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Radiação misteriosa é encontrada no centro da Via Láctea

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Esta imagem do céu, mostra a distribuição de monóxido de carbono (CO), uma molécula utilizada por astrônomos para detectar nuvens moleculares através do céu, visto por Planck. (Crédito: ESA / Planck Collaboration) Novas imagens da missão espacial europeia Planck mostram ilhas desconhecidas de formação estelar e um misterioso brilho de emissões radioativas em nossa Via Láctea.  “As imagens revelam dois aspectos interessantes da nossa galáxia”, afirma o cientista da missão, Krzysztof M. Gorski. “Elas mostram um brilho ao redor do centro da galáxia, e gás gelado aonde nunca vimos antes”.  “O brilho vem da região que circunda o centro da galáxia e parece uma forma de energia produzida quando os elétrons aceleram através de campos magnéticos”, comenta outro cientista, Davide Pietrobon.  “Nós estamos em um quebra-cabeça, porque esse campo brilha mais em ondas mais curtas do que a luz similar emitida em todo o resto da galáxia”, adiciona Gorski.  Várias explicações foram propostas para

Matéria escura é finalmente encontrada; está em todos os lugares

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Pela primeira foi revelado onde está a matéria escura do espaço. Um grupo de físicos japoneses revelou onde está ela está, mas não o que ela é. Ao que parece, a misteriosa substância está em quase toda parte, espalhada por todo o espaço intergaláctico e forma uma rede abrangente de matéria. A matéria escura é invisível: ela não interage com a luz, por isso os astrônomos não conseguem vê-la. Até o momento, ela só foi observada indiretamente através da força gravitacional que exerce. Baseados na interação gravitacional, os cientistas têm inferido que a matéria escura constitui 22% da matéria-energia do universo, enquanto a matéria detectável comum constitui apenas 4,5%. Shogo Masaki e seus colegas usaram simulações de computador para modelar os últimos dados observados de 24 milhões de galáxias. Ao determinar como a luz das galáxias se inclinava um pouco ao passar pelo espaço na rota até a Terra – um efeito conhecido como lente gravitacional – os pesquisadores foram capazes de ach

Astrônomos estudam 'replay' de erupção nas estrelas de Eta Carinae

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Região chegou a formar um dos pontos mais brilhantes no céu no século 19.Parte dos ecos do fenômeno espacial chegaram somente agora à Terra. Par de bolhas de gás ao redor de Eta Carinae são.visíveis na foto do Telescópio Hubble. (Foto: Nasa) Astrônomos norte-americanos estudam os ecos de uma erupção estelar que tornou, entre 1837 até 1858, a estrela Eta Carinae em um dos astros mais brilhantes do céu noturno. Mais de 150 anos depois, os cientistas agora analisam sinais do fenômeno espacial que percorreram um caminho mais longo até atingir a Terra. O estudo é tema da revista "Nature" desta quinta-feira (16). Eta Carinae é, na verdade, um sistema instável composto por duas estrelas, localizadas a 8 mil anos-luz de distância da Terra -- 1 ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros. No século 19, um evento conhecido como a Grande Erupção fez a dupla "derramar" o equivalente a 20 massas solares durante o período de 20 anos durante o qual Eta Carinae ma

Imagem ajuda a desvendar "mistério" dos buracos negros

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Imagem é do buraco negro HLX-1, a 290 milhões de anos-luz da Terra. Pesquisa deve ter implicações importantes para a astronomia. O telescópio espacial Hubble capturou as estrelas jovens em volta do buraco negro.Foto: ESA/Divulgação Imagem divulgada nesta quarta-feira pelo agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) mostra um grupo jovens de estrelas azuis em torno de um buraco negro chamado de HLX-1. O registro inédito foi capturado pelo telescópio espacial Hubble e, segundo astrônomos, indica que o buraco se formou a partir de uma galáxia anã. De acordo com a ESA, a descoberta tem importantes implicações na compreensão da evolução dos buracos negros e das galáxias. Os astrônomos sabem como as estrelas supermassivas se desintegram para a formação dos buracos, no entanto não está claro como estas estruturas, que podem ter massa milhões de vezes maior que a do Sol, podem se formar no núcleo das galáxias. A ideia defendida pelos pesquisadores é de que essas estrutur

