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Os Aglomerados das Plêiades e das Hyades

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Créditos e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo A cena cósmica reproduzida acima se estica por quase 20 graus através da gentil constelação do Leão. A cena acima começa nas Plêiades e termina nas Hyades, dois dos mais bem conhecidos aglomerados estelares que podem ser vistos nos céus do planeta da Terra. À esquerda está o amável aglomerado estelar das Plêiades que se localiza a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra. Na sua visão mais familiar, esse aglomerado brilha através de nuvens empoeiradas que espalham a luz azul das estrelas. À direita, a forma em V das Hyades mostra que esse aglomerado é mais espalhado se comparado com a forma compacta das Plêiades, além de se localizar muito mais perto, a apenas 150 anos-luz de distância da Terra.  O aglomerado das Hyades parece estar ancorado pela brilhante estrela gigante vermelha Aldebaran que aparece no céu com seu brilho característico amarelado. Mas a estrela Aldebaran localiza-se a somente 65 anos-luz de distância da T

Estudo: lua de Júpiter pode esconder grandes lagos sob o gelo

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Europa, além de ser nome de um continente e desta lua em Júpiter, é uma deusa enganada e sequestrada por Zeus (o equivalente grego de Júpiter)Foto: Nasa/Divulgação Europa , uma brilhante e enigmática lua de Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos nesta quarta-feira em estudo publicado na revista científica Nature. A descoberta, se for confirmada por uma aguardada missão com robôs, é animadora, já que a água é um dos componentes considerados chave para a vida. Uma missão para explorar o satélite está na lista de candidatas a futuras missões da Nasa. Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela nave Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvo

Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

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Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas. Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33. A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis ) Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas. A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea. Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços. De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição. O trabalho foi publicado nesta quarta-feire (16) na edição desta semana da revista "Nature". Fonte: G1

Diferença Despercebida

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Imagem da placa 63 da Atlas Kaguya da Lua Sirsalis é uma cratera relativamente nova na Lua que empresta o seu nome para o maior canal reto existente no nosso satélite. Ela fornece para nós muito mais do que isso, ela também é responsável pelo material ejetado que cobre o canal, e mesmo a cratera mais nova, a Sirsalis F se afunda no canal e adiciona a ele mais detritos. A Sirsalis, por si só, é considerada uma cratera dupla. No lado do canal a parede foi colapsada com escorregamentos que quase formaram terraço. À oeste da parede está o anel para o interior escarpado. Mas por que existe essa diferença? Por esse ponto de vista, a cratera é muito velha para ter preservado raios que possam nos dizer se ela se formou com um impacto oblíquo, o que poderia nesse caso ser responsável pelas diferenças observadas na morfologia do anel. Mas essa visão em direção ao limbo obtida pela sonda Kaguya mostra algo que obviamente não pode ser visto em imagens verticais, ou seja, o anel oeste é aparentemen

Novas pistas para a misteriosa molécula espacial de 90 anos

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Estranhas moléculas espaciais que absorvem luz de estrelas distantes foram detectadas em nossa galáxia, dando aos cientistas esperança de resolver um mistério quase centenário da constituição das moléculas. A descoberta talvez ajude a revelar como esses enigmáticos componentes foram criados, conhecimento que, para os pesquisadores, pode revelar segredos da química interestelar e possivelmente da origem da vida. A luz de qualquer objeto pode ser imaginada pela sua combinação, ou espectro, de cor. O espectro de uma estrela pode revelar bastante sobre sua composição, como a cor de uma fruta ajuda a identificá-la e dizer se está madura. O espectro de cor que vemos de uma estrela é afetado pelo gás e poeira entre ela e nós. Cientista identificaram alguns materiais que absorvem cor, mas o principal culpado por trás da absorção, conhecido como “faixa interestelar difusa”, tem intrigado pesquisadores por 90 anos. Descobrir o que causa essas faixas poderia ajudar a revelar a química que ocorre

Júpiter Fotografado Pela Sonda New Horizons

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Créditos da Imagem: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute/Goddard Space Flight Centers Essa montagem feita com imagens obtidas pela sonda New Horizons, mostra Júpiter e a sua lua vulcânica Io, e foi feita durante o sobrevoo de Júpiter pela sonda no início do ano de 2007. A imagem de Júpiter é uma composição infravermelha colorida e foi feita com o espectrômetro infravermelho da sonda, chamado de Linear Etalon Imging Spectral Array. Os comprimentos infravermelhos usados destacam as variações na altitude do topo das nuvens do planeta, com a cor azul denotando nuvens mais altas e névoas e a cor vermelha indicando nuvens mais profundas. A proeminente feição oval branca azulada é a Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A observação foi feita em fase com o Sol com um ângulo de 75 graus mas foi projetada em crescente para remover a distorção causada pela rotação de Júpiter durante a aquisição da imagem. A imagem de Io é uma imagem feita em cor qua

