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Nebulosa de vento de pulsar

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A Nebulosa do Caranguejo , um remanescente de supernova e uma nebulosa de vento de pulsar   Uma nebulosa de vento de pulsar (também conhecido como plerion, derivado do grego antigo pleres, cheio, termo cunhado por Weiler & Panagia - 1978) é uma nebulosa que deve sua dinâmica ao vento produzido por um pulsar. Nos estágios iniciais, durante os primeiros milhares de anos de sua existência, uma nebulosa de vento de pulsar encontra-se no interior de invólucros de remanescentes de supernova. Entretanto, nebulosas de vento de pulsar também são encontradas em torno de pulsares mais velhos, onde o sistema remanescente da supernova já desapareceu. Um exemplo conhecido de nebulosa de vento de pulsar é a Nebulosa do Caranguejo. As nebulosas de vento de pulsar são compostas de partículas carregadas aceleradas a velocidas relativísticas devido à imensa força do campo magnético do pulsar em alta rotação. O vento de pulsar flui para o meio interestelar, criando uma onda de choque, onde as p

Pulsar num remanescente de supernova

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© NASA/ESA (pulsar SXP 1062) Dados do observatórios de raios-X Chandra da NASA e do XMM-Newton da ESA foram combinados para descobrir um pulsar jovem nos restos de uma supernova localizada na Pequena Nuvem de Magalhães. Isto pode ser a primeira vez que um pulsar, uma estrela muito densa, foi encontrado em um remanescente de supernova na Pequena Nuvem de Magalhães, uma diminuta galáxia satélite da Via Láctea. Duas equipes diferentes de cientistas estimam que o remanescente de supernova em torno do pulsar SXP 1062 tem entre 10.000 e 40.000 anos. Isto significa que o pulsar é muito jovem, do ponto de vista astronômico, desde que foi supostamente formado na mesma explosão que produziu o remanescente de supernova. A pesquisa começou com modelos teóricos para entender a evolução deste objeto incomum. Os dados ópticos também exibe formações espetaculares de gás e poeira em uma região de formação estelar no lado esquerdo da imagem. Uma comparação entre a imagem do Chandra com imagens ópt

Descoberta de planetas levanta questões sobre evolução das estrelas

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De acordo com estudo da revista 'Nature', corpos celestiais orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha; achado pode ajudar a entender sistema estelar Reprodução de um dos planetas, formado por núcleo denso, com ferro e outros elementos pesados   Dois planetas de tamanhos comparáveis com o da Terra foram descobertos por um grupo internacional de cientistas. A descrição dos dois, que orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha, está na edição desta quinta-feira, 22, da revista Nature. O sistema planetário se encontra próximo às constelações de Lira e Cygnus, a cerca de 3.900 anos-luz da Terra. De acordo com os cientistas responsáveis pela observação, a descoberta poderá ajudar a desvendar enigmas a respeito da evolução dos sistemas planetários e estelares de modo geral.  “Os dois planetas, denominados KOI 55.01 e KOI 55.02, encontram-se em órbitas muito curtas em torno de sua estrela. Por terem migrado para

Uma lâmpada de raios X

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  Disco de gás ao redor de buraco negro acende a cada sete dias Em 1991 a astrofísica gaúcha Thaisa Storchi Bergmann descobriu um disco de matéria, uma nuvem achatada de gás ionizado, que gira em torno do buraco negro situado no centro da NGC 1097, uma bela galáxia espiral da constelação de Fornax, distante 45 milhões de anos-luz da Terra. Durante uma década, a pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) observou uma vez por ano a galáxia e constatou que o disco de gás não era uniforme. A nuvem continha um braço espiral que, a cada cinco anos e meio, dava uma volta completa em torno do buraco negro. A astrofísica também verificou que, por vezes, o disco se tornava mais brilhante do que o usual. Esses picos de luminosidade foram interpretados como sendo decorrentes de o buraco negro ter, nesses momentos, engolido mais matéria proveniente da nuvem, em razão de talvez haver ali uma maior densidade ou quantidade de gás para ser sugado. Leia a matéria completa

