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NGC 2170: Natureza Morta Celeste

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Créditos e direitos autorais : Leonardo Julio & Carlos Milovic (Astronomia Pampeana) Esta é uma pintura ou uma fotografia? Nesta bela  natureza morta celeste composta com um pincel cósmico, a poeirenta nebulosa  NGC 2170 brilha perto do centro da imagem. Refletindo a luz de estrelas quentes vizinhas,  NGC 2170 é acompanhada de outra nebulosa de  reflexão azulada, uma região de  emissão avermelhada, muitas  nebulosas de absorção escuras e um pano de fundo de  coloridas estrelas . Da mesma forma que os objetos domésticos comuns, normalmente escolhidos como tema por  pintores de naturezas mortas , as nuvens de gás, poeira e estrelas quentes  retratadas acima também são comumente encontradas neste cenário: uma nuvem molecular de grande massa formadora de estrelas na constelação do  Unicórnio ( Monoceros ). A gigante  nuvem molecular , Mon R2 , está impressionantemente próxima,  estimada a apenas 2.400 anos-luz de distância, mais ou menos. A essa distância, esta  tela m

Importante pista descoberta para Origens de supernovas do tipo Ia

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Este mosaico de imagens mostra 99 das quase 4.000 anãs brancas que Badenes e seus colegas examinaram. Dos mil e quatro, eles encontraram quinze duplas anãs brancas. (Crédito: Badenes Carles ea equipe SDSS-III) A origem de um importante tipo de explosão estelar – a supernova Ia – foi descoberta, por um equipe da Universidade de Pittsburgh. O estudo desse tipo de supernova ajuda os pesquisadores a quantificar dados sobre as galáxias e outras descobertas astronômicas. O investigador líder do estudo, Carlos Badenes, detalhou as formas com que imagens multicoloridas foram usadas para determinar que tipos de estrelas produzem o tipo Ia de supernovas.  “Nós sabíamos que duas estrelas precisam estar envolvidas nesse tipo de explosão, e que uma precisava ser uma anã branca”, afirma Dan Maoz, coautor do estudo. “Mas existiam duas possibilidades para a identidade da outra estrela, e é isso que nós procurávamos”. De acordo com Badenes, a segunda poderia se uma “estrela normal”, como o sol,

Exploração em Marte

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Cientistas propõem novos locais para pouso   Foram anos de intenso debate para peneirar as dezenas de locais com potencial de pouso em Marte para o Curiosity, veículo robótico da Nasa, até chegar a apenas um. Embora o veículo de US$ 2,5 bilhões não pouse na cratera Gale até agosto, cientistas já pensam onde pousar na próxima vez. Na quarta-feira, em seminário realizado em Herndon, Virgínia, 40 pesquisadores prepararam uma lista com dez locais de alta prioridade para futuras missões. Alguns considerariam prematuro planejar um veículo futuro, já que o Curiosity pode ser o último por muito tempo.  Há apenas duas semanas a Nasa anunciou sua retirada das missões definidas em conjunto com a Agência Espacial Europeia (ESA) em 2016 e 2018. A ESA declarou que está trabalhando com a Rússia para preencher as lacunas deixadas pela retirada dos Estados Unidos, mas nada foi decidido ainda. No entanto, os organizadores da oficina apressam o recolhimento de dados sobre os novos locais. A urg

Estudo sugere que Terra se formou de um “mix” de meteoritos

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O material a partir dos qual se formou a Terra poderá ser diferente daquilo que a comunidade científica até agora julgava. Um novo estudo sugere que o planeta nasceu de um grande número de colisões de meteoritos de diversos tamanhos e géneros . Levado a cabo por investigadores franceses e publicado na revista Science, o estudo quebra com a tese anterior segundo a qual, há 4500 milhões de anos, a Terra nasceu a partir do material que sobrou da formação do sol e que se agrupou ao redor de uma estrela recém-nascida. Material que, muito lentamente, foi formando grãos, depois rochas e, finalmente, um embrião planetário que foi atraindo ainda mais material até à formação da Terra. Julgava-se também que a maioria dos materiais que se foi fundindo neste embrião terrestre era muito similar e pertencente a uma categoria de meteoritos chamada condritos estantite. No entanto, o estudo dos geoquímicos franceses Caroline Fitoussi e Bernard Bourdon, que analisaram os isótipos de silício de am

