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Portugueses descobrem que sistema solar é a regra

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Investigadores do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) verificaram que os exoplanetas também orbitam as suas estrelas num mesmo plano O sistema solar , com os planetas orbitando todos no mesmo plano em torno da sua estrela, é a norma e não a exceção na Via Láctea. Isto significa que os planetas que orbitam as outras estrelas na galáxia também se organizam na mesma estrutura espacial do sistema solar. A descoberta foi feita por um grupo de investigadores portugueses do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), em colaboração com o Observatório Astronómico de Genebra. Este arranjo dos planetas num mesmo plano era uma suspeita e estudos anteriores indicavam que isso podia ser assim, mas não havia certezas, nem dados concretos. A equipa do CAUP conseguiu agora determinar essa realidade, chegando ao detalhe da diferença máxima de um grau entre os planetas na amostra estudada.  "Esta descoberta é importante porque nos mostra que os outros siste

Novas estruturas descobertas no Sol

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Imagens de satélite permitiram identificar um fenómeno chamado "células coronais". Cientistas que estudavam imagens do satélite da NASA Solar Dynamics Observatory (ODS) descobriram estruturas até hoje desconhecidas na atmosfera da estrela, às quais chamaram células coronais. A investigação, publicada no Astrophysical Journal por Neil Sheeley e Harry Warren, do Laboratório de Investigação Naval, em Washington, baseia-se em imagens tiradas durante um período de vários dias e mostra formas tridimensionais que parecem ser colunas da gás que se estendem verticalmente na coroa solar. O vídeo resultantes da composição de imagens pode ser visto no site da NASA. Os cientistas descrevem a sua descoberta comparando as estruturas "a velas em bolos de aniversário". Vistas de cima, parecem células solares, sendo semelhantes às da superfície da estrela; mas vistas de lado, sugerem as chamas da vela, sendo próximas de plumas. O ponto crucial é a natureza vertical do fenó

O Fim da Humanidade

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A morte de nosso sistema planetário acontecerá daqui uns 5 bilhões de anos. Um pouco antes disso teremos o fim de nosso planeta, quando o Sol se transformar em uma gigante vermelha. Esse é um estágio final na 'vida' de uma estrela. Quando o Sol chegar a essa fase, as suas camadas externas 'incharão' tanto que irão além da órbita de Marte. Seremos assim pulverizados, juntamente com nossos vizinhos Mercúrio, Vênus e Marte. O fim de nosso planeta, sabemos quando e como acontecerá. Mas, e o fim da vida em nosso planeta? E o fim da Humanidade?  Seremos destruídos pela colisão de um corpo de grande massa com a Terra, como explorado em filmes de ficção científica? Ou quem sabe pela esterilização de grande parte da nossa Galáxia por raios gama? Será que o nosso fim só acontecerá com o fim do Sol?  A ciência hoje admite cerca de vinte possibilidades para o fim da Humanidade! O maior risco disso vir a acontecer nos próximos milênios talvez seja por auto-destruição (guerras; d

Resolvido mistério de lua de Saturno com forma de noz

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Uma cordilheira que segue o equador da lua de Saturno, Jápeto, dá-lhe o aspecto de uma noz gigante. Fotografada em 2004 pela sonda Cassini, mede em média 100 km de largura e por vezes chega a 20 km de altura. Em comparação, o monte Evereste mede 8,8 km de altura.Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute Segundo os investigadores , a cordilheira gigante em torno do meio da lua de Saturno, Jápeto, que faz com que se assemelhe a uma noz espacial, pode ter-se formado essencialmente como um "abraço" de uma lua morta. Jápeto, a terceira maior das luas de Saturno, possui uma cadeia montanhosa como nenhuma outra no Sistema Solar. Esta enorme cordilheira envolve o equador, chegando a 20 km de altura e 200 km de largura, e rodeia mais de 75% da lua. No total, esta cordilheira pode constituir cerca de um milésimo da massa de Jápeto.  "Adoraria estar na base desta parede de gelo com 20 km de altura que se alonga em qualquer direcção até que desaparece no horizonte," afirma