Inatingível, Kepler-22b carrega esperança de vida extraterrestre

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Com tecnologia atual, chegar ao novo planeta é algo impensável.Foto: Nasa/Ames/JPL-Caltech/Divulgación Um dos grandes anúncios da comunidade científica no ano, a descoberta do planeta Kepler-22b mexeu com a imaginação popular. Localizado em uma região habitável de outro sistema solar, ele renova a esperança do homem de encontrar alguma forma de vida fora da Terra. O problema é que ele está tão distante de nós - cerca de 600 anos-luz - que seriam necessárias algumas gerações de aventureiros espaciais até que alguém consiga chegar lá. Ou seja, pelo menos com a tecnologia atual, é impossível explorar esse corpo celeste. Para Thais Russomano, PhD em fisiologia espacial e Coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, percorrer essa distância com a tecnologia existente é "algo inconcebível". "Uma nave espacial orbitando a Terra viaja a 27 mil km/h e, para romper a força gravitacional terrestre, precisa-se de 40 mil km/h. Apesar de parecer muito, não é nada se c

Rover Marciano da Nasa Começa Pesquisas No Espaço

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Impressão de artista do rover Curiosity a bordo do seu escudo de protecção durante a viagem até Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech O rover Curiosity da NASA, com o tamanho de um carro pequeno, começou a monitorizar a radiação espacial durante a sua viagem de 8 meses da Terra até Marte. A pesquisa vai ajudar a planear futuras missões tripuladas ao Planeta Vermelho. O Curiosity (ou Mars Science Laboratory, MSL) foi lançado a 26 de Novembro a partir de Cabo Canaveral, Flórida, EUA. Transporta um instrumento chamado RAD (Radiation Assessment Detector) que monitoriza as partículas atómicas e subatómicas altamente energéticas do Sol, de supernovas distantes e de outras fontes. Estas partículas constituem a radiação que pode ser nociva para quaisquer micróbios ou astronautas no espaço ou em Marte. O rover irá também estudar a radiação à superfície de Marte após a sua aterragem em Agosto de 2012.  "O RAD está neste sentido a representar um astronauta dentro da uma nave a caminho de Ma

Um sistema de tempestade em Saturno

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Crédito de imagem : Imagem da Cassini Team, SSI, JPL , ESA, NASA Essa é uma das maiores e mais longas tempestades já registradas no nosso Sistema Solar. Observada pela primeira vez no final de 2010, a formação de nuvens vista na imagem acima no hemisfério norte de Saturno começou como algo maior que a Terra e rapidamente se espalhou completamente pelo planeta, dando a volta completa ao redor de Saturno. A tempestade tem sido rastreada não somente da Terra mas também tem sido observada em detalhe pela sonda Cassini da NASA que visita o chamado Sistema Saturniano. A imagem acima feita em Fevereiro de 2011, pela sonda Cassini, foi colorida de modo a indicar na cor laranja as nuvens profundas na atmosfera de Saturno, enquanto que as cores mais brilhantes destacam as nuvens mais altas. Os anéis de Saturno são vistos quase que completamente de lado como uma fina linha horizontal da cor azul. As bandas escuras distorcidas são as sombras geradas pelos anéis no topo das nuvens pelo

LHC encontra sua primeira nova partícula

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Descoberta clara As equipes do LHC (Grande Colisor de Hádrons) não tinham motivo para se manifestar mais uma vez neste fim de ano. Afinal, quando do adiamento de qualquer "decisão" sobre o bóson de Higgs para 2012, todas as desculpas e explicações já haviam sido dadas. Mas a equipe do detector ATLAS decidiu anunciar a "primeira descoberta clara" de uma nova partícula, feita pelo maior experimento científico do mundo. É um bóson, mas não é "aquele" bóson tão esperado. Trata-se do chamado Chi-b (3P), um estado mais energético das partículas chi, já vistas em outros experimentos. De fato, a Chi-b (3P) nunca havia sido observada antes, mas o achado não se distancia muito da redescoberta das partículas subatômicas fundamentais, feita quando o LHC ainda estava esquentando os motores. Sem champanhe Prevista pelo Modelo Padrão, lá estava a nova partícula, exatamente onde se esperava, formada por um quark beleza e um anti-quark beleza, devidament

