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Galáxia NGC 1097

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Imagem da galáxia NGC 1097, perfil nuclear da linha H α (abaixo à esquerda), indicando a presença de um disco de gás (representado por um esquema acima à esquerda) girando com velocidades entre 5 000 e 10000 km/s em torno de um buraco negro central supermassivo A NGC 1097 é uma galáxia espiral barrada com núcleo LINER e tipo SBbc. Esta galáxia foi estudada por Thaisa Storchi Bergmann com o objetivo de investigar a cinemática do gás emissor na região central. Para isto, foram obtidos espectros em torno da linha Hα (esta é uma linha de emissão do hidrogênio e é gerada quando um elétron passa do terceiro para o segundo nível de energia deste átomo, correspondendo a um comprimento de onda de 6563 Ångstrons). O espectro nuclear obtido mostrou um perfil da linha Hα com duplo pico e largura ~ 20 000 km/s. Analogamente aos casos anteriormente discutidos, esta observação foi interpretada como sendo devida a gás girando a alta velocidade (10 000 km/s ) em um disco de acresção. A figura ab

Júpiter Visto da Terra

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Crédito de imagem : NASA / Damian Peach Essa imagem de Júpiter e de suas luas Io e Ganimede foi adquirida pelo astrônomo amador Damian Peach em 12 de Setembro de 2011, quando Júpiter estava perto de sua oposição. Nessa imagem o sul está para cima e a Grande Mancha Vermelha pode ser vista na imagem. A astronomia baseada na Terra terá papel vital no sucesso da missão Juno da NASA. Pelo fato de Júpiter ter uma atmosfera dinâmica, as imagens obtidas pelos astrônomos amadores ajudará a equipe do instrumento JunoCam a prever que feições serão visíveis quando as imagens da câmera forem adquiridas. Com um conjunto de instrumentos científicos, a sonda Juno irá investigar a existência de um núcleo planetário sólido, mapear o intenso campo magnético do planeta, medir a quantidade de água e amônia na atmosfera profunda e observar as auroras do planeta. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2190.html

Seis minutos de terror

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Em agosto, estaremos bem no meio das Olimpíadas de Londres – o maior espetáculo da Terra. Mas não para alguns. Essa também será a época do pouso da nave Curiosity (Curiosidade), da NASA, em Marte. Os americanos enviaram o maior carro robótico da história para o planeta vermelho, que deve pousar lá em breve. “Especificamente, Curiosity chegará a Marte dia seis de agosto, às seis horas, 30 minutos e 13 segundos, horário de Londres”, comenta Charles Elachi, que lidera o Laboratório de Propulsão de Jatos, na Califórnia, onde a missão foi criada. O Curiosity é a última nave, dirigida por ele, a sair da NASA desde 2001. Lançada em novembro passado, a nave de 900 quilogramas está na metade de seu destino. O robô de U$ 2,5 bilhões é de longe a máquina mais capaz de tocar o outro mundo. Está cheio de instrumentos científicos e até carrega um laser para quebrar rochas e determinar suas químicas.  Seu enorme peso significa que os engenheiros tiveram que desenvolver um novo tipo de mecanismo d

Galáxia esconde berçário de estrelas sob camada de poeira

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Os pontos vermelhos que aparecem na imagem são locais onde estrelas são formadas na galáxia Centaurus A O telescópio espacial Hubble fotografou a galáxia elíptica Centaurus A sem a poeira estelar que geralmente a encobre. A imagem, divulgada nesta quarta-feira pela Nasa (agência espacial americana), revela grupos de estrelas jovens em formação que normalmente são difíceis de visualizar. Elas aparecem como pontos vermelhos no close feito pelo Hubble. O formato ovalado da Centaurus A, que está a cerca de 12 milhões de anos-luz, decorre de uma colisão no passado com outra galáxia. O impacto resultou em nuvens e gás hidrogênio que, prensados, levaram a uma série de nascimento de estrelas. A Centaurus é uma das galáxias mais próximas da Terra que contém um núcleo galáctico bem ativo. No centro, há um buraco negro que não está visível na foto. Fonte:Folha.com

Cientistas do CERN conseguem enxergar pela primeira vez dentro da antimatéria

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Experiência reteve átomos de antimatéria e conseguiu começar a estudar suas propriedades Cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) conseguiram "enxergar" pela primeira vez dentro da antimatéria, o que forneceu informações inéditas sobre sua estrutura interna. Jeffrey Hangst, o porta-voz do experimento que busca a antimatéria, o ALPHA, anunciou nesta quarta-feira, 7, que foi realizada "a primeira, embora modesta", medida do espectro do antiátomo, no caso do antihidrogênio, um "avanço enorme" no caminho para decifrar um dos mistérios mais profundos da física e das partículas e talvez para entender a própria existência do Universo.  "O que estamos fazendo é olhar dentro da antimatéria, dentro de um átomo de matéria, pela primeira vez. Estamos estudando isto da mesma maneira que os físicos atômicos estudaram o hidrogênio, o hélio e outros átomos da tabela periódica, estamos tratando o átomo de antimatéria da mesma maneira", afirmou

