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Rastro das Estrelas no Céu do Observatório de La Silla

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Créditos e Direitos Autorais: Alexandre Santerne (Laboratoire d'Astrophysique de Marseille / Observatoire de Haute Provence) Fixe sua câmera num tripé, aponte-a para o céu e dispare, com um determinado tempo de exposição você conseguirá registrar os graciosos rastros deixados pelas estrelas no céu à medida que a Terra gira em torno de seu eixo. Se o seu tripé e a sua câmera estiverem no Observatório de La Silla do ESO, no topo das montanhas do deserto de Atacama no Chile, os rastros deixados pelas estrelas na sua câmera parecerão com a imagem mostrada acima. Essa imagem foi feita com um tempo de exposição de 4 horas durante a noite do dia 24 de Janeiro de 2012, na verdade, a imagem acima é composta de 250 imagens consecutivas de 1 minuto de exposição cada uma, com a câmera apontada para o norte. O Polo Celeste Norte, que fica no centro dos arcos gerados pelos rastros das estrelas está abaixo do horizonte, quando observado do hemisfério sul. O que se pode ver do Chile é o Polo

Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável

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O recém-descoberto planeta é aqui visto nesta impressão de artista, que mostra a estrela-mãe como parte de um sistema triplo.Crédito: Guillem Anglada-Escudé, Instituto Carnegie Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma super-Terra potencialmente habitável em órbita de uma estrela próxima. Com um período orbital de aproximadamente 28 dias e uma massa mínima 4,5 vezes a da Terra, o planeta orbita dentro da "zona habitável" da estrela, onde as temperaturas não são demasiado quentes nem demasiado frias para existir água líquida à superfície. Os investigadores descobriram evidências de pelo menos um e possivelmente outros dois ou três planetas adicionais em torno da estrela, que se situa a 22 anos-luz da Terra. A equipa inclui astrónomos da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, EUA (UCSC), e foi liderada por Guillem Anglada-Escudé e Paul Butler do Instituto Carnegie para a Ciência. O seu trabalho será publicado na revista Astrophysical Journal Letters e ta

Aurora vermelha sobre Austrália

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Créditos e Direitos Autorais:Alex Cherney (Terrastro, TWAN) O que seria responsável pelo brilho vermelho do céu observado na imagem acima? Uma aurora. As tempestades solares da última semana que foram destaque em toda a mídia originaram na sua maioria da região ativa de manchas solares conhecida como Região 1402. Essas tempestades mandaram como uma chuva partículas na direção da Terra que excitaram os átomos de oxigênio na alta atmosfera do nosso planeta. Quando os elétrons dos elementos são excitados eles voltam para o seu estado natural e emitem então esse brilho vermelho. Quando os átomos de oxigênio localizados na parte mais baixa da atmosfera da Terra são excitados eles emitem um brilho predominantemente verde. Mostrada acima, essa aurora vermelha foi visível um pouco acima do horizonte perto de Flinders na província de Victoria na Austrália. Além da aurora, outros objetos, digamos mais familiares, também dominaram o céu na mesma noite. Entre eles pode-se destacar o disco ce

A Cruz de Einstein

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A imagem acima foi feita pelo telescópio espacial Hubble sugere que a galáxia conhecida como UZC J224030.2+032131 tem cinco diferentes núcleos! Porém, o núcleo da galáxia é somente o objeto mais apagado e difuso no centro da estrutura em forma de cruz formada por quatro outros pontos, que são na verdade imagens de um quasar distante localizado em segundo plano com relação à galáxia. A essa combinação de objetos que na verdade tem uma galáxia e uma miragem de um quasar, se dá o nome de Cruz de Einstein, e nada mais é do que a confirmação visual da Teoria Geral da Relatividade. Esse é um dos melhores exemplos do fenômeno conhecido como lente gravitacional, ou seja, a inclinação da luz pela gravidade como previsto por Einstein no início do século passado. Nesse caso, a poderosa gravidade da galáxia age como uma lente distorcendo e amplificando a luz do quasar situado atrás dela, produzindo quatro imagens do distante objeto. O quasar está a uma distância aproximada de 11 bilhões de an

Estrela Polar está diminuindo, afirmam astrônomos

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Com base em dados de 160 anos de observação, cientistas perceberam que astro está perdendo, por ano, uma massa equivalente à da Terra © NASA/Hubble (estrela Polaris)   A Estrela Polar , astro celeste que ajudou navegadores por séculos apontando o norte do planeta, pode estar diminuindo lentamente. É a conclusão de uma análise de mais de 160 anos de observações, reunidas por pesquisadores da Universidade de Bonn, Alemanha. Os dados sugerem que a estrela está perdendo, por ano, uma massa equivalente à do planeta Terra. O estudo foi publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters. Os pesquisadores mediram a massa da estrela Polar monitorando o brilho do astro. E a análise mostrou que o brilho da estrela não tem sido constante nos últimos 160 anos. A única explicação encontrada pela equipe do astrofísico Hilding Neilson para explicar o descompasso é que a estrela Polar estaria perdendo massa equivalente à da Terra todos os anos. Só assim as equações de cálculo para a m

Satélite mapeia nuvem de gás onde está o Sistema Solar

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Um observatório espacial que já deveria estar aposentado conseguiu colher informação suficiente para fazer o primeiro mapa da nuvem de gás interestelar onde o Sistema Solar se localiza. As novas imagens, obtidas pelo satélite Ibex, sugerem que a composição química do lugar onde vivemos na galáxia tem algo de especial.  "O que nós estamos conseguindo enxergar é realmente matéria alienígena, aquela a partir da qual o Sol e tudo o mais se formou aqui na Via Láctea", disse David McComas, cientista-chefe do projeto, ao apresentar os dados ontem na sede da Nasa, em Washington. O mapa que o cientista exibiu mostra o Sol localizado na borda da nuvem local de gás e apresenta com mais precisão seu movimento dentro da galáxia. À medida que o Sistema Solar trafega pela Via Láctea, partículas vão colidindo com a Terra e outros objetos próximos ao Sol, e essa é a única maneira de investigar o material que circunda nossa vizinhança planetária.  O Ibex é capaz de capturar essas partícula

Pesquisa classifica planetas pelas suas semelhanças com a Terra

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Caso a Terra esteja condenada, qual seria o melhor lugar para a raça humana se refugiar? Um estudo da Universidade de Washington criou um ranking que classifica planetas de acordo com as semelhanças diante da Terra e outro pelas condições de abrigar outras formas de vida. Segundo o resultado publicado na revista acadêmica "Astrobiology", o corpo celeste com maior semelhança ao nosso planeta é o exoplaneta Gliese 581g, localizado fora do Sistema Solar. Em seguida, aparece um outro planeta do mesmo sistema, chamado de Gliese 581d.   Ainda assim, algumas correntes desacreditam na existência deste grupo. Analisando o quesito habitabilidade, a lua Titã, de de Saturno, apareceu em primeiro lugar, seguida pela lua Europa, que orbita entre Júpiter e Marte. Segundo um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, o Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) e o Índice de Habitabilidade Planetária (PHI) foram avaliados a partir de fatores específicos.  

Após 37 anos, asteróide Eros passou pela Terra

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O asteróide Eros se aproximou da Terra após 37 anos de sua ultima passagem pelo planeta, em 1975. Nesta terça-feira, às 11 horas (de Brasília), o corpo pôde ser observado até mesmo de telescópios comuns em algumas partes do mundo, segundo informaram cientistas. A aproximação só irá se repetir em 44 anos, no ano de 2056. O asteroide tem cerca de 34 quilômetros de largura. Por ter este tamanho, telescópios mais simples puderam ser utilizados para observar sua passagem pelo nosso planeta. Eros, que viajou entra as constelações de Leão, Sextante e Hidra, chegou a uma distância aproximada de 26,7 milhões de quilômetros da Terra. Para a astronímia, isso representa uma proximidade muito grande, mas ainda sem perigos de colisão. O asteroide 433 Eros está classificado como S, o que indica uma composição de silicatos de magnésio e ferro. Ele está entre os mais comuns do cinturão de asteroides, região do entre as órbitas de Marte e Júpiter que alberga diversos asteroides e planetas menores. F

Observatório divulga imagem de berçário de grandes estrelas

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A intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas jovens cria uma nuvem de gás que brilha com cores vivas.Foto: ESO/Divulgação Esta nova imagem mostra uma maternidade estelar chamada NGC 3324. Foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla no Chile. A intensa radiação ultravioleta emitida por várias das estrelas jovens quentes da NGC 3324 faz com que a nuvem de gás brilhe com cores vivas ao mesmo tempo que escava uma cavidade no gás e poeira ao seu redor. A NGC 3324 está situada na constelação austral de Carina (a quilha do navio Argo de Jasão), a cerca de 7.500 anos-luz de distância da Terra. Encontra-se nos arredores norte do ambiente caótico da nebulosa Carina, a qual se viu esculpida por muitos outros bolsãos de formação estelar. Um depósito rico em gás e poeira na região da NGC 3324 deu origem a formação estelar intensa nessa zona há vários milhões de anos e levou a criação de várias es

Estrelas jovens em antigo aglomerado

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Com a aparência de um tesouro de pedras preciosas na coleção de um imperador, esse objeto do céu profundo chamado de NGC 6752 é de fato para ser admirado com carinho. Esse objeto é um aglomerado globular de estrelas e tem mais de 10 bilhões de anos de vida, considerado assim uma das coleções de estrelas mais antigas de que se tem conhecimento. Ele está brilhando firme e forte por um período equivalente ao dobro de vida do Sistema Solar. O NGC 6752 contém um grande número das estrelas conhecidas como azuis errantes, algumas delas visíveis nessa imagem. Essas estrelas apresentam características de estrelas mais jovens do que suas vizinhas, apesar dos modelos sugerirem que a maior parte das estrelas existentes dentro de um aglomerado globular devam ter se formado aproximadamente no mesmo período. A origem dessas estrelas errantes azuis ainda é um grande mistério. Estudos do NGC 6752 podem ajudar a desvendar tal mistério. Aparentemente um número relativamente alto, mais de 38%, das est

Quer criar o seu próprio buraco negro? Pergunte-me como!

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Visão artística de um buraco negro Quer construir seu próprio buraco negro antes que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) destrua o mundo inteiro (se bem que ele precisa parar de quebrar antes disso)? Pesquisadores da Universidade da Dartmouth, nos Estados Unidos, acreditam que podem criar um. Eles afirmam que existe um modo de criar reproduções de buracos negros em laboratório em uma escala minúscula. Se o novo método funcionar, ele criará um buraco negro em nanoescala, que permitiria aos pesquisadores entender melhor o que o físico Stephen Hawking propôs há 35 anos: que buracos negros não são desprovidos de atividade, e que emitem fótons, agora chamados de radiação de Hawking. De acordo com Paul Nation, co-autor da pesquisa e estudante da Universidade, os cálculos de Hawking se baseiam em valores que ainda não podem ser medidos a partir de buracos negros, e por isso é necessário recriar este fenômeno em laboratório. Neste estudo, os pesquisadores afirmam que um transmissor micr

A Nebulosa Da Hélice Em Novas Cores

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O telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal no Chile, obteve esta bela imagem da Nebulosa da Hélice. Esta fotografia tirada no infravermelho revela filamentos de gás frio nebular, que seriam invisíveis em imagens obtidas no óptico, ao mesmo tempo que nos mostra um fundo rico em estrelas e galáxias. A Nebulosa da Hélice é um dos mais próximos e interessantes exemplos de nebulosas planetárias . Situa-se na constelação do Aquário, a cerca de 700 anos-luz de distância. Este estranho objeto formou-se quando uma estrela como o Sol se encontrava na fase final da sua vida. Incapaz de manter as camadas exteriores, a estrela libertou lentamente conchas de gás que formaram a nebulosa, estando agora a transformar-se numa anã branca, que se observa no centro da imagem como um pequeno ponto azul .  A nebulosa propriamente dita é um objeto complexo composto de poeira, material ionizado e gás molecular, dispostos num belo e intricado padrão em forma de flor, que brilha intens