Sonda Messenger vai ficar um ano a mais que o previsto em Mercúrio

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Nave estuda o planeta mais próximo do Sol desde março. Nenhuma outra sonda tinha entrado na órbita de Mercúrio antes. Superfície de Mercúrio, em imagem feita pela Messenger (Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington) A missão Messenger, lançada pela Nasa para explorar Mercúrio, foi estendida por mais um ano. Ela iria até de 17 de março de 2012, mas agora vai durar pelo menos até 2013. “Ainda estamos acertando detalhes do financiamento, mas estamos felizes por conseguir sustentar a exploração de Mercúrio”, anunciou Ed Grayzeck, cientista do programa. A sonda foi a primeira da história a orbitar o planeta mais próximo do Sol. Suas descobertas revolucionaram as percepções científicas sobre o planeta. Com mais um ano e meio de pesquisas pela frente, os cientistas pretendem responder a mais perguntas, a maioria relativa à topografia de Mercúrio. “Avanços na ciência têm no seu âmago a avaliação de hipóteses à luz de conhecimento novo,

As nuvens frias de Carina

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APEX dá-nos uma nova visão da formação estelar na Nebulosa Carina Nuvens de Carina - créditos:ESO / APEX / T. Preibisch et al. (Submilimétrico); N. Smith, da Universidade de Minnesota / NOAO / AURA / NSF (Optical)   O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas. Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem. As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um

A galáxia da Baleia

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© Hubble (NGC 4631) O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA deu uma espiada dentro da NGC 4631, melhor conhecida como Galáxia da Baleia. Aqui, uma profusão de luzes provenientes de estrelas em nascimento acendem o centro da galáxia, revelando bandas de material escuro entre nós e as explosões de estrelas. A atividade da galáxia, ocorre em suas regiões externas onde existem menos estrelas e menos poeira, mas mesmo assim são regiões pontuadas por bolsões de formação de estrelas. A Galáxia da Baleia está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça. A Galáxia da Baleia, é uma galáxia espiral muito parecida com a Via Láctea. Do nosso ponto de vista, contudo, nós estamos vendo a Galáxia da Baleia de lado, vendo desse modo seu centro brilhante através dos braços espirais empoeirados. O bulbo central da galáxia e a aparência assimétrica de seu disco sugeria a forma de uma baleia ou um arenq

O Sol laranja cintilante

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 © Alan Friedman (o Sol laranja cintilante) O nosso Sol está se tornando um lugar bem agitado. Somente na última semana, foram registradas no Sol um grande número de feições interessantes incluindo um dos maiores grupos de manchas solares já registrados, o AR 1339 que pode ser visto na imagem acima à direita. Somente no último ano, o Sol emergiu de um momento pouco comum de calmaria no seu período conhecido como de Mínimo Solar que durou anos. A imagem acima foi registrada em uma única cor de luz chamada de Hidrogênio Alfa, foi invertida e colorida de maneira falsa. Pode-se ver que espículas cobrem grande parte da face do Sol. O gradual aumento de brilho em direção às bordas do Sol é causado pelo aumento na absorção do gás solar relativamente frio e do chamado escurecimento do limbo. Um pouco acima das bordas do Sol, pode-se ver algumas proeminências em destaque cintilando, enquanto que as protuberâncias que aparecem na face do Sol são vistas como listras de luz. Possivelmente os aspe

A NGC 7822 em Cepheus

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Créditos da Imagem:: Manuel Fernández Suarez Estrelas jovens e quentes e pilares cósmicos são vistos povoando o interior da NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular localizada na direção da constelação do céu do norte, Cepheus, a brilhante região de formação de estrelas localiza-se a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e formas escuras são destacadas nessa paisagem celeste colorida. A imagem inclui dados de filtros de bandas curtas, mapeando a emissão de oxigênio atômico, hidrogênio e enxofre nas tonalidades azul, verde e vermelho respectivamente. A emissão atômica é energizada pela radiação energética proveniente das estrelas quentes, estrelas as quais vento e radiação também esculpem e causam a erosão das formas mais densas dos pilares. As estrelas poderiam ainda se formar dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares sofrem uma erosão completa, qualquer formação de estrelas será cortada