Intensa erupção solar envia partículas na direção da Terra

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Clarão foi de classe X1.1, ou seja, uma mais poderosas erupções solares; expectativa é de que a onda de plasma e partículas alcance a Terra em dois ou três dias Imagem divulgada nesta segunda-feira pela Nasa mostra no canto superior esquerdo uma região em intensa erupção.Foto: Nasa/Divulgação Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra, conforme informou nesta segunda-feira o Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (SWPC). O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata de uma das mais poderosas das erupções solares. O fenômeno aconteceu à 1h13 desta segunda-feira. A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias. As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas, que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões come

Arco-Iris na Nebulosa de Orion

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Crédito da imagem: NASA / ESA / JPL-Caltech / IRAM Apesar de estar a cerca de 1.500 anos-luz da Terra, a Nebulosa de Órion já foi descoberta há mais de 400 anos e muito já se estudou e observou sobre seu aspecto. Mesmo assim, telescópios da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ainda revelam imagens fascinantes: a disposição de estrelas ainda em seu estágio de formação, no meio da nebulosa, dá origem a um luminoso “arco-íris”. A foto resultante, no entanto, é produto de dois equipamentos: o Telescópio Spitzer, da NASA, e o Telescópio Herschel, da ESA. Ambos foram equipados com lentes sensíveis a raios infravermelhos, o que permitiu capturar as cores em comprimentos de onda que uma câmera normal não consegue identificar. Dessa forma, os tons de azul que aparecem na foto foram registrados pelo Telescópio Spitzer, que captou comprimentos de onda entre 8 e 24 micra (o plural da unidade mícron), enquanto os tons de verde e vermelho são produto das lentes do

Como a busca por outros planetas revolucionará a vida na Terra

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Em algum lugar das nossas mentes está uma pergunta que gostaríamos muito de ter a resposta: o que á a vida e como ela surgiu? O astrofísico Dimitar Sasselov argumenta que estamos no limiar de conseguir responder essa pergunta, e seu entusiasmo é contagiante. Sasselov cita duas evoluções principais. A primeira não é surpresa para os leitores do Hype: a descoberta de planetas fora do nosso sistema solar. O total já está além dos 700, e aumenta a cada dia. Raramente, na história da ciência, um campo avançou tão rápido. E crucial para responder a pergunta misteriosa é certo tipo de exoplaneta: a super Terra. Nós nunca suspeitamos de sua existência porque, em nosso sistema solar, com seus planetas rochosos e gigantes de gás, esses corpos são ausentes. Para Sasselov, essas super Terras são a chave. Elas são ainda mais atraentes para a vida do que nosso planeta. Elas têm uma superfície relativamente pequena para a média de volume, o que permite armazenar melhor o calor. Isso as torna m

Galáxia Espiral Contorcida ESO 510-13

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Créditos de Imagem: Hubble Heritage Team ( STScI / AURA ), C. Conselice ( U. Wisconsin / STScI ) et al., NASA Como a galáxia espiral ESO 510-13 teve sua forma distorcida? Os discos de muitas espirais são finos e achatados, mas não são sólidos. Os discos espirais são conglomerados de bilhões de estrelas e de gás difuso orbitando de forma gravitacional o centro da galáxia. Acredita-se que um disco achatado seja criado pela colisão de grandes nuvens de gás nos estágios iniciais de formação das galáxias. Discos contorcidos não são tão incomuns, e acredita-se que até mesmo a nossa galáxia, a Via Láctea, tenha uma pequena contorção. As causas das contorções das galáxias espirais ainda estão sendo investigadas, mas acredita-se que algumas dessas contorções seja o resultado de interações ou mesmo de colisões entre galáxias. A ESO 510-13 mostrada acima teve sua imagem digitalmente tratada para ficar mais nítida, ela localiza-se a 150 milhões de anos-luz de distância da Terra e tem aprox