O Que Aconteceu Antes do Big Bang

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Esta é uma pergunta frequente feita por quem começou a estudar ou ler sobre cosmologia. As respostas curtas são: só Deus sabe; ninguém sabe. Se soubéssemos da gravitação quântica, da massa de Higgs (LHC pode ajudar), da matéria e da massa escura saberíamos algo mais dos eventos logo após o que entendemos ter sido o Big Bang . Mas não antes, se é que haveria um antes. A gente nunca está satisfeita com o que já sabemos! E isto é interessante nas ciências: a cada nova descoberta ou resposta, novas perguntas e inquietações. Vamos por partes. Quem faz esta pergunta já tem noções da Cosmologia moderna, mas reproduzo o texto sintético e cuidadoso do Dr. Rogério Rosenfeld. Cosmologia é a Ciência que estuda a estrutura, evolução e composição do universo. O que aconteceu antes do Big Bang só pode ser respondido se entendermos o que aconteceu no Big Bang. Há pesquisas, teóricas obviamente, que abordam algumas especulações, usando a metodologia científica, isto é, faz-se modelos matemáticos e

HD 10180 pode ter nove planetas

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Impressão de artista do sistema planetário em torno da estrela tipo-Sol, HD 10180.Crédito: ESO/L. Calçada O astrónomo Mikko Tuomi da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, após estudar dados do sistema solar que rodeia a estrela HD 10180, descobriu que provavelmente tem nove planetas, o que o torna no sistema planetário mais populoso que se conhece (o nosso tem apenas oito após a despromoção de Plutão). Os seus achados estão detalhados num artigo pré-publicado no site arXiv (em breve será publicado na revista Astronomy & Astrophysics) que descreve como após analisar ligeiras oscilações da estrelas devido à gravidade planetária, descobriu o que acredita ser a confirmação de um sétimo planeta, e evidências de mais dois. HD 10180 encontra-se a cerca de 130 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Hidra e foi tornado célebre pelos astrónomos em 2010. Na altura, pensava-se que o sistema consistia de apenas cinco planetas, embora se tivesse especulado que poderi

LHC bate recorde mundial em energia

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Colisão de prótons no interior do acelerador de partículas gera 8 teraletron-volts Corredor do Grande Colisor de Hadrons, no complexo do CERN, Suíça. (Getty Images) O maior acelerador de partículas do mundo o Grande Colisor de Hádrons (LHC), do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), rompeu um novo recorde mundial de energia na madrugada desta quinta-feira. Dois feixes de prótons que circulavam em direções opostas colidiram gerando uma energia recorde de 8 TeV (teraelétron-volts). O marco foi atingido pouco após a meia-noite local (por volta das 19h, no Horário de Brasília), seis semanas depois de o LHC ter voltado a funcionar - o equipamento teve uma parada técnica para manutenção. Com a colisão entre prótons a uma energia tão elevada, cientistas esperam encontrar novas partículas que já foram anunciadas em tratados teóricos, mas que nunca foram vistas. A mais procurada é o bóson de Higgs, partícula que, na teoria, confere massa a todas as outras.   Próximos passos

5 esquisitices da nossa Via Láctea

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Os cientistas já conseguiram explicar muita coisa sobre nosso universo, mas certamente não tudo. Provavelmente a maioria das peculiaridades do mundo nós ainda nem conhecemos ou não fazem nexo para nós, como estrelas que brilham demais sem razões, ou que conseguem orbitar próximas a buracos negros sem serem engolidas. Enfim; anormalidades que não entendemos como são possíveis, pelo menos por enquanto. V838 Monocerotis Em fevereiro de 2002, essa estrela ainda não reconhecida, há cerca de 20 mil anos-luz de nós, atingiu uma luminosidade um milhão de vezes maior do que o sol. No mês seguinte, o evento aconteceu de novo. E depois, em abril, pensou-se que era uma estrela do tipo nova, explosão que aumenta o brilho de uma estrela. Mas as novas não acontecem três vezes seguidas e depois param. Seriam duas estrelas colidindo? Ou uma estrela engolindo três planetas gigantes? Que &*¨%$#@ é essa? A única coisa de que os cientistas têm certeza é que a luz refletida na poeira ao seu red