A Nebulosa do Caranguejo vista pelo Hubble

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Essa é a bagunça que fica no espaço quando uma estrela explode. Na imagem acima, tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, você vê a Nebulosa do Caranguejo, o resultado de uma supernova observada no ano 1054 d.C., que está repleta de filamentos misteriosos. Os filamentos não são apenas extremamente complexos, mas parecem ter menos massa do que foi expulsa na supernova original, e uma velocidade maior do que o esperado de uma explosão livre. A Nebulosa do Caranguejo abrange cerca de 10 anos-luz. No seu centro, encontra-se um pulsar, uma estrela de nêutrons mais massiva que o sol, mas com apenas o tamanho de uma pequena cidade. O pulsar do Caranguejo gira cerca de 30 vezes a cada segundo. Fonte: http://apod.nasa.gov

Os Túneis do Sol e o Solstício

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Créditos e Direitos Autorais : Arne Erisoty Hoje foi um marco importante para nós na Terra, no céu da Terra o Sol marchando em direção às declinações mais ao sul, atingiu o seu ponto máximo e vai começar a jornada anual para o norte, esse evento é conhecido como solstício. No hemisfério sul ele marca o início do verão. Mas caso você esteja no hemisfério norte, irá experimentar o início do inverno e se você estiver mais precisamente no Deserto da Grande Bacia em Lucin, no estado americano de Utah, perto da data do solstício você pode ver o Sol nascer e se pôr através dos chamados Túneis do Sol . Os Túneis do Sol são monumentos criados pelo artista Nancy Holt e consistem de quatro manilhas com 9 pés de diâmetro e com 18 pés de comprimento. Os túneis estão arranjados na formação de um X alinhados com o nascer do Sol no solstício. Na imagem reproduzida acima, pode-se ver o Sol através de um Túnel do Sol. Essa imagem foi feita durante o gelado e nublado pôr-do-Sol, durante o solstí

Estrela 'engole' e depois 'cospe' dois planetas

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Um dia depois de a Nasa anunciar a descoberta dos menores planetas já achados fora do Sistema Solar, cientistas apresentam hoje um estudo sobre um par de planetas ainda mais diminutos. Os astros recém-descobertos, afirmam os astrônomos, são remanescentes de planetas gigantes que foram engolidos por sua estrela e depois "cuspidos" como "caroços". A descoberta foi feita com a análise de dados do mesmo telescópio espacial, o Kepler, mas por um grupo diferente, liderado pelo francês Stephane Charpinet. Os novos planetas têm 86,7% e 75,9% do raio da Terra e massas estimadas em 44% e 65%. A dupla nova tem órbita muito próxima de sua estrela-mãe e possui superfície quente demais para abrigar água líquida e vida. O aspecto mais inusitado dos planetas é que no centro do sistema estelar que os abriga está KOI 55, estrela de idade avançada e que já passou pela fase em que se torna uma "gigante vermelha". DESTINO SOLAR - É o mesmo destino previsto para o Sol,

Missão Kepler da NASA Identifica Primeiros Exoplanetas de Tamanho Similar ao Da Terra

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A missão Kepler da NASA descobriu os primeiros tamanhos de tamanho bem próximos ao da Terra orbitando uma estrela parecida com o Sol fora do nosso Sistema Solar. Os planetas, chamados de Kepler-20e e Kepler-20f estão muito próximos da estrela para estarem na chamada zona habitável da estrela, a região ao redor da estrela onde as condições seriam favoráveis para que a água existisse em estado líquido, mas eles são os menores exoplanetas já confirmados ao redor de uma estrela parecida com o Sol. O Kepler-20e é um pouco menor que Vênus, e tem um raio igual 87% do raio da Terra. O Kepler-20f é um pouco maior que a Terra, medindo 1.03 vezes o raio do nosso planeta. Ambos os planetas fazem parte de um sistema de cinco planetas chamado de Kepler-20, localizado a aproximadamente 1000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Lyra. O Kepler-20e orbita a sua estrela mãe a cada 6.1 dias e o Kepler-20f a cada 19.6 dias. Esse período orbital curto significa que os mundos são

