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Cientistas criam método para dizer se exoplaneta pode abrigar vida

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Grupo de astrobiólogos criou dois índices para avaliar os novos 'mundos'. Detalhes da metodologia serão explicados em artigo em revista científica. Ilustração de um exoplaneta com luzes artificiais (Foto: David A. Aguilar (CfA)) Um grupo de pesquisadores internacional divulgou nesta segunda-feira (21) o primeiro método de análise de exoplanetas para dizer se eles podem ou não abrigar vida. Detalhes do estudo serão conhecidos na edição de dezembro da revista científica "Astrobiology" (astrobiologia, em inglês). Com cientistas da agência espacial norte-americana (Nasa), do Centro Espacial alemão e do projeto SETI - que busca por sinais de vida inteligente fora da Terra, o artigo defende que a procura deve se basear em duas questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida diferentes das terrestres. Para isso, eles criaram dois índices, que avaliam as condições de um exopla

Novos dados do buraco negro Cygnus X-1

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Por intermédio de dados de telescópios que captaram sinais de frequência na região do rádio, óptico e raios-X telescópios foi possível revelar novos detalhes sobre o nascimento do famoso buraco negro no sistema Cygnus X-1 que ocorreu cerca de 6 milhões de anos atrás. O sistema Cygnus X-1, está localizado perto de grandes regiões ativas de formação de estrelas na Via Láctea, e contém um buraco negro, em órbita estreita (cerca de 0,2 UA) com a estrela supergigante azul chamada HDE 226868. Este último estudo obteve valores notavelmente precisos de sua massa, rotação e distância da Terra. Usando o telescópio de raios-X Chandra, o Rossi X-ray Timing Explorer, e o satélite Advanced Satellite for Cosmology and Astrophysics, os cientistas foram capazes de determinar o spin de Cygnus X-1 com uma precisão sem precedentes, mostrando que o buraco negro está girando muito próximo da sua taxa máxima. Seu horizonte de eventos – o ponto de não retorno para o material que cai no buraco negro - est

‘Triângulo amoroso’ cósmico explica origem de estrelas ‘fugitivas’

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Origem de astros supervelozes intrigava astrônomos.Dupla de estrelas envolvidas no encontro vira sistema binário . Ilustração mostra uma estrela fugitiva se afastando rapidam. (Foto: Science/AAAS) Os astros jovens e velozes conhecidos pelos astrônomos como “estrelas fugitivas” podem ser sobras rejeitadas de um triângulo amoroso espacial, segundo um estudo apresentado nesta sexta-feira (18) na revista “Science”. Esse tipo de estrelas é conhecido por ser muito mais veloz do que as outras. Cálculos feitos a partir de sua trajetória indicam que a fugitiva está se afastando de outra estrela – por isso, o nome. Uma das explicações para a existência delas afirma que supernovas ocorridas em um sistema estelar teriam “atirado” essas estrelas para longe. O estudo divulgado nesta sexta, no entanto, sugere outra origem. Para Simon Portegies Zwart e Michiko Fujii, as estrelas fugitivas seriam resultado do encontro catastrófico de três estrelas dentro de um aglomerado. A intensa atração gra

Nasa capta movimento nas dunas de Marte

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Imagens feitas pela sonda de reconhecimento MRO, que orbita o Planeta Vermelho desde 2005, e indicam que dunas chegam a se deslocar por vários metros As dunas de Marte são muito mais dinâmicas do que se imaginava e chegam a se deslocar vários metros, segundo constataram um grupo de cientistas da Nasa (agência espacial americana) graças às imagens da sonda de reconhecimento MRO que orbita o Planeta Vermelho e que foram divulgadas nesta última quinta-feira, 17.  "Estamos acostumados a pensar que a areia em Marte é relativamente imóvel, por isso estas novas observações estão mudando nossa perspectiva", afirmou Nathan Bridges, cientista do Laboratório de Física da Universidade Johns Hopkins, em Maryland. Segundo Bridges, que publicou suas descobertas na revista "Geology", ou Marte tem mais rajadas do que se pensava "ou os ventos são capazes de transportar mais areia". A superposição das imagens detectadas pela sonda mostra claramente o movimento das dunas