NGC 5965 e NGC 5963 em Draco

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Créditos e direitos autorais : Stephen Leshin Essas duas galáxias espirais formam um belo par fotográfico, podem ser encontradas dentro das fronteiras da constelação do norte Draco. Contrastando tanto em cor como em orientação, a NGC 5965 é a galáxia vista quase que de lado com relação ao nosso ponto de vista e dominada por tonalidades amarelas, enquanto que a azulada NGC 5963 é quase observada de frente. Claro, que mesmo sendo dominada por essas duas galáxias, a cena é invadida por muitas outras galáxias, incluindo a NGC 5969, que aparece na parte inferior esquerda da imagem. As estrelas muito mais brilhantes e nítidas aparecem espalhadas através de toda a imagem e dominam o primeiro plano da imagem. Apesar de serem vistas próximas e com tamanhos similares as galáxias NGC 5965 e a NGC 5963 estão bem longe uma da outra e não estão correlacionadas e por coincidência aparecem juntas no céu. A NGC 5965 está localizada a aproximadamente 150 milhões de anos-luz de distância e tem mais

Universo jovem pode ter sido cheio de estrelas movidas à matéria escura

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Algumas das estrelas mais antigas do universo estão muito distantes para serem vistas, mas cientistas dizem que se o núcleo delas for movido por matéria escura, isso pode ser determinado pelo brilho ao redor delas. Se essa estranha matéria dá mesmo energia às estrelas, os telescópios de infravermelho conseguem enxergar a luz resultante, que deve ser diferente da que emana de estrelas como o sol, que contam com o processo de fusão para gerar energia. A matéria escura nunca foi detectada diretamente e só pode ser estudada pelos seus efeitos gravitacionais em corpos visíveis. Mas sua presença dominante – cerca de 96% do universo é formado por ela – pode ter exercido um papel dominante na criação das primeiras estrelas. Essas estrelas alimentadas por matéria escura brilham muito, apesar da fonte. Enquanto a luz de uma estrela individual é muito distante para ser medida, os astrônomos podem aprender muito ao analisar a luz combinada de várias estrelas antigas, incluindo aquelas alime

ESO registra longo filamento de berçário estelar

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A parte superior direita do filamento que registrado pelo ESO é a Barnard 211, enquanto que a parte inferior esquerda é a Barnard 213.Foto: ESO/Divulgação Uma nova imagem do telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment) divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra um filamento sinuoso de poeira cósmica, que é berçário estelar, com mais de dez anos-luz de comprimento. No interior deste filamento estão escondidas estrelas recém-nascidas, e nuvens densas de gás preparam-se para colapsar e formar ainda mais estrelas. Esta é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas de nós. Os grãos de poeira cósmica são tão frios que são necessárias observações no comprimento de onda do milímetro, tais como estas obtidas com a câmera LABOCA montada no APEX, para podermos detectar o seu brilho tênue. A chamada 'nuvem molecular do Touro', que fica situada na constelação do Touro, está a cerca de 450 anos-luz de distância da Ter

A Nebulosa de Reflexão de Merope

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Créditos e direitos autorais : Leonardo Orazi Nebulosas de reflexão refletem a luz proveniente de uma estrela próxima. Muitos pequenos grãos de carbono na nebulosa refletem a luz. A cor azul típica de uma nebulosa de reflexão é gerada pela luz azul sendo mais efetivamente dispersada pela poeira de carbono do que a luz vermelha. O brilho da nebulosa é determinado pelo tamanho e pela densidade dos grãos de refletores, e pela cor e pelo brilho da ou das estrelas próximas. A NGC 1435, mostrada acima, ao redor da Merope (23 Tau), uma das estrelas mais brilhantes nas Plêiades. A nebulosidade da Plêiades é causada pelo encontro entre um aglomerado aberto de estrelas e uma nuvem molecular empoeirada. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120215.html

