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Luas como a da Terra podem ser comuns

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Segundo um novo estudo, cerca de um cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computadorizadas de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais. A teoria mais comum é de que nossa lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a lua como a conhecemos).  A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a pr

Um Aglomerado de Galáxias “Gordo” e Distante

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Um aglomerado de galáxias jovem extremamente quente e de elevada massa – o maior já observado no Universo longínquo – foi estudado por uma equipe internacional de astrônomos que utilizou o Very Large Telescope (VLT) do ESO, instalado no deserto do Atacama no Chile, juntamente com o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o Atacama Cosmology Telescope. Os novos resultados são anunciados no dia 10 de Janeiro de 2012 no Encontro da Sociedade Astronômica Americana, que se realiza em Austin, Texas. O aglomerado de galáxias recentemente descoberto foi apelidado de El Gordo. É composto por dois sub-aglomerados separados de galáxias em colisão com uma velocidade de vários milhões de quilômetros por hora, e que se encontram tão afastados de nós que a sua luz teve que viajar durante sete bilhões de anos para chegar até à Terra.  “Este aglomerado tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a distâncias ainda maior

A Ferradura Cósmica

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Um anel azul, a Ferradura Cósmica é na verdade uma galáxia massiva e aparece nessa imagem do Hubble. A Ferradura Cósmica é um exemplo de um Anel de Einstein. Albert Einstein previu que a gravidade poderia distorcer a luz. O anel é na verdade uma galáxia bem mais distante do que a brilhante galáxia no centro. A galáxia central tem uma massa incrível, algo em torno de dez vezes a massa da nossa galáxia. Ela é uma galáxia que faz parte do grupo de galáxias conhecido como Galáxias Luminosas Vermelhas. A forte força gravitacional da galáxia distorce e aumenta a luz da galáxia mais distante como se fosse uma lente. A chance desse alinhamento oferece aos cientistas a chance de espiar um pouco do início do universo. Estudando a luz da galáxia azul, os astrônomos acreditam que a luz da galáxia viajou até nossos olhos por quase 11 bilhões de anos. Acredita-se que o universo por si só tenha 13.7 bilhões de anos de vida, ou seja, essa galáxia se formou no distante início do universo. Os astrôn

O Pequeno Planeta Lovejoy

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Créditos da Imagem: Alex Cherney (Terrastro, TWAN) Depois de uma brilhante aparição no céu do hemisfério sul, durante o começo da manhã, o Cometa Lovejoy está se apagando, mas sua longa cauda ainda continua esticada através do céu perto do polo celeste sul. Registrado na manhã do dia 30 de Dezembro de 2011, o cometa aparecia perto da borda desse pequeno planeta. Claro, o pequeno planeta é na verdade a Terra e a imagem foi criada a partir de um mosaico de 12 imagens usadas para construir esse panorama esférico. O tipo de projeção estereográfica usada para mapear os pixels da imagem está centrado diretamente abaixo da câmera e é conhecido como projeção do pequeno planeta, uma alusão ao planeta do livro O Pequeno Príncipe, que parece ter essa projeção. As estrelas ao redor do pequeno planeta estavam acima do horizonte nublado do fotografo perto da Baía das Ilhas na Grande Estrada Oceânica ao sul de Victoria na Austrália. Posicionado ao longo da Via Láctea o cometa pode ser identific

Mapeando matéria escura em galáxias

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© ESO (aglomerado Abell 901e Abell 902)   A imagem acima é parte da pesquisa COMBO-17 (Classifying Objects by Medium-Band Observations in 17 Filters), um projeto dedicado à gravação de imagens detalhadas de pequenas áreas do céu através de filtros de 17 cores diferentes. A área coberta nesta imagem é apenas do tamanho da Lua cheia, mas milhares de galáxias podem ser identificadas apenas dentro desta pequena região. A imagem foi tirada com um tempo de exposição de quase sete horas, o que permitiu à câmera captar a luz de objetos muito tênues e distantes, bem como aqueles que estão mais perto de nós. Galáxias com estruturas claras e regulares, como o modelo espiral vista de lado perto do canto superior esquerdo, estão apenas alguns bilhões de anos-luz de distância. Os mais fracos, objetos difusos estão tão longe que levou nove ou dez bilhões de anos para sua luz chegar até nós. A pesquisa COMBO-17 é uma ferramenta poderosa para estudar a distribuição da matéria escura em galáxias