Sonda Cassini registra formação de tempestade gigante em Saturno

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A Cassini confirmou que a fase ativa da tempestade terminou no final de junho, mas suas nuvens turbulentas permanecem na atmosfera atual.Foto: AP A sonda Cassini captou a formação e a evolução de uma tempestade gigante que se estendeu por uma área de 15 mil km na face norte de Saturno durante 200 dias e cujas imagens foram divulgadas nesta quinta-feira pela Nasa (agência espacial americana). Nas imagens é possível observar uma pequena mancha que aparece no dia 5 de dezembro de 2010 e vai aumentando até se transformar em uma gigantesca tempestade que, no final de janeiro de 2011, dá a volta em todo o planeta. Trata-se da maior tempestade detectada nas últimas duas décadas em Saturno e já observada de uma sonda interplanetária. No mesmo dia que as câmeras de alta resolução da Cassini capturaram as primeiras imagens da tempestade, o rádio da sonda e o instrumento de ondas de plasma detectaram a atividade elétrica da tempestade, revelando que era uma tempestade convectiva. A Cassini

O Colorido Lado Escuro da Lua

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Créditos: NASA / GSFC / DLR / Arizona State Univ. / Lunar Reconnaissance Orbiter Esse mapa topográfico colorido da Lua está centrado no chamado lado escuro da Lua, ou seja, o lado do nosso satélite que não é visto da Terra. Essa imagem foi feita com dados obtidos pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) à medida que a chamada câmera de grande angular da sonda, ou câmera WAC, faz imagens de quase toda a superfície da Lua a cada mês. Sobreposições estereográficas da imagem tem permitido a geração de mapas topográficos com cobertura entre 80 graus norte e sul e de latitude na Lua. Os resultados tem uma resolução de aproximadamente 300 metros na superfície da Lua e uma precisão de 10 a 20 metros na elevação. Os dados localizados mais próximos dos polos norte e sul são preenchidos usando dados obtidos pelo altímetro laser da sonda. No mapa acima, as cores, branco, vermelho, verde e roxo, representam progressivamente elevações mais baixas. De fato, a grande mancha circular na parte inf

A Via Láctea está enfrentando uma crise de meia idade?

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A nossa galáxia e sua vizinha, a Andrômeda, parecem estar passando por uma crise de meia idade. Uma nova pesquisa revela que ambas estão no meio do processo de transição entre ser uma jovem galáxia, formadora de estrelas, para uma estagnada. O processo é revelado pela cor das galáxias. Geralmente, essa mudança de coloração acontece após duas galáxias se chocarem, mas o par parece estar fazendo por conta própria. Nas galáxias, os níveis de formação de estrelas e a cor estão relacionados. Mas as relações da nossa galáxia são supreendentemente raras.  Uma equipe de astrônomos australianos determinou a cor da Via Láctea e da galáxia espiral vizinha, Andrômeda. Eles concluíram que as duas não estavam nas cores azul e rosa típicas, mas em alguma entre o verde. Nesse sentido, a nossa galáxia não está no padrão comum. “Galáxias verdes são geralmente as que estão ficando velhas, letárgicas, caminhando para o vermelho”, comenta Mutch. “Em comparação com o ser humano, essa fase é a da

LHC revela indícios de uma nova física

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O LHCb é um experimento particularmente adequado para examinar o que é chamado de "violação de carga-paridade".[Imagem: CERN]   Nova física - Cientistas do LHC (Large Hadron Collider) apresentaram nesta segunda-feira o que pode ser o primeiro indício de uma "nova física" - fenômenos além da nossa compreensão atual do Universo, o que exigirá a elaboração de novas teorias da física. Partículas chamadas mésons-D parecem decair de uma forma ligeiramente diferente de suas antipartículas, segundo relatou o físico Matthew Charles, do experimento LHCb, um dos grandes detectores do LHC. O resultado pode ajudar a explicar porque vemos muito mais matéria do que antimatéria no Universo.   A equipe salienta que uma análise mais aprofundada será necessária para sustentar o resultado - os dados para isso já foram em grande parte coletados, mas ainda não deu tempo para analisá-los. No momento, eles estão reivindicando uma certeza estatística de "3,5 sigmas"

Chuva de meteoros Leônidas é vista da Terra hoje

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Conforme a Terra se move ao redor do sol em sua órbita anual, passa através de detritos espaciais deixados para trás por cometas e asteroides. Caminhando por estas nuvens de poeira e areia do tamanho de partículas, a Terra as “varre”, e elas são aquecidas até a candescência pelo atrito com a atmosfera do planeta, causando riscos de luz brilhantes no céu noturno, conhecidos pelos cientistas como meteoros – e por nós como estrelas cadentes. Quando a Terra passa através de uma nuvem de escombros, às vezes produz exibições conhecidas como chuvas de meteoros. Uma chuva de meteoro anual famosa conhecida como Leônidas deve atingir seu pico hoje a noite (17). Ao contrário de pancadas de chuva, chuvas de meteoros não são concentradas. Normalmente, significam ver 10 ou 20 meteoros por hora. Na maioria das vezes, Leônidas são chuvas bastante calmas, mas a cada 33 anos, são conhecidas como tempestades de meteoros. A última ocorreu em 1999, quando mais de mil meteoros por hora foram observados.