Sonda da NASA mapeia matéria além do Sistema Solar

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A jornada do Sistema Solar através do espaço está nos levando para nuvens estelares de menor densidade. [Imagem: NASA/Adler/U. Chicago/Wesleyan] Espaçonave estelar Astrônomos mediram com precisão pela primeira vez partículas "alienígenas", que adentram nosso Sistema Solar vindas do espaço interestelar. As partículas foram detectadas pela sonda espacial IBEX Interstellar Boundary Explorer - explorador da fronteira interestelar. As novas medições dão pistas sobre como e onde o nosso Sistema Solar se formou, as forças que fisicamente lhe dão forma e seu caminho conforme ele viaja através da Via Láctea. Diferente E a primeira e mais imediata conclusão é que nosso Sistema Solar é diferente do espaço fora dele. Por exemplo, a presença de menos oxigênio no meio interestelar local, em relação ao Sol e à média galáctica, pode indicar que o Sol se formou em uma região com menos oxigênio do que existe em sua localização atual. Outra possibilidade é que o oxigênio possa se

A Supernova Mais Antiga Já Registrada

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Crédito de imagem: Raio X: & de NASA/CXC/SAO; ESA; Infared: NASA/JPL-Caltech/B. Williams (NCSU) Essa imagem combina dados de quatro telescópios espaciais para criar uma visão multi comprimento de onda do que restou da RCW 86, o mais velho exemplo de uma supernova. Os astrônomos chineses testemunharam o evento em 185 A.C., documentando uma misteriosa estrela que permaneceu no céu por oito meses. As imagens de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra da NASA e do Observatório XMM-Newton da Agência Espacial Europeia foram combinados para formar as cores azul e verde na imagem acima. Os raios-X mostram o gás interestelar que tem sido aquecido a milhões de graus pela passagem de uma onda de choque proveniente da supernova. Os dados infravermelhos provenientes do Telescópio Espacial Spitzer da NASA e do WISE, Wide-Field Infrared Survey Explorer, são mostrados em amarelo e em vermelho e revelam a poeira irradiando numa temperatura de algumas centenas de graus abaixo de zero, um

Sonda faz mapa de regiões com formação estelar na Via Láctea

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Missão Planck, da Agência Espacial Europeia, captou os dados. Detecção de monóxido de carbono permite a montagem da imagem. Mapa de regiões de formação estelar na Via Láctea. (Foto: ESA / Nasa / Reuters) Um mapa divulgado com dados coletados pela sonda Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), revela 10 mil regiões de formação estelar, muitas delas nunca vistas antes por astrônomos. A imagem foi divulgada nesta semana e mostra berçários de estrelas tão frios que atingem temperaturas de apenas 7 graus acima do zero absoluto -- aproximadamente 273 graus Celsius negativos. Os pontos azuis na imagem mostram concentrações de centros estelares. A detecção das regiões é feita de forma indireta. Como o hidrogênio que forma as nuvens de gás é difícil de ser detectado, os cientistas procuram por monóxido de carbono para coletar as informações que compõem o mapa. Fonte: G1

A Estranha Profundidade da Cratera Bliss na Lua

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Imagem por Peter Rosén, Éstocolmo, Sweden Enquanto processava mais dados da recente gélida noite de observação na Suécia, Peter Rosén, notou algo estranho perto da cratera Plato, na Lua, você consegue identificar essa estranha feição? A grande cratera de 22 quilômetros chamada de Bliss e localizada um pouco a noroeste da Plato parece ser bem mais funda do que outras crateras próxima. Chuck Wood do site LPOD procurou em seus arquivos do início dos anos de 1970 alguma referência sobre isso e encontrou medidas do comprimento da sombra feitas em dados obtidos pela sonda Lunar Orbiter IV onde foi possível calcular a profundidade da cratera em 2.8 quilômetros. Para se ter uma comparação, Jim Mosher encontrou uma profundidade média para a cratera de 1.7 quilômetros com o ponto mais profundo em 2.25 quilômetros de profundidade. A Bliss é substancialmente mais profunda o que talvez não seja surpresa pois a cratera Plato foi obviamente parcialmente preenchida com lavas que cobriram seu pico

