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Novo modelo explica como os planetas se formaram

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Americanos desafiam teoria vigente, segundo a qual o Sistema Solar teria se formado a partir de nuvem achatada e quente de gás A nova proposta afirma que o Sistema Solar não poderia ter se formado a partir de um disco quente formado após o aparecimento do Sol, como o mostrado na imagem (Nasa) Um novo estudo , que será publicado na edição de março do periódico Planetary and Space Science, propõe que os planetas nasceram ao mesmo tempo que o Sol, a partir de uma nuvem de gás fria. A ideia é contrária ao modelo mais aceito atualmente — uma variação da hipótese nebular, segundo a qual planetas resultam de colisões que ocorrem depois da formação da estrela a partir de uma nuvem quente e achatada, na forma de um disco, conforme a figura acima. Embora dominante, esta teoria não consegue explicar diversas características do Sistema Solar, daí o interesse por novas hipóteses. De acordo com os autores do estudo, Anne Hofmeister e Robert Criss, ambos da Washington University em St.

Astrônomos descobrem nova técnica para detectar vida no Universo

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Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope, utilizando uma técnica inovadora Foto: ESO/Divulgação Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A informação não é nova e parece óbvia, mas a técnica utilizada por uma equipe internacional para detectar a vida terrestre pode levar a descobertas de vida em outros locais do Universo. O trabalho será publicado amanhã na revista Nature.  "Usamos uma técnica chamada observação da luz cinérea para observar a Terra como se esta fosse um exoplaneta", diz Michael Sterzik, autor principal do artigo científico que descreve estes resultados. "O Sol ilumina a Terra e essa radiação é refletida para a superfície da Lua. A superfície lunar atua como um espelho gigante e reflete a radiação terrestre de volta à Terra - é essa radiação que observamos com o

Vênus Multicolorido

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Sean Walker (SkyandTelescope.com, MASIL Astro-Imaging) O brilhante planeta Vênus brilha agora no céu crepuscular do horizonte oeste. Visto como uma proeminente estrela no céu noturno, o planeta é um feixe de luz tentador até mesmo para observadores casuais. Embora seja brilhante e espetacular a olho nu, ao telescópio Vênus oferece uma visão menos deslumbrante ao ser observado por telescópios. O planeta é coberto por uma imensa cobertura de nuvens refletivas que aparecem de forma brilhante e sem apresentar qualquer feição quando observada ao telescópio. Ainda assim, se observarmos o planeta através de uma série de filtros coloridos como é mostrado na imagem acima, podemos começar a ver algumas feições não relacionadas à superfície do planeta, mas sim às feições atmosféricas. As imagens acima foram registradas no início de Fevereiro de 2012 a partir de um observatório montado num jardim numa casa em Machester, no estado norte-americano de New

Eu quero tirar a primeira foto de um buraco negro

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Este é o logotipo do Telescópio Horizonte de Eventos, ilustrando artisticamente aquilo que os astrônomos esperam obter experimentalmente.[Imagem: Event Horizon Telescope] Telescópio Horizonte de Eventos Uma imagem de um buraco negro poderia testar a Teoria da Relatividade Geral. Mais importante ainda, afirma o astrônomo Dan Marrone, uma imagem poderia provar que os buracos negros realmente existem. Um buraco negro, por definição, é absolutamente preto. Então, como é que se pode tirar uma foto de um? Supondo que eles realmente existam, e que as teorias estejam corretas, se você olhar diretamente para um buraco negro ele deverá parecer mesmo bastante escuro, já que pouquíssima radiação escapa dele. Mas exatamente em torno da borda será possível ver um anel brilhante, devido aos fótons que por pouco não caem no buraco negro e surfam pela sua borda uma ou duas vezes. Esta luz é o que Marrone e um time internacional de astrônomos acreditam que será detectado pelo Telescópio Horiz

Até ao Polo Norte da Lua

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Imagem por Avani Soares , anotado por Ronald Hentzel Star-hopping é uma antiga e tradicional técnica de se encontrar determinadas estrelas no céu, uma técnica que existe há muitos anos bem antes dos software tipo planetário e dos telescópios equipados com os sistemas automáticos de busca. O astrônomo amador Ron propôs fazer algo semelhante para se encontrar o polo norte lunar. Primeiro ele procurou e achou uma excelente imagem da Lua e depois ele foi adicionando a essa imagem pontos ligando cratera a cratera começando na grande cratera W. Bond que é facilmente encontrada oposta ao Mare Frigoris a partir da Plato. A partir daí pode-se encontrar a Barrow e então a gigantesca Meton, todos esses três primeiros passos passam por antigas crateras preenchidas com material ejetado da Bacia Imbrium. Depois disso ele seguiu uma pequena cratera na borda da Meton que o levou à jovem cratera Scoresby. Depois estão as crateras gêmeas Chalis e Main que sempre podem ser observadas como apon

A Lua e Os Planetas Sobre a Catalunha

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Juan Carlos Casado (TWAN) Vênus e Júpiter aparecerão bem próximos um do outro no céu durante o próximo mês. A conjunção planetária será facilmente visível para qualquer um a olho nu, pois Vênus aparecerá mais brilhante no céu do que qualquer outra estrela, e Júpiter também estará bem brilhante e próximo a Vênus. Para ver esse alinhamento planetário basta olhar para o lado oeste do horizonte após o pôr-do-Sol. No ponto mais próximo dessa conjunção que deve acontecer no dia 15 de Março de 2012, os dois planetas estarão a apenas 3 graus de separação. No espaço, na verdade, os planetas não estão nada perto um do outro, o que está acontecendo é que nesse momento Vênus está passando quase na frente de Júpiter para um observador na Terra. A imagem acima foi feita na semana passada desde a Catalunha, na Espanha, onde uma Lua crescente aparece à direita de Vênus, enquanto que Júpiter aparece perto da parte superior da imagem. As distantes esferas ilu

Galáxia anã põe em causa atuais modelos de formação de galáxias

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 Imagem composta por 3 filtros, maioritariamente na banda do visível, da região I Zw 18. No canto superior direito pode ainda ver-se a galáxia anã azul, I Zw 18 C. (Papaderos et al., 2012) O astrónomo Polychronis Papaderos , do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), usou o telescópio espacial Hubble (HST) para obter observações extremamente precisas da galáxia I Zw 18. A sua investigação levou-o a concluir que esta enigmática galáxia anã poderá levar à correção dos atuais modelos de formação de galáxias. A galáxia anã I Zw 18 é uma das mais estudadas de sempre, pois entre as que apresentam uma forte atividade de formação estelar, é das mais pobres em elementos pesados. Além disso, a proximidade desta galáxia à Terra, conjugada com um tempo total de observação de quase 3 dias, permitiu obter dados com uma resolução e sensibilidade sem precedentes. A análise destes dados revelou que esta galáxia tem um extenso halo de gás, sem qualquer estrela, cerca de 16 vezes ma

Cientistas americanos querem missão a Marte em 2018

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Com 700 milhões de dólares, especialistas esperam construir orbitador para coletar dados sobre a atmosfera do planeta para futura missão tripulada Cientistas estão 'quebrando a cabeça' para pensar em missões a Marte com o orçamento reduzido (Nasa) Depois de lançar o Mars Science Laboratory (MSL), em novembro do ano passado, cientistas da agência espacial americana, a Nasa, anunciaram planos de lançar uma nova missão a Marte em 2018. O anúncio foi feito durante o encontro anual do Grupo de Análise do Programa de Exploração de Marte, em Washington, nos Estados Unidos. Mas, enquanto o MSL tem como objetivo estudar as origens e características de Marte, a nova missão deve se concentrar em formas de facilitar a ida do homem ao planeta. A notícia veio duas semanas depois que o governo americano anunciou cortes drásticos no orçamento da Nasa e uma mudança de prioridades. A partir de agora, a agência deve se concentrar em desenvolver tecnologias que vão enviar o homem além d

Astrônomos de olho em supernovas do passado e do futuro

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Hubble acompanha explosão detectada há 25 anos e evolução de estrela agonizante Supernova em ação: astrônomos acompanham evolução de explosão detectada em 1987   Há pouco mais de 25 anos, em 23 de fevereiro de 1987, uma nova estrela no céu chamou a atenção de astrônomos de todo o mundo. Era a supernova 1987A, a mais brilhante em quase 400 anos de observações astronômicas. Localizada a 160 mil anos-luz da Terra, ela também foi a primeira que pôde ser acompanhada de perto pelos poderosos instrumentos modernos. Um destes instrumentos foi o telescópio espacial Hubble, que entre 1994 e 2009 acompanhou a dispersão dos restos da estrela destruída rumo a um anel de material de um ano-luz de diâmetro anteriormente expelido por ela.   Unidas no vídeo acima, as imagens do Hubble mostram como a onda de choque da explosão, movendo-se a velocidades próximas de 60 milhões de quilômetros por hora, aqueceu e fez brilhar este material, fornecendo novas pistas sobre a dinâmica destes evento

Quando a água fluiu em Marte: fotos coloridas mostram vales esculpidos pelas enchentes antigas

