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Hubble espia a galáxia UFO

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O telescópio espacial Hubble registrou uma imagem da Galáxia UFO. A galáxia UFO, a NGC 2683, é uma galáxia espiral que é observada desde a Terra quase que completamente de lado, dando a ela uma forma clássica das naves alienígenas vistas em filmes. E esse é o motivo mais do que justificável para os astrônomos terem dado a ela esse interessante apelido. Enquanto galáxias que estão de frente para nós e que são fotografadas pelo Hubble nos dão uma visão detalhada da sua estrutura, uma imagem de uma galáxia de lado como essa tem suas particularidades. Por exemplo, esse tipo de imagem fornece a grande oportunidade de observar as delicadas linhas de poeira dos braços espirais que têm suas silhuetas projetadas contra o núcleo dourado da galáxia. Talvez de forma surpreendente, imagens de galáxias que se apresentam de lado como essa não impedem de deduzir suas estruturas. Estudos das propriedades da luz vinda da NGC 2683 sugerem que essa é uma galáxia espiral barrada mesmo que o ângulo de v

Buracos negros famintos comem dois pratos de uma vez

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Quase todas as galáxias conhecidas no universo abrigam em seu centro um buraco negro supermaciço. Eles têm aumentado sua massa, já milhões de vezes superior à do sol, desde o Big Bang. Mas como eles conseguem acumular tanta matéria? Em um modelo simples de buraco negro, o modo de expandir a massa seria atraindo gás através de suas bordas. Este gás formaria, naturalmente, um disco espiralado ao redor do buraco negro. Entretanto, por questões físicas gravitacionais, esse procedimento levaria trilhões de anos para acumular massa. Astrônomos da Universidade de Leicester (Inglaterra) defendem que a formação de um único disco gasoso seria inviável: os buracos negros precisam arrumar algum outro jeito de engolir matéria tão rapidamente. Pensando nisso, os cientistas criaram um modelo que compreende não um, mas dois discos rotatórios à volta do buraco negro. Um deles, menor, estaria orbitando bem junto à borda do buraco negro, e o externo orbitaria por fora do primeiro. Além de estarem

Nebulosa de Cygnus Loop

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech Finos filamentos de poeira e gás quente brilham de forma intensa nessa imagem em ultravioleta da nebulosa Cygnus Loop, feita pelo Galaxy Evolution Explorer da NASA. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância e é a parte remanescente de uma supernova deixada para trás depois da explosão de uma estrela massiva ocorrida entre 5000 e 8000 anos atrás. A Cygnus Loop tem um tamanho maior que três Luas Cheias no céu noturno, e está enfiada perto de uma das asas do cisne, na constelação de Cygnus. Os filamentos de gás e poeira visíveis aqui na luz ultravioleta foram aquecidos pelas ondas de choque geradas na supernova, e que ainda estão se espalhando pelo espaço desde sua explosão original. A supernova original que deu origem a essa nebulosa teria sido brilhante o suficiente para ter sido vista da Terra claramente a olho nu. Fonte: http://www.nasa.gov

Aglomerado Globular de Estrelas M9

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Créditos:ESA/Hubble, NASA O renomado astrônomo do século 18, Charles Messier, descreveu a nona entrada de seu famoso catálogo astronômico como “Uma nebulosa, sem estrela, na perna direita de Ophiuchus…”. Mas o Messier 9, ou M9, tem estrelas, aliás, como tem estrelas. Conhecido pelos astrônomos modernos como um aglomerado globular de estrelas, o M9 possui mais de 300000 estrelas confinadas num diâmetro de aproximadamente 90 anos-luz. Esse aglomerado localiza-se a aproximadamente 250000 anos-luz de distância, perto do bulbo central da Via Láctea. Essa imagem, detalhada do M9, feita pelo Telescópio Espacial Hubble resolve de forma extraordinária a parte central dessa grande concentração de estrelas num raio de 25 anos-luz. Com no mínimo o dobro da idade do Sol e com deficiência em elementos pesados, as estrelas do aglomerado possuem cores que correspondem às suas temperaturas, as estrelas mais avermelhadas são mais frias e as mais azuladas, mais quentes. Muitas estrelas gigantes ver