A Nebulosa da Roseta

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Créditos e direitos autorais : Brian Davis A Nebulosa da Roseta não é a única nuvem cósmica de gás e poeira a evocar a  imagem de flores , mas ela é a mais famosa. Localizada nos limites de uma grande  nuvem molecular em Monoceros, a cerca de 5.000 anos-luz de distância, as pétalas desta  rosa são na verdade um berçário estelar cujo gracioso formato simétrico é  esculpido pelos ventos e pela radiação do seu aglomerado central de  jovens estrelas quentes . As estrelas do energético aglomerado, catalogado  como NGC 2244 , têm apenas alguns milhões de anos de idade, enquanto a cavidade central da  Nebulosa da Roseta , catalogada como NGC 2237, tem cerca de 50 anos-luz de diâmetro. A nebulosa pode ser vista diretamente com um pequeno telescópio apontado para a constelação do  Unicórnio ( Monoceros ). Fonte: http://apod.astronomos.com.br

Manchas solares dobram de tamanho e podem originar explosões

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Na imagem da Nasa, as duas manchas solares na região 1416 (dir.), que aumentaram de tamanho recentemente Duas manchas solares que praticamente dobraram de tamanho nos últimos dias pode originar uma série de explosões solares em direção à Terra. O Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa (agência espacial dos EUA), registrou a alteração recente na região conhecida como 1416. Não se sabe qual será o potencial do fenômeno, mas alguns cientistas dizem que as explosões solares poderiam ser de média intensidade e sentidas nas regiões polares, com pequenas interferências nos sistemas de comunicações. As explosões não colocam em perigo os seres humanos. Fonte: FOLHA.COM

Existe um buraco no universo?

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Em agosto de 2007 , cientistas da Universidade de Minnesota, nos EUA, publicaram uma descoberta surpreendente no Astrophysical Journal. Eles declararam que o Universo tinha um buraco: um buraco muito maior do que qualquer coisa que os cientistas já tinham visto ou esperavam. Esse "buraco" alcança quase um bilhão de anos-luz e está entre seis e dez bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Erídano. Para referência, um ano-luz equivale a 9,461 trilhões de quilômetros . Essa foto descreve a expansão da radiação cósmica de fundo em microondas (CMB), começando com o Universo logo após o Big Bang (esquerda), se estendendo através das inúmeras galáxias do Universo, aglomerados e vazios (centro), e terminando com um mapa CMB recente. No vazio gigante, o satélite WMAP (no alto, à esquerda) detecta uma mancha fria enquanto o rádio-telescópio VLA (abaixo, à esquerda) observa menos galáxias. Bill Saxton, NRA/AUI/NSF, NASA O que faz dessa vasta área do Universo um burac

Cientista russo diz que há provas de vida em Vênus

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Leonid Ksanfomaliti , um eminente cientista russo, afirma que há provas de vida em Vênus em fotografias granuladas tiradas por uma sonda soviética, décadas atrás. Ksanfomaliti, que faz parte do Instituto de Pesquisa Espacial em Moscou, analisou as fotografias, tiradas na superfície do planeta pela sonda Venus-13 em 1982. Elas mostram o que seria um inseto gigante parecido com um escorpião. Mas as visões do membro da Academia Russa de Ciências não foram tão bem aceitas. Especialistas afirmam que o que é descrito como um disco e um escorpião mudam de localização de uma foto para a outra. O professor diz que as imagens revelam um corpo, um disco e uma “aba preta”, que “emergem, flutuam e desaparecem”. “E se nós nos esquecermos das teorias correntes sobre a não existência de vida em Vênus, os objetos morfológicos nos permitem dizer que existe”, comenta. Até hoje, não houve nenhuma comprovação de vida no planeta, que tem uma temperatura de 464 graus e uma gravidade 0,9 vezes maior do que

Pilares da Criação ou da Destruição?