O Coração Negro De Colisão Cósmica

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A galáxia peculiar Centauro A no infravermelho distante e em raios-X. Crédito: Infravermelho: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/C.D. Wilson, Universidade MacMaster, Canadá; Raios-X: ESA/XMM-Newton/EPIC Observações infravermelha s e em raios-X com dois telescópios espaciais europeus foram combinadas para criar um único olhar sobre eventos violentos dentro da galáxia gigante Centauro A. As observações fortalecem a visão de que a galáxia pode ter sido criada pela colisão cataclísmica de duas galáxias mais antigas. Centauro A é a galáxia elíptica gigante mais próxima da Terra, a uma distância de mais ou menos 12 milhões de anos-luz. É conhecida por ter um buraco negro massivo no seu núcleo e emitir intensas explosões de ondas de rádio. Embora imagens anteriores obtidas no visível apontem para uma complexa estrutura interna em Centauro A, a combinação dos dados de dois observatórios da ESA, que trabalham nas pontas quase opostas do espectro electromagnético, revelam esta estrutura invulgar em

Sua última chance de ver Vênus em trânsito

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Assistindo a silhueta minúscula do planeta Vênus lentamente atravessar a face do sol não evocar o mesmo drama e emoção como experimentar um eclipse solar total, mas o que faz um trânsito tão único é a sua raridade e importância histórica. Imelda B. Joson e Edwin L. Aguirre Anote na agenda: do dia 5 de junho para o dia 6 do mesmo mês, vai acontecer um evento celestial raro, chamado de trânsito de Vênus, que muito provavelmente não vai se repetir dentro do seu período de vida. A não ser que você viva mais de 120 anos. O fenômeno consiste no alinhamento de Vênus com o sol, causando uma espécie de “eclipse”. Mas não se trata de um eclipse verdadeiro, já que Vênus é 30 vezes menor que a maior estrela de hélio de nossa galáxia. Tanto que apenas 0,1% do brilho solar será afetado. Por isso, tal fenômeno é intitulado “trânsito” pelos físicos. O evento durará cerca de 7 horas e, no Brasil, só será visível no extremo oeste, de acordo com o Centro de Divulgação da Astronomia, da Universidad

Agora é tudo ou nada para encontrar o Bóson de Higgs

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O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) está de volta à ativa. E este é momento decisivo para os físicos caçadores do bóson de Higgs: agora ou vai ou racha. Embaixo dos alpes da fronteira entre França e Suíça, perto de Genebra, a maior máquina construída até hoje está se preparando para sua investida final sobre a partícula de Deus, como também é conhecido o bóson. Ano passado, o Cern, o maior laboratório do mundo, fez um anúncio de que havia achado pistas do tão falado bóson de Higgs, o que, mais tarde, se mostrou precipitado. Nos próximos seis meses, os cientistas do laboratório irão explicar a existência da partícula ou forçar os físicos a rever alguns de seus conceitos. O LHC foi consertado e está fazendo uma série de testes antes de começar as colisões de alta energia na semana que vem. Por quase 50 anos, a partícula – cuja existência foi inicialmente postulada em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs – passou despercebida, já que as ferramentas científicas

Quando um asteroide vira uma ameaça?

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Volta e meia aparece nas manchetes um asteroide que vai passar rasante à Terra. Os astrônomos se apressam em afirmar que, baseado nas informações disponíveis sobre sua órbita, o asteroide não trará nenhum perigo.  Embora a gente saiba que o espaço tem muitos asteroides com potencial de colidir com a Terra – chamados de asteroides potencialmente perigosos (PHA, na sigla em inglês) –, as contas sempre demostram que as chances disto acontecer são muito pequenas. É claro que estas contas dependem de observações que forneçam dados precisos sobre o objeto Por isto, existem vários projetos em andamento para detecção e monitoramento deles. Uma vez conhecidos os elementos das órbitas, as equações que descrevem a trajetória do objeto levam em consideração interações gravitacionais complicadas, envolvendo a Terra, o Sol, a Lua e os planetas gigantes gasosos, principalmente. Dependendo da órbita, Marte e Vênus precisam ser considerados com muita atenção também. Não preciso dizer que até agora

