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Existe um buraco no universo?

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Em agosto de 2007 , cientistas da Universidade de Minnesota, nos EUA, publicaram uma descoberta surpreendente no Astrophysical Journal. Eles declararam que o Universo tinha um buraco: um buraco muito maior do que qualquer coisa que os cientistas já tinham visto ou esperavam. Esse "buraco" alcança quase um bilhão de anos-luz e está entre seis e dez bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Erídano. Para referência, um ano-luz equivale a 9,461 trilhões de quilômetros . Essa foto descreve a expansão da radiação cósmica de fundo em microondas (CMB), começando com o Universo logo após o Big Bang (esquerda), se estendendo através das inúmeras galáxias do Universo, aglomerados e vazios (centro), e terminando com um mapa CMB recente. No vazio gigante, o satélite WMAP (no alto, à esquerda) detecta uma mancha fria enquanto o rádio-telescópio VLA (abaixo, à esquerda) observa menos galáxias. Bill Saxton, NRA/AUI/NSF, NASA O que faz dessa vasta área do Universo um burac

Cientista russo diz que há provas de vida em Vênus

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Leonid Ksanfomaliti , um eminente cientista russo, afirma que há provas de vida em Vênus em fotografias granuladas tiradas por uma sonda soviética, décadas atrás. Ksanfomaliti, que faz parte do Instituto de Pesquisa Espacial em Moscou, analisou as fotografias, tiradas na superfície do planeta pela sonda Venus-13 em 1982. Elas mostram o que seria um inseto gigante parecido com um escorpião. Mas as visões do membro da Academia Russa de Ciências não foram tão bem aceitas. Especialistas afirmam que o que é descrito como um disco e um escorpião mudam de localização de uma foto para a outra. O professor diz que as imagens revelam um corpo, um disco e uma “aba preta”, que “emergem, flutuam e desaparecem”. “E se nós nos esquecermos das teorias correntes sobre a não existência de vida em Vênus, os objetos morfológicos nos permitem dizer que existe”, comenta. Até hoje, não houve nenhuma comprovação de vida no planeta, que tem uma temperatura de 464 graus e uma gravidade 0,9 vezes maior do que

Pilares da Criação ou da Destruição?

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Em 1995, fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação. O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!  Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca.  O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos… Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos.  Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depois q

Orion em Gás, Poeira e Estrela

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors) A constelação de Orion abriga muito mais do que somente três belas estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras até aglomerados de estrelas, tudo isso mergulhado em um extenso pedaço de filetes gasosos que fazem parte do chamado Complexo de Nuvens Moleculares de Orion. As três estrelas mais brilhantes na parte mais a esquerda da imagem são as famosas estrelas que fazem parte do chamado cinturão de Orion. Um pouco abaixo de Alnitak, a estrela mais baixa das três estrelas do cinturão, está a Nebulosa Flame, brilhando com o gás hidrogênio excitado e imersa em filamentos de poeira marrom escura. Abaixo do centro da imagem e um pouco à direita de Alnitak localiza-se a Nebulosa da Cabeça do Cavalo, uma nuvem escura de poeira densa que talvez seja a nebulosa mais fácil de ser reconhecida no céu. À direita está a M42, a Nebulosa de Orion, um caldeirão energético de gás tu

Retrato de Um Asteroide Condenado

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Créditos de Imagem: Illustrations: NASA/CXC/M.Weiss Um novo estudo levantou uma possibilidade para explicar os misteriosos brilhos de raios-X detectados Observatório de Raios-X Chandra por alguns anos na região de Sagittarius A*, ou Sgr A*. O estudo sugere uma nuvem ao redor de Sgr A*, um buraco negro supermassivo localizado no centro da Via Láctea, que contém centenas de trilhões de asteroides e cometas que foram arrancados de suas estrelas originais. A emissão do brilho ocorre quando asteroides de seis milhas ou mais de raio são consumidos pelo buraco negro. Um asteroide que participou de um encontro imediato com outro objeto como uma estrela ou planeta pode ser ejetado em uma órbita diretamente direcionada para Sgr A*. se o asteroide passa a uma distância de 100 milhões de milhas do buraco negro, mais ou menos a distância entre a Terra e o Sol, ele é quebrado em pedaços devido às forças de maré do buraco negro. Esses fragmentos seriam então vaporizados pela fricção à medida qu