Sim, as estrelas piscam. Que mudem as teorias

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O piscar das estrelas, uma impressão produzida pela atmosfera terrestre - e isto continua sendo uma impressão - mostrou ser um fato real no caso das estrelas-bebês, ainda em processo de gestação. [Imagem: ESA/PACS/NASA/JPL-Caltech/IRAM] Região de formação de estrelas - Uma equipe de astrônomos detectou, através dos telescópios espaciais Herschel, da ESA e Spitzer da NASA, mudanças surpreendentemente rápidas no brilho de estrelas embrionárias dentro da bem-conhecida Nebulosa de Órion. As imagens obtidas pelo detector de infravermelho do Herschel, e por dois instrumentos do Spitzer, trabalhando em comprimentos de onda mais curtos, mostram uma imagem mais detalhada das estrelas em formação no coração deste que se tem como um dos objetos mais estudados pelos astrônomos. A 1.350 anos-luz da Terra, esta é uma das poucas nebulosas visíveis a olho nu. Ela contém a região de formação de grandes estrelas mais próxima da Terra, com uma luz ultravioleta intensa proveniente das estrelas jove

Aglomerado de galáxias, em fusão, Abell 520

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Aglomerado de galáxias, em fusão, Abell 520 - Crédito: NASA, ESA, CFHT, CXO, M.J. Jee (University of California, Davis), and A. Mahdavi (San Francisco State University) A imagem composta mostra a distribuição da matéria escura, as galáxias e o gás quente no centro do aglomerado de galáxias em fusão Abell 520, resultante de uma violenta colisão de aglomerados massivos de galáxias, a 2,4 biliões de anos-luz de distância. As galáxias aparecem em cor natural captadas pelo Telescópio Espacial Hubble e Telescópio Canadá-França-Havaí, no Havaí. A imagem tem, também, sobrepostos e em cor falsa, mapas sobre a concentração de luz, gás quente e matéria escura no aglomerado. A luz das galáxias está em cor laranja e as regiões verde-escuro mostram o gás quente, detectado pelo Observatório de raios X Chandra, da NASA, e que evidencia que aconteceu uma colisão. As áreas em cor azul identificam a localização da matéria escura que constitui a maior parte da massa do aglomerado, mas também grande

Sonda Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

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Esta imagem captada pela Cassini mostra detalhes das falhas e crateras de Dione, um mundo gelado que mostra sinais claros de atividade geológica. [Imagem: NASA/JPL/Space Science Institute] Difícil de respirar A sonda espacial Cassini encontrou traços de oxigênio ao redor da gelada lua Dione, de Saturno. O oxigênio encontrado não seria suficiente nem mesmo para o menor organismo da Terra, mas é uma importante confirmação de uma tênue atmosfera em Dione - chamada exosfera. Os cálculos indicam que o oxigênio molecular encontrado equivale a um átomo - na realidade, um íon - em cada 11 centímetros cúbicos de espaço. Extrapolando para a superfície de Dione, a "concentração" de oxigênio chegaria a 90.000 átomos de oxigênio em cada metro cúbico de espaço. Isso equivale à concentração de oxigênio encontrado a 480 km de altitude na Terra. Prova de não-vida "Nós agora sabemos que Dione, ao lado da lua Rhea e dos anéis de Saturno, é uma fonte de moléculas de oxigê

Cientistas indicam que rotação de Vênus está mais lenta

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Dia venusiano perdeu seis minutos por causa do movimento da atmosfera Astrônomos descobriram o desvio quando analisaram os mapas gerados pela sonda europeia Venus Express (ESA)   A rotação do planeta Vênus ficou mais vagarosa, revela um estudo realizado na França. O dia venusiano ganhou mais de seis minutos. O desvio parece ser pequeno porque a duração do dia em Vênus equivale a 243 dias terrestres. "Mas este desvio é importante em escala astronômica", explicou Pierre Drossart, diretor do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação em Astrofísica, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês e ao Observatório de Paris, que analisou os últimos dados fornecidos pela sonda europeia Venus Express. A sonda recentemente mapeou a superfície do solo venusiano e os cientistas tiveram uma surpresa. Eles descobriram um desvio entre seus mapas e aqueles feitos nos anos 1990 pelo satélite americano Magellan (Magalhães), com diferenças que podiam chega