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Em 1995, fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação. O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!  Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca.  O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos… Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos.  Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depois q

Orion em Gás, Poeira e Estrela

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors) A constelação de Orion abriga muito mais do que somente três belas estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras até aglomerados de estrelas, tudo isso mergulhado em um extenso pedaço de filetes gasosos que fazem parte do chamado Complexo de Nuvens Moleculares de Orion. As três estrelas mais brilhantes na parte mais a esquerda da imagem são as famosas estrelas que fazem parte do chamado cinturão de Orion. Um pouco abaixo de Alnitak, a estrela mais baixa das três estrelas do cinturão, está a Nebulosa Flame, brilhando com o gás hidrogênio excitado e imersa em filamentos de poeira marrom escura. Abaixo do centro da imagem e um pouco à direita de Alnitak localiza-se a Nebulosa da Cabeça do Cavalo, uma nuvem escura de poeira densa que talvez seja a nebulosa mais fácil de ser reconhecida no céu. À direita está a M42, a Nebulosa de Orion, um caldeirão energético de gás tu

Retrato de Um Asteroide Condenado

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Créditos de Imagem: Illustrations: NASA/CXC/M.Weiss Um novo estudo levantou uma possibilidade para explicar os misteriosos brilhos de raios-X detectados Observatório de Raios-X Chandra por alguns anos na região de Sagittarius A*, ou Sgr A*. O estudo sugere uma nuvem ao redor de Sgr A*, um buraco negro supermassivo localizado no centro da Via Láctea, que contém centenas de trilhões de asteroides e cometas que foram arrancados de suas estrelas originais. A emissão do brilho ocorre quando asteroides de seis milhas ou mais de raio são consumidos pelo buraco negro. Um asteroide que participou de um encontro imediato com outro objeto como uma estrela ou planeta pode ser ejetado em uma órbita diretamente direcionada para Sgr A*. se o asteroide passa a uma distância de 100 milhões de milhas do buraco negro, mais ou menos a distância entre a Terra e o Sol, ele é quebrado em pedaços devido às forças de maré do buraco negro. Esses fragmentos seriam então vaporizados pela fricção à medida qu

Agência espacial descobre que rotação de Vênus desacelerou

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Rotação de Vênus está mais lenta do que se imaginava.Foto: Nasa/Divulgação A velocidade de rotação do planeta Vênus é inferior do que a comunidade científica tinha calculado até o momento, informou nesta sexta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA), que comparou suas últimas medições com as realizadas no começo da década de 1990. Os cientistas estudaram os dados proporcionados pela sonda Vênus Express, que entrou em sua órbita em abril de 2006 para estudar em detalhe o planeta e sua atmosfera mediante seu Espectrômetro de Imagem Infravermelha e Visível, e comprovaram que havia detalhes de sua superfície que não apareciam onde eram esperados. Se for mantido o ritmo de rotação calculado pelo satélite Magellan da Nasa no começo dos anos 90, os traços analisados teriam que estar situados a cerca de 20 km mais ao norte, segundo informou a ESA em comunicado.  "Quando os dois mapas não coincidiram, a princípio pensei que havia um erro em meus cálculos, porque as medições do Magell

