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O Quasar que Construiu uma Galáxia

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  O que veio primeiro , o quasar ou a galáxia? Astrônomos têm acreditado por muito tempo que galáxias jovens alimentam buracos negros no seu núcleo, até que esses buracos negros tornam-se quasares, que são fontes de energia incrivelmente massivas e poderosas. Porém, os cientistas têm agora encontrado um quasar que está aparentemente perdendo estrelas devido a ausência de uma galáxia hospedeira. A descoberta sugere que os quasares criaram no mínimo algumas galáxias. Esse é um resultado extremamente importante se for confirmado e pode nos levar a uma nova visão do início do universo, disse o astrônomo Cristopher Reynolds da Universidade de Maryland.   Quasares, abreviação em inglês para objetos quase estelares, têm por muitos anos quebrado a cabeça dos astrônomos. Compactado numa área menor que o nosso sistema solar, um quasar típico emite muito mais energia e calor – alguns deles na forma de jatos de matéria que viajam no espaço próximo a velocidade da luz – do que algumas galáx

Exploração de luas de Júpiter pode ser próxima missão espacial da Europa

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Projeto Juice é o favorito para a seleção da Agência Espacial Europeia; decisão sai em 2 de maio Satélite europeu seria o primeiro a estudar luas congeladas.ESA/BBC A próxima grande empreitada da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) pode ser o estudo das luas congeladas de Júpiter. Embora o comitê responsável só vá se decidir sobre os próximos programas em maio, a missão Juice, como foi batizada, é a preferida para vencer a Cosmic Vision, competição que escolhe os projetos apoiados pelo órgão. A Juice consiste na construção de um satélite altamente equipado, capaz de viajar além do Sistema Solar e chegar até o Júpiter e conduzir um estudo em três de suas luas. A missão usaria a gravidade do gigante gasoso para uma série de sobrevoos nas luas de Callisto, Europa e Ganymede. A ênfase é descobrir se os satélites têm condições físicas para a existência de vida. A missão, que teria início previsto para 2022, porém, concorre com outras duas. A Athena propõe a construçã

Estrelas podem capturar planetas errantes

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Estudo realizado por Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e Universidade de Pequim Os planetas solitários foram 'expulsos' dos sistemas planetários onde se formaram Milhões de estrelas da nossa galáxia podem capturar planetas solitários (também conhecido como planetas órfãos) do espaço. Esses mundos nómadas foram 'expulsos' dos sistemas planetários onde se formaram, podendo encontrar uma nova 'casa' num outro sistema. Esta descoberta pode explicar a existência de planetas que orbitam muito longe das suas estrelas, e até mesmo a existência dos chamados sistema binários. O estudo, realizado por Hagai B. Perets, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, e Thijs Kouwenhoven, da Unversidade de Pequim, será publicado no «The Astrophysical Journal». Os investigadores simularam aglomerados de estrelas jovens que continham planetas a flutuar livremente. Descobriram que quando o número de planetas solitários iguala o número de estrelas, então, e

Aumenta mistério sobre origem dos raios cósmicos

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O IceCube é um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. [Imagem: IceCube] Neutrinos não encontrados Não bastasse os astrônomos não terem encontrado matéria escura ao redor do Sol, os físicos também não encontraram neutrinos nas colossais explosões conhecidas como erupções de raios gama (ou GRB: gamma-ray bursts).  E é justamente lá onde as teorias afirmavam ser mais provável que os neutrinos fossem encontrados. A constatação é da equipe do Observatório IceCube, um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. O IceCube possui 5.160 módulo ópticos digitais capazes de rastrear múons com muita precisão. Múons são equivalentes mais pesados dos elétrons, que são criados quanto os neutrinos colidem com átomos no gelo.  "Segundo o modelo mais aceito, nós deveríamos observar 8,4 eventos correspondentes à produção de neutrinos de uma explosão de raios gama nos dados do IceCube usados para est

