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Colisão entre galáxias gera redemoinho de estrelas

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Novas simulações sugerem que enormes redemoinhos de estrelas ao redor de galáxias distantes se formam quando duas galáxias de mesmo tamanho se chocam. A galáxia, denominada NGC 5907, está localizada a 50 milhões de anos-luz de distância na constelação do Draco (Dragão). Seus laços e correntes contêm estrelas, gás e poeira distribuídos em um diâmetro de 150.000 anos-luz. Os pesquisadores, estudando esses redemoinhos, pensavam antes que eles eram formados quando uma galáxia relativamente pequena se chocava com uma galáxia maior e uma parte se separava do objeto maior formando tais redemoinhos. Mas num novo estudo, uma massiva simulação de computador mostrou que seria impossível para uma galáxia muito pequena produzir as correntes observadas. Para produzir tais aspectos, a situação mais provável seria a colisão de duas galáxias de tamanho parecido que ocorreu a aproximadamente 8 ou 9 bilhões de anos atrás. A simulação também mostrou que as galáxias precisavam ser muito ricas em gás pa

Nasa descobre buraco negro com ventos de 32 mi km/h

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 (ilustração de um sistema binário com um buraco negro) Créditos da Imagem: NASA/CXC/M.Weiss Novas observações feitas com o observatório de raios X Chandra da NASA mediram o vento mais rápido já observado sendo soprado do disco ao redor de um buraco negro de massa estelar. A imagem acima mostra um sistema contendo um buraco negro com massa estelar chamado de IGR J17091-3624 ou IGR J17091. A forte gravidade do buraco negro, na parte esquerda do desenho, está puxando o gás de sua estrela companheira à direita. Esse gás forma um disco de gás quente ao redor do buraco negro e o vento é expulso desse disco. Os buracos negros de massa estelar nascem quando estrelas extremamente massivas colapsam e normalmente possuem massa entre 5 e 10 vezes da massa solar. O vento está soprando à incrível velocidade de 32 milhões de quilômetros por hora, ou algo em torno de 3% da velocidade da luz. Isso é aproximadamente dez vezes mais rápido do que o vento mais rápido anteriormente medido e se ajusta

Telescópio Hubble descobre nova classe de planeta

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A 40 anos-luz, GJ 1214b é maior do que a Terra e menor do que Urano. Mundo alienígena é formado por uma espessa atmosfera de vapor de água Concepção artística do GJ 1214b: uma super-Terra orbitando uma estrela anã vermelha a 40 anos-luz. Novas observações do Hubble mostram que o planeta é formado por vapor de água e uma espessa e fumegante atmosfera. Ele representa um novo tipo de planeta, nunca antes observado. (NASA, ESA, e D. Aguilar) O telescópio espacial Hubble , das agências espaciais americana e europeia, descobriu uma nova classe de planeta: um mundo de água coberto por uma atmosfera espessa e fumegante, menor do que Urano, mas maior do que a Terra. O trabalho foi aceito para publicação no periódico Astrophysical Journal. Esse tipo de planeta nunca havia sido observado. GJ 1214b foi descoberto em 2009, mas só agora os cientistas conseguiram confirmar detalhes sobre a atmosfera do planeta. Em 2010, outro grupo de cientistas realizou medições e descobriu que ela pode

Por que gastar tanto para ir a Marte?

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São muitas as semelhanças entre a Terra e o vizinho vermelho. Elas podem ajudar a explicar nosso planeta ou até a construir um lar substituto para a humanidade Não é de hoje que a humanidade se pergunta sobre a existência de vida naquele ponto avermelhado do céu que conhecemos como o planeta Marte. A recente missão norte-americana a nosso vizinho de sistema solar mostrou que as especulações são muito mais sérias do que fariam supor as fantasias terráqueas envolvendo homenzinhos verdes. Há fortes indícios de vida em Marte, e é basicamente à procura desses sinais que a Terra insiste em enviar missões de reconhecimento para lá. Situado a 56 milhões de quilômetros da Terra, quando em sua distância mínima, Marte é o planeta vizinho com que temos mais afinidade.  Vênus fica mais "perto" (menor distância: 42 milhões de quilômetros), mas a temperatura chega a 500º C, o que virtualmente inviabiliza qualquer coisa semelhante à vida. Marte, apenas à primeira vista, não parece

Quais foram as descobertas mais importantes do Hubble?

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O Hubble demorou dez dias para produzir essa imagem, a mais profunda já obtida do espaço. Foto: Robert Williams and the Hubble . Deep Field Team (STScI) and NASA. Em 2009, o telescópio Hubble completou 19 anos de atividades como uma das missões mais bem sucedidas da NASA. Durante esse período, fez 88.ooo observações de 29.000 corpos celestes. O telescópio produz essas imagens enquanto orbita a Terra a uma velocidade de 8km/s. Sem a interferência da atmosfera, ele pode enxergar o universo de uma maneira que um telescópio terrestre não conseguiria. Através das imagens produzidas pelo Hubble, os astrônomos comprovaram teorias e formularam novos conceitos. Acompanhe quais foram as cinco descobertas mais importantes do telescópio: 1 - Energia escura Resultados obtidos pelo telescópio Hubble ao longo dos anos 90 proporcionaram uma das descobertas científicas mais importantes das últimas décadas. Desde os anos 20, os astrônomos sabem que o Universo está em expansão. Porém, acredi

NASA troca missão a Marte por supertelescópio espacial

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O Telescópio Espacial James Webb, que já extrapolou todas as previsões orçamentárias, é o único ganhador indiscutível em um orçamento cheio de cortes.[Imagem: NASA] Orçamento da NASA O novo orçamento da NASA expõe os percalços da superpoderosa agência espacial em épocas de crise. Embora enorme, a cifra de US$17 bilhões, descontada a inflação, é menos da metade do orçamento da agência nos anos da missão Apolo. Enquanto o outrora poderoso programa espacial norte-americano ainda chora a desativação dos ônibus espaciais, sem que um substituto estivesse pronto, agora o impacto maior cairá sobre as missões a Marte e outros planetas. Com menos dinheiro, o governo Obama decidiu que é mais importante "correr atrás" do prejuízo nas órbitas baixas da Terra do que se aventurar em outros planetas em missões puramente científicas. Sai Marte, entra telescópio Mas isso não significa que a ciência esteja sendo deixada de lado. Na verdade, o orçamento de 2013 quase atende a

Participação brasileira em megatelescópio deve sair da gaveta

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A adesão do Brasil ao ESO (Observatório Europeu do Sul), o maior complexo astronômico do mundo, deve ser o primeiro grande projeto de expansão da ciência brasileira a sair do papel --isso se o contingenciamento de recursos anunciado na quarta-feira (15) pelo governo federal permitir. O MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) acaba de enviar à Casa Civil o termo que define a participação do Brasil no ESO. O documento será apreciado, em seguida, pelo Congresso. Assinado em dezembro de 2010 entre o então ministro Sergio Rezende e o diretor-geral do ESO, Tim de Zeeuw, o projeto previa um custo para o Brasil de cerca de R$ 555 milhões nos próximos 11 anos. O objetivo é a construção do E-ELT, o maior telescópio terrestre existente na Terra. Em 2011, o processo não avançou, deixando apreensiva a comunidade astronômica brasileira, majoritariamente favorável ao projeto (mas não unanimemente; pesquisadores renomados, como João Steiner, da USP, dizem que o custo é alto demais

Na Parede Oeste da Cratera Aristarco

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Créditos e direitos autorais : NASA /GSFC /Arizona State Univ. /Lunar Reconnaissance Orbiter O Platô Aristarchus está ancorado num vasto fluxo de lava proveniente do Oceanus Procellarum na Lua. Na borda sudeste do platô localiza-se a espetacular cratera Aristarchus, uma cratera de impacto com 40 km de diâmetro e 3 km de profundidade. Passeando por essa impressionante imagem panorâmica (clicando na imagem você acessa ela em resolução completa) você poderá se deparar diretamente com a parede oeste da cratera. Na parede da cratera você poderá descobrir algumas feições interessantes como os terraços, o material derretido por impacto escuro e depósitos de detritos, além de material brilhante que foi escavado no momento de formação da cratera e pedaços de rocha com até 100 metros de largura. Na sua resolução máxima, o mosaico tem 1.6 metros por pixel de escala, a nítida imagem foi criada a partir das imagens registradas pela câmera de ângulo restrito da sonda Lunar Reconnaissance Orbit