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A Galáxia Starburst IC 10

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Créditos e direitos autorais : Mike Siniscalchi Escondida por trás de poeira e estrelas perto do plano de nossa Galáxia Via Láctea está a IC 10, a apenas 2,3 milhões de anos-luz de distância. Apesar de sua luz ser escurecida pela poeira interveniente, a galáxia anã irregular ainda exibe vigorosas regiões formadoras de estrelas que cintilam com um brilho avermelhado revelador nesta colorida paisagem celeste. Na verdade, a IC 10 é também membro do Grupo Local de Galáxias, e é a mais próxima galáxia starburst conhecida. Comparada a outras galáxias do Grupo Local, a IC 10 tem uma população maior de estrelas recém-formadas que são massivas e intrinsecamente muito brilhantes, incluindo um sistema estelar binário luminoso de raios-X, que se acredita conter um buraco negro. Localizada dentro dos limites da constelação boreal de Cassiopéia, IC 10 tem aproximadamente 5.000 anos-luz de extensão. Fonte: http://apod.astronomos.com.br  

As supernovas mais antigas e distantes

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© Subaru (Supernova Tipo Ia) Uma equipe de astrônomos japoneses, israelenses e americanos usaram o Telescópio Subaru para montar a maior amostra já encontrada das supernovas mais distantes, que emitiram luz a cerca de dez bilhões de anos atrás, muito antes da Terra ser formada. Os pesquisadores usaram esta amostra de supernovas antigas para determinar com que freqüência tais explosões de estrelas ocorriam no Universo jovem. Supernovas têm uma grande importância em astrofísica. Elas são fábricas de elementos da natureza: essencialmente todos os elementos da tabela periódica que são mais pesados ​​que o oxigênio foram formados através de reações nucleares imediatamente anterior e durante essas explosões colossais. As explosões arremessam esses elementos no espaço interestelar, onde servem como matéria-prima para as novas gerações de estrelas e planetas. Assim, os átomos em nossos corpos, como os átomos de cálcio em nossos ossos ou os átomos de ferro em nosso sangue, fora

Exoplaneta ou estrela? Objeto celeste mais frio já fotografado

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Impressão artística da anã-marrom e sua companheira, tão fria quanto um planeta.[Imagem: Janella Williams] Planeta ou estrela morta? Astrônomos fotografaram diretamente uma estrela anã-marrom e sua companheira - algo entre um exoplaneta e uma estrela morta - que tem uma temperatura similar à de um deserto na Terra. "Este companheiro tipo planetário é o objeto mais frio já fotografado diretamente fora do nosso Sistema Solar," garante Kevin Luhman, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Os cientistas ainda discutem se podem catalogar o objeto celeste como um exoplaneta.  "Sua massa é semelhante à de muitos planetas extrassolares - de seis a nove vezes a massa de Júpiter - mas, em outros aspectos, ele é mais parecido com uma estrela," diz Luhman. Em tese, o corpo celeste seria uma pequena estrela extremamente fria. Foto em infravermelho do objeto celeste mais frio já visto diretamente - à esquerda, marcado como "cold companion" (companheiro fr

Caudas do Cometa Garrad

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Créditos e direitos autorais : Gregg Ruppel Considerado um bom alvo para binóculos e pequenos telescópios, o cometa Garradd (C/2009 P1) brilha agora nos céus do planeta Terra à noite, um artista que tem apresentações constantes para nós, mas que ainda se exibe abaixo do limite da visibilidade a olho nu. Imagens telescópicas compostas como essa feita no dia 15 de Outubro de 2011 pode encontrar o cometa com um coma verde encantadora, mostrando múltiplas caudas e brilhando firme contra um fundo de estrelas fracas. O campo de visão é maior que 1 grau ou algo em torno de duas luas cheias e localiza-se dentro da borda sul da constelação de Hercules. Agora, a uma distância de cerca de 16 minutos-luz (2 unidades astronômicas)da Terra, o P1 Garradd é um cometa intrinsecamente grande, mas nunca vai fazer uma aproximação muito perto da Terra ou do Sol, enquanto estiver varrendo o interior do Sistema Solar. Como resultado, o cometa provavelmente só se apresentará para observadores munidos de tele