Retratos de Luas Capturadas Pela Cassini

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A sonda Cassini da NASA obteve imagem não processada a 12 de Dezembro.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A sonda Cassini da NASA completou com sucesso a sua maior aproximação da lua de Saturno, Dione, na Segunda-feira passada, dia 12 de Dezembro, atravessando pelo sistema saturniano na direcção da Titã. No dia 13, passou a cerca de 3600 quilómetros da superfície desta última. Na selecção de imagens obtidas durante a passagem rasante por Dione, esta lua é por vezes vista com outras luas. Numa imagem, Mimas aparece mesmo por trás do lado escuro de Dione. Noutra, Epimeteu e Pandora aparecem juntos, bem como os anéis de Saturno. Imagem obtida a 12 de Dezembro. A câmara observa Dione a aproximadamente 77.682 km de distância. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Este encontro de Dione foi sobretudo para o espectrómetro da Cassini. No entanto, a equipa de imagem capturou imagens das distintas e finas fracturas em Dione. Também obteve imagens de uma e

Cientistas podem ter encontrado o menor buraco negro do Universo

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Astro teria menos de três vezes a massa do nosso Sol. Descoberta foi feita ouvindo os 'batimentos cardíacos' de galáxia. Ilustração de como seria o menor buraco negro já detectado (Foto: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab)   Uma equipe internacional de astrônomos identificou um candidato para o buraco negro mais pequeno conhecido usando dados de RXTE (Rossi X-ray Timing Explorer) da NASA. A evidência vem de um tipo específico de raio-X padrão, apelidado de "batimento cardíaco" por causa de sua semelhança com um eletrocardiograma. O buraco negro foi denominado IGR J1709-3624 após a obtenção das coordenadas astronômicas de sua posição no céu. O sistema binário combina uma estrela normal com um buraco negro que pode pesar menos do que três vezes a massa do Sol; que está perto do limite teórico de massa, onde os buracos negros se tornam possíveis.  O gás da estrela normal flui em direção ao buraco negro e forma um disco em torno dele. A fricção dentro

Tempestades solares podem atingir a lua

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Tempestades solares violentas podem soprar uma grande quantidade de material da superfície da lua. Em um novo estudo da NASA, pesquisadores usaram simulações digitais para examinar como os eventos solares podem erodir a superfície do nosso satélite. Foi descoberto que eles podem até causar danos na atmosfera de Marte, já que o planeta não possui um campo magnético. Essa é a primeira vez que cientistas tentam prever os efeitos das tempestades solares e erupções na lua. “Descobrimos que quando essa nuvem massiva de plasma atinge a lua, remove facilmente material volátil da superfície”, afirma William Farrell, um dos envolvidos na pesquisa. “O modelo prevê 100 a 200 toneladas de material lunar – o equivalente a dez caminhões-caçamba lotados – arremessados durante uma típica passagem de dois dias desse evento”. As tempestades solares são nuvens enormes de plasma quente e partículas carregadas que avançam pelo espaço. De acordo com os pesquisadores, uma dessas, que seja forte, pod

“Estrelarremotos” revelam segredos internos dos astros

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Terremotos estelares - que podem ir até o coração dos gigantes vermelhos – agora revelam que os núcleos das estrelas giram muito mais rápido do que as superfícies. Essa descoberta pode ajuda a entender como o interior das estrelas evolui com o tempo. Gigantes vermelhas representam o destino de estrelas como o nosso sol, quando começam a ficar sem seu combustível: o hidrogênio. Quando isso começa a acontecer, o núcleo contrai e o exterior expande e resfria. Daqui a aproximadamente cinco bilhões de anos, esse processo vai forçar nosso sol a aumentar mais de 100 vezes seu tamanho atual, transformando-o em um gigante vermelho. O encolhimento do núcleo deveria fazer com que ele girasse mais rápido. Mas, até agora, os cientistas tiveram pouca evidência desse evento. Ao analisar terremotos estelares, pesquisadores descobriram que o centro dessas estrelas gira pelo menos dez vezes mais rápido do que a parte externa. “Estrelarremotos” Estrelas experimentam tremores violentos que geram