Tempestade solar se aproxima da Terra e pode afetar equipamentos

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Imagem divulgada pela Nasa mostra tempestade solar em direção à Terra.Foto: AP   Uma forte tempestade geomagnética originária do Sol deve chegar na quinta-feira à Terra, onde pode afetar redes elétricas, transportes aéreos e aparelhos de GPS, segundo especialistas americanos. A tempestade - uma gigantesca nuvem de partículas expelida pelo Sol a cerca de 7,2 milhões km/h - foi provocada por duas erupções solares, de acordo com os cientistas. Essa é provavelmente a mais violenta tempestade solar em quase seis anos, superando uma semelhante no final de janeiro, segundo Joseph Kunches, um "meteorologista espacial" que trabalha na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). A perturbação solar, segundo Kunches, tem três estágios, dos quais dois já estão afetando a Terra. Primeiro, duas labaredas solares, movendo-se quase à velocidade da luz, chegaram à Terra, na noite de terça-feira. Elas podem afetar transmissões de rádio. Em seguida, a radiação solar

Do que o universo é feito?

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Imagine que você queira determinar a massa de uma casa e seu conteúdo. Você escolhe a casa e define uma escala enorme. Digamos que, após medir, você tenha descoberto que a massa total gira em torno de 45.000 kg. Agora imagine que você queira ver quanto cada item da casa contribui para a massa total da mesma. Você remove um item de cada vez e o insere na escala. Você pode até mesmo eliminar todo o ar para medir o total de sua massa. Agora digamos que a massa dos objetos individuais, incluindo o piso, parede e telhado da casa, totaliza cerca de 2.200 kg.  O que você pensaria? Como você explicaria essa discrepância nas massas? Você concluiria que há algum material que não esteja sendo visto na casa que a torna tão pesada? Nos últimos 40 anos, esse é exatamente o dilema que os astrônomos têm enfrentado ao tentarem determinar os blocos de construção do universo. Antes disso, eles acreditavam que o universo continha matéria normal – tudo o que você pode ver. Ao longo do cosmos há bi

Alinhamento raro do Sol e da Lua precedeu naufrágio do Titanic

Fenômeno pode ter elevado marés e colaborado para a abundância de icebergs na rota da embarcação A colisão do Titanic com um iceberg em 1912 pode ter sido consequência de um raro alinhamento do Sol e da Lua ocorrido mais de quatro meses antes, segundo um artigo publicado na edição de abril da revista "Sky & Telescope".  Aproveitando a renovada fascinação em torno do naufrágio do transatlântico, pela proximidade do centenário do acidente no qual morreram aproximadamente 1,5 mil pessoas, os astrônomos da Universidade Estadual do Texas Donald Olson e Russell Doescher explicaram sua hipótese sobre a abundância de icebergs na rota da embarcação. Na noite do dia 14 de abril de 1912, o navio, que segundo a publicidade da época "nem Deus era capaz de afundar", bateu em um iceberg e naufragou. Outras embarcações que responderam aos chamados de socorro encontraram na região do Atlântico Norte uma abundância incomum de icebergs.  Junto com a proliferação de reportagens

Conjunção Planetária Sobre as Ilhas Reunião

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais: Luc Perrot Você não precisa estar nas Ilhas Reunião para ver essa conjunção planetária, a não ser que você queira ver além da conjunção dos planetas essa bela paisagem à beira mar. Para ver a conjunção de qualquer lugar no planeta olhe para o lado oeste do horizonte depois do pôr-do-Sol. O primeiro planeta que você notará é Vênus, o objeto mais brilhante da parte oeste do céu. Acima de Vênus estará o segundo objeto mais brilhante, Júpiter. O planeta mais difícil de notar é Mercúrio, que só é visível por um breve instante logo depois do pôr-do-Sol. Na imagem acima, em primeiro plano é possível ver as rochas que das Ilhas Reunião que levam ao Oceano Índico. A foto acima foi feita na semana passada, onde além dos planetas a Lua crescente também se juntou à bela conjunção planetária. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120307.html

Um encontro de galáxias

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Esta nova imagem obtida com o VLT Survey Telescope (VST) mostra uma enorme variedade de galáxias em interação no jovem enxame de galáxias de Hércules. Créditos: ESO/INAF-VST/OmegaCAM. Acknowledgement: OmegaCen/Astro-WISE/Kapteyn Institute   O VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, obteve imagens de um conjunto de galáxias em interação no enxame de galáxias de Hércules. A nitidez da nova imagem e as centenas de galáxias obtidas com grande detalhe em menos de três horas de observação, mostram bem a grande capacidade do VST, e da sua enorme câmara OmegaCAM, para explorar o Universo próximo. O enxame de galáxias de Hércules (também conhecido como Abell 2151) situa-se a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules. Este enxame é claramente diferente de outras associações de galáxias próximas. Para além de apresentar uma forma bastante irregular, o enxame contém uma grande variedade de tipos de galáxias, em parti