Chuva de cometas em Sistema Solar próximo

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Concepção artista ilustra uma tempestade de cometas em torno de uma estrela perto da nossa, chamada Eta Corvi. Evidência para esse bombardeio vem do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, cujos detectores de infravermelho captaram indícios de que um ou mais cometas recentemente foram rasgados em pedaços depois de terem colidido com um rochoso. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech O telescópio espacial Spitzer detectou uma chuva de cometas em um sistema similar ao que teria sido o Sistema Solar há milhões de anos, no período conhecido como o Intenso Bombardeio Tardio, que possivelmente deu à Terra água e outros ingredientes vitais para a vida. Esta descoberta poderia ajudar a entender melhor como foi a chuva de cometas e objetos gelados que caíram do Sistema Solar exterior batendo nos planetas interiores, deixando grandes quantidades de pó e outros elementos que causaram, por exemplo, as crateras da Lua. O que o telescópio Spitzer detectou consiste em uma nuvem de poeira ao redor de uma

Astrônomo do Havaí registra 1ª imagem de planeta em formação

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A ilustração mostra como se dá a formação de um novo planeta, no espaço entre a estrela e um disco de gases.Foto: Karen L. Teramura/UH IfA/Divulgação Um astrônomo da Universidade do Havaí (EUA) registrou a primeira imagem de um planeta em processo de formação em torno de uma estrela. Trata-se do planeta mais jovem já encontrado, com aproximadamente o mesmo tamanho de Júpiter. O corpo celeste recém descoberto ganhou o nome de LkCa 15 b e está cercado de poeira cósmica e gases. Adam Kraus e seus colegas utilizaram os telescópios Keck para registrar as imagens. É a primeira vez que cientistas conseguem medir um planeta tão no início de sua formação. Kraus apresentou a descoberta em um encontro da Nasa na quarta-feira. A pesquisa do grupo começou com o estudo de 150 jovens estrelas. Após primeiras análises, eles reduziram o campo de estudo a 12 estrelas. O LkCa 15 b era o segundo da lista e os cientistas imediatamente souberam que estavam diante de algo novo. A coleta de dados começ

Astrônomos desvendam mistério de estrela ‘vampira’

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Astros aparentam ser mais jovens do que realmente são. Segundo cientistas, elas 'roubam' energia de estrela irmã. A imagem mostra o aglomerado estelar NGC 188 com as estrelas ‘vampiras’ circuladas (Foto: Noaa) Um tipo de estrela que não deveria existir pode ter sido finalmente entendido por astrônomos em um estudo a ser publicado nesta quinta-feira (19) na revista científica britânica “Nature”. Entre os cientistas elas são conhecidas oficialmente como “retardatárias azuis”, mas têm o apelido de “estrelas vampiras”, por parecem mais jovens do que são. Esses astros se destacam por parecem mais quentes e jovens do que seus vizinhos, embora tenham sido formados mais ou menos na mesma época que eles. Estava claro para os cientistas que essas estrelas tinham mais energia do que as outras. O mistério era como isso acontecia: se através de colisões com a vizinhança ou por meio da boa e velha roubalheira mesmo. Agora, a equipe de Aaron Geller e Robert Mathieu descartou a possibi

HE 1013-2136 - Um quasar em interacção gravitacional

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Crédito: European Southern Observatory (ESO), Klaus Jäger et al. Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Kueyen (Paranal Observatory, ESO). Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2) Esta imagem mostra que um quasar (núcleo luminoso de uma galáxia activa) distante está envolvido numa batalha gravitacional com as suas galáxias vizinhas. As estruturas reveladas por esta fotografia apoiam a hipótese de que a actividade em quasares está ligada à interacção entre galáxias. A imagem deste quasar, que se encontra a 10 mil milhões de anos-luz e se denomina HE 1013-2136, foi obtida num dos telescópios de 8 m do VLT (ESO), situado no Paranal, Chile. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/  

Fim de jogo para o bóson de Higgs?