Montado no Chile o maior telescópio óptico virtual do mundo

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Telescópio óptico virtual Astrônomos anunciaram a criação do maior telescópio virtual óptico do mundo. Interligando quatro telescópios já instalados no Chile, o sistema permite que todos operem como um único dispositivo. A tentativa anterior, em Março do ano passado, havia falhado. Agora, contudo, os telescópios pertencentes ao Very Large Telescope (VLT) do ESO (Observatório Europeu do Sul), formam um espelho virtual de 130 metros de diâmetro. A interligação de todas as quatro unidades do VLT dará aos cientistas um olhar muito mais detalhado do Universo do que as experiências anteriores, usando apenas dois ou três telescópios para criar um espelho virtual. Neste modo, o VLT se tornou agora o maior telescópio óptico na Terra. Interferometria Além de criar um gigantesco espelho virtual, o processo conhecido como interferometria também melhora a resolução espacial e a capacidade de zoom do telescópio. O VLTI - interferômetro do VLT - vinha sendo usado desde 2002 para unir

No núcleo de NGC 6752

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Créditos:ESA/Hubble, NASA Essa nítida imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble espia dentro do objeto conhecido como NGC 6752. Localizado a aproximadamente 13000 anos-luz de distância na direção da constelação do céu do sul Pavo, o aglomerado globular de estrelas perambula pelo halo da Via Láctea. Com mais de 10 bilhões de anos de vida, o NGC 6752 agrupa mais de 100 mil estrelas em uma esfera de aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, mas a imagem do Hubble mostrada acima mostra a região central desse aglomerado que ocupa uma região de 10 anos-luz de diâmetro e consegue resolver individualmente as estrelas localizadas perto do denso núcleo do aglomerado. De fato, a imagem acima inclui algumas das estrelas pertencentes ao aglomerado chamadas de estrelas azuis nômades, ou blue stragglers, essas estrelas parecem ser muito jovens e massivas e não são esperadas de serem encontradas nesse tipo de aglomerado onde espera-se encontrar estrelas com no mínimo o dobro da idade do Sol.

Remanescente de Supernova G350.1-0.3

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/SAO/I. Lovchinsky et al; IR: NASA/JPL-Caltech Pistas vitais sobre o devastador fim da vida de estrelas massivas podem ser encontradas estudando a consequência de suas explosões. Nesses mais de doze anos de operações científicas, o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, tem estudado muitos dessas partes remanescentes da explosão de supernovas espalhadas através da galáxia. O último, ou seja, mais recente exemplo dessa importante investigação é uma nova imagem feita pelo Chandra da parte remanescente da supernova conhecida como G350.1-0.3. Esse campo de detritos estelares está localizado a aproximadamente 14700 anos-luz de distância da Terra, na direção do centro da Via Láctea. Evidências encontradas pelo Chandra e pelo telescópio XMM-Newton da ESA sugerem que um objeto compacto dentro do G350.1+0.3 pode ser o núcleo denso da estrela que explodiu. A posição dessa provável estrela de nêutrons, é bem distante do centro da emissão de raios-X. Se a

Novo estudo explica luzes de buraco negro no centro da Via Láctea

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Pesquisa sugere que nuvem de asteroides cause o fenômeno. Imagens são de observatório em raios X da Nasa. Buraco negro Sagitário A*, no centro da Via Láctea (Foto: NASA/CXC/MIT/F. Baganoff, R. Shcherbakov et al. ) Uma pesquisa publicada pela revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” traz uma explicação para um fenômeno que acontece no centro da Via Láctea. Lá fica um buraco negro supermassivo chamado Sagitário A*. A região é estudada pelo Observatório Chandra de Raios X, da Nasa, e pelo Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), que faz observações em infravermelho. Há anos, os cientistas percebem a liberação de luzes em raios X a partir do buraco negro, mas nunca souberam explicar por que isso acontece. O novo estudo sugere que, em volta de Sagitário A*, existe uma nuvem com trilhões de asteróides e cometas que se desprenderam de suas estrelas mães. Quando um desses corpos celestes passa perto – cerca de 150 milhões de quilômetros, mesma distância ent