Os Filamentos da Nebulosa Cygnus Loop

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Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech Pequenos filamentos de gás e poeira aquecidos brilham nessa bela imagem ultravioleta da Nebulosa Cygnus Loop, feita pelo Galaxy Evolution Explorer da NASA. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, e é a parte remanescente de uma supernova, ou seja, o que restou de uma massiva explosão estelar ocorrida a aproximadamente 5000 a 8000 anos atrás. A Nebulosa Cygnus Loop se estende por um diâmetro maior que três vezes o tamanho da Lua Cheia no céu noturno, e está localizada perto de uma das asas do cisne na constelação de Cygnus. Os filamentos de gás e poeira visíveis aqui na luz ultravioleta foram aquecidos pela onda de choque que se originou na explosão da supernova, e que ainda está se expandindo a partir do ponto original da explosão. A supernova original deve ter sido brilhante o suficiente para ter sido vista com tranquilidade a olho nu aqui da Terra. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia

8 fatos curiosos sobre o espaço

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Conheça alguns mistérios do Universo ainda sem explicações ou pouco compreendidos. O Universo é um lugar repleto de fenômenos intrigantes e, muitas vezes, estranhos. Ondas gravitacionais, antimatéria, partículas subatômicas, matéria e energia que não podem ser vistas ou medidas. Confira abaixo uma lista com alguns fatos e fenômenos curiosos que intrigam a comunidade científica e impressionam os mais leigos. Neutrinos As partículas subatômicas conhecidas como neutrinos são famosas por suas características extremas. Esse elemento é extremamente leve (massa próxima a zero), tem carga elétrica nula, existe em abundância no Universo e sua interação com a matéria é fraca. Um neutrino é capaz de atravessar anos-luz de qualquer componente sem interagir com um só átomo.  Os neutrinos são produzidos pelas reações nucleares que acontecem no interior de estrelas e também por supernovas. Boa parte das partículas desse tipo que atravessam a Terra é produzida pelo Sol. Alguns estudos

Teorias sobre matéria escura comprometidas?

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Novo estudo descobre falta misteriosa de matéria escura na vizinhança do Sol Esta impressão artística mostra a galáxia da Via Láctea. O halo de matéria azul que rodeia a galáxia indica a distribuição esperada da misteriosa matéria escura, a qual foi pela primeira vez introduzida pelos astrónomos para explicar as propriedades de rotação da galáxia e faz agora parte integrante das atuais teorias de formação e evolução de galáxias. As novas medições mostram que a quantidade de matéria escura numa grande região em volta do Sol é muito menor do que a prevista e indicam que afinal não existe matéria escura significativa na vizinhança do Sol. Créditos: ESO/L. Calçada O Estudo mais preciso sobre os movimentos de estrelas na Via Láctea não mostrou evidências da existência de grandes quantidades de matéria escura na vizinhança do Sol. De acordo com as teorias geralmente aceites, a vizinhança do Sol deveria estar cheia de matéria escura, a matéria invisível misteriosa que só pode ser d

O Deck de Comando do Ônibus Espacial Endeavour

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Créditos de Imagem e Direiros Autorais: Ben Cooper ( Launch Photography ), Spaceflight Now Como seria voar num ônibus espacial? Embora a frota de ônibus espaciais já tenha se aposentado, ainda é interessante contemplar os controles e onde os comandantes e pilotos sentavam em um das máquinas mais sofisticadas da humanidade. A imagem acima mostra o deck de comando do Ônibus Espacial Endeavour, o mais jovem dos ônibus espaciais e o penúltimo a ser lançado. Os numerosos painéis e displays permitiam ao módulo orbital controlado por computador entrar no topo da atmosfera da Terra numa velocidade mais alta que a velocidade do som, apenas 30 minutos antes de pousar como um avião. Os ônibus espaciais aposentados estão agora sendo enviados a museus, o Endeavour propriamente dito está sendo enviado para o California Space Center em Los Angeles, na Califórnia, o Atlantis está sendo enviado para o Kennedy Space Center Visitor Complex na Merritt Island na Flórida e o Discovery está sendo envi

