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Encontradas as mais distantes (e antigas) galáxias do universo

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O telescópio Hubble descobriu um agrupamento de galáxias em seus estados iniciais de desenvolvimento. São as galáxias mais distantes e antigas já observadas no universo. Uma pesquisa em luz quase infravermelha revelou cinco pequenas galáxias a 13,1 bilhões de anos luz de distância de nós. Elas estão entre as mais brilhantes dessa era e são muito jovens – cerca de 600 milhões de anos após o Big Bang. Os agrupamentos de galáxias são as maiores estruturas do universo, unindo centenas de milhares de corpos a partir da gravidade. Esse agrupamento, em desenvolvimento, aparece como tendo 13 bilhões de anos. Provavelmente já cresceu até virar uma cidade galáctica, comparável ao grupo Virgo, com mais de duas mil. “Essas galáxias se formaram durantes os anos iniciais, quando estavam começando a se agrupar”, afirma a cientista Michele Trenti. “O resultado confirma nossas teorias sobre a formação dos agrupamentos galácticos. E o Hubble é forte o suficiente para encontrar esses primeiros

Cientistas realizam o maior mapeamento da matéria escura no universo

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O lado escuro do universo agora está um pouco mais iluminado, graças ao maior mapa da matéria escura (a estranha substância que preenche a maior parte do espaço) já feita. Cientistas criaram a maior escala da matéria escura, revelando uma imagem da invisibilidade, que representa 98% de toda a matéria no universo. A matéria escura nunca foi diretamente detectada, mas sua presença é sentida através da força gravitacional que exerce na matéria normal.  “Nós sabemos muito pouco sobre o universo escuro”, afirma a cientista do estudo Catherine Heymans.  “Nós não sabemos qual é partícula da matéria escura. É muito comentado que o entendimento final do universo escuro irá envolver uma nova física”.  O novo mapa revela a distribuição da matéria escura em um espaço maior do que já havia sido feito antes. Ele cobre mais de um bilhão de anos luz. Apenas para se ter uma ideia, um ano luz corresponde a algo em torno de 10 trilhões de quilômetros.   Luz distorcida - Para encontrar a matéri

Encontrada a cor exata da Via Láctea

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Astrônomos conseguiram determinar a cor exata da nossa Via Láctea. Eles queriam descobrir como é nossa galáxia vista de fora – uma tarefa difícil, já que a Terra está dentro dela. Fazendo uma comparação com tipos de estrelas de outras galáxias, pesquisadores descobriram algo um tanto quanto surpreendente – nossa galáxia é branca. Mas não é qualquer tipo de branco: mais especificamente, é a cor da neve da primavera uma hora após o nascer do sol ou antes do anoitecer. Mas para que, afinal, os astrônomos se interessam pela cor das galáxias? Por que isso nos diz, basicamente, a idade das estrelas de uma galáxia e nos dá dados sobre a formação dela. No projeto, pesquisadores usaram o Sloan Digital Sky Survey (SDSS), que conta com informações sobre cerca de um milhão de galáxias. Eles compararam dados já conhecidos da massa total da Via Láctea e da taxa de formação de estrelas com as informações de outras galáxias.  A “temperatura de cor” da nossa galáxia é algo entre uma lâmpada incande

Luas como a da Terra podem ser comuns

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Segundo um novo estudo, cerca de um cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computadorizadas de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais. A teoria mais comum é de que nossa lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a lua como a conhecemos).  A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a pr

Um Aglomerado de Galáxias “Gordo” e Distante

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Um aglomerado de galáxias jovem extremamente quente e de elevada massa – o maior já observado no Universo longínquo – foi estudado por uma equipe internacional de astrônomos que utilizou o Very Large Telescope (VLT) do ESO, instalado no deserto do Atacama no Chile, juntamente com o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o Atacama Cosmology Telescope. Os novos resultados são anunciados no dia 10 de Janeiro de 2012 no Encontro da Sociedade Astronômica Americana, que se realiza em Austin, Texas. O aglomerado de galáxias recentemente descoberto foi apelidado de El Gordo. É composto por dois sub-aglomerados separados de galáxias em colisão com uma velocidade de vários milhões de quilômetros por hora, e que se encontram tão afastados de nós que a sua luz teve que viajar durante sete bilhões de anos para chegar até à Terra.  “Este aglomerado tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a distâncias ainda maior