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Essas fotos são versões incrivelmente detalhadas em 3D feitas pela Agência Espacial Europeia da região Vallis Tiu, na superfície do planeta Marte. A região erodida é um vale no quadrângulo de Oxia Palus. Sua extensão é de 1.720 quilômetros e seu nome vem da palavra “Marte” em inglês antigo (germânico ocidental). O mosaico da região foi codificado por cores (que indicam as áreas mais e menos elevadas) e destaca a geografia espetacular da área, que teria sido criada por inundações altamente energéticas do rugido da água que um dia existiu em toda a superfície do planeta. As imagens geradas com dados do sistema de câmera estéreo de alta resolução da nave Mars Express mostram modelos digitais de terreno do que a topografia da superfície poderia ser derivada. Cores foram atribuídas a diferentes elevações na paisagem. As imagens foram capturadas em 10 órbitas da nave e mostram uma área de aproximadamente 380 quilômetros de comprimento. A agência disse que fica claro que o Tiu Vallis e as ma

Fluxos ultra-rápidos ajudam buracos negros supermassivos a esculpir as suas galáxias

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correlação curiosa entre a massa de um buraco negro central de uma galáxia e a velocidade das estrelas numa estrutura vasta e aproximadamente esférica conhecida como "bojo" tem intrigado os astrónomos durante anos. Uma equipa internacional liderada por Francesco Tombesi do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, identificou um novo tipo de escoamento conduzido por buracos negros que parece ser suficientemente poderoso e comum para explicar esta ligação. Leia a matéria completa em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/02/28_buraco_negro_galaxia.htm

As Duas Caudas Opostas Do Cometa Garradd

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Crédito de imagem e direitos autorais: Robert Pölzl Por que o cometa Garradd tem duas caudas? Visível à esquerda está a cauda de poeira do Cometa Garradd que é composta de gelo e poeira que segue o cometa em sua órbita ao redor do Sol. Visível à direita, está a cauda de íon do Cometa Garradd que é composta de gás ionizado que é soprada diretamente contra o Sol pelo vento solar. A maioria dos cometas mostram duas caudas, embora não seja comum que elas apareçam em direções opostas. O Cometa Garradd atualmente mostra caudas opostas devido a uma visão angular intermediária oportuna da Terra. Tonalidades sutis mostradas na imagem acima, registrada na última semana, mostra a cauda de poeira com um brilho levemente amarelo já que seus grandes grãos refletem a luz do Sol de forma acromática, enquanto que a cauda de íon brilha com uma tonalidade levemente azul já que os íons de monóxido de carbono refletem a luz do Sol de forma mais eficiente. No centro, ao redor do núcleo do cometa, está a

A Onda de Choque da Supernova 1997 A

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Créditos da Imagem:Hubble Space Telescope, NASA, ESA; Video compilation: Mark McDonald Há vinte cinco anos atrás a supernova mais brilhante dos tempos modernos foi registrada. Com o passar dos anos, os astrônomos têm observado esse objeto e esperando pela expansão de detritos originados dessa tremenda explosão estelar até o seu choque como material anteriormente expelido. Um resultado claro dessa colisão de material é demonstrado no vídeo acima, gerado a partir de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble entre os anos de 1994 e 2009. O vídeo mostra a colisão de uma onda de choque se movendo para fora da supernova com um anel pré-existente de um ano-luz de largura. A colisão ocorreu a uma velocidade de 60 milhões de quilômetros por hora ema onda de choque ao atingir o anel aquecendo-o causou o seu brilho. Os astrônomos continuam a estudar a colisão à medida que ela ilumina o interessante passado da SN 1987 A, fornecendo assim pistas sobre a origem dos misteriosos anéis da supern

Misteriosos Anéis da Supernova 1987A

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Créditos da Imagem:ESA/Hubble, NASA O que está causando esses estranhos anéis na supernova 1987A? Há vinte e cinco anos atrás, em 1987, a supernova mais brilhante da história recente foi vista na Grande Nuvem de Magalhães. No centro da imagem acima está um objeto central que é parte remanescente da violenta explosão estelar que aconteceu ali. Ao redor do centro curiosos anéis externos apareceram e tomaram a forma do número 8. Embora grandes telescópios incluindo o Telescópio Espacial Hubble monitorem os curiosos anéis por anos, sua origem ainda é misteriosa. A imagem acima foi feita pelo Hubble da parte remanescente da SN1987A em 2011. Embora a origem não seja definida com clareza existem especulações sobre a origem desses anéis, entre essas especulações está o fato de jatos estarem sendo emanados de uma estrela de nêutrons outrora escondida, e a interação do vento da estrela progenitora da supernova com o gás emitido antes da explosão. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap1202

Pulsares são mais velhos do que o Universo?