Feições Vulcânicas

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Imagem por George Tarsoudis , Grécia   A imagem acima mostra um belo registro do lado distante oeste do Mare Imbrium. Perto do terminador existe uma série de cadeias de mares que são parcialmente côncavas para o Imbrium com outras que se abrem levemente para oeste. Tocando uma cadeia perto da parte superior direita existe uma cavidade sem anel, o que pode ser uma cratera de impacto envolta e parcialmente inundada por lavas de mares ou uma cavidade vulcânica de colapso. Perto do centro da imagem existem duas crateras pós-mar, isso é possível dizer pois sua cadeia ejetada localiza-se na superfície coberta por lava. A nordeste da Delisle existe um conjunto de aberturas da Ranhura Delisle, e partes da Ranhura Diophantus serpenteando entre as duas crateras D. A imagem acima registra de forma espetacular a pequena depressão a norte da Artsimovich, apontando que não é uma cratera de impacto. Outra aparece na parte inferior esquerda da imagem. O mapa branco com números veio de uma com

Galáxias Jovens Oferecem Vislumbre do Universo Primitivo

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Descoberta indica grupo inesperado de sistemas estelares O `X` marca a localização da galáxia MACS1149-JD1, que é tênue demais para ser vista nesta imagem do Hubble. Astrônomos encontraram um novo padrão de excelência na busca pelas primeiras galáxias do Universo. Ao se aproveitarem de raras lentes gravitacionais – nas quais a gravidade de uma grande massa amplifica a luz de objetos no fundo distante – uma equipe de pesquisadores americanos e europeus encontrou uma galáxia tão remota que sua luz foi emitida 490 milhões de anos após o Big Bang, quando o Universo tinha apenas 3,6% de sua idade atual. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/galaxias_jovens_oferecem_vislumbre_do_universo_primitivo.html

Crateras de asteroides podem esconder vida em Marte, indica pesquisa

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Sob os locais de impacto seriam criados refúgios para organismos contra mudanças climáticas Falhas em rochas subterrâneas permitiriam que água e nutrientes criassem vida nas profundezas.Universidade de Edimburgo/Divulgação Crateras formadas pela queda de asteroides podem ser os locais mais propícios para se encontrar vida em planetas como Marte, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Edimburgo. Os cientistas acreditam que tais locais podem abrigar micróbios, sugerindo que crateras em outros planetas também podem "esconder vida". Eles afirmam que foram descobertos organismos vivos sob o local onde um asteroide caiu na Terra há cerca de 35 milhões de anos. Os pesquisadores escavaram por quase 2 km de profundidade sob a cratera de um grande asteroide que caiu em Chesapeake, Califórnia, EUA. Amostras subterrâneas mostram que os micróbios estavam espalhados, de forma desigual, sob a pedra, sugerindo que o meio-ambiente estaria ainda se adaptand

No 22º aniversário, Hubble mostra formação de novas estrelas

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O registro mostra a intensa formação de estrelas na região conhecida como 30 Dourados.Foto: Nasa/ESA/Divulgação A equipe que coordena o Telescópio Espacial Hubble divulgou uma imagem nesta terça-feira que mostra uma região com intensa formação de estrelas conhecida como 30 Dourados, localizada no centro da nebulosa Tarantula. A imagem, uma combinação entre observações do Hubble e dos equipamentos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), marca as comemorações dos 22 anos do telescópio espacial, completados hoje. A formação estelar fica a 170 mil anos-luz da Terra, na galáxia Grande Nuvem de Magalhães. A imagem do Hubble mostra aglomerados de estrelas jovens, de cerca de 2 milhões até 25 milhões de anos. Por ser relativamente próxima à Terra, essa região é uma importante fonte de estudos para os astrônomos sobre a formação de novas estrelas. O Telescópio Espacial Hubble é um projeto desenvolvido em parceria pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês)