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A estrutura do universo: a sua organização no espaço e no tempo

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Galáxias, galáxias e mais galáxias: este é o universo em que vivemos Há 400 anos, mais precisamente, em 1638, o astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642) propôs, pela primeira vez na história da ciência, um método para se medir a velocidade da luz. O método é descrito em seu livro intitulado 'Discorsi e dimonstrazioni matematiche intorno a due nuove scienze, attinenti alla meccanica e i movimenti locali', ou, resumidamente, 'Discurso das duas novas ciências, mecânica e cinemática'. Um assistente se posicionaria no alto de uma montanha, a alguns quilômetros, munido de uma lanterna coberta por um pano. Par de galáxias ligadas gravitacionalmente. Elas estão a 280 milhões de anos-luz de nós. Esta imagem foi obtida em março de 1991, no Observatório do Pico dos Dias (OPD), localizado em Brazópolis, no sul de Minas Gerais. Foi utilizado um detector CCD de 0,2 Megapixel. As cores da imagem são artificiais. O nome de catálogo da galáxia maior é ESO-LV5100560. Ela

Argilas de Marte Podem Preservar Sinai de Vida

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As lamas e argilas ideais para a preservação de registos fósseis são menos comuns nos lagos marcianos do que na Terra. Um novo estudo de 226 antigos leitos no Planeta Vermelha revela que apenas um terço mostram evidências de tais depósitos à superfície hoje em dia. Uma equipa de cientistas da Universidade de Brown, no estado americano de Rhode Island, estudou imagens da superfície de Marte obtidas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da sonda Mars Odyssey e da sonda Mars Express em busca de lagos que no passado já tiveram fluxos interiores e exteriores de água. Analisaram então a luz reflectida de cada lago para determinar a sua composição química, na esperança de identificar as lamas e argilas que se encontram em tais sistemas cá na Terra. Localização de 226 antigos lagos espalhados pela superfície marciana, a norte e sul do equador. A região Nili Fossae, no círculo, contém um densidade invulgarmente alta de depósitos sedimentares, provavelmente provocados pelo elevado níve

O Grupo de Galáxias M81 Visto Através da Nebulosa de Fluxo Integrado

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Créditos e direitos autorais : Nicolás Villegas Grandes galáxias e nebulosas apagadas se destacam nessa imagem profunda do Grupo de Galáxias M81. Em primeiro plano e em maior destaque na imagem de grande angular de 12 horas de exposição está a grande galáxia espiral M81, a maior e mais destacada galáxia visível na imagem. A M81 está em interação gravitacional com a M82, localizada um pouco abaixo, uma grande galáxia com um incomum halo de filamentos de gás brilhante em vermelho. Por toda a imagem muitas outras galáxias do Grupo de Galáxias M81 podem ser vistas, bem como o brilho de um satélite que atravessou o campo da imagem no momento da aquisição. Junto com outras congregações de galáxias incluindo o nosso Grupo Local de Galáxias e o Aglomerado de Galáxias Virgo, o Grupo de Galáxias M81 é parte do expansivo Superaglomerado de Galáxias Virgo. Todo esse verdadeiro jardim zoológico galáctico é visto através do brilho fraco de uma Nebulosa Integrada de Fluxo, um complexo de nuvens

Um encontro ao entardecer

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Nesse último mês , Vênus e Júpiter andaram se entendendo e iniciaram uma dança no céu após o por do Sol. Semana após semana, os dois planetas estão em um movimento de aproximação que está por atingir seu auge. No final da tarde desta sexta-feira (9), os dois planetas estarão a menos de 5 graus de distância um do outro. Isso dá mais ou menos a largura de 3 dedos no céu, mantendo o braço esticado. Então, entre 12 e 14 de março, a distância entre eles será de meros 3 graus um do outro, quando Júpiter passar por Vênus. Um encontro bonito de se admirar, mas não especialmente raro. Vênus é o objeto mais brilhante do par, por três razões. Em primeiro lugar, por que está mais próximo do Sol, recebendo duas vezes mais luz do Sol do que nós recebemos aqui na Terra e 50 vezes mais que Júpiter recebe. Em segundo lugar, Vênus está sete vezes mais próximo da Terra do que Júpiter. Finalmente, as nuvens de Vênus são ligeiramente mais brancas do que as nuvens de Júpiter, fazendo com que Vênus cons

Cientista brasileiro ajuda a calcular diâmetro do Sol

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A medição, a mais precisa já registrada, foi realizada por grupo de cientistas americanos e brasileiros e possui margem de erro de apenas 65 quilômetros Imagem do Sol registrada pelo MDI em 2003 (SOHO / NASA)   Uma parceria entre cientistas americanos e brasileiros conseguiu calcular o diâmetro do Sol com a maior precisão já registrada. Segundo informações do site da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, a margem de erro é de apenas 65 quilômetros. A medição foi realizada com dados de satélite, a partir da observação do trânsito de Mercúrio no espaço. Os resultados da pesquisa serão publicados na revista Astrophysical Journal. O cientista Marcelo Emílio, diretor do Observatório Astronômico da UEPG, junto a especialistas da Universidade de Stanford e da Universidade do Havaí, ambas nos Estados Unidos, integra o grupo que realizou o cálculo. Eles determinaram o diâmetro solar utilizando o satélite Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) e o instrumento Mi

NASA fotografa redemoinho em Marte

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Dust Devil serpenteia sobre a região de Planitia Amazonis, no hemisfério norte de Marte. A cena foi registrada pela câmera HiRise, um dos seis instrumentos a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, MRO. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona A NASA fotografou , em 16 de fevereiro, um redemoinho rasgando em Marte. O twister marciano se ergueu em uma enorme coluna de poeira com mais de 800 metros de altura. O redemoinho de 30 metros, ligeiramente curvo, foi desencadeado por um vento a oeste do planeta. Faixas de furacões anteriores também são visíveis na imagem, aparecendo como manchas na superfície de Marte. A sombra do redemoinho também pode ser claramente vista na foto. Redemoinhos ocorrem tanto na Terra quanto em Marte. Os fenômenos são colunas de ar girando, que ficam visíveis pela sujeira que sugam do chão. Ao contrário dos tornados, redemoinhos geralmente se formam em dias claros, quando o solo absorve uma grande quantidade de calor do sol. Se as condições forem adequ

O Que Aconteceria se a Terra Parasse de Girar?

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Sem a rotação , responsável pelos dias e pelas noites, a incidência de luz na superfície seria determinada pelo movimento da Terra em torno do Sol. O dia terreno passaria a ter a duração de um ano, metade dele com luz solar e a outra metade no escuro. O longo dia seria tórrido como Vênus (400 graus), enquanto a noite seria gelada como Júpiter (100 graus negativos). Há dois cenários teóricos possíveis. No primeiro, os oceanos se congelariam durante a longa noite de um dos lados do planeta e a Terra mergulharia numa era glacial. No segundo, a evaporação intensa das águas dos oceanos durante o dia criaria um efeito estufa de grandes proporções. O resultado seria um calor brutal. Em qualquer das hipóteses, a vida seria praticamente impossível. Fonte:Universitario.com.br

Cratera Rachmaninoff em Mercúrio

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Crédito: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Essa imagem foi feita com a Câmera de Grande Angular, ou WAC da sonda MESSENGER e fornece uma aula sobre as feições encontradas na superfície de Mercúrio e sobre os processos geológicos que as formaram. As imagens mostram uma porção da cratera Rachmaninoff, uma bacia de duplo anel denominada assim em homenagem ao compositor russo do século 20, pianista e maestro, Sergei Rachmaninoff. Nessa região, nós podemos ver partes remanescentes de um anel de pico interno, com cavidades povoando o topo dos picos tanto nos anéis mais internos como nos mais externos também. Pode-se também ver a escarpa do anel principal da bacia começando no canto esquerdo da imagem e se estendendo para sudeste. O interior da cratera contém várias regiões com material de alta refletância, bem como vales poligonais chamados de graben, localizado perto do topo da imagem no centro da bacia. Os graben