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ALMA revela o funcionamento de um sistema planetário próximo

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Esta imagem mostra uma nova fotografia do anel de poeira em torno da estrela brilhante Fomalhaut, obtida com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). A imagem sobreposta a azul mostra uma fotografia anterior obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. A nova imagem ALMA foi fundamental para a compreensão deste sistema planetário próximo e forneceu pistas importantes de como estes sistemas se formam e evoluem. O ALMA só observou uma parte do anel até agora. Um novo observatório ainda em construção forneceu aos astrónomos importantes pistas na compreensão de um sistema planetário próximo, no sentido de sabermos como é que estes sistemas se formam e evoluem. Os astrónomos utilizaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e descobriram que os planetas que orbitam a estrela Fomalhaut são muito mais pequenos do que o inicialmente suposto. Este é o primeiro resultado científico publicado correspondente ao primeiro período de observações científic

Misterioso “monólito” retangular é fotografado em Marte

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Astrônomos amadores descobriram um objeto intrigante na superfície de Marte: uma misteriosa estrutura vertical perfeitamente retangular, muito parecida com os monólitos que foram colocados na Terra e na lua por alienígenas no clássico filme de ficção científica “2001: Uma Odisseia no Espaço”.  O estranho objeto foi detectado pela primeira vez há vários anos por uma câmera da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Mas apenas recentemente ele virou centro de atenções na internet. Mas será que o monólito é uma criação artificial, como o farol erguido por alienígenas no filme de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke? Ou é apenas uma pedra simétrica que surgiu em terras marcianas? De acordo com Jonathon Hill, pesquisador que processa muitas das imagens tiradas durante as missões da NASA em Marte, o objeto em questão não é nada mais do que uma rocha mais ou menos retangular. A localização da pedra no fundo de um penhasco, perto de muitos outros pedregulhos, sugere que ela caiu do preci

Telescópio captura um “massacre” de cometas em estrela próxima

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Observatório espacial Herschel fez estudo detalhado de cinturão em torno de Fomalhaut Imagem do cinturão de poeira em torno da jovem estrela Fomalhaut: constantes colisões de cometas supririam a nuvem de material Divulgação/ESA O mais detalhado estudo do cinturão de poeira em torno de Fomalhaut, uma jovem estrela a cerca de 25 anos-luz de distância da Terra, revelou um verdadeiro “massacre” de cometas na região. Observações em infravermelho feitas com o telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA) indicam que a nuvem, com temperaturas entre -230ºC e -170ºC, seria composta de pequenas partículas sólidas com apenas alguns milionésimos de metro de diâmetro.  O problema é que estudos feitos anteriormente a partir de observações em luz visível do telescópio espacial Hubble sugeriam que essas partículas seriam bem maiores. Assim, os astrônomos agora acreditam que elas são agregados finos de matéria similares aos expelidos por cometas no nosso próprio Sistema Sol

Astrônomos descobrem tempestade de areia espacial

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Os grãos de poeira saem da estrela a uma velocidade de 10 km/s - 36.000 km/h -, o que equivale à velocidade de um foguete. [Imagem: University of Manchester] Supervento estelar Uma equipe internacional de astrônomos conseguiu fazer observações da atmosfera de estrelas na fase final de suas vidas. A extrema resolução alcançada nestas observações permitiu a observação de ventos de gás e poeira saindo de estrelas anãs vermelhas gigantes. Quando chegam ao final de suas vidas, estrelas semelhantes ao Sol passam a emitir o que os astrônomos chamam de "supervento", uma verdadeira tempestade, 100 milhões de vezes mais forte do que o vento solar que atinge a Terra constantemente. Esse supervento pode durar até 10.000 anos, removendo metade da massa da estrela. O Sol vai começar a emitir superventos dentro de 5 bilhões de anos. Tempestade de areia espacial Mas o mecanismo que cria esse supervento era um mistério. Os astrônomos agora descobriram que a estrela ger

O Planeta de Yuri Gagarin

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Créditos de Imagem: ISS Expedition 30, NASA No dia 12 de Abril de 1961 , o cosmonauta soviético Yuri Alexseyevich Gagrin tornou-se o primeiro ser humano a ver a Terra do espaço. Comentando sua visão da órbita, ele comentou, “O céu é muito escuro, a Terra é azulada. Tudo pode ser visto bem claro”. Para celebrar, estamos publicando aqui essa bela imagem recente feita desde a Estação Espacial Internacional. A fascinante visão do planeta a noite foi feita de uma altura de 240 milhas e registrada no dia 28 de Março de 2012. As luzes da cidade de Moscou na Rússia, são vistas perto do centro da imagem, e um dos painéis solares da ISS pode ser visto à esquerda da imagem. Além disso, uma aurora e o brilho da luz do Sol ao longo da suave curva do horizonte da Terra também podem ser observados nessa bela imagem. Mergulhadas no brilho esverdeado da aurora e bem perto do horizonte logo acima das luzes da cidade de Moscou é possível ver as estrelas do aglomerado estelar das Plêiades. Fonte:

A Grande Explosão (Big Bang)