Primeiro artigo científico submetido do espaço

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Ciência espacial A revista científica Europhysics Letters recebeu um artigo científico histórico: o primeiro a ser submetido do espaço. Embora a exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. Na última semana, Sergey Alexandrovich Volkov, que está na Estação Espacial Internacional, submeteu um manuscrito que descreve um experimento realizado na própria Estação. Embora a Exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. [Imagem: University of Colorado Boulder] O experimento analisou as propriedades de plasmas complexos em condições de microgravidade. A pesquisa é fruto da colaboração de 29 missões individuais, realizadas ao longo dos últimos 10 anos, por pesquisadores da Alemanha e da Rússia, sempre a bordo da Estação Espacial. Velocidade do som em plasmas compl

Meteorito raro encontrado por fazendeiro americano vale 6 milhões de reais

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Em 2006, um fazendeiro encontrou um meteorito enterrado em uma colina em uma cidade de Missouri, nos EUA. No entanto, só agora o valor dessa descoberta foi revelado. O geoquímico Randy Korotev, da Universidade de Washington, identificou a rocha espacial como um tipo raro de meteorito palasito que vale cerca de 6 milhões de reais. Apenas 19 outros palasitos já foram encontrados nos EUA até hoje. O meteorito percorreu um longo caminho até chegar nas mãos de Korotev. Os pesquisadores acreditam que este meteorito era parte de um asteroide que orbitava o sol no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Em algum momento, este fragmento se bateu com uma órbita que cruzava o caminho da Terra, e foi puxado para o nosso planeta pela gravidade. Os cientistas não têm certeza de quando o meteorito atingiu a Terra, mas ele foi descoberto em 2006, quando um agricultor, que pediu para permanecer anônimo, encontrou uma pedra muito pesada em uma colina. Embora a pedra parecesse normal por fora, qua

Começa simulação de missão em Marte

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Seis astronautas voluntários, da China, Rússia e outros países da Europa, vão passar os próximos 520 dias fingindo que estão em Marte. É a mais nova e inusitada missão da Agência Espacial Europeia, que vai tentar simular uma situação o mais semelhante possível a uma viagem tripulada ao Planeta Vermelho. O projeto, chamado de Mars500, custará 26 milhões de reais aos cofres da entidade espacial. O que vai acontecer, de maneira geral, é uma temporada de mais de 17 meses, sem interrupção, com seis cosmonautas presos na escotilha de uma base aérea de Moscou (Rússia,) como se estivessem a caminho de Marte. O ambiente e as condições de uma viagem como essa serão imitados no maior número possível de detalhes: em um espaço de 550 metros cúbicos, mais ou menos o tamanho de uma sala média. Tirando a ausência de peso e a radiação solar, as outras condições físicas de uma missão como essa serão simuladas. O traje dos astronautas pesa 32 quilos, e a comunicação da cápsula com o mundo exterior terá

O gás primordial do Universo

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© Science (ilustração do gás numa galáxia em formação) Astrônomos encontraram pela primeira vez nuvens formadas pelos primeiros gases que se formaram no Universo. A teoria do Big Bang diz que, assim que aconteceu a explosão, somente o hidrogênio e o hélio, elementos mais leves da tabela periódia, foram formados. Centenas de milhões de anos se passaram até que esses gases se condensassem e dessem origem às primeiras estrelas. Até agora, nunca havia sido encontrado nada no Universo que não fosse formado por metais. “É a primeira vez que é encontrado gás puro, não contaminado por elementos mais pesados gerados pelas estrelas”, afirma Jason Xavier Prochaska, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, um dos coautores do estudo. As duas nuvens do chamado gás puro foram detectadas pelo telescópio Keck, no Havaí, com a análise da luz emitida por quasares localizados nas constelações de Leão e Ursa Maior, a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra . Conseguimos ver as linhas de absorção no

Sistema solar pode ter tido cinco planetas gigantes em sua origem

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Estudo afirma que quinto planeta gigante teria sido expulso do sistema solar em período de instabilidade, há 600 milhões de anos Ilustração mostra quinto planeta gigante, que teria sido expulso do sistema solar. Foto: Southwest Research Institute O sistema solar pode ter tido em suas origens um planeta gigante a mais além dos quatro atuais, que foi ejetado por uma mudança de órbita de Júpiter, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pela revista "The Astrophysical Journal Letters". O artigo, escrito por David Nesvorny, do Southwest Research Institute, descreve o sistema solar há 600 milhões de anos como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis. Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas em uma análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua. O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com