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A massa da matéria A peça fundamental que está faltando para o modelo da física de partículas está ficando sem lugar para se esconder. Acostumados com um apregoado "estudo objetivo da matéria", é quase de espantar que ninguém saiba até hoje o que dá "materialidade" à matéria - até agora, tudo o que os físicos conseguiram encontrar não se distancia muito de um mar de energia. A peça que está faltando - pelo menos até agora vista como uma peça única - é o famoso bóson de Higgs, já chamada de Partícula de Deus porque se atribui a ela a capacidade de dar massa a toda a matéria. Um bóson Z, uma possível cria de um bóson Higgs, decai em dois elétrons (verde) e dois múons (vermelho).[Imagem: CERN]   Data marcada A localização do bóson de Higgs era um dos resultados mais esperados do Grande Colisor de Hádrons, o LHC, o maior experimento científico da história. Mas os milhares de físicos trabalhando nos diversos detectores do LHC já descartaram a maior par

Galáxia Whirlpool (M51) vista pelo Spitzer

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Crédito: NASA, JPL-Caltech, R. Kennicutt (University of Arizona). O Telescópio Espacil Spitzer captou magníficas imagens de infravermelho da galáxia espiral Whirlpool, tendo revelado estruturas estranhas a unir os braços espirais poeirentos da galáxia. A imagem da direita é uma composição de imagens de infravermelho do Spitzer obtidas em 4 comprimentos de onda diferentes. A imagem da esquerda é uma imagem no visível obtida no telescópio óptico de 2.1 m de Kitt Peak, no Arizona, EUA, sendo também uma composição de observações realizadas a vários comprimentos de onda. M51 fica a 37 milhões de anos-luz de distância de nós. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org  

Meteoros Draconídeos Sobre a Espanha

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado(TWAN) O que são esses riscos no céu? Eles são meteoros da chuva de meteoros Draconidas que teve seu pico de atividade no início do mês de Outubro de 2011. A imagem composta acima registra numerosos rastros de meteoros em mais de 90 minutos sobre as ruínas celtas de Capote na província de Badajoz, Espanha. As partículas que geraram esses meteoros tinham o tamanho típico de um seixo e foram expelidas há muito tempo a partir do núcleo do cometa 21P/Giacobini-Zinner. A maioria dos meteoros acima pode ser rastreada até uma única radiante emanando da constelação do Dragão (Draco). Relatórios da chuva de meteoros desse ano indicam que a Draconidas foi excepcionalmente boa este ano com a maior atividade se concentrada em torno de 20:00 UT em 08 de outubro. A mais intensa chuva de meteoros Draconidas na história recente ocorreu em 1933 e 1946, quando milhares de meteoros por hora foram registrados à medida que a Terra passou através das regiões

Vista Descobre Novos Enxames Estelares Globulares

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  Observando para além do coração da Via Láctea Dois novos enxames globulares juntaram-se ao total dos 158 já conhecidos na Via Láctea. Estes objetos foram encontrados nas novas imagens do telescópio de rastreio VISTA do ESO, no âmbito do rastreio que está a ser levado a cabo na Via Láctea (VVV). Este rastreio descobriu o primeiro enxame estelar que se encontra muito para além do centro da Via Láctea e cuja luz, para chegar até nós, teve que viajar através do gás e poeira que se encontram no coração da nossa galáxia. O enxame globular brilhante chamado UKS 1 domina o lado direito da primeira das novas imagens infravermelhas do telescópio de rastreio VISTA do ESO, situado no Observatório do Paranal, no Chile. No entanto, se desviarmos por um momento os olhos deste objeto brilhante, espera-nos uma surpresa neste campo rico em estrelas - um enxame globular mais ténue descoberto nos dados de um dos rastreios do VISTA. Para distinguir este enxame estelar é necessária uma observação