O maior mapa de matéria escura no Universo

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© CFHTLenS (enxames de galáxias contendo matéria escura) O lado escondido do Universo está agora um pouco mais iluminado graças ao maior mapa já feito da matéria escura. A matéria escura até agora nunca foi diretamente detectada, mas a sua presença é sentida devido à atração gravitacional que exerce sobre a matéria normal. Os cientistas suspeitam que a matéria escura é constituída por alguma partícula exótica que não interage com os átomos normais.  "Conhecemos muito pouco acerca do Universo escuro", afirma a co-autora do estudo, Catherine Heymans da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Edinburgo, durante uma conferência de imprensa onde os achados foram anunciados, na 219ª reunião da Sociedade Astronômica Americana. O novo mapa revela a distribuição da matéria escura ao longo de uma área muito maior do espaço do que tinha sido previamente alcançado. Cobre mais de bilhões de anos-luz. Para delinear a invisível matéria escura, foram pesquisados por sinais

Telescópio espacial da Nasa fotografa estrelas em formação

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Spitzer usa luz infravermelha para captar imagens. Constelação Cygnus X fica a 4,5 mil anos-luz da Terra. A Nasa publicou nesta terça-feira (10) uma nova imagem de Cygnus X, uma região de formação de estrelas que fica na nossa galáxia, a cerca de 4,5 mil anos-luz da Terra. É uma região ativa e turbulenta, que forma a nuvem de gás e poeira que vemos na fotografia. A imagem foi captada em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. É esse tipo de luz que permite a visualização para além da poeira espacial; as luzes do espectro visível são bloqueadas. A tecnologia possibilita aos astrônomos o estudo do processo que leva à morte de algumas estrelas e ao nascimento de outras. Fonte: G1

A Galáxia NGC 6946 De Frente Para Nós

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Composição da Imagem - Subaru Telescope ( NAOJ ) and Robert Gendler; Processing - Robert Gendler Da nossa posição na Via Láctea, nós observamos a galáxia NGC 6946 de frente. A grande e bela galáxia espiral está localizada a apenas 10 milhões de anos-luz de distância, além do véu de poeira e estrelas de primeiro plano no alto e distante constelação de Cepheus. A partir do centro e caminhando em direção a sua extremidade, as cores da galáxia mudam desde um brilho amarelado gerado pelas estrelas antigas no seu centro passando por uma coloração azul causada pelos jovens aglomerados estelares e atingindo uma coloração avermelhada gerada pelas regiões de formação de estrelas ao longo dos braços espirais fragmentados. A NGC 6946 também é brilhante na luz infravermelha e rica em gás e poeira, exibindo uma alta taxa de nascimento e morte de estrelas. De fato, desde o início do século 20 no mínimo nove supernovas, a morte explosiva de estrelas massivas, foram descoberta

Programa cria "imagens científicas" de exoplanetas

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À esquerda, um planeta gelado com a dimensão de Marte. À direita, um joviano quente, um planeta do tamanho de Júpiter orbitando muito próximo à sua estrela. [Imagem: Abel Mendez/PHL/UPRA] Realismo científico A equipe do astrobiólogo Abel Mendez, da Universidade de Porto Rico, está desenvolvendo um software que pode recriar imagens em 3D de outros planetas, com realismo fotográfico. Usando dados científicos obtidos por telescópios e radiotelescópios, o programa constrói uma imagem dos chamados exoplanetas , ou planetas extrassolares, que orbitam uma estrela que não seja o Sol. Planetas girando em torno de uma estrela compõem um sistema planetário. Apenas o nosso sistema planetário específico é conhecido como Sistema Solar. Devido às técnicas de observação, os planetas extrassolares praticamente não podem ser vistos diretamente, embora haja pelo menos uma exceção até agora:  Um exoplaneta habitável ao redor de uma estrela anã vermelha. [Imagem: Abel Mendez/PHL/UPRA]

Cratera lunar gigante é revelada em fotos muito próximas

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Imagens incríveis de uma cratera gigante da lua foram capturadas recentemente por um satélite da NASA. Em novembro de 2011, a espaçonave LRO passou por cima da cratera Aristarchus, que se estende por 40 quilômetros e tem mais de 3,5 quilômetros de profundidade, mas as fotos só foram liberadas em 25 de dezembro. A enorme cratera, que é também muito refletora, é facilmente visível a olho nu. Mas os detalhes revelados nas fotos são especiais, decorrentes de um voo muito baixo da LRO. “A espaçonave estava apenas 26 quilômetros acima da superfície da lua, o que é duas vezes mais baixo do que o normal”, afirma Mark Robinson, principal responsável pela nave. “Para você ter um senso de escala, essa altitude é apenas duas vezes maior do que os jatos comerciais voam na Terra”. Os cientistas pensam que a cratera se formou recentemente, em termos geológicos, quando um cometa ou asteroide bateu na lua, cavando um buraco na superfície. A NASA lançou a LRO em 2009, em uma missão de ma