Cientistas chineses querem estudar Marte de maneira independente

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Segundo pesquisador, fracasso da sonda russa Phobos-Grunt 'foi uma autêntica decepção mas pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente' A comunidade científica chinesa se mostrou disposta a estudar Marte de maneira independente após a decepção causada pelo fracasso do lançamento da sonda interplanetária russa Phobos-Grunt, na qual a China colaborava com o minisatélite Yinghuo-1. Esta ideia, segundo informou neste sábado o jornal oficial China Daily, retoma o projeto criado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia chinês em 2007 para conseguir a tecnologia necessária para uma missão no Planeta Vermelho.  De acordo com Jiao Weixin, cientista da Universidade de Pequim, o fracasso da missão russa "foi uma autêntica decepção", mas este fato "pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente".  Para conseguir seu objetivo, a China deverá desenvolver um sistema efetivo de controle

Queda D’Água, Arco de Lua, Auroras e Estrelas

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Créditos e Direitos Autorais: Stephane Vetter (Nuits sacrees) Quanto mais você olhar para a imagem acima, mais poderá ver. Talvez seus olhos num primeiro momento sejam levados para a pitoresca queda d’água chamada Skogarfos visível na parte direita da imagem. Contudo, o que é predominante nessa linda paisagem da Islândia é o arco colorido de luz na parte esquerda da imagem. Esse arco cromático não é um arco-íris, pelo fato das gotículas de água não se originarem numa chuva, nem pelo fato delas estarem refletindo a luz do Sol. Ao invés disso, as gotas de água são originadas da queda d’água, e a iluminação é gerada pela luz da Lua. Acima de tudo isso ainda pode-se ver auroras verdes cruzando o céu. A cena capturada numa noite do mês de Outubro de 2011, também mostra uma bela paisagem estrelada em segundo plano, incluindo o asterismo conhecido como Big Dipper, que faz parte da constelação do Grande Urso (a Ursa Major). Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111114.html

Lutécia: Um sobrevivente raro da altura do nascimento da Terra

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Esta imagem incomum do asteróide Lutetia foi levado pela sonda da ESA Rosetta durante sua maior aproximação em julho de 2010. Lutetia, que tem cerca de 100 quilómetros de diâmetro, parece ser um fragmento de sobra do mesmo material original que formou a Terra, Vênus e Mercúrio. Agora é parte do cinturão de asteróides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas sua composição sugere que ele foi originalmente muito mais próximo do sol.créditos:ESA 2010 MPS para OSIRIS Equipe MPS / UPD / LAM / IAA / RSSD / INTA / UPM / DASP / IDA Novas observações indicam que o asteróide Lutécia é um fragmento que restou da matéria original que formou a Terra, Vénus e Mercúrio. Os astrónomos combinaram dados da sonda espacial Rosetta da ESA, do New Technology Telescope do ESO e de telescópios da NASA e descobriram que as propriedades do asteróide são muito similares às de um tipo raro de meteoritos encontrados na Terra e que se pensa terem sido formados nas regiões interiores do Sistema Solar. Lutécia des

Asteroides: descoberta, formação e exploração

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Asteroides : você com certeza já ouviu bastante essa palavra, que parece comum, mas será que você sabe mesmo do que estamos falando?  Asteroides são pequenos mundos rochosos e sem ar que giram em torno do sol. Eles são pequenos demais para serem chamados de planetas, mas também são conhecidos como planetoides ou planetas menores. No total, a massa de todos os asteroides é menor do que a lua da Terra.  A maioria deles se encontra em um vasto anel entre as órbitas de Marte e Júpiter. Este cinto principal detém mais de 200 asteroides com mais de 100 quilômetros de diâmetro.  Os cientistas estimam que o cinturão de asteroides também contém mais de 750 mil asteroides com mais de 1 quilômetro de diâmetro, e milhões menores que isso. Mas nem tudo no cinturão é um asteroide – por exemplo, cientistas descobriram recentemente cometas lá, além de Ceres, uma vez considerado um asteroide, mas agora também considerado um planeta anão. Muitos asteroides estão fora do cinturão principal. Por exemplo,