Como as grandes galáxias se formaram

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Uma nova pesquisa sugere que as galáxias de maior massa no universo hoje podem ter surgido com a formação estelar frenética que aconteceu nos primórdios do universo. Essa atividade frenética, período em que a galáxia atravessa um processo intenso e contínuo de formação estelar, aconteceu quando o universo tinha apenas alguns bilhões de anos e parece ter parado pelo crescimento dos buracos negros supermassivos. Uma equipe internacional uniu informações da misteriosa matéria escura no início das galáxias para confirmar a ligação entre as grandes galáxias e a formação estelar do início do universo. A capacidade de ver objetos a grandes distâncias no universo permite que os astrônomos olhem para o passado, a partir da luz de quando o universo era jovem. Usando o telescópio chileno Atacama Pathfinder Experiment, uma equipe liderada por Ryan Hickox, da Faculdade de Dartmouth, nos EUA, estudou a forma como as galáxias distantes do universo primordial se agruparam. Galáxias são conhecida

Astrofísica: As 3 perguntas mais frequentes

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Esteja na sala de aula, em uma festa ou conversando com visitantes do planetário onde trabalha, Charles Liu sabe que cedo ou tarde alguém vai fazer uma dessas três questões. “Eu nunca estive em um local público onde as pessoas soubessem o que eu faço e ninguém perguntasse algo do tipo”, comenta o cientista. Ele é professor de astrofísica e trabalha no planetário Hayden. Ao longo dos anos, Liu desenvolveu algumas respostas muito sólidas, baseadas em evidências científicas e em sua opinião, para essas três questões. Aqui vão elas: Existe um Deus? “O que eu digo para as pessoas é que a ciência, em geral, e a astronomia, em particular, não ficam pensando se existe ou não um Deus. Na ciência, as conclusões são tiradas a partir de evidências e confirmações de previsões, e é isso que diferencia o conhecimento científico do não científico. Recentemente, o Papa Bento disse algo do tipo: ‘A teoria do Big Bang é a prova de que Deus existe’. Na verdade não é. É só uma prova de algo acont

Novo telescópio fará a primeira imagem de um buraco negro

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Um grupo de astrônomos está planejando algo ambicioso e sem precedentes – capturar a primeira imagem de um buraco negro. Os pesquisadores querem construir um instrumento virtual do tamanho da Terra, o Telescópio “Event Horizon”. Ele será uma rede mundial de telescópios de rádio poderosos o suficiente para fazer a primeira imagem de um buraco negro massivo no centro da Via Láctea.  “Ninguém até hoje tirou uma foto de um buraco negro”, comenta Dimitrios Psaltis, da Universidade do Arizona. Psaltis foi um dos organizadores de uma conferência para organizar esse projeto. Os buracos negros são estruturas exóticas com um campo gravitacional tão poderoso que nada escapa – pelo menos é o que diz a opinião comum entre os cientistas. Sobre a ideia de fotografar um buraco negro, Sheperd Doeleman, o principal cientista do projeto, afirma que “mesmo há cinco anos esse propósito não seria credível. Agora temos tecnologia para isso”.  Doeleman e sua equipe querem criar uma rede com até 50 t

Telescópio Kepler encontra 11 sistemas planetários e 26 exoplanetas

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A imagem mostra as posições orbitais dos planetas nos sistemas com múltiplos planetas em trânsito descobertos pelo telescópio Kepler.[Imagem: NASA Ames/Dan Fabrycky] Abundância planetária O telescópio espacial Kepler, da NASA, descobriu 11 novos sistemas planetários, que hospedam 26 exoplanetas confirmados. A descoberta praticamente dobra o número de planetas extrassolares já confirmados e triplica o número de estrelas conhecidas por ter mais de um planeta que transita, ou passa em frente, à estrela. Cada um dos novos sistemas planetários confirmados contém de 2 a 5 planetas. Os planetas orbitam perto de suas estrelas hospedeiras e variam em tamanho de 1,5 vez o raio da Terra até maiores do que Júpiter. Quinze deles ficam entre as dimensões da Terra e de Netuno.  "Em apenas dois anos, olhando para um pedaço de céu não muito maior do que seu punho, o Kepler descobriu mais de 60 planetas e mais de 2.300 candidatos a planetas. Isto nos diz que a nossa galáxia é positi

Há 160 bilhões de planetas na nossa galáxia?