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Ilustração artística de um pulsar de milissegundos emissor de raios X. O material que flui da estrela companheira forma um disco ao redor da estrela de nêutrons que é truncado na borda da magnetosfera do pulsar.[Imagem: NASA/Dana Berry] Pulsares incômodos O que faz o sucesso da ciência é uma perseguição incansável de uma concordância entre fatos e teorias. Contudo, apesar do enorme sucesso do modelo do Big Bang, algumas observações recentes chegaram a uma conclusão incômoda: os pulsares, ou buracos negros estelares, pareciam ser mais velhos do que o Universo. Os pulsares estão entre os corpos celestiais mais exóticos que se conhece. Eles têm um diâmetro entre 10 e 20 quilômetros, mas, nessa dimensão digna de um apagado asteroide, eles concentram uma massa equivalente à do Sol. O resultado é uma emissão de energia 100.000 vezes maior do que a do Sol. Para se ter uma ideia, um cubo de açúcar que fosse feito com a matéria dos pulsares pesaria quase um bilhão de toneladas aqui na

A Fonte da Juventude

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Crédito: NASA, ESA e Hubble Heritage Team (STScI / AURA) Esse grupo interagindo nos confins do universo possui algumas galáxias, além de uma verdadeira fonte cósmica de estrelas, gás e poeira que se estende por 100000 anos-luz. Lembrando um par de olhos de boi, os dois núcleos das galáxias colidindo podem ser vistos num processo de fusão no canto superior esquerdo. A bizarra ponte de material azul que se estende para fora da componente localizada mais ao norte parece estar se conectando a uma galáxia ao sul, mas na realidade a galáxia está em um plano de fundo e não conectada como parece. A fonte azul é uma feição espetacular desse conjunto de galáxias e possui super aglomerados de estrelas que podem conter dezenas de milhares de estrelas individuais em cada um deles. Essa feição pode ser classificada como uma fonte da juventude cósmica. Fonte : http://spacefellowship.com

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Uma imagem composta de Chandra (azul) e Spitzer (verde e vermelho - amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso , um remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL -Caltech / Harvard -Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas. “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compriment

Nebulosas em Aurigae

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Créditos e direitos autorais : Steve Cannistra (StarryWonders) Rica em aglomerados estelares e nebulosas, a antiga constelação de Auriga , o cocheiro, passeia elevada no céu noturno de inverno do hemisfério norte . Composto a partir de dados obtidos em filtros de banda larga e estreita, abrangindo cerca de 8 Luas cheias (4 graus) no céu, essa profunda visão telescópica registrada em janeiro mostra algumas das generosidades celestiais da Auriga. O campo inclui a região de emissão IC 405 (canto superior esquerdo) a cerca de 1.500 anos-luz de distancia. Também conhecida como a Nebulosa da Estrela Flamejante , as complexas e vermelhas nuvens de gás hidrogênio incandescente são energizados por estrelas do tipo "O-quente" AE Aurigae. A nebulosa IC 410 (canto superior direito) está significativamente mais distante, a cerca de 12.000 anos-luz. Essa região de estrelas em formação é famosa por seu aglomerado de estrelas jovens interno, NGC 1893, e nuvens de poeira e gás em forma

O que existia antes do Big Bang?

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NASA/WMAP[Imagem: Mapa da radiação cósmica de fundo] "Já não é mais completamente maluco perguntar o que aconteceu antes do Big Bang." A afirmação é de Marc Kamionkowski, coordenador de um grupo de astrofísicos de uma das principais universidades dos Estados Unidos, a Caltech. O que existia antes do Big Bang? Até agora acreditava-se que a violenta expansão que deu origem ao nosso universo foi forte o suficiente para eliminar qualquer traço do que existia antes. Mas uma nova interpretação de registros dos primeiros instantes após o Big Bang pode lançar alguma luz sobre o que existia antes e o que fez com que espaço e tempo inflassem, aumentando continuamente as distâncias físicas entre quaisquer pontos participantes desse movimento inflacionário. A nova teoria procura explicar as "anomalias" verificadas nos dados, que mostram variações no que deveria ser uma distribuição perfeitamente uniforme da radiação e da matéria no Universo. Inflação cósmica A te

Planck revela segredos do nascimento do Universo

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Esta faixa representa a radiação de fundo de microondas observada pela sonda PLANCK (a curva multicolorida) que está superposta em uma imagem na luz visível do céu, dominado pelo disco da Via Láctea (Imagem: ESA/LFI/HFI Consortia/Axel Mellinger). Esta é a primeira amostra que a PLANCK nos oferece sobre o brilho do Big Bang com detalhes inéditos. O mapa completo do céu será produzido em cerca de 6 meses. A espaçonave PLANCK da ESA (European Space Agency) foi lançada no espaço em 14 de maio de 2009. Seu destino é observar o brilho do gás cósmico cerca de 380.000 anos após o Big Bang (13,73±0,12 bilhões de anos atrás), a radiação de microondas cósmica de fundo (CMB – Cosmic Microwave Background radiation). As propriedades desta radiação de fundo poderão conter informações sobre dimensões extras ou universos múltiplos, assim como fornecer pistas sobre o que causou uma curta e incrivelmente rápida expansão universal, a Inflação Cósmica. PLANCK começou a sua rotina de pesquisa da radi