Planetas com dois sóis são comuns

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Planetas circumbinários têm dois sóis e, devido ao movimento orbital das estrelas, a quantidade de energia que o planeta recebe varia muito. [Imagem: Lynette Cook] Circumbinários Ao mesmo tempo que descobriram que há mais planetas que estrelas na Via Láctea, astrônomos também verificaram que um tipo incomum de sistema planetário não é assim tão raro. Em Setembro do ano passado, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um planeta orbitando duas estrelas, como o planeta Tatooine, da saga Guerra nas Estrelas. Agora, usando o mesmo telescópio, uma equipe liderada por William Welsh, da Universidade de San Diego, descobriu dois novos planetas circumbinários - que orbitam duas estrelas. Segundo eles, isto mostra que planetas com dois sóis devem ser comuns, com muitos milhões existentes em nossa galáxia. Planetas com dois sóis Os dois novos planetas, chamados Kepler-34b e Kepler-35b, são ambos planetas gasosos do tamanho d

Satéite Encélado Iluminado Por Saturno

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Crédito de imagem: Equipe da imagem latente de Cassini, SSI, JPL, ESA, NASA; Composição da cor: Gordan Ugarkovic Essa lua está sendo iluminada pela luz refletida de seu planeta. Especificamente, uma grande porção de Encélado, mostrado acima, está sendo iluminado primariamente pela luz do Sol refletida por Saturno. O resultado é que a lua que normalmente tem uma tonalidade branca como a neve aparece na cor dourada do topo das nuvens de Saturno. Como grande parte da iluminação vem da esquerda da imagem, um labirinto de cadeias gera notáveis sombra se formam na parte direita da imagem, enquanto que o cânion com um quilômetro de profundidade, o Labtayt Sulci é visível abaixo. A parte fina brilhante e crescente de Encélado, na parte mais a direita da imagem é a única parte de Encélado diretamente iluminada pelo Sol. A imagem acima foi feita em 2011, enquanto a sonda Cassini realizava sua passagem sobre a lua. Uma olhada com mais cuidado na imagem acima revela na parte inferior de Encé

O sinal para o Bóson de Higgs ganha força

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Últimas análises do Large Hadron Collider reforçam a ideia da existência da partícula, mas não há novidades Essa semana, os dois principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas mais potente do mundo, apresentaram os resultados das últimas análises. Os novos artigos corroboram o anúncio de dezembro, do possível sinal do Higgs, mas não nos animemos muito. Primeiro, não há dados novos: o LHC cessou a colisão de prótons em novembro e estes últimos resultados são apenas revisões de etapas anteriores. No caso do Compact Muon Solenoid (CMS), físicos foram capazes de observar outro tipo possível de decomposição do Higgs, permitindo a ampliação do sinal de 2,5σ para 3,1σ. Tomados em conjunto com os dados de outro detector, o Atlas, o sinal global do Higgs, não oficialmente, se encontra em cerca de 4,3σ. Em outras palavras, se acreditarmos nas estatísticas, então esse sinal tem quase 99,996 % de chance de estar certo. Após o reinício do LHC, em abril des

Astrônomos usam a sonda Kepler para procurar exoluas

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Talvez existam satélites do tamanho da Terra orbitando exoplanetas O nascer da Lua: concepção artística de um exoplaneta hospedando luas menores. Astrônomos descobriram um tesouro: mais de 700 exoplanetas em órbita ao redor de estrelas distantes e possibilidade de outros milhares. Agora, naturalmente, eles começam a se perguntar: que luas podem orbitar esses planetas?  É uma pergunta lógica. Os satélites naturais da maioria dos planetas em nosso sistema são bastante grandes e em alguns sistemas planetários, as luas de um planeta extrassolar podem oferecer condições favoráveis à vida extraterrestre.  Para obter respostas, uma equipe de astrônomos estuda dados disponíveis ao público da Kepler, a sonda da Nasa prolífica em encontrar exoplanetas, na esperança de detectar um sinal fraco da primeira exolua conhecida. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br