Quinteto de Stephan

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  Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Quinteto de Stephan é o primeiro grupo compacto de galáxias identificado, e está retratado nesta imagem impressionante do recém aperfeiçoado Telescópio Espacial Hubble. Localizado a aproximadamente 300 milhões de anos-luz de distância, na verdade, somente quatro galáxias do grupo estão presas numa dança cósmica de encontros próximos repetidos. O cara estranho é fácil de identificar. As quatro galáxias que estão se interagindo (a NGC 7319, a 7318A, a 7318B, e a 7317) têm moldes amarelados e tendem a ter circunferências distorcidas e caudas, formadas sob a influência de ondas gravitacionais perturbadoras. Mas a galáxia azulada no canto superior esquerdo (a NGC 7320) está muito mais próxima de nós do que as outras. Somente a 40 milhões de anos-luz de distância, ela não faz parte do grupo em interação. Na verdade, estrelas individuais no primeiro plano podem ser vistas na penetrante imagem do Hubble, dando sinais de que a

Cometa Halley causa chuva de meteoros semana que vem

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Esta semana e a próxima podem reservar a você, fã de astronomia, um grande espetáculo no céu de madrugada. Se você acordar antes do amanhecer em qualquer data entre 17 e 26 de outubro, terá a chance de observar uma Oriónida. O fenômeno, que acontece uma vez por ano mais ou menos nesta época, é causado pelo famoso Cometa Halley. Em curta definição, uma Oriónida é uma chuva de meteoros. Esse evento astronômico leva o nome de Oriónida porque tem seu radiante na constelação de Órion (radiante é o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar), que fica mais visível para nós, da Terra, por volta das cinco da manhã. Um meteoro consiste, basicamente, de um pedaço que se desprendeu de um cometa. O cometa Halley, por exemplo, é um corpo celeste que foi rejeitado no processo de formação do sistema solar em algum momento, e agora orbita pelo universo assim como um planeta. Lentamente, os cometas de desmancham, e os pedaços resultantes são os meteoros que podemos ver. O cometa Halley só é

Internautas sem treino em astronomia ajudam a 'caçar' planetas

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Com a ajuda de pessoas sem qualquer treino em astronomia, um grupo de pesquisadores encontrou seu primeiro planeta fora do Sistema Solar por meio da chamada "ciência cidadã". E com 99,7% de certeza, é bom que se diga. Além desse objeto, que orbita uma estrela similar ao Sol a cada dez dias e tem duas vezes e meia o diâmetro da Terra, a equipe do PlanetHunters.org também achou outro planeta (desta vez com 95% de certeza), ao redor de outro astro, com período de 50 dias e diâmetro oito vezes maior que o terrestre. Apesar do alto grau de confiabilidade, esses objetos ainda são tratados como "candidatos a planeta" no artigo publicado pelo grupo no periódico científico britânico "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Isso porque não se pode, no momento, descartar por completo a hipótese de que, em vez de um planeta, seja uma estrela companheira a causar a mudança na luz emanada dos astros que denuncia sua presença.   PERSISTÊNCIA - As descobe

Hubble Revisita uma Velha Amiga

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Créditos:ESA / Hubble & NASA A supernova SN 1987A , é uma das mais brilhantes explosões estelares testemunhadas pelo ser humano desde a invenção do telescópio a mais de 400 anos atrás e essa supernova não é um objeto estranho para o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA/ESA. O observatório tem estado na linha de frente dos estudos relacionados com essa estrela moribunda brilhante desde o seu lançamento em 1990, três anos depois da supernova explodir em 23 de Fevereiro de 1987. Essa imagem do velho conhecido do Hubble, resgatada dos arquivos de dados do telescópio, pode ser a melhor imagem já feita desse objeto e nos lembra dos muitos mistérios que ainda cercam essa supernova. Dominando a imagem acima estão dois laços brilhantes de material estelar e um anel muito brilhante ao redor da estrela moribunda no centro da imagem. Embora o Hubble tenha fornecido pistas importantes sobre a natureza dessas estruturas, sua origem ainda é desconhecida. Outro mistério sobre a