Cientistas estudam as estrelas para conhecer mais da história do universo

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Estudiosos planejam apresentar, em 2015, o resultado de duas pesquisas que abordam o espaço de uma forma comparativa e detalhada Centro científico também permite captar a luminosidade existente na atmosfera/NASA Cientistas do México e dos Estados Unidos planejam apresentar em 2015 o resultado de duas pesquisas que podem permitir conhecer mais a história do universo investigando a das estrelas "de forma comparativa e detalhada". "Com o Grande Telescópio Milimétrico (GTM) conheceremos a história das estrelas no sistema solar, na galáxia próxima, na distante e na mais distante, de uma forma comparativa e detalhada", disse neste domingo à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Astrofísica, Óptica e Eletrônica (INAOE), Alberto Carramiñana Alonso. Desde o vulcão da Sierra Negra, que fica entre os estados mexicanos de Puebla e Veracruz, 170 cientistas documentam desde 2008 a vida do universo com o GTM e desde o Observatório de Raios Gama High Altitude Wat

Nova descoberta em Marte pode ajudar na busca de vida fora da Terra

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Imagens de cavidades nas encostas de um dos vulcões sugerem que podem ter sido criadas por água subterrânea Fotografia feita em junho mostra depressões circulares em região de vulcões A Agência Espacial Europeia (ESA) informou que descobriu nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte "buracos em cadeia" que, dependendo de sua origem, podem ser "peças interessantes" na busca de vida microscópica fora da Terra. As fotografias foram feitas em junho na região de Tharsis, caracterizada por três grandes vulcões, revelaram uma série de depressões circulares. Para a agência, a suposição mais interessante seria se essas cavidades tivessem sido criadas por água subterrânea, como ocorreu na península mexicana do Yucatán nos famosos "cenotes", depósitos formados pelo desmoronamento dos tetos das cavernas e a dissolução da rocha. Outra possibilidade é que as deformações tenham ocorrido com a queda do teto de antigos túneis formados por rios de magma que cir

Estrelas do Tipo Blue Stragglers no Aglomerado Globular M53

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Créditos de Imagem:ESA/Hubble, NASA Se o nosso Sol fosse parte do M53, o nosso céu noturno brilharia como uma caixa de joias de estrelas brilhantes. O M53, também conhecido como NGC 5024, é um dos 250 aglomerados globulares que sobrevivem na nossa galáxia. A maior parte das estrelas no M53 são mais velhas e mais vermelhas que o nosso Sol, mais algumas estrelas enigmáticas aparecem mais azuis e mais jovens. Essas estrelas jovens podem contradizer a hipótese de que todas as estrelas no M53 se formaram na mesma época. Essas estrelas incomuns são conhecidas como blue stragglers (algo como errantes azuis) e são comuns de forma estranha no M53.  Após muito debate, acredita-se atualmente que as estrelas blue stragglers sejam estrelas que são rejuvenecidas por material novo que cai sobre ela vindo de uma estrela companheira em um sistema binário. Analisando imagens de aglomerados globulares, como a imagem mostrada acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble, os astrônomos usam a abundânc

Satélite brasileiro estudará buracos negros

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O primeiro satélite astronômico brasileiro já teve sua configuração definida. A informação é do cientista responsável pela missão, que está sendo planejada para voar em janeiro de 2017.  "Os instrumentos já estão completamente definidos", diz João Braga, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Ciências Espaciais), em São José dos Campos. Batizada em homenagem ao físico brasileiro Cesar Lattes (1924-2005), a espaçonave é o ponto culminante do primeiro esforço de desenvolvimento de satélites científicos conduzido pelo Brasil. Originalmente, o que veio a se tornar a configuração original do Lattes consistia em dois satélites diferentes, um voltado para astrofísica (Mirax) e outro para observação da Terra (Equars). O planejamento das duas missões, separadas, havia começado em 2000. Contudo, uma mudança estratégica do programa sugeriu a combinação das duas numa só, o que gera uma configuração curiosa: a parte de cima do satélite passará o tempo todo olhando para o céu, enqu