Química galáctica revela composição e idade das estrelas

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As nebulosas, conhecidas como berços de estrelas, têm também fenômenos ainda não totalmente elucidados, como uma estranha erupção de raios gama detectada na Nebulosa do Caranguejo.[Imagem: NASA] Química das galáxias Assim como o vento sopra a poeira na Terra, os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros. O vento estelar interessa aos astrônomos porque é um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela. Esse vai-e-vem dos elementos no meio interestelar compõe uma área de estudos conhecida como evolução química das galáxias. Esse estudo, de como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias, é o tema de interesse de um grupo de pesquisadores brasileiros, coordenado pelo professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. O foco do projeto são as estrelas centrais das nebulosas planetárias.  "As mudanças vão depender da evolução com o

Pesquisa Descobre Reservatório de Água Milhares de Vezes Maior Que Os Oceanos da Terra Ao Redor da Estrela TW Hydrae

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A estrela TW Hydrae, localizada a aproximadamente 150 anos-luz da Terra, tem somente 10 milhões de anos de vida, e está atualmente no estágio de formação de planetas. Pelo fato da TW Hydrae estar relativamente próxima e ser relativamente brilhante e pelo fato de rodar com o seu polo apontado diretamente na direção da Terra, os cientistas podem ver o disco de material da estrela quase que de frente para assim poder estudar o que está acontecendo. Um quebra-cabeça extraordinário é como planetas rochosos como a Terra podem ter capturado água. A maior parte dos cenários propostos argumenta que a água na Terra chegou posteriormente via cometas provenientes do Sistema Solar externo. Desse modo um foco da astronomia recente é estudar a composição das partes externas do jovem disco estelar. O astrônomo do CfA Gary Melnick um especialista em água no espaço, juntou-se a uma equipe de colegas para usar o novo Observatório Espacial Herschel para observar traços de água ao redor da TW Hydrae. Com

Os Aglomerados das Plêiades e das Hyades

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Créditos e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo A cena cósmica reproduzida acima se estica por quase 20 graus através da gentil constelação do Leão. A cena acima começa nas Plêiades e termina nas Hyades, dois dos mais bem conhecidos aglomerados estelares que podem ser vistos nos céus do planeta da Terra. À esquerda está o amável aglomerado estelar das Plêiades que se localiza a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra. Na sua visão mais familiar, esse aglomerado brilha através de nuvens empoeiradas que espalham a luz azul das estrelas. À direita, a forma em V das Hyades mostra que esse aglomerado é mais espalhado se comparado com a forma compacta das Plêiades, além de se localizar muito mais perto, a apenas 150 anos-luz de distância da Terra.  O aglomerado das Hyades parece estar ancorado pela brilhante estrela gigante vermelha Aldebaran que aparece no céu com seu brilho característico amarelado. Mas a estrela Aldebaran localiza-se a somente 65 anos-luz de distância da T

Estudo: lua de Júpiter pode esconder grandes lagos sob o gelo

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Europa, além de ser nome de um continente e desta lua em Júpiter, é uma deusa enganada e sequestrada por Zeus (o equivalente grego de Júpiter)Foto: Nasa/Divulgação Europa , uma brilhante e enigmática lua de Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos nesta quarta-feira em estudo publicado na revista científica Nature. A descoberta, se for confirmada por uma aguardada missão com robôs, é animadora, já que a água é um dos componentes considerados chave para a vida. Uma missão para explorar o satélite está na lista de candidatas a futuras missões da Nasa. Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela nave Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvo

Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

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Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas. Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33. A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis ) Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas. A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea. Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços. De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição. O trabalho foi publicado nesta quarta-feire (16) na edição desta semana da revista "Nature". Fonte: G1

Diferença Despercebida

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Imagem da placa 63 da Atlas Kaguya da Lua Sirsalis é uma cratera relativamente nova na Lua que empresta o seu nome para o maior canal reto existente no nosso satélite. Ela fornece para nós muito mais do que isso, ela também é responsável pelo material ejetado que cobre o canal, e mesmo a cratera mais nova, a Sirsalis F se afunda no canal e adiciona a ele mais detritos. A Sirsalis, por si só, é considerada uma cratera dupla. No lado do canal a parede foi colapsada com escorregamentos que quase formaram terraço. À oeste da parede está o anel para o interior escarpado. Mas por que existe essa diferença? Por esse ponto de vista, a cratera é muito velha para ter preservado raios que possam nos dizer se ela se formou com um impacto oblíquo, o que poderia nesse caso ser responsável pelas diferenças observadas na morfologia do anel. Mas essa visão em direção ao limbo obtida pela sonda Kaguya mostra algo que obviamente não pode ser visto em imagens verticais, ou seja, o anel oeste é aparentemen

Novas pistas para a misteriosa molécula espacial de 90 anos

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Estranhas moléculas espaciais que absorvem luz de estrelas distantes foram detectadas em nossa galáxia, dando aos cientistas esperança de resolver um mistério quase centenário da constituição das moléculas. A descoberta talvez ajude a revelar como esses enigmáticos componentes foram criados, conhecimento que, para os pesquisadores, pode revelar segredos da química interestelar e possivelmente da origem da vida. A luz de qualquer objeto pode ser imaginada pela sua combinação, ou espectro, de cor. O espectro de uma estrela pode revelar bastante sobre sua composição, como a cor de uma fruta ajuda a identificá-la e dizer se está madura. O espectro de cor que vemos de uma estrela é afetado pelo gás e poeira entre ela e nós. Cientista identificaram alguns materiais que absorvem cor, mas o principal culpado por trás da absorção, conhecido como “faixa interestelar difusa”, tem intrigado pesquisadores por 90 anos. Descobrir o que causa essas faixas poderia ajudar a revelar a química que ocorre

Júpiter Fotografado Pela Sonda New Horizons

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Créditos da Imagem: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute/Goddard Space Flight Centers Essa montagem feita com imagens obtidas pela sonda New Horizons, mostra Júpiter e a sua lua vulcânica Io, e foi feita durante o sobrevoo de Júpiter pela sonda no início do ano de 2007. A imagem de Júpiter é uma composição infravermelha colorida e foi feita com o espectrômetro infravermelho da sonda, chamado de Linear Etalon Imging Spectral Array. Os comprimentos infravermelhos usados destacam as variações na altitude do topo das nuvens do planeta, com a cor azul denotando nuvens mais altas e névoas e a cor vermelha indicando nuvens mais profundas. A proeminente feição oval branca azulada é a Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A observação foi feita em fase com o Sol com um ângulo de 75 graus mas foi projetada em crescente para remover a distorção causada pela rotação de Júpiter durante a aquisição da imagem. A imagem de Io é uma imagem feita em cor qua

Sonda Messenger vai ficar um ano a mais que o previsto em Mercúrio

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Nave estuda o planeta mais próximo do Sol desde março. Nenhuma outra sonda tinha entrado na órbita de Mercúrio antes. Superfície de Mercúrio, em imagem feita pela Messenger (Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington) A missão Messenger, lançada pela Nasa para explorar Mercúrio, foi estendida por mais um ano. Ela iria até de 17 de março de 2012, mas agora vai durar pelo menos até 2013. “Ainda estamos acertando detalhes do financiamento, mas estamos felizes por conseguir sustentar a exploração de Mercúrio”, anunciou Ed Grayzeck, cientista do programa. A sonda foi a primeira da história a orbitar o planeta mais próximo do Sol. Suas descobertas revolucionaram as percepções científicas sobre o planeta. Com mais um ano e meio de pesquisas pela frente, os cientistas pretendem responder a mais perguntas, a maioria relativa à topografia de Mercúrio. “Avanços na ciência têm no seu âmago a avaliação de hipóteses à luz de conhecimento novo,

As nuvens frias de Carina

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APEX dá-nos uma nova visão da formação estelar na Nebulosa Carina Nuvens de Carina - créditos:ESO / APEX / T. Preibisch et al. (Submilimétrico); N. Smith, da Universidade de Minnesota / NOAO / AURA / NSF (Optical)   O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas. Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem. As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um

A galáxia da Baleia

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© Hubble (NGC 4631) O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA deu uma espiada dentro da NGC 4631, melhor conhecida como Galáxia da Baleia. Aqui, uma profusão de luzes provenientes de estrelas em nascimento acendem o centro da galáxia, revelando bandas de material escuro entre nós e as explosões de estrelas. A atividade da galáxia, ocorre em suas regiões externas onde existem menos estrelas e menos poeira, mas mesmo assim são regiões pontuadas por bolsões de formação de estrelas. A Galáxia da Baleia está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça. A Galáxia da Baleia, é uma galáxia espiral muito parecida com a Via Láctea. Do nosso ponto de vista, contudo, nós estamos vendo a Galáxia da Baleia de lado, vendo desse modo seu centro brilhante através dos braços espirais empoeirados. O bulbo central da galáxia e a aparência assimétrica de seu disco sugeria a forma de uma baleia ou um arenq

O Sol laranja cintilante

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 © Alan Friedman (o Sol laranja cintilante) O nosso Sol está se tornando um lugar bem agitado. Somente na última semana, foram registradas no Sol um grande número de feições interessantes incluindo um dos maiores grupos de manchas solares já registrados, o AR 1339 que pode ser visto na imagem acima à direita. Somente no último ano, o Sol emergiu de um momento pouco comum de calmaria no seu período conhecido como de Mínimo Solar que durou anos. A imagem acima foi registrada em uma única cor de luz chamada de Hidrogênio Alfa, foi invertida e colorida de maneira falsa. Pode-se ver que espículas cobrem grande parte da face do Sol. O gradual aumento de brilho em direção às bordas do Sol é causado pelo aumento na absorção do gás solar relativamente frio e do chamado escurecimento do limbo. Um pouco acima das bordas do Sol, pode-se ver algumas proeminências em destaque cintilando, enquanto que as protuberâncias que aparecem na face do Sol são vistas como listras de luz. Possivelmente os aspe

A NGC 7822 em Cepheus

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Créditos da Imagem:: Manuel Fernández Suarez Estrelas jovens e quentes e pilares cósmicos são vistos povoando o interior da NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular localizada na direção da constelação do céu do norte, Cepheus, a brilhante região de formação de estrelas localiza-se a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e formas escuras são destacadas nessa paisagem celeste colorida. A imagem inclui dados de filtros de bandas curtas, mapeando a emissão de oxigênio atômico, hidrogênio e enxofre nas tonalidades azul, verde e vermelho respectivamente. A emissão atômica é energizada pela radiação energética proveniente das estrelas quentes, estrelas as quais vento e radiação também esculpem e causam a erosão das formas mais densas dos pilares. As estrelas poderiam ainda se formar dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares sofrem uma erosão completa, qualquer formação de estrelas será cortada

Primeiro artigo científico submetido do espaço

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Ciência espacial A revista científica Europhysics Letters recebeu um artigo científico histórico: o primeiro a ser submetido do espaço. Embora a exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. Na última semana, Sergey Alexandrovich Volkov, que está na Estação Espacial Internacional, submeteu um manuscrito que descreve um experimento realizado na própria Estação. Embora a Exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. [Imagem: University of Colorado Boulder] O experimento analisou as propriedades de plasmas complexos em condições de microgravidade. A pesquisa é fruto da colaboração de 29 missões individuais, realizadas ao longo dos últimos 10 anos, por pesquisadores da Alemanha e da Rússia, sempre a bordo da Estação Espacial. Velocidade do som em plasmas compl

Meteorito raro encontrado por fazendeiro americano vale 6 milhões de reais

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Em 2006, um fazendeiro encontrou um meteorito enterrado em uma colina em uma cidade de Missouri, nos EUA. No entanto, só agora o valor dessa descoberta foi revelado. O geoquímico Randy Korotev, da Universidade de Washington, identificou a rocha espacial como um tipo raro de meteorito palasito que vale cerca de 6 milhões de reais. Apenas 19 outros palasitos já foram encontrados nos EUA até hoje. O meteorito percorreu um longo caminho até chegar nas mãos de Korotev. Os pesquisadores acreditam que este meteorito era parte de um asteroide que orbitava o sol no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Em algum momento, este fragmento se bateu com uma órbita que cruzava o caminho da Terra, e foi puxado para o nosso planeta pela gravidade. Os cientistas não têm certeza de quando o meteorito atingiu a Terra, mas ele foi descoberto em 2006, quando um agricultor, que pediu para permanecer anônimo, encontrou uma pedra muito pesada em uma colina. Embora a pedra parecesse normal por fora, qua