Saturno: As Sombras de Um Relógio de Sol Sazonal

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Créditos: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Os anéis de Saturno formam um dos maiores relógios de Sol conhecidos. Esse relógio de Sol, contudo, determina somente as estações do ano em Saturno, e não o tempo do dia. Em 2009, durante o último equinócio de Saturno, os finos anéis de Saturno, quase que não projetavam nenhuma sombra sobre o planeta uma vez que eles estavam apontados diretamente para o Sol. Enquanto Saturno continuava sua órbita ao redor do Sol, contudo, as sombras projetadas pelos anéis tornaram-se maiores, mais largas e sendo projetadas cada vez mais ao sul do planeta. Essas sombras não são fáceis de serem observadas da Terra, pois do nosso ponto de vista perto do Sol, os anéis sempre bloqueiam as sombras. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini em Agosto de 2011. Os anéis propriamente ditos aparecem como uma barra vertical na parte direita da imagem. O Sol, longe na direção duperior direita da imagem, brilha através dos anéis e gera as sombras na parte sul de

ESO e Chile assinam acordo para maior telescópio do mundo

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O acordo inclui a doação de 189 km2 de terreno em redor do Cerro Armazones para a instalação do E-ELT e a concessão durante 50 anos de uma área ao seu redor que representa mais 362 km2, indispensável para proteger o E-ELT de poluição luminosa e atividades mineiras. [Imagem: ESO/L. Calçada] Olho no céu - Em uma cerimônia realizada hoje, 13, em Santiago, no Chile, o Ministro chileno dos Negócios Estrangeiros, Alfredo Moreno, e o Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), Tim de Zeeuw, assinaram um acordo relativo ao E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT será maior telescópio do mundo. O acordo entre o ESO e o governo chileno inclui a doação de terreno para o telescópio, uma concessão de longo prazo para estabelecer uma área protegida ao seu redor e ainda o apoio do governo chileno na instalação do E-ELT. O European Extremely Large Telescope (E-ELT), com um espelho primário de 40 metros de diâmetro, é já apelidado o maior olho no céu do mundo. Colaboração - Em

Universo é dominado por buracos negros, propõe astrônomo

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Um mar de buracos negros, e não a matéria escura, explicaria a coesão das galáxias, afirma astrônomo. [Imagem: Robert Gendler] Matéria escura - Esqueça a matéria escura: tudo o que haveria seria um mar de pequenos buracos negros. Esta nova teoria controversa está sendo apresentada pelo astrônomo Mike Hawkins, que trabalha no Observatório Real de Londres. A matéria escura é uma hipótese lançada para explicar um efeito gravitacional que pode ser medido, mas cuja origem ninguém sabe explicar. Se essa gravidade não existisse, as galáxias não se manteriam coesas, arremessando suas estrelas para o espaço devido à velocidade com que giram. Ora, se há gravidade, há matéria, consideram os físicos. Como nenhum instrumento atual consegue detectar tal matéria, ela passou a ser conhecida como matéria escura. Que partículas subatômicas a compõem é a uma questão ainda por ser respondida. Buracos escuros - Mas Hawkins acredita que não existe nenhuma matéria escura. Para ele, tudo o que h

Astrônomos amadores encontram asteroide com risco de colisão com a Terra

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O asteroide descoberto pelos astrônomos amadores é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita na parte superior da imagem. O movimento na parte de baixo é um satélite artificial. [Imagem: ESA/TOTAS Survey Team] Objeto próximo da Terra Astrônomos amadores, coordenados por um programa da ESA (Agência Espacial Europeia) encontraram um asteroide desconhecido com risco de colisão com a Terra. O asteroide 2011 SF108 foi classificado como NEO (near-Earth object), um objeto próximo à Terra com algum risco de impacto. Na animação acima, o asteroide descoberto no último mês de Setembro é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita no centro superior da imagem. Um pouco abaixo é possível ver o sinal de um satélite artificial se movimentando. Este não é o primeiro asteroide encontrado em campanhas com astrônomos amadores trabalhando como voluntários, mas é o primeiro deles qualificado como um "objeto próximo da Terra" - um objeto que passa perto o suficiente da Te