Galáxia Espiral M74

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Créditos da Imagem:NASA, ESA, and the Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration Lembrando as luzes festivas das comemorações de fim de ano, essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra a galáxia espiral M74 é uma lembrança marcante da temporada de festejos que está iminente. Brilhantes nós de gás brilhante iluminam os braços espirais, indicando um ambiente rico em regiões de formação de estrelas. A Messier 74, também é chamada de NGC 628, e é considerada um impressionante exemplo de uma galáxia espiral de grande desenho que pode ser vista da Terra quase que totalmente de frente. Seus braços espirais perfeitamente simétricos emanam do núcleo central e são polvilhados por aglomerados de jovens estrelas azuis e regiões rosas brilhantes de hidrogênio ionizado, ou seja, átomos de hidrogênio que perderam seus elétrons. Essas regiões de formação de estrelas mostram um excesso de luz no comprimento de onda do ultravioleta. Trança

Nasa vai retirar amostras de cometas para entender criação do universo

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Agência espacial está desenvolvendo arpão que coleta amostras de cometa com precisão cirúrgica Ilustração da Nasa mostra como deve ser a ação do arpão para retirar amostras em locais determinados A agência espacial americana (Nasa) trabalha na criação de um arpão capaz de atingir cometas para retirar amostras que dêem indícios sobre a criação do universo. O projeto é baseado em um conceito desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA, da sigla em inglês), ao qual a Nasa agregou uma câmara capaz de recolher amostras dos cometas. Concretamente, o projeto consiste em uma máquina espacial que viaja em busca de um cometa "e que lança um arpão para retirar amostras em locais determinados, com uma precisão cirúrgica", revelou a Nasa em seu comunicado. Geralmente, os cometas têm vários quilômetros de diâmetro, mas é muito difícil pousar uma nave sobre eles para recolher material devido a sua baixa gravidade. "Como a nave espacial não pode pousar sobre o cometa, deve

Lua Vermelha Nascente

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Crédito de imagem e direitos autorais: Oshin Zakarian ( TWAN) A imagem surreal acima é uma composição de imagens registradas durante o eclipse total da Lua de 10 de Dezembro de 2011, à medida que a Lua nascia por detrás das Montanhas Zagros no Irã. Quando a Lua nasceu o eclipse total da Lua já estava em progresso. A imagem combina aproximadamente 500 imagens sucessivas feitas por mais de 1.5 horas começando no crepúsculo à medida que a Lua eclipsada continuamente surgia acima da paisagem acidentada. O disco lunar avermelhado e a coloração azul profunda do crepúsculo gerou um belo contraste embora esse contraste seja causado pelo mesmo motivo. A Lua eclipsada tem uma coloração vermelha pois a umbra da sombra da Terra é coberta com um brilho vermelho apagado. A iluminação avermelhada é a soma de todo o nascer e pôr-do-Sol que circunda toda a Terra, como visto da perspectiva da Lua (como pode ser visto na animação abaixo). Mas o nascer e o pôr-do-Sol é avermelhado pois a atmosfe

Estrela jovem se rebelando contra sua nuvem geradora

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A Wide Field Camera 3 do Hubble registrou essa imagem de uma gigantesca nuvem de gás hidrogênio iluminada por uma jovem estrela brilhante. A imagem mostra como violento podem ser os estágios finais do processo de formação de estrelas, com o jovem objeto sacudindo seu berçário estelar.  Apesar das cores celestiais dessa imagem, não tem nada de pacífico sobre a região de formação de estrela conhecida como Sh 2-106 ou S106. Uma jovem estrela diabólica, denominada de S106 IR, localiza-se no material ejetado a alta velocidade, que corrompe o gás e a poeira ao redor. A estrela tem uma massa de mais ou menos 15 vezes a massa do Sol e está na fase final de seu processo de formação. Em breve ela irá acalmar e entrar na sequência principal onde passará a fase adulta de sua vida. No momento, a S106 IR permanece mergulhada em sua nuvem natal, mas está se rebelando contra ela.  O material expelido da estrela não somente dá à nuvem a forma de uma ampulheta mas também faz o gás hidrogênio fica