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Ilustração mostrando a conclusão dos cientistas de que há muito mais planetas do que estrelas na nossa galáxia. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] Planetas são a regra, não a exceção Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a técnica de microlente gravitacional para determinar quão comuns são os planetas na Via Láctea. Após uma busca que durou seis anos, com a observação de milhões de estrelas, a equipe concluiu que os planetas em torno de estrelas são a regra e não a exceção. Durante os últimos 16 anos, os astrônomos detectaram mais de 700 exoplanetas confirmados - o telescópio espacial Kepler já possui milhares de "candidatos a exoplanetas", que ainda precisam ser confirmados. Alguns desses planetas extrassolares já começam a ser estudados em profundidade: em 2010, os astrônomos conseguiram pela primeira vez captar a luz direta de um exoplaneta e analisar a atmosfera de uma super-Terra. Embora o estudo das propriedades dos exoplanetas individuais seja extremamente

Galáxia minúscula e invisível deve ser feita totalmente de matéria escura

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Os astrônomos descobriram o que parece ser uma pequena galáxia invisível para os telescópios, completamente composta de matéria escura, que não reflete luz. Os cientistas acreditam que a matéria escura, que pode ser feita de uma partícula exótica, não reflete luz e representa cerca de 98% de toda a matéria no universo. No entanto, ela nunca foi detectada – será que existe mesmo?  Descobrir objetos escuros como esta galáxia poderia ajudar os pesquisadores a entender melhor o que é a matéria escura e como ela afeta a matéria normal em torno dela. A galáxia recém-descoberta é incrivelmente distante e extremamente pequena. Ela orbita uma galáxia maior, da mesma forma que um satélite. Embora os telescópios não possam identificar a galáxia anã, os cientistas detectaram a sua presença através das distorções minúsculas em sua gravidade quando luz passa por ela. A nova galáxia anã está a cerca de 7 bilhões de anos-luz de distância, ou seja, sua luz leva 7 bilhões de anos para chegar a

O que se esconde nas sombras da lua?

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Algumas das áreas mais intrigantes da lua são também as mais difíceis de ver. Esses pontos, chamados de regiões com sombras permanentes, estão sempre escuros e não refletem luz, o que impede os telescópios e satélites de capturar imagens. Mas agora, pesquisadores estão usando métodos indiretos para enxergar essas áreas, que podem ser abundantes em água congelada. As regiões com sombras estão localizadas nos polos e em profundas crateras. Para conseguir uma imagem, os cientistas usam luz refletida em átomos de hidrogênio que flutuam no universo. Essa luminosidade é chamada de emissões Lyman-alfa e está em comprimentos de onda baixos. “Ao invés de usar a luz do sol refletida, partimos para uma alternativa indireta”, comenta o coautor do estudo, Kurt Retherford. “Nossa luz reflete nos átomos de hidrogênio que estão espalhados pelo sistema solar”. O mapeamento lunar com esse tipo de luz revelou que as regiões de sombras se mostram mais escuras do que as outras partes da lua. “Nossa

Europa e Ásia disputam pioneirismo em megatelescópios espaciais

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A mais de 3.000 metros de altitude, no topo do Cerro Armazones, no Chile, desolação e aridez estão por todos os lados. Não há nada por perto e o local só é acessível após quase 10 km percorrendo um caminho esburacado que corta o deserto do Atacama. Ainda assim, os olhos de quem lida com o que há de mais avançado em astronomia brilham ao falar do telescópio de 39,3 metros que o local deverá abrigar. Nem o orçamento de € 1,2 bilhão (R$ 2,7 bilhões), ainda não captado totalmente, parece desanimar seus idealizadores.  "O Extremely Large Telescope [E-ELT] vai revolucionar a astronomia. Poderemos enxergar estágios iniciais da formação do Universo", disse à Folha Tim de Zeeuw, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul). Do outro lado do mundo, porém, cientistas se mobilizam para deixar os europeus para trás na construção da primeira geração de telescópios extremamente grandes. O projeto do TMT (Thirty Meter Telescope) nasceu na Universidade da Califórnia e em outras in