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Duas descobertas astrofísicas importantes, feitas no decênio de 1960, foram as. Primeiras de outras que convenceram a maioria dos cientistas sobre a Variabilidade do universo no tempo e sobre o seu início num único evento num Certo instante do passado, a grande explosão e a sua posterior evolução.  A Primeira das duas descobertas que suportam o modelo do universo em evolução foi A descoberta, por Martin Ryle, de o número de radiogaláxias distantes ser maior. Que o número das próximas. Uma vez que as observações de corpos distantes Correspondem a instantes mais remotos no passado, isto significava que o. Universo era diferente, no passado, do que é hoje, isto é, significava que teria. Havido uma evolução. A Segunda descoberta foi monumental, tão importante quanto à descoberta de Edwin. Hubble sobre a própria expansão do universo. Ao investigar a abundância cósmica Dos elementos mais pesados que o hidrogênio, os cosmologistas reconheceram que a. Nucleossíntese nas estrelas poderia ex

Será possível a existência de planetas inteligentes?

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Você lembra do planeta “vivo” de Avatar, que conversava com seus habitantes através de estranhas ligações? Será que um planeta assim, consciente, com todos os seres conectados, um planeta vivo e inteligente, existe? Até agora, a ideia de um planeta inteligente parece ser um pouco utópica. Os cientistas dizem que, baseado na química e no comportamento das coisas vivas e não vivas – que conhecemos, claro – você não deve apostar em um Pandora, por exemplo.  “Do modo como a evolução funciona, não vejo isso acontecendo”, afirma o cientista Peter Ward, da Universidade de Washington, EUA. Megafauna Os planetas são formados com a junção do gás e poeira cósmicos que sobram da formação estelar. Do que já conhecemos dos planetas, rochas, líquidos e gases aglomerados, não há como um planeta desenvolver algum tipo de consciência. O único caso planetário que chegou um pouco mais perto disso foi a Terra, que eventualmente foi povoada por moléculas que se autorreplicavam e carregavam

Caos Em Orion

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Créditos de imagem : NASA Estrelas bebes recém nascidas estão criando o caos há 1500 anos-luz de distância na nuvem cósmica da Nebulosa de Orion. Quatro estrelas de grande massa criam o brilho amarelo intenso no centro dessa imagem de cor falsa feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. A cor verde na imagem acima indica a presença de hidrogênio e enxofre na nebulosa, que é um casulo de gás e poeira. A cor vermelha e laranja indica as moléculas ricas em carbono. Estrelas na sua infância aparecem como pontos amarelos incorporados na nebulosa. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2218.html

Estranho portal conecta Terra ao Sol

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Portais magnéticos se abrem aproximadamente a cada oito minutos para conectar nosso planeta com o Sol. Quando o portal se abre, cargas de partículas altamente energéticas podem viajar 150 milhões de km através da passagem, de acordo com cientistas espaciais. O fenômeno recebeu o nome “evento de transferência de fluxo” ou FTE (de flux transfer event, em inglês). Ele é real e ocorre com o dobro da freqüência que qualquer pessoa poderia imaginar. “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável”, disse o astrofísico estadunidense David Sibeck. Explosões dinâmicas - Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e freqüentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem a magnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve n

Ao redor do Chajnantor - Um panorama de 360 graus

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Créditos: ESO/E. Emsellem O Cerro Chico, com a incrível altitude de 5300 metros acima do nível do mar, é apenas uma pequena montanha nesta majestosa paisagem do Planalto Andino. De fato, seu próprio nome significa apenas “pequena montanha” em espanhol. Contudo, devido a sua posição no planalto do Chajnantor, o topo de Cerro Chico oferece um ponto de vista excelente e de acesso relativamente fácil no qual se pode desfrutar de uma vista estonteante. Esta fotografia panorâmica de 360° está centrada na direção nordeste, onde altos vulcões – a maioria dos quais acima de 5500 metros – são vistos. No centro está o próprio Cerro Chajnantor. À direita, no planalto, está o telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) com o Cerro Chascon ao fundo. Mais à direita, a sudeste, o planalto Chajnantor está quase totalmente visível. Além do telescópio APEX, três antenas do Atacama Large Milimeter/submilimeter Array (ALMA) podem ser vistas à direita. Muitas outras foram adicionadas desde que est

A pele de raposa, um unicórnio, e uma árvore de Natal

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Créditos de imagem : Rolf Geissinger O que as seguintes coisas tem em comum, um cone, a pele de uma raposa e uma árvore de natal? Resposta: todas essas coisas ocorrem na constelação do Unicórnio, Monoceros. A imagem acima mostra todas essas feições na região de formação de estrelas catalogada como NGC 2264, a mistura complexa de gás cósmico e poeira localizada a aproximadamente 2700 anos-luz de distância e integra as nebulosas de emissão avermelhadas excitadas pela luz energética proveniente de estrelas recém nascidas com nuvens de poeira interestelar. Onde as nuvens escuras de poeira se localizam próximas das estrelas quentes e jovens, elas também refletem a luz das estrelas, formando uma nebulosidade de reflexão azulada. A imagem acima se espalha por 3/4 de graus ou aproximadamente o tamanho de 1 Lua Cheia e meia, cobrindo 40 anos-luz de diâmetro na distância estimada para a NGC 2264. As interessantes personagens descritas no começo incluem a Nebulosa da Pele da Raposa, que lo

Apertado e Brilhante