Agência espacial descobre que rotação de Vênus desacelerou

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Rotação de Vênus está mais lenta do que se imaginava.Foto: Nasa/Divulgação A velocidade de rotação do planeta Vênus é inferior do que a comunidade científica tinha calculado até o momento, informou nesta sexta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA), que comparou suas últimas medições com as realizadas no começo da década de 1990. Os cientistas estudaram os dados proporcionados pela sonda Vênus Express, que entrou em sua órbita em abril de 2006 para estudar em detalhe o planeta e sua atmosfera mediante seu Espectrômetro de Imagem Infravermelha e Visível, e comprovaram que havia detalhes de sua superfície que não apareciam onde eram esperados. Se for mantido o ritmo de rotação calculado pelo satélite Magellan da Nasa no começo dos anos 90, os traços analisados teriam que estar situados a cerca de 20 km mais ao norte, segundo informou a ESA em comunicado.  "Quando os dois mapas não coincidiram, a princípio pensei que havia um erro em meus cálculos, porque as medições do Magell

Montado no Chile o maior telescópio óptico virtual do mundo

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Telescópio óptico virtual Astrônomos anunciaram a criação do maior telescópio virtual óptico do mundo. Interligando quatro telescópios já instalados no Chile, o sistema permite que todos operem como um único dispositivo. A tentativa anterior, em Março do ano passado, havia falhado. Agora, contudo, os telescópios pertencentes ao Very Large Telescope (VLT) do ESO (Observatório Europeu do Sul), formam um espelho virtual de 130 metros de diâmetro. A interligação de todas as quatro unidades do VLT dará aos cientistas um olhar muito mais detalhado do Universo do que as experiências anteriores, usando apenas dois ou três telescópios para criar um espelho virtual. Neste modo, o VLT se tornou agora o maior telescópio óptico na Terra. Interferometria Além de criar um gigantesco espelho virtual, o processo conhecido como interferometria também melhora a resolução espacial e a capacidade de zoom do telescópio. O VLTI - interferômetro do VLT - vinha sendo usado desde 2002 para unir

No núcleo de NGC 6752

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Créditos:ESA/Hubble, NASA Essa nítida imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble espia dentro do objeto conhecido como NGC 6752. Localizado a aproximadamente 13000 anos-luz de distância na direção da constelação do céu do sul Pavo, o aglomerado globular de estrelas perambula pelo halo da Via Láctea. Com mais de 10 bilhões de anos de vida, o NGC 6752 agrupa mais de 100 mil estrelas em uma esfera de aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, mas a imagem do Hubble mostrada acima mostra a região central desse aglomerado que ocupa uma região de 10 anos-luz de diâmetro e consegue resolver individualmente as estrelas localizadas perto do denso núcleo do aglomerado. De fato, a imagem acima inclui algumas das estrelas pertencentes ao aglomerado chamadas de estrelas azuis nômades, ou blue stragglers, essas estrelas parecem ser muito jovens e massivas e não são esperadas de serem encontradas nesse tipo de aglomerado onde espera-se encontrar estrelas com no mínimo o dobro da idade do Sol.

Remanescente de Supernova G350.1-0.3

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/SAO/I. Lovchinsky et al; IR: NASA/JPL-Caltech Pistas vitais sobre o devastador fim da vida de estrelas massivas podem ser encontradas estudando a consequência de suas explosões. Nesses mais de doze anos de operações científicas, o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, tem estudado muitos dessas partes remanescentes da explosão de supernovas espalhadas através da galáxia. O último, ou seja, mais recente exemplo dessa importante investigação é uma nova imagem feita pelo Chandra da parte remanescente da supernova conhecida como G350.1-0.3. Esse campo de detritos estelares está localizado a aproximadamente 14700 anos-luz de distância da Terra, na direção do centro da Via Láctea. Evidências encontradas pelo Chandra e pelo telescópio XMM-Newton da ESA sugerem que um objeto compacto dentro do G350.1+0.3 pode ser o núcleo denso da estrela que explodiu. A posição dessa provável estrela de nêutrons, é bem distante do centro da emissão de raios-X. Se a

Novo estudo explica luzes de buraco negro no centro da Via Láctea

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Pesquisa sugere que nuvem de asteroides cause o fenômeno. Imagens são de observatório em raios X da Nasa. Buraco negro Sagitário A*, no centro da Via Láctea (Foto: NASA/CXC/MIT/F. Baganoff, R. Shcherbakov et al. ) Uma pesquisa publicada pela revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” traz uma explicação para um fenômeno que acontece no centro da Via Láctea. Lá fica um buraco negro supermassivo chamado Sagitário A*. A região é estudada pelo Observatório Chandra de Raios X, da Nasa, e pelo Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), que faz observações em infravermelho. Há anos, os cientistas percebem a liberação de luzes em raios X a partir do buraco negro, mas nunca souberam explicar por que isso acontece. O novo estudo sugere que, em volta de Sagitário A*, existe uma nuvem com trilhões de asteróides e cometas que se desprenderam de suas estrelas mães. Quando um desses corpos celestes passa perto – cerca de 150 milhões de quilômetros, mesma distância ent

Planetas com dois sóis são comuns

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Planetas circumbinários têm dois sóis e, devido ao movimento orbital das estrelas, a quantidade de energia que o planeta recebe varia muito. [Imagem: Lynette Cook] Circumbinários Ao mesmo tempo que descobriram que há mais planetas que estrelas na Via Láctea, astrônomos também verificaram que um tipo incomum de sistema planetário não é assim tão raro. Em Setembro do ano passado, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um planeta orbitando duas estrelas, como o planeta Tatooine, da saga Guerra nas Estrelas. Agora, usando o mesmo telescópio, uma equipe liderada por William Welsh, da Universidade de San Diego, descobriu dois novos planetas circumbinários - que orbitam duas estrelas. Segundo eles, isto mostra que planetas com dois sóis devem ser comuns, com muitos milhões existentes em nossa galáxia. Planetas com dois sóis Os dois novos planetas, chamados Kepler-34b e Kepler-35b, são ambos planetas gasosos do tamanho d

Satéite Encélado Iluminado Por Saturno

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Crédito de imagem: Equipe da imagem latente de Cassini, SSI, JPL, ESA, NASA; Composição da cor: Gordan Ugarkovic Essa lua está sendo iluminada pela luz refletida de seu planeta. Especificamente, uma grande porção de Encélado, mostrado acima, está sendo iluminado primariamente pela luz do Sol refletida por Saturno. O resultado é que a lua que normalmente tem uma tonalidade branca como a neve aparece na cor dourada do topo das nuvens de Saturno. Como grande parte da iluminação vem da esquerda da imagem, um labirinto de cadeias gera notáveis sombra se formam na parte direita da imagem, enquanto que o cânion com um quilômetro de profundidade, o Labtayt Sulci é visível abaixo. A parte fina brilhante e crescente de Encélado, na parte mais a direita da imagem é a única parte de Encélado diretamente iluminada pelo Sol. A imagem acima foi feita em 2011, enquanto a sonda Cassini realizava sua passagem sobre a lua. Uma olhada com mais cuidado na imagem acima revela na parte inferior de Encé