A Ferradura Cósmica

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Um anel azul, a Ferradura Cósmica é na verdade uma galáxia massiva e aparece nessa imagem do Hubble. A Ferradura Cósmica é um exemplo de um Anel de Einstein. Albert Einstein previu que a gravidade poderia distorcer a luz. O anel é na verdade uma galáxia bem mais distante do que a brilhante galáxia no centro. A galáxia central tem uma massa incrível, algo em torno de dez vezes a massa da nossa galáxia. Ela é uma galáxia que faz parte do grupo de galáxias conhecido como Galáxias Luminosas Vermelhas. A forte força gravitacional da galáxia distorce e aumenta a luz da galáxia mais distante como se fosse uma lente. A chance desse alinhamento oferece aos cientistas a chance de espiar um pouco do início do universo. Estudando a luz da galáxia azul, os astrônomos acreditam que a luz da galáxia viajou até nossos olhos por quase 11 bilhões de anos. Acredita-se que o universo por si só tenha 13.7 bilhões de anos de vida, ou seja, essa galáxia se formou no distante início do universo. Os astrôn

O Pequeno Planeta Lovejoy

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Créditos da Imagem: Alex Cherney (Terrastro, TWAN) Depois de uma brilhante aparição no céu do hemisfério sul, durante o começo da manhã, o Cometa Lovejoy está se apagando, mas sua longa cauda ainda continua esticada através do céu perto do polo celeste sul. Registrado na manhã do dia 30 de Dezembro de 2011, o cometa aparecia perto da borda desse pequeno planeta. Claro, o pequeno planeta é na verdade a Terra e a imagem foi criada a partir de um mosaico de 12 imagens usadas para construir esse panorama esférico. O tipo de projeção estereográfica usada para mapear os pixels da imagem está centrado diretamente abaixo da câmera e é conhecido como projeção do pequeno planeta, uma alusão ao planeta do livro O Pequeno Príncipe, que parece ter essa projeção. As estrelas ao redor do pequeno planeta estavam acima do horizonte nublado do fotografo perto da Baía das Ilhas na Grande Estrada Oceânica ao sul de Victoria na Austrália. Posicionado ao longo da Via Láctea o cometa pode ser identific

Mapeando matéria escura em galáxias

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© ESO (aglomerado Abell 901e Abell 902)   A imagem acima é parte da pesquisa COMBO-17 (Classifying Objects by Medium-Band Observations in 17 Filters), um projeto dedicado à gravação de imagens detalhadas de pequenas áreas do céu através de filtros de 17 cores diferentes. A área coberta nesta imagem é apenas do tamanho da Lua cheia, mas milhares de galáxias podem ser identificadas apenas dentro desta pequena região. A imagem foi tirada com um tempo de exposição de quase sete horas, o que permitiu à câmera captar a luz de objetos muito tênues e distantes, bem como aqueles que estão mais perto de nós. Galáxias com estruturas claras e regulares, como o modelo espiral vista de lado perto do canto superior esquerdo, estão apenas alguns bilhões de anos-luz de distância. Os mais fracos, objetos difusos estão tão longe que levou nove ou dez bilhões de anos para sua luz chegar até nós. A pesquisa COMBO-17 é uma ferramenta poderosa para estudar a distribuição da matéria escura em galáxias

O maior mapa de matéria escura no Universo

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© CFHTLenS (enxames de galáxias contendo matéria escura) O lado escondido do Universo está agora um pouco mais iluminado graças ao maior mapa já feito da matéria escura. A matéria escura até agora nunca foi diretamente detectada, mas a sua presença é sentida devido à atração gravitacional que exerce sobre a matéria normal. Os cientistas suspeitam que a matéria escura é constituída por alguma partícula exótica que não interage com os átomos normais.  "Conhecemos muito pouco acerca do Universo escuro", afirma a co-autora do estudo, Catherine Heymans da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Edinburgo, durante uma conferência de imprensa onde os achados foram anunciados, na 219ª reunião da Sociedade Astronômica Americana. O novo mapa revela a distribuição da matéria escura ao longo de uma área muito maior do espaço do que tinha sido previamente alcançado. Cobre mais de bilhões de anos-luz. Para delinear a invisível matéria escura, foram pesquisados por sinais

Telescópio espacial da Nasa fotografa estrelas em formação

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Spitzer usa luz infravermelha para captar imagens. Constelação Cygnus X fica a 4,5 mil anos-luz da Terra. A Nasa publicou nesta terça-feira (10) uma nova imagem de Cygnus X, uma região de formação de estrelas que fica na nossa galáxia, a cerca de 4,5 mil anos-luz da Terra. É uma região ativa e turbulenta, que forma a nuvem de gás e poeira que vemos na fotografia. A imagem foi captada em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. É esse tipo de luz que permite a visualização para além da poeira espacial; as luzes do espectro visível são bloqueadas. A tecnologia possibilita aos astrônomos o estudo do processo que leva à morte de algumas estrelas e ao nascimento de outras. Fonte: G1