Planetas que 'viajam' a 50 milhões quilómetros/hora

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Especialistas comprovaram que, tal como existem estrelas hipervelozes, também há planetas que passam a grande velocidade pela Via Láctea. Se alguém lá vivesse, "seria como estar montado num touro mecânico". Quando há sete anos os astrónomos descobriram uma estrela hiperveloz - passou pela galáxia a 2,4 milhões quilómetros/hora - surgiu a questão se era possível algo idêntico acontecer com um planeta. Desde então já são conhecidas 16 estrelas do género e especialistas do centro de Astrofísica de Harvard Smithsonian e da Universidade de Dartmouth revelam agora que sim: também há planetas a passar pela Via Láctea muito, muito rapidamente.  "Esses mundos podem ser os objetos voadores mais rápidos da nossa galáxia", salienta Avi Loeb, um dos autores do estudo. Os planetas podem passar uma velocidade de 50 milhões quilómetros/hora, qualquer coisa como 14 mil quilómetros por segundo. "Se alguém vivesse [num planeta desses], seria como estar montado num touro

As 5 coisas mais impressionantes e bizarras do Universo.

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Ah! O universo, lindo em sua maximidade, perfeito em sua infimidade e absurdo como ele próprio. Tão grande que se o universo conhecido fosse do tamanho de uma moeda de 5 centavos, o verdadeiro (estipulado) universo teria o tamanho da Terra. Grande o suficiente e esquisito o suficiente para que certas coisas, que mais parecem ficção científica, acabem se revelando verdadeiras. E é por isso que hoje apresento-lhes, uma lista com as coisas mais bizarras e incríveis já encontradas lá fora. Então se encoste, relaxe, ligue a música e se prepare para viajar pelos cantos mais esquisitos do cosmo. 5. Um planeta feito de diamante. Os Escritores de ficção científica parecem só conseguirem imaginar 6 tipos diferentes de planetas. Sabe, o de lava, o de gás, o de gelo, o de floresta/pantano, o urbano/industrial e o deserto. Mas na vida real, cientístas já estudaram mais de 700 planetas fora do sistema solar, e alguns deles são simplesmente exagerados (eu diria, querendo compensar algo, if

Cientistas criam mapa geológico de grande lua de Júpiter

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Foram identificados 425 vulcões na quarta maior lua do Sistema Solar Imagem de Io capturada pela sonda Galileo (NASA/JPL) A Io, uma das grandes luas de Júpiter, foi descoberta há mais de 400 anos. Mas só agora foi produzido o primeiro mapa geológico completo do satélite, assinado por cientistas da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. O trabalho, publicado pelo United States Geological Survey (USGS) – instituição americana de pesquisas científicas –, descreve as características e as idades relativas dos vulcões presentes na lua, que estão entre os mais ativos de todo o sistema solar.  Desde sua descoberta, o satélite tem sido alvo de repetidas observações telescópicas, cujo objetivo é entender as características geológicas peculiares da lua. Esses estudos mostraram que o grande número de vulcões em Io é causa de um aquecimento no interior do satélite, provocado pelo seguinte fenômeno: a lua é perturbada em sua órbita por dois outros grandes satélites vizinhos, o

Ilhas na Escuridão

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Crédito de imagem : NASA / JPL- Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA Essa imagem da câmera de enquadramento da sonda Dawn mostra parte do hemisfério norte do asteroide Vesta que está na sua maior parte na escuridão. Desde que a sonda Dawn chegou no Vesta, o Sol não iluminou grande parte das latitudes ao norte do asteroide. Isso ocorre devido a inclinação do Vesta com relação ao Sol que não permitiu ainda que o Sol iluminasse essas regiões mais ao norte. Mas à medida que o Vesta progride em sua órbita do inverno para a primavera mais regiões do hemisfério norte serão iluminadas. Como pode ser visto na imagem acima, a iluminação começa pelo Sol de baixo ângulo revelando poucas partes mais elevadas presentes na superfície, enquanto que o resto da superfície mais baixa ainda está totalmente coberta pela escuridão. Para que qualquer interpretação geológica e planetária seja feita dessa região, precisamos esperar ela ficar mais iluminada, o que permitirá que possamos ver mais as feiçõ

Como seria viajar por um buraco de minhoca espacial?