O sinal para o Bóson de Higgs ganha força

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Últimas análises do Large Hadron Collider reforçam a ideia da existência da partícula, mas não há novidades Essa semana, os dois principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas mais potente do mundo, apresentaram os resultados das últimas análises. Os novos artigos corroboram o anúncio de dezembro, do possível sinal do Higgs, mas não nos animemos muito. Primeiro, não há dados novos: o LHC cessou a colisão de prótons em novembro e estes últimos resultados são apenas revisões de etapas anteriores. No caso do Compact Muon Solenoid (CMS), físicos foram capazes de observar outro tipo possível de decomposição do Higgs, permitindo a ampliação do sinal de 2,5σ para 3,1σ. Tomados em conjunto com os dados de outro detector, o Atlas, o sinal global do Higgs, não oficialmente, se encontra em cerca de 4,3σ. Em outras palavras, se acreditarmos nas estatísticas, então esse sinal tem quase 99,996 % de chance de estar certo. Após o reinício do LHC, em abril des

Astrônomos usam a sonda Kepler para procurar exoluas

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Talvez existam satélites do tamanho da Terra orbitando exoplanetas O nascer da Lua: concepção artística de um exoplaneta hospedando luas menores. Astrônomos descobriram um tesouro: mais de 700 exoplanetas em órbita ao redor de estrelas distantes e possibilidade de outros milhares. Agora, naturalmente, eles começam a se perguntar: que luas podem orbitar esses planetas?  É uma pergunta lógica. Os satélites naturais da maioria dos planetas em nosso sistema são bastante grandes e em alguns sistemas planetários, as luas de um planeta extrassolar podem oferecer condições favoráveis à vida extraterrestre.  Para obter respostas, uma equipe de astrônomos estuda dados disponíveis ao público da Kepler, a sonda da Nasa prolífica em encontrar exoplanetas, na esperança de detectar um sinal fraco da primeira exolua conhecida. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br

Imagem detalhada revela 'segredos' da Nebulosa Carina

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A imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Carina foi divulgada nesta quarta-feira.Foto: ESO/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu captar a imagem no infravermelho mais detalhada conseguida até agora da Nebulosa Carina , um berçário de estrelas. A imagem, divulgada nesta quarta-feira, foi conseguida por meio do Very Large Telescope (VLT). Muitas estruturas que estavam escondidas e espalhadas pela paisagem celeste de gás, poeira e estrelas jovens, são agora visíveis. Esta é uma das imagens mais extraordinárias obtidas pelo VLT, de acordo com o observatório. A Nebulosa Carina situa-se a cerca de 7,5 mil anos-luz de distância da Terra na constelação Carina. Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das incubadoras de estrelas de grande massa mais próximas da Terra, incluindo várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhecem. Uma delas, a misteriosa e altamente instável Eta Carinae, foi a segunda estrela mais bri

Planeta Terra está perdendo massa a cada dia

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A Terra está perdendo 50 mil toneladas de massa a cada ano, mesmo que 40 mil toneladas de poeira espacial caiam na superfície terrestre no mesmo período. Mas porque estamos perdendo tanto peso? Aqui vão os cálculos de Chris Smith e do físico Dave Ansel: Peso adquirido A Terra ganha cerca de 40 mil toneladas de poeira por ano, que são restos da formação do sistema solar. Esses resquícios são atraídos pela gravidade e se tornam parte da matéria do nosso planeta. Na verdade, a Terra é feita disso. De acordo com a NASA, a Terra ganha cerca de 160 toneladas de matéria a cada ano por causa do aumento da temperatura global. Se nós adicionamos energia a esse sistema, a massa sobe mais. Efeito nulo Você pode deduzir que a quantidade de pessoas e construções não altera em nada a massa do nosso planeta. Os humanos e aparatos são feitos com a matéria que está no planeta. Ela só está sendo transformada.  A maioria dos foguetes e satélites que mandamos para a órbita da Terra eve

Radar da Mars Express proporciona fortes evidências de oceano antigo

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Novos resultados do radar MARSIS da Mars Express forneceram evidências fortes para um oceano no passado de Marte. O radar detectou sedimentos reminiscentes de um chão de oceano dentro de linhas costeiras, previamente identificadas, no Planeta Vermelho. O oceano teria coberto as planícies norte há milhares de milhões de anos atrás.Crédito: ESA, C. Carreau A sonda Mars Express da ESA retornou fortes evidências de que um oceano já cobriu parte de Marte. Através de radar, detectou sedimentos reminiscentes do fundo de um oceano dentro dos limites de antigas linhas costeiras, previamente identificadas, em Marte. O radar MARSIS foi ligado em 2005 e tem recolhido dados desde aí. Jérémie Mouginot, do IPAG (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble) e da Universidade da Califórnia, em Irvine, EUA, e seus colegas, analisaram mais de dois anos de dados e descobriram que as planícies norte estão cobertas por material pouco denso.  Interpretamos estes dados como depósitos

