

Cientistas chineses querem estudar Marte de maneira independente

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Segundo pesquisador, fracasso da sonda russa Phobos-Grunt 'foi uma autêntica decepção mas pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente' A comunidade científica chinesa se mostrou disposta a estudar Marte de maneira independente após a decepção causada pelo fracasso do lançamento da sonda interplanetária russa Phobos-Grunt, na qual a China colaborava com o minisatélite Yinghuo-1. Esta ideia, segundo informou neste sábado o jornal oficial China Daily, retoma o projeto criado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia chinês em 2007 para conseguir a tecnologia necessária para uma missão no Planeta Vermelho.  De acordo com Jiao Weixin, cientista da Universidade de Pequim, o fracasso da missão russa "foi uma autêntica decepção", mas este fato "pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente".  Para conseguir seu objetivo, a China deverá desenvolver um sistema efetivo de controle

Queda D’Água, Arco de Lua, Auroras e Estrelas

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Créditos e Direitos Autorais: Stephane Vetter (Nuits sacrees) Quanto mais você olhar para a imagem acima, mais poderá ver. Talvez seus olhos num primeiro momento sejam levados para a pitoresca queda d’água chamada Skogarfos visível na parte direita da imagem. Contudo, o que é predominante nessa linda paisagem da Islândia é o arco colorido de luz na parte esquerda da imagem. Esse arco cromático não é um arco-íris, pelo fato das gotículas de água não se originarem numa chuva, nem pelo fato delas estarem refletindo a luz do Sol. Ao invés disso, as gotas de água são originadas da queda d’água, e a iluminação é gerada pela luz da Lua. Acima de tudo isso ainda pode-se ver auroras verdes cruzando o céu. A cena capturada numa noite do mês de Outubro de 2011, também mostra uma bela paisagem estrelada em segundo plano, incluindo o asterismo conhecido como Big Dipper, que faz parte da constelação do Grande Urso (a Ursa Major). Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111114.html

Lutécia: Um sobrevivente raro da altura do nascimento da Terra

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Esta imagem incomum do asteróide Lutetia foi levado pela sonda da ESA Rosetta durante sua maior aproximação em julho de 2010. Lutetia, que tem cerca de 100 quilómetros de diâmetro, parece ser um fragmento de sobra do mesmo material original que formou a Terra, Vênus e Mercúrio. Agora é parte do cinturão de asteróides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas sua composição sugere que ele foi originalmente muito mais próximo do sol.créditos:ESA 2010 MPS para OSIRIS Equipe MPS / UPD / LAM / IAA / RSSD / INTA / UPM / DASP / IDA Novas observações indicam que o asteróide Lutécia é um fragmento que restou da matéria original que formou a Terra, Vénus e Mercúrio. Os astrónomos combinaram dados da sonda espacial Rosetta da ESA, do New Technology Telescope do ESO e de telescópios da NASA e descobriram que as propriedades do asteróide são muito similares às de um tipo raro de meteoritos encontrados na Terra e que se pensa terem sido formados nas regiões interiores do Sistema Solar. Lutécia des

Asteroides: descoberta, formação e exploração

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Asteroides : você com certeza já ouviu bastante essa palavra, que parece comum, mas será que você sabe mesmo do que estamos falando?  Asteroides são pequenos mundos rochosos e sem ar que giram em torno do sol. Eles são pequenos demais para serem chamados de planetas, mas também são conhecidos como planetoides ou planetas menores. No total, a massa de todos os asteroides é menor do que a lua da Terra.  A maioria deles se encontra em um vasto anel entre as órbitas de Marte e Júpiter. Este cinto principal detém mais de 200 asteroides com mais de 100 quilômetros de diâmetro.  Os cientistas estimam que o cinturão de asteroides também contém mais de 750 mil asteroides com mais de 1 quilômetro de diâmetro, e milhões menores que isso. Mas nem tudo no cinturão é um asteroide – por exemplo, cientistas descobriram recentemente cometas lá, além de Ceres, uma vez considerado um asteroide, mas agora também considerado um planeta anão. Muitos asteroides estão fora do cinturão principal. Por exemplo,

A Região de Formação de Estrelas 30 Doradus

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Créditos da Imagem: NASA A região de formação de estrelas conhecida como 30 Doradus, é uma das maiores localizadas perto da Via Láctea e é encontrada na galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães. Aproximadamente 2400 estrelas massivas no centro da 30 Doradus, também conhecida como Nebulosa da Tarântula, estão produzindo a intensa radiação e os poderosos ventos à medida que expele material. O gás com temperaturas de muitos milhões de graus detectado em raios-X (azul) pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA vem das ondas de choque, algo similar às explosões sônicas, formadas por esses ventos estelares e pelas explosões de supernovas. Esse gás quente cava gigantescas bolhas no gás mais frio ao redor e na poeira mostrada na imagem acima em emissões de infravermelhos registrados pelo Telescópio Espacial Spitzer em laranja. Fonte: http://www.nasa.gov

Descobertas nuvens de gás formadas após surgimento do Universo

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Composição dos gases que se formaram poucos minutos após o Big Bang reforça teoria que explica a origem dos elementos do Ilustração artística de gases ao redor de uma galáxia em formação Foto: Ceverino, Dekel and Primack     Um grupo de astrônomos descobriu duas nuvens de gás que se formaram após o surgimento do Universo, há 13,7 bilhões de anos, segundo estudos divulgados nesta quinta-feira. A composição destes gases corresponde exatamente às predições teóricas da cosmologia moderna sobre as origens dos elementos no Universo. Segundo essa explicação, apenas os elementos leves como o hidrogênio e o hélio foram criados no momento do Big Bang, a teoria mais ampla sobre a origem do Universo. Depois, tiveram de se passar centenas de milhões de anos antes que esse gás primogênio se condensasse para formar estrelas. Até então, os astrônomos sempre detectaram "metais", um conceito que em astronomia se refere a elementos mais pesados que o hidrogêneo e o hélio.  Apesar dos importan

Nasa começa preparação para lançamento de robô a Marte

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Decolagem do novo jipe-robô da Nasa está marcada para o dia 25.Veículo espacial é do tamanho de um carro. Ilustração de um artista de como será a exploração do Curiosity em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech) A agência espacial americana começou os preparativos finais para o lançamento de sua próxima missão a Marte, a do jipe-robô Curiosity, prevista para 25 de novembro. O objetivo é investigar se o planeta vermelho já teve um dia as condições necessárias ao desenvolvimento de vida. O Curiosity é o veículo mais avançado já projetado para explorar outro planeta, mas não foi feito para responder se existe ou já existiu vida em Marte. Sua missão é apenas determinar se há condições no ambiente para isso. O Curiosity já está a bordo de um foguete Atlas V no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.  “Se o tempo ou outros fatores impedirem o lançamento, teremos outras oportunidades até 18 de dezembro”, afirma Pete Theisinger, gerente do projeto. A chegada a Marte deve ocorrer em agosto de 2012. A pri