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Seria a viagem da sua vida: passar por um buraco de minhoca espacial para sair perto de Plutão ou em uma galáxia a milhões de anos-luz. Agora você pode ver como seria essa jornada através do tempo e do espaço, graças a animação do astrofísico Andrew Hamilton, da Universidade do Colorado. Primeiro, você chega perto do horizonte de um buraco negro. Quando estiver perto, você pode ver um flash infinitamente energético que vai conter a imagem de toda a história do universo. Em um buraco negro de verdade, você seria vaporizado pela força gravitacional (mas digamos que, somente nesse caso, você teria super poderes e não seria vaporizado). Conforme você sai do buraco negro, entra em um buraco de minhoca, onde o fluxo espacial muda, acelerando para trás. Ele termina na entrada de um buraco branco, que é uma versão do buraco negro com o tempo invertido. Ao invés de entrar, o espaço sai a uma velocidade maior do que a da luz. Logo você vai experimentar outro flash de radiação, dessa vez cont

Cratera Cornelia

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Créditos da Imagem: NASA/ JPL-Caltech/ UCLA/ MPS/ DLR/ IDA Essa imagem da câmera de enquadramento da sonda Dawn acima mostra a cratera Cornelia, uma cratera com aproximadamente 15 km de diâmetro com um anel bem marcante e jovem. A cratera Cornelia tem uma estrutura interna espetacular que consiste de material brilhante e escuro. O material brilhante e escuro escorrega do anel da cratera e dos lados da cratera em direçãoo ao seu interior. O topo do anel da cratera Cornelia tem uma parte parcialmente colapsada que também escorregou em direção ao seu centro. Essa cratera possui alguns raios escuros, emanando de seu anel, que se estendem por mais de 10 quilômetros. A área imediatamente ao redor da cratera Cornelia é relativamente mais suave do que o terreno adjacente. Isso indica que existe uma camada de material ejetado de granulação fina, que foi ejetado durante sua formação ao seu redor. Essa imagem mostra a região localizada no Quadrante Numisia no asteroide Vesta e seu centro se

O Terreno Congelado de Utopia Planitia em Marte

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A imagem acima mostra o terreno congelado em Utopia Planitia e foi feita pela face sudoeste do módulo de pouso Viking 2 em 18 de Maio de 1979, aproximadamente um ano marciano, ou melhor 687 dias, depois do mesmo módulo ter feito a primeira imagem do terreno congelado no mesmo local. Acredita-se que essa fina camada de gelo de água no solo de Marte tenha somente poucos milionésimos de centímetros de espessura. Mas como essa camada de gelo de água congelado se forma? Os cientistas acreditam que partículas de poeira espalhadas na atmosfera marciana aglomerem partículas de água, então, quando a atmosfera fica fria o suficiente para que o dióxido de carbono solidifique parte desse dióxido de carbono se junta às partículas de poeira e caem na superfície de Marte. Fonte: Cienctec - http://cienctec.com.br/wordpress/index.php/terreno-congelado-utopia-planitia-marte/

A M95 Com Supernova

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: Adam Block , Mt. Lemmon SkyCenter , University of Arizona A galáxia espiral barrada M95, tem aproximadamente 75000 anos-luz de diâmetro, ou seja, um tamanho comparável à Via Láctea e uma das maiores galáxias do Grupo de Galáxias Leo I. De fato ela é parte de um famoso trio de galáxias, chamado de Trio do Leão, com as vizinhas M96 e M105, localizadas a aproximadamente 38 milhões de anos-luz de distância. Nesse retrato nítido e colorido dessa ilha do universo, um brilhante e compacto anel de estrelas em formação circunda o núcleo da galáxia. Ao redor da proeminente e amarelada barra estão braços espirais traçados por linhas de poeira, jovens aglomerados estelares azuis e regiões rosadas de formação de estrelas. Como bônus, se você seguir o braço espiral que se abre para baixo e para a direita você poderá em breve ver a última supernova da M95, a SN 2012aw, descoberta em 16 de Março de 2012 e agora identificada como a explosão de uma estrela