O Cinturão de Vênus sobre Mercedes, Argentina

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Crédito de imagem e direitos autorais: Luis Argerich Embora você com certeza já tenha visto esse fenômeno, pode ser que você não tenha notado. Durante um crepúsculo sem nuvens, um pouco antes do nascer ou do pôr-do-Sol, parte da atmosfera acima do horizonte aparece um pouco colorida de rosa ou laranja. Chamado de Cinturão de Vênus essa banda entre o céu escuro na parte da noite e o céu azul já no dia pode ser vista em qualquer direção incluindo a direção oposta ao Sol. Acima dessa faixa, o céu azul está com a luz do Sol normalmente refletida pela atmosfera. No cinturão de Vênus, contudo a atmosfera reflete a luz do Sol se pondo ou nascendo por isso ela se apresenta mais avermelhada. Abaixo do cinturão de Vênus, a atmosfera aparece mais escura pelo fato de nenhuma luz do Sol chegar até ela. O Cinturão de Vênus pode ser visto de qualquer local que tenha um horizonte claro. A foto acima foi feita no mês de Janeiro de 2012 na região de Mercedes na Argentina, uma vista panorâmica cont

A Poeira da Nebulosa de Orion

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Créditos e Direitos Autorais: Nicolás Villegas O que envolve um local de formação de estrelas? No caso da Nebulosa de Orion, poeira. O campo inteiro de Orion, localizado a aproximadamente 1600 anos-luz de distância da Terra, é inundado com intrigantes e pitorescos filamentos de poeira. Opaco para a luz visível, a poeira é criada na atmosfera externa de estrelas frias e massivas e expelida por um forte vento externo de partículas. O Trapézio e outros aglomerados estelares de formação de estrelas estão mergulhados na nebulosa. Os intrigantes filamentos de poeira ao redor da M42 e M43 aparecem em marrom na imagem acima, enquanto que o gás brilhante central é destacado em vermelho. Pelos próximos milhões de anos, boa parte da poeira de Orion será destruída lentamente por muitas estrelas que estão agora em formação, ou será dispersada no interior da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120206.html

Seca de 600 milhões de anos pode ter eliminado vida em Marte

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Solo congelado em Marte; estudo atual contradiz os anteriores, que defendem a existência de bactérias adormecidas. Cientistas disseram que a vida nas primeiras camadas do solo marciano pode não existir em um novo estudo, já publicado no jornal "Geophysical Research Letters". Ela teria sido eliminada ao longo de uma superseca com cerca de 600 milhões de anos e só poderia ser encontrada em regiões bem mais profundas do planeta. A afirmação é baseada na análise de uma amostra coletada durante a missão Phoenix, em 2008. Durante três anos, os pesquisadores do Imperial College London estudaram as partículas da terra para determinar se o planeta era ou não habitável. Elas indicaram que o solo marciano se formou em condições áridas, da mesma forma que a Lua, o que dificultaria a sobrevivência de algum tipo de vida. Mais: apesar de estar originalmente em uma região gelada ao norte de Marte, a terra, segundo pesquisas prévias, também cobriria o restante do astro. Ou seja, a mesma