Começa simulação de missão em Marte

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Seis astronautas voluntários, da China, Rússia e outros países da Europa, vão passar os próximos 520 dias fingindo que estão em Marte. É a mais nova e inusitada missão da Agência Espacial Europeia, que vai tentar simular uma situação o mais semelhante possível a uma viagem tripulada ao Planeta Vermelho. O projeto, chamado de Mars500, custará 26 milhões de reais aos cofres da entidade espacial. O que vai acontecer, de maneira geral, é uma temporada de mais de 17 meses, sem interrupção, com seis cosmonautas presos na escotilha de uma base aérea de Moscou (Rússia,) como se estivessem a caminho de Marte. O ambiente e as condições de uma viagem como essa serão imitados no maior número possível de detalhes: em um espaço de 550 metros cúbicos, mais ou menos o tamanho de uma sala média. Tirando a ausência de peso e a radiação solar, as outras condições físicas de uma missão como essa serão simuladas. O traje dos astronautas pesa 32 quilos, e a comunicação da cápsula com o mundo exterior terá

O gás primordial do Universo

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© Science (ilustração do gás numa galáxia em formação) Astrônomos encontraram pela primeira vez nuvens formadas pelos primeiros gases que se formaram no Universo. A teoria do Big Bang diz que, assim que aconteceu a explosão, somente o hidrogênio e o hélio, elementos mais leves da tabela periódia, foram formados. Centenas de milhões de anos se passaram até que esses gases se condensassem e dessem origem às primeiras estrelas. Até agora, nunca havia sido encontrado nada no Universo que não fosse formado por metais. “É a primeira vez que é encontrado gás puro, não contaminado por elementos mais pesados gerados pelas estrelas”, afirma Jason Xavier Prochaska, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, um dos coautores do estudo. As duas nuvens do chamado gás puro foram detectadas pelo telescópio Keck, no Havaí, com a análise da luz emitida por quasares localizados nas constelações de Leão e Ursa Maior, a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra . Conseguimos ver as linhas de absorção no

Sistema solar pode ter tido cinco planetas gigantes em sua origem

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Estudo afirma que quinto planeta gigante teria sido expulso do sistema solar em período de instabilidade, há 600 milhões de anos Ilustração mostra quinto planeta gigante, que teria sido expulso do sistema solar. Foto: Southwest Research Institute O sistema solar pode ter tido em suas origens um planeta gigante a mais além dos quatro atuais, que foi ejetado por uma mudança de órbita de Júpiter, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pela revista "The Astrophysical Journal Letters". O artigo, escrito por David Nesvorny, do Southwest Research Institute, descreve o sistema solar há 600 milhões de anos como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis. Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas em uma análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua. O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com

Cientistas chineses querem estudar Marte de maneira independente

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Segundo pesquisador, fracasso da sonda russa Phobos-Grunt 'foi uma autêntica decepção mas pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente' A comunidade científica chinesa se mostrou disposta a estudar Marte de maneira independente após a decepção causada pelo fracasso do lançamento da sonda interplanetária russa Phobos-Grunt, na qual a China colaborava com o minisatélite Yinghuo-1. Esta ideia, segundo informou neste sábado o jornal oficial China Daily, retoma o projeto criado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia chinês em 2007 para conseguir a tecnologia necessária para uma missão no Planeta Vermelho.  De acordo com Jiao Weixin, cientista da Universidade de Pequim, o fracasso da missão russa "foi uma autêntica decepção", mas este fato "pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente".  Para conseguir seu objetivo, a China deverá desenvolver um sistema efetivo de controle

Queda D’Água, Arco de Lua, Auroras e Estrelas

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Créditos e Direitos Autorais: Stephane Vetter (Nuits sacrees) Quanto mais você olhar para a imagem acima, mais poderá ver. Talvez seus olhos num primeiro momento sejam levados para a pitoresca queda d’água chamada Skogarfos visível na parte direita da imagem. Contudo, o que é predominante nessa linda paisagem da Islândia é o arco colorido de luz na parte esquerda da imagem. Esse arco cromático não é um arco-íris, pelo fato das gotículas de água não se originarem numa chuva, nem pelo fato delas estarem refletindo a luz do Sol. Ao invés disso, as gotas de água são originadas da queda d’água, e a iluminação é gerada pela luz da Lua. Acima de tudo isso ainda pode-se ver auroras verdes cruzando o céu. A cena capturada numa noite do mês de Outubro de 2011, também mostra uma bela paisagem estrelada em segundo plano, incluindo o asterismo conhecido como Big Dipper, que faz parte da constelação do Grande Urso (a Ursa Major). Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111114.html