Satélite da Nasa obtém imagens inéditas de supernovas

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Observatório Chandra de Raios X captou o material.Nebulosa de Eta Carinae fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nebulosa de Eta Carinae, em imagem feita pelo satélite Chandra (Foto: Credit: NASA/CXC/Penn State/L. Townsley et al.) A Nasa publicou uma nova imagem da Nebulosa de Eta Carinae, que fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nessa região, há formação de estrelas, e informações do observatório em raios X do satélite Chandra mostram que estrelas de grande massa se autodestruíram na nebulosa. A imagem, feita pelo satélite Chandra, mostra que a atividade de supernovas – fenômeno que marca a “morte” de uma estrela – está crescendo na Nebulosa de Eta Carinae. De acordo com os dados colhidos, pode haver até seis estrelas de nêutrons – o que resta da explosão de uma supernova – na região; observações anteriores tinham detectado apenas uma. Fonte: G1

MACS 1206: Um Aglomerado de Galáxias Agindo Como Uma Perfeita Lente Gravitacional

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Créditos: NASA , ESA , M. Postman ( STScI ), and the CLASH Team É difícil esconder uma galáxia atrás de um aglomerado de galáxias. A gravidade de um aglomerado de galáxias próximo funcionará como uma imensa lente, colocando as galáxias distantes ao redor dos lados e as distorcendo completamente. Esse é o caso mostrado na imagem acima que foi obtida através do projeto CLASH do Telescópio Espacial Hubble. O aglomerado MACS J1206-0847 é composto de muitas galáxias e ele está funcionando como lente e ampliando a imagem de uma galáxia amarela de segundo plano, criando um imenso arco na parte direita da imagem. Uma observação cuidadosa da imagem irá revelar no mínimo algumas outras galáxias que estão tendo sua imagem “aumentada” pelo poder dessa lente gravitacional. O aglomerado em primeiro plano só pode criar esses arcos suaves se a maior parte da sua massa for suavemente distribuída em matéria escura, e desse modo não concentrada na parte visível do aglomerado de galáxias. Analisando as

Órion em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos e direitos autorais : & Copyright: Rogelio Bernal Andreo(Deep Sky Colors) A constelação do Órion tem muito mais do que três estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras a aglomerados estelares, todos envolvidos em um pacote estendido de tufos gasosos no grande Complexo de Nuvens Moleculares do Órion . As três estrelas mais brilhantes na extrema esquerda são mesmo as três estrelas famosas que formam o Cinturão do Órion . Logo abaixo de Alnitak , a mais baixa das três estrelas do cinturão , está a Nebulosa da Chama , brilhando com gás de hidrogênio excitado e imerso em filamentos de poeira escura e marrom. Abaixo do centro e logo à direita de Alnitak encontra-se a Nebulosa Cabeça de Cavalo , um entalhe escuro de poeira densa que tem talvez a forma nebular mais conhecida do céu. à direita e acima está M42 , a Nebulosa de Órion , um caldeirão energético de gases tumultuados , visível a olho nu, que está dando luz a um novo aglomer

Ousada Missão a Lua de Marte Levanta Voo em Novembro

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Arquitectura da Phobos-Grunt.Crédito: NPO Lavochkin Daqui a pouco mais de 3 semanas, a Rússia planeia lançar uma arrojada missão a Marte cujo objectivo, se bem-sucedido, é aterrar na lua de Marte, Phobos, e enviar de volta à Terra uma amostra de rochas cerca de três anos depois. O seu propósito é determinar a origem e evolução de Phobos e como se relaciona com Marte e com a evolução do Sistema Solar. O lançamento da sonda Phobos-Grunt irá terminar uma lacuna com quase duas décadas na exploração russa do Planeta Vermelho, seguindo-se à missão falhada a Marte em 1996 e tem actualmente lançamento previsto para poucas semanas antes de outra missão a Marte - nomeadamente o próximo rover da NASA, o Curiosity. O lançamento da Phobos-Grunt poderá acontecer entre 5 e 8 de Novembro, a bordo de um foguetão russo Zenit 3-F a partir do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão. A janela de lançamento prolonga-se até por volta de 25 de Novembro. Os componentes da sonda estão a ser submetidos a testes d