As bizarras diferenças entre a Via Láctea e nossa vizinha rival Andrômeda

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A Via Láctea e Andrômeda são irmãs: duas grandes espirais que dominam nosso grupo local de galáxias. Elas têm quase a mesma massa total e até hoje tinham conseguido nos passar a perna, fazendo com que acreditássemos que fossem quase gêmeas. Mas a farsa acabou. “Conforme olhamos mais detalhadamente, observamos que elas são bem diferentes”, afirma o astrofísico Alan McConnachie, do Instituto Herzberg de Astrofísica, em Vitória, no Canadá. Andrômeda é a filha preferida. É mais brilhante, com um disco mais amplo de estrelas.  O buraco negro localizado em seu coração é cem vezes maior que o nosso e, enquanto nossa galáxia é coberta por aproximadamente 150 dos mais brilhantes cúmulos globulares (coleção esférica de estrelas que orbita o núcleo galáctico tal qual um satélite), Andrômeda exibe mais de 400. E agora o leitor deve se perguntar se Andrômeda seria então um espécime exemplar de galáxia. Ao que parece, não. Em 2007, o astrofísico François Hammer e seus colegas, do Observatório

Ejeções de plasma causam terremotos na superfície do Sol

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Astrônomos analisaram terremoto solar mil vezes mais potente do que o que atingiu o Japão em março de 2011 Imagem de um fenômeno conhecido como 'ejeção de massa coronal', que ocorreu em 15 de fevereiro de 2011 no Sol (NASA/SDO) A primeira observação de um terremoto solar foi divulgada nos anos 1990. Assim, foi descoberto que explosões na atmosfera do Sol, conhecidas como erupções solares, podem produzir ondas sísmicas, à maneira dos terremotos que atingem o planeta Terra. Agora, um estudo liderado pelo University College London, na Inglaterra, descobriu um tipo específico de erupção solar capaz de causar tais abalos. Os terremotos solares são formados pelo impacto de poderosos raios de partículas que viajam no interior do Sol. A nova pesquisa – divulgada nesta sexta-feira durante a conferência National Astronomy Meeting 2012, na cidade britânica de Manchester – mostrou pela primeira vez que erupções conhecidas como 'ejeções de massa coronal' são capazes de pro

Buraco negro “comum” descoberto a 12 milhões de anos-luz de distância

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Uma equipe internacional de cientistas descobriu um buraco negroburaco negro. Um buraco negro é um objecto cuja gravidade é tão forte que a sua velocidade de escape é superior à velocidade da luz. Em Astronomia, distinguem-se dois tipos de buraco negro: os buracos negros estelares, que resultam da morte de uma estrela de massa elevada, e os buracos negros galácticos, que existem no centro das galáxias activas.“comum” na galáxiagaláxia. Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.Centaurus A, a 12 milhões de anos-luzano-luz (al). O ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano. de distância. Esta é a primeira vez que um buraco negro de tamanho normal é detectado fora da vizinhança imediata da nossa própria galáxia. O doutorando Mark Burke irá apre

Imagem da Via Láctea revela detalhes de um bilhão de estrelas

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Detalhe da área de formação de estrelas na Via Láctea. (Crédito: Mike Read ( WFAU ), UKIDSS / GPS e VVV )   Um pedaço da Via Láctea que abriga mais de um bilhão de estrelas pode ser visto em uma única figura, que é resultado de um conjunto de imagens registradas por telescópios em ambos os hemisférios. Pela primeira vez, uma parcela tão ampla do espaço é capturada em detalhes. O trabalho coordenado por cientistas da Universidade de Edimburgo (Escócia) é um projeto desenvolvido há dez anos, que compilou registros de telescópios infravermelhos no Chile, no Havaí, no Reino unido e na Europa continental. Juntas, as imagens fornecem um panorama da Via Láctea no qual é possível identificar grandes estruturas, tais como nuvens de gás e poeira, de onde as estrelas se originam e são extintas. Os astrônomos explicam que esta perspectiva mais abrangente de nossa galáxia será útil para estudos futuros do espaço. Fonte: http://www.sciencedaily.com