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Por que gastar tanto para ir a Marte?

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São muitas as semelhanças entre a Terra e o vizinho vermelho. Elas podem ajudar a explicar nosso planeta ou até a construir um lar substituto para a humanidade Não é de hoje que a humanidade se pergunta sobre a existência de vida naquele ponto avermelhado do céu que conhecemos como o planeta Marte. A recente missão norte-americana a nosso vizinho de sistema solar mostrou que as especulações são muito mais sérias do que fariam supor as fantasias terráqueas envolvendo homenzinhos verdes. Há fortes indícios de vida em Marte, e é basicamente à procura desses sinais que a Terra insiste em enviar missões de reconhecimento para lá. Situado a 56 milhões de quilômetros da Terra, quando em sua distância mínima, Marte é o planeta vizinho com que temos mais afinidade.  Vênus fica mais "perto" (menor distância: 42 milhões de quilômetros), mas a temperatura chega a 500º C, o que virtualmente inviabiliza qualquer coisa semelhante à vida. Marte, apenas à primeira vista, não parece

Quais foram as descobertas mais importantes do Hubble?

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O Hubble demorou dez dias para produzir essa imagem, a mais profunda já obtida do espaço. Foto: Robert Williams and the Hubble . Deep Field Team (STScI) and NASA. Em 2009, o telescópio Hubble completou 19 anos de atividades como uma das missões mais bem sucedidas da NASA. Durante esse período, fez 88.ooo observações de 29.000 corpos celestes. O telescópio produz essas imagens enquanto orbita a Terra a uma velocidade de 8km/s. Sem a interferência da atmosfera, ele pode enxergar o universo de uma maneira que um telescópio terrestre não conseguiria. Através das imagens produzidas pelo Hubble, os astrônomos comprovaram teorias e formularam novos conceitos. Acompanhe quais foram as cinco descobertas mais importantes do telescópio: 1 - Energia escura Resultados obtidos pelo telescópio Hubble ao longo dos anos 90 proporcionaram uma das descobertas científicas mais importantes das últimas décadas. Desde os anos 20, os astrônomos sabem que o Universo está em expansão. Porém, acredi

NASA troca missão a Marte por supertelescópio espacial

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O Telescópio Espacial James Webb, que já extrapolou todas as previsões orçamentárias, é o único ganhador indiscutível em um orçamento cheio de cortes.[Imagem: NASA] Orçamento da NASA O novo orçamento da NASA expõe os percalços da superpoderosa agência espacial em épocas de crise. Embora enorme, a cifra de US$17 bilhões, descontada a inflação, é menos da metade do orçamento da agência nos anos da missão Apolo. Enquanto o outrora poderoso programa espacial norte-americano ainda chora a desativação dos ônibus espaciais, sem que um substituto estivesse pronto, agora o impacto maior cairá sobre as missões a Marte e outros planetas. Com menos dinheiro, o governo Obama decidiu que é mais importante "correr atrás" do prejuízo nas órbitas baixas da Terra do que se aventurar em outros planetas em missões puramente científicas. Sai Marte, entra telescópio Mas isso não significa que a ciência esteja sendo deixada de lado. Na verdade, o orçamento de 2013 quase atende a

Participação brasileira em megatelescópio deve sair da gaveta

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A adesão do Brasil ao ESO (Observatório Europeu do Sul), o maior complexo astronômico do mundo, deve ser o primeiro grande projeto de expansão da ciência brasileira a sair do papel --isso se o contingenciamento de recursos anunciado na quarta-feira (15) pelo governo federal permitir. O MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) acaba de enviar à Casa Civil o termo que define a participação do Brasil no ESO. O documento será apreciado, em seguida, pelo Congresso. Assinado em dezembro de 2010 entre o então ministro Sergio Rezende e o diretor-geral do ESO, Tim de Zeeuw, o projeto previa um custo para o Brasil de cerca de R$ 555 milhões nos próximos 11 anos. O objetivo é a construção do E-ELT, o maior telescópio terrestre existente na Terra. Em 2011, o processo não avançou, deixando apreensiva a comunidade astronômica brasileira, majoritariamente favorável ao projeto (mas não unanimemente; pesquisadores renomados, como João Steiner, da USP, dizem que o custo é alto demais

Na Parede Oeste da Cratera Aristarco

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Créditos e direitos autorais : NASA /GSFC /Arizona State Univ. /Lunar Reconnaissance Orbiter O Platô Aristarchus está ancorado num vasto fluxo de lava proveniente do Oceanus Procellarum na Lua. Na borda sudeste do platô localiza-se a espetacular cratera Aristarchus, uma cratera de impacto com 40 km de diâmetro e 3 km de profundidade. Passeando por essa impressionante imagem panorâmica (clicando na imagem você acessa ela em resolução completa) você poderá se deparar diretamente com a parede oeste da cratera. Na parede da cratera você poderá descobrir algumas feições interessantes como os terraços, o material derretido por impacto escuro e depósitos de detritos, além de material brilhante que foi escavado no momento de formação da cratera e pedaços de rocha com até 100 metros de largura. Na sua resolução máxima, o mosaico tem 1.6 metros por pixel de escala, a nítida imagem foi criada a partir das imagens registradas pela câmera de ângulo restrito da sonda Lunar Reconnaissance Orbit

Large Hadron Collider aquece a busca pelo bóson de Higgs

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O mais poderoso colisor de partículas da história está prestes a quebrar seu próprio recorde Resultado de uma colisão de partículas no LHC, que incluiu detritos consistentes com um bóson de Higgs   Segundo anunciado pelo CERN em 13 de fevereiro, o colisor nos arredores de Genebra funcionará com 4 trilhões de elétron-volts (TeV) em 2012, acima dos 3,5 TeV de 2011. (O CERN é o laboratório europeu de física que opera o LHC). O colisor acelera feixes de prótons a energias fantásticas antes de quebrá-los juntos, de frente. Essas colisões ocorrem dentro de detectores colossais que conseguem registrar nos detritos partículas de curta duração, que são raras na vida cotidiana, de baixa energia. Com o aumento de energia do feixe e a melhoria contínua da luminosidade (a taxa de colisões), os cientistas do LHC pretendem obter três vezes mais dados de colisões neste ano que em 2011. Na busca da partícula, o prêmio maior é o esquivo bóson de Higgs, uma partícula maciça, cuja existência su

Galeria de Imagens - Imagens do Cosmos

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A Nebulosa NGC 6543 , também conhecida como Olho de Gato, situa-se a três milhões de anos luz da Terra. A imagem é proveniente do telescópio Hubble e foi trabalhada de modo a apresentar com mais nitidez os detalhes e a variação cromática. No centro, correspondente à pupila do olho, pode ver-se uma estrela idêntica ao nosso Sol na sua fase terminal produzindo anéis concêntricos de poeira. É o que nos espera daqui a 5 biliões de anos.   Esta imagem da Nebulosa Cabeça de Cavalo foi obtida por um observatório situado no Novo México, nos EUA. Durante sete horas fixaram esta região do espaço filtrando todas as radiações de modo a captar apenas o comprimento de onda específico do vermelho, emitido pelo hidrogénio. O padrão formado pelos tons de vermelho corresponde a nuvens de poeira e de gás esculpidas por ventos estelares causados pela explosão de Supernovas.   Mais uma imagem obtida pelo telescópio Hubble e que nos ajuda a entender o processo de formação das estrelas. Habit

Nebulosa Helix

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Na constelação de Aquário , é um dos meus próximos alvos assim que novas oculares chegarem para meu pequeno telescópio. Sei que será difícil obter uma imagem boa da nebulosa, que exige grandes aberturas para ficar bem definida. Mesmo assim, é algo que gostaria de ver. Será que o nosso Sol parecerá com isso um dia? A Nebulosa Helix é o exemplo mais próximo de uma nebulosa planetária criada no final da vida de uma estrela como o Sol. Na parte exterior da estrela gases expelidos para o espaço aparecem, a partir de nossa perspectiva, como se nós estivéssemos olhando para baixo de uma espiral. O remanescente estelar no núcleo central, destinada a tornar-se uma estrela anã branca, brilha com luz tão enérgica fazendo com que o gás expelido previamente venha a fluorescer. A Nebulosa Helix, dada uma designação técnica de NGC 7293 está situada cerca de 650 anos-luz de distância na constelação de Aquário e abrange 2,5 anos-luz. A imagem acima é uma composição de imagens do instrumento ACS do

Radiação misteriosa é encontrada no centro da Via Láctea

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Esta imagem do céu, mostra a distribuição de monóxido de carbono (CO), uma molécula utilizada por astrônomos para detectar nuvens moleculares através do céu, visto por Planck. (Crédito: ESA / Planck Collaboration) Novas imagens da missão espacial europeia Planck mostram ilhas desconhecidas de formação estelar e um misterioso brilho de emissões radioativas em nossa Via Láctea.  “As imagens revelam dois aspectos interessantes da nossa galáxia”, afirma o cientista da missão, Krzysztof M. Gorski. “Elas mostram um brilho ao redor do centro da galáxia, e gás gelado aonde nunca vimos antes”.  “O brilho vem da região que circunda o centro da galáxia e parece uma forma de energia produzida quando os elétrons aceleram através de campos magnéticos”, comenta outro cientista, Davide Pietrobon.  “Nós estamos em um quebra-cabeça, porque esse campo brilha mais em ondas mais curtas do que a luz similar emitida em todo o resto da galáxia”, adiciona Gorski.  Várias explicações foram propostas para

Matéria escura é finalmente encontrada; está em todos os lugares

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Pela primeira foi revelado onde está a matéria escura do espaço. Um grupo de físicos japoneses revelou onde está ela está, mas não o que ela é. Ao que parece, a misteriosa substância está em quase toda parte, espalhada por todo o espaço intergaláctico e forma uma rede abrangente de matéria. A matéria escura é invisível: ela não interage com a luz, por isso os astrônomos não conseguem vê-la. Até o momento, ela só foi observada indiretamente através da força gravitacional que exerce. Baseados na interação gravitacional, os cientistas têm inferido que a matéria escura constitui 22% da matéria-energia do universo, enquanto a matéria detectável comum constitui apenas 4,5%. Shogo Masaki e seus colegas usaram simulações de computador para modelar os últimos dados observados de 24 milhões de galáxias. Ao determinar como a luz das galáxias se inclinava um pouco ao passar pelo espaço na rota até a Terra – um efeito conhecido como lente gravitacional – os pesquisadores foram capazes de ach