Astrônomo anuncia descoberta

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Contagem de satélites naturais do planeta sobe para 66. Dupla tem menos de 1 quilômetro de extensão cada. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e conta com 66 satélites naturais. (Foto: Nasa) Duas novas luas ao redor de Júpiter foram detectadas por instrumentos na Terra, aumentando para 66 o número de satélites naturais do maior planeta do Sistema Solar. As informações são do site da revista "National Geographic". A descoberta foi anunciada nesta semana pelo astrônomo Scott Sheppard, do Instituto Carnegie para Ciência em Washington, nos Estados Unidos, a uma central de telegramas sobre astronomia mantida pela União Astronômica Internacional. Os dois novos astros receberam os nomes de S/2011 J1 e S/2011 J2. A dupla foi vista pela primeira vez em 27 de setembro de 2011, no Observatório de Las Campanas, no Chile, com o telescópio Magalhães. Ao contrário das primeiras luas do planeta, descobertas pelo astrônomo Galileu Galilei há mais de 400 anos e visíveis com pequ

Velho terreno repleto de crateras na Região Equatorial do Asteroide Vesta

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Crédito de imagem: PM DLR/IDA da NASA JPL-Caltech/UCLA/ A  imagem acima do asteroide Vesta feita com a câmera de enquadramento da sonda Dawn da NASA mostra um velho terreno repleto de crateras localizado na parte equatorial do asteroide. Muitas dessas crateras têm a aparência altamente degradada, com anéis arredondados. Existe uma grande cratera perto da parte central superior da imagem, que tem um anel degradado que somente é visível como uma depressão rasa. Existem três outras crateras menores, mais novas localizadas ao longo do anel dessa cratera. Diferente de muitas áreas da superfície do Vesta, poucas dessas crateras possuem material brilhante ou escuro exposto. Contudo, existem muitas ondulações cruzando muitas dessas crateras. Essas ondulações estão orientadas em duas direções diagonais diferentes através da imagem. A imagem acima mostra um local no Quadrante Numisia do Vesta e o centro da imagem está localizado nas coordenadas 0.4 graus de latitude norte e 255.1 graus de

O Interior da Cratera Thales na Lua

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  Muitas crateras de idade Coperniciana e Eratosteciana na Lua possuem substanciais depósitos de material derretido por impacto tanto dentro como ao seu redor. Como muitas outras crateras na Lua, a cratera Thales localizada na coordenadas 61.732 graus de latitude norte e 50.284 graus de longitude leste, com aproximadamente 31 quilômetros de diâmetro é impressionante devido a diversidade de feições geológicas observadas nas imagens obtidas pelas câmeras NAC e WAC da sonda LROC. Na abertura principal desse post, um fluxo canalizado de material derretido por impacto segue em direção ao interior da cratera desde o alto da parede da mesma. O contato onde o interior da cratera e a parede se encontram é menos distinto, mas a mudança do material derretido por impacto canalizado para um material derretido por impacto fraturado mostra de forma representativa essa divisa. A morfologia desse material derretido por impacto na cratera Thales é excepcional. É bem provável que os canais de m

Satélite alemão quase que caiu em Pequim

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O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos. Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral. Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre. O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos. A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo

Olhando Dentro da Nebulosa da Águia

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Créditos:Far-infrared: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/Hill, Motte, HOBYS Key Programme Consortium;X-ray: ESA/XMM-Newton/EPIC/XMM-Newton-SOC/Boulanger Em 1995 , a agora famosa foto feita pelo Hubble e mostrada abaixo apresentava os chamados Pilares da Criação, colunas de gás frio e poeira de formação de estrelas com anos-luz de comprimento e localizadas na M16, a Nebulosa da Águia. A imagem acima, feita em cores falsas revisita esse berçário estelar próximo com dados de imagens obtidos pelo Observatório Espacial Herschel e pelo Telescópio Espacial XMM Newton. Os detectores de infravermelho distante do Herschel registraram a emissão direta da poeira fria emitida pela região, incluindo os famosos pilares e outras estruturas localizadas perto do centro da imagem. Em direção ao outro extremo do espectro eletromagnético, a visão de raios-X do telescópio espacial XMM-Newton revela estrelas quentes e massivas mergulhadas em aglomerados estelares da nebulosa. Escondida da visão óptica do Hubble,