Região de Aristarchus e Herodotus na Lua

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Créditos da Imagem:   Jean Luc dAuvergne , TOSI Philippe e ROUSSET Elie, IMCCE/SP2/Obs MIDI Pyrénées Outra imagem “amadora” da Lua foi feita com o telescópio de 33” do Pic du Midi, e o mais incrível dessa imagem, mostrada acima, é que ela foi feita da Terra, mas tem resolução de uma imagem feita por uma sonda na órbita da Lua. A principal feição observada na imagem acima é a cratera Aristarchus, com suas listras parecidas com feixes de cabelos de raios brilhantes que saem por cima de suas paredes e se estendem em direção à cratera de Herodotus. O ângulo reto formado entre o cruzamento dessas listras brilhantes da parede com os terraços mais escuros cria um padrão com textura ondulada. O interior do material derretido pelo impacto e os detritos de rochas são claramente visíveis na imagem acima. Também é fácil ver o Aristarchus Rilles, canais de lava da cratera Aristarchus e o canal estreito interno do Vale de Schröter. Mesmo o pequeno canal à esquerda da cratera Herodotus apa

JKCS041: O Mais Distante Aglomerado de Galáxias Já Registrado

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Créditos e direitos autorais : NASA, CXC, INAF, S. Andreon et al.; Optical: DSS, ESO/VLT E se nós conseguissemos observar o passado até o início do universo? Nós podemos -- já que demora a idade do universo para que a luz cruze o universo. Observar objetos distantes, portanto, nos mostra como o universo era , mesmo próximo ao seu início . Assim telescópios são também portais temporais , observações de aglomerados distantes podem ser usadas, por exemplo, para investigar quando e como estes gigantescos aglomerados de galáxias se formaram. Até pouco tempo, o desvio para o vermelho registrado para um aglomerado de galáxias era em média 1.5, correspondendo aproximadamente a nove bilhões de anos-luz de distância. Recentemente, usando dados que incluem imagens em raios-X do Observatório Chandra de Raios-X em órbita, um novo aglomerado mais distante foi identificado. Mostrado acima , JKCS041 apresenta um desvio para o vermelho de 1.9, correspondendo a aproximadamente um bilhão de ano

Rastros Estelares

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) Rastros coloridos de estrelas cruzam a noite nessa imagem surreal feita no Observatório de Roque de Los Muchachos em La Palma nas Ilhas Canárias. Um reflexo da rotação diária da Terra ao redor de seu eixo, os rastros estelares também são refletidos na imagem acima em um dos pares de 17 metros de diâmetros, do multi espelhado telescópio MAGIC. O telescópio do projeto MAGIC, ou Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov é usado para detectar fótons de raios gama com energia 100 bilhões de vezes maior do que a energia da luz visível mesmo. Ã medida que os raios gama de alta energia se chocam com a camada superior de atmosfera da Terra eles produzem chuvas do ar de partículas de alta energia. Uma câmera montada exclusivamente para isso registra em detalhe breves raios de luz óptica, chamados de Luz de Cherinkov, que são efeitos criados pela chuva no ar de partículas de alta energia. Os astrônomos podem então relacionar os raios ópticos à

G299.2-2.9 Uma supernova remanescente intrigante

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No interior da G299.2-2.9, há ferro e silício; o halo em amarelo é pura concentração de gás e poeira estelar A G299.2-2.9 é uma supernova remanescente intrigante que localiza-se a cerca de 16 mil anos-luz de distância da galáxia Via Láctea. Evidências apontam que a G299.2-2.9 são os restos de uma supernova Ia, onde uma anã branca tem crescido demasiadamente para causar uma explosão termonuclear. Porque é mais velho do que a maioria dos remanescentes de supernova causado por estas explosões, em uma idade de cerca de 4.500 anos, a G299.2-2.9 fornece aos astrônomos uma excelente oportunidade para estudar como esses objetos evoluem ao longo do tempo. Ele também fornece informação da explosão de uma supernova Ia, que produziu esta estrutura. Esta imagem composta mostra a supernova G299.2-2.9 no raios-X a partir do observatório espacial Chandra e o satélite ROSAT, em laranja, que foi sobreposta em uma imagem infravermelha do Two Micron All-Sky Pesquisa, ou 2MASS. A emissão fraca de raios-X