A Região de Formação de Estrelas 30 Doradus

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Créditos da Imagem: NASA A região de formação de estrelas conhecida como 30 Doradus, é uma das maiores localizadas perto da Via Láctea e é encontrada na galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães. Aproximadamente 2400 estrelas massivas no centro da 30 Doradus, também conhecida como Nebulosa da Tarântula, estão produzindo a intensa radiação e os poderosos ventos à medida que expele material. O gás com temperaturas de muitos milhões de graus detectado em raios-X (azul) pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA vem das ondas de choque, algo similar às explosões sônicas, formadas por esses ventos estelares e pelas explosões de supernovas. Esse gás quente cava gigantescas bolhas no gás mais frio ao redor e na poeira mostrada na imagem acima em emissões de infravermelhos registrados pelo Telescópio Espacial Spitzer em laranja. Fonte: http://www.nasa.gov

Descobertas nuvens de gás formadas após surgimento do Universo

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Composição dos gases que se formaram poucos minutos após o Big Bang reforça teoria que explica a origem dos elementos do Ilustração artística de gases ao redor de uma galáxia em formação Foto: Ceverino, Dekel and Primack     Um grupo de astrônomos descobriu duas nuvens de gás que se formaram após o surgimento do Universo, há 13,7 bilhões de anos, segundo estudos divulgados nesta quinta-feira. A composição destes gases corresponde exatamente às predições teóricas da cosmologia moderna sobre as origens dos elementos no Universo. Segundo essa explicação, apenas os elementos leves como o hidrogênio e o hélio foram criados no momento do Big Bang, a teoria mais ampla sobre a origem do Universo. Depois, tiveram de se passar centenas de milhões de anos antes que esse gás primogênio se condensasse para formar estrelas. Até então, os astrônomos sempre detectaram "metais", um conceito que em astronomia se refere a elementos mais pesados que o hidrogêneo e o hélio.  Apesar dos importan

Nasa começa preparação para lançamento de robô a Marte

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Decolagem do novo jipe-robô da Nasa está marcada para o dia 25.Veículo espacial é do tamanho de um carro. Ilustração de um artista de como será a exploração do Curiosity em Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech) A agência espacial americana começou os preparativos finais para o lançamento de sua próxima missão a Marte, a do jipe-robô Curiosity, prevista para 25 de novembro. O objetivo é investigar se o planeta vermelho já teve um dia as condições necessárias ao desenvolvimento de vida. O Curiosity é o veículo mais avançado já projetado para explorar outro planeta, mas não foi feito para responder se existe ou já existiu vida em Marte. Sua missão é apenas determinar se há condições no ambiente para isso. O Curiosity já está a bordo de um foguete Atlas V no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.  “Se o tempo ou outros fatores impedirem o lançamento, teremos outras oportunidades até 18 de dezembro”, afirma Pete Theisinger, gerente do projeto. A chegada a Marte deve ocorrer em agosto de 2012. A pri

Sonda da Nasa fotografa Encélado, uma das luas de Saturno

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Nave Cassini ficou a apenas 108 mil quilômetros de distância do satélite.Imagem em tons de cinza foi feita no início de novembro. A lua Enceladus é um dos principais satélites de Saturno.(Foto: JPL-Caltech / Nasa / Divulgação / via Reuters) A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou no início desta semana uma imagem de Encélado, uma das luas de Saturno. A foto foi feita pela sonda Cassini, que realiza pesquisas ao redor do planeta desde 2004. A nave chegou a ficar a apenas 108 mil quilômetros de distância do satélite. Para comparação, este valor equivale a aproximadamente um terço da distância entre a Terra e a Lua. Fonte: G1

Telescópio Hubble mostra novas 'minigaláxias' no espaço

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Quase 70 novos conjuntos de estrelas foram revelados após observações.Estudo das fotos será detalhado na revista 'Astrophysical Journal'. Dezenove galáxias-anãs são mostradas em detalhes pelo Telescópio Hubble. Os astros estão a 9 bilhões de anos-luz de distância da Terra. (Foto: Candels / Nasa / Esa) O Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (Esa), ajudou pesquisadores a encontrar uma série de 69 minigaláxias localizadas a 9 bilhões de anos-luz de distância. Os novos dados serão detalhados na revista científica "Astrophysical Journal". As galáxias recém-descobertas são centenas de vezes menores que a Via Láctea. Mesmo pequenas, essas formações dão origem a um número muito alto de estrelas. A taxa de geração de novos astros é maior até do que a estimada para as galáxias do início do Universo, época na qual a criação de estrelas era mais elevada que os padrões atuais. Essas galáxias-anãs são tão ativas que consegu

Vulcão gigante é fotografado em Marte

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Para os padrões terráqueos, o extinto Tharsis Tholus é um gigante, com 8 quilômetros (km) de altura e uma base de 155 por 125 km. Mas em Marte seu tamanho é comum. O que o faz único é sua condição terrível. Visto através de imagens tiradas com uma câmera de alta resolução, acoplada a uma nave da Agência Espacial Europeia, o cone vulcânico está marcado por vários eventos dramáticos. Em seus quatro bilhões de anos, pelo menos duas partes já ruíram. Mas a atração principal do Tholus é sua cavidade. Quase circular, com 32 por 34 km, o seu fundo deve estar a pelo menos 2,7 km do topo. Imagina-se que o vulcão esvaziou sua lava durante as erupções e, com o material fervente correndo pela superfície, o chão da cavidade não conseguiu suportar seu próprio peso, formando o gigante buraco. Além do vulcão, novas descobertas são esperadas em nosso vizinho vermelho. Nesse mês, duas missões estão preparadas: uma russa, que vai aterrissar em Phobos, a maior das duas luas de Marte, e uma americana, des

Três planetas encontrados em torno de uma estrela como o sol

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Uma sonda da NASA descobriu um sistema de três planetas fora do comum, que consiste em uma super-Terra e dois do tamanho de Netuno, orbitando em torno de uma estrela semelhante ao nosso sol. O caça-planetas Kepler descobriu os planetas ao redor da estrela Kepler-18, que é apenas 10% maior do que o nosso sol e contém 97% da massa solar. O sistema também pode hospedar mais planetas do que foram encontrados até agora. Todos os três planetas, designados Kepler-18b, c, d, orbitam muito mais próximo de sua estrela do que Mercúrio com o sol. O planeta b é o mais próximo da estrela, tendo 3,5 dias para completar sua jornada. O planeta tem cerca de sete vezes a massa da Terra e tem o dobro de seu tamanho, fazendo com que Kepler-18b seja chamado de super-Terra. Kepler-18c, que leva 7,6 dias para orbitar a estrela, é cerca de seis vezes maior que o nosso planeta e tem uma massa equivalente a 17 Terras. Kepler-18d tem uma órbita de 14,9 dias e tem cerca de sete vezes o tamanho da Terra, com uma m

RCW 86: Uma Remanescente de Supernova Histórica

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Créditos: X-ray: XMM-Newton, Chandra / IR: WISE, Spitzer Em 185 d.C, os astrônomos chineses registraram a aparição de uma nova estrela no asterismo de Nanmen, uma parte do céu identificada com com a Alfa e com a Beta Centauri nas cartas celestes modernas. A nova estrela foi visível por meses e acredita-se essa seja a primeira supernova registrada pelo ser humano. A imagem acima é uma composição que utiliza múltiplos comprimentos de onda de vários telescópios em órbita da Terra nesse século 21, entre eles o XMM-Newton e o Chandra responsáveis por registrar a radiação emitida em raios-X, e o Spitzer e o WISE responsáveis por registrar a radiação emitida em infravermelho. A imagem acima mostra o que é chamado de remanescente de supernova RCW 86, que se entende seja a parte remanescente da explosão estelar. As cores falsas usadas nessa composição foram escolhidas para ressaltar determinadas características do objeto e mostra o gás interestelar aquecido pela onda de choque de expansão

Rússia não consegue estabelecer contato com sonda espacial

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General russo afirma que Phobos-Grunt está perdida e falha, que fez sonda ficar presa em órbita, pode ter sido ainda mais séria Para ex-responsável de assuntos espaciais da Rússia, falha na Phobos-Grunt (na imagem) seria problema da tecnologia desenvolvida As tentativas de estabelecer contato com a sonda russa Phobos-Grunt, que permanece na órbita terrestre, não deram nenhum resultado por enquanto. As tentativas de retomar o controle da sonda foram realizadas ontem à noite (9), quando o aparelho estava na zona de visibilidade das estações de acompanhamento russas. Um falha impediu que a sonda espacial russa Phobos-Grunt seguisse rumo a Marte. Ela ficou presa em órbita nesta quarta após falhas no equipamento e causa preocupação, pois pode se espatifar e liberar toneladas de combustível muito tóxico na Terra, a menos que engenheiros consigam colocá-la no rumo correto.  "Nas últimas horas, os especialistas do centro de comando de terra realizaram várias tentativas, mas a sond