Imagem Clássica de Uma Galaxia Espiral Barrada

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA fez uma imagem da galáxia espiral barrada NGC 1073, que pode ser encontrada na constelação de Cetus, ou O Monstro do Mar. A nossa própria galáxia, ou seja, a Via Láctea é uma espiral barrada similar, e o estudo de galáxias como a NGC 1073 ajudará os astrônomos a aprenderem mais sobre a nossa casa celeste. A maior parte das galáxias espirais no universo tem uma estrutura de barra em seu centro, e a imagem do Hubble da NGC 1073 oferece uma visão particularmente clara de uma dessas estruturas. Acredita-se que as barras preenchidas com estrelas das galáxias emergem à medida que ondas de densidade gravitacional afunilam o gás em direção ao centro da galáxia, suprindo de material para a criação de novas estrelas. O transporte de gás pode também alimentar os buracos negros supermassivos que habitam o centro de quase todas as galáxias. Alguns astrônomos têm sugerido que a formação de uma estrutura central como uma barra pod

Telescópio Hubble capta galáxia mais brilhante conhecida

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A reconstrução mostra as regiões brilhantes onde se formam as estrelas, muito mais iluminadas que qualquer região de estrelas jovens na Via Láctea.Foto: Nasa/ESA O Telescópio espacial Hubble obteve imagens sem precedentes da galáxia mais brilhante descoberta até agora, graças a um fenômeno conhecido como lente gravitacional. Uma lente gravitacional ocorre quando a gravidade de um objeto gigantesco, como um buraco negro ou um conjunto de galáxias, causa uma distorção no espaço-tempo. A luz procedente de objetos mais distantes e brilhantes se reflete e aumenta quando passa por essa região distorcida pela gravidade. A Nasa (a agência espacial americana) informou que "esta observação proporciona uma oportunidade única para o estudo das propriedades físicas de uma galáxia que formava, de maneira vigorosa, estrelas quando o universo tinha apenas um terço de sua idade atual".  Jane Rigby e sua equipe de astrônomos no Centro Goddard - da Nasa -, em Greenbelt, Maryland, aponta

Rastro das Estrelas no Céu do Observatório de La Silla

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Créditos e Direitos Autorais: Alexandre Santerne (Laboratoire d'Astrophysique de Marseille / Observatoire de Haute Provence) Fixe sua câmera num tripé, aponte-a para o céu e dispare, com um determinado tempo de exposição você conseguirá registrar os graciosos rastros deixados pelas estrelas no céu à medida que a Terra gira em torno de seu eixo. Se o seu tripé e a sua câmera estiverem no Observatório de La Silla do ESO, no topo das montanhas do deserto de Atacama no Chile, os rastros deixados pelas estrelas na sua câmera parecerão com a imagem mostrada acima. Essa imagem foi feita com um tempo de exposição de 4 horas durante a noite do dia 24 de Janeiro de 2012, na verdade, a imagem acima é composta de 250 imagens consecutivas de 1 minuto de exposição cada uma, com a câmera apontada para o norte. O Polo Celeste Norte, que fica no centro dos arcos gerados pelos rastros das estrelas está abaixo do horizonte, quando observado do hemisfério sul. O que se pode ver do Chile é o Polo

Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável

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O recém-descoberto planeta é aqui visto nesta impressão de artista, que mostra a estrela-mãe como parte de um sistema triplo.Crédito: Guillem Anglada-Escudé, Instituto Carnegie Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma super-Terra potencialmente habitável em órbita de uma estrela próxima. Com um período orbital de aproximadamente 28 dias e uma massa mínima 4,5 vezes a da Terra, o planeta orbita dentro da "zona habitável" da estrela, onde as temperaturas não são demasiado quentes nem demasiado frias para existir água líquida à superfície. Os investigadores descobriram evidências de pelo menos um e possivelmente outros dois ou três planetas adicionais em torno da estrela, que se situa a 22 anos-luz da Terra. A equipa inclui astrónomos da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, EUA (UCSC), e foi liderada por Guillem Anglada-Escudé e Paul Butler do Instituto Carnegie para a Ciência. O seu trabalho será publicado na revista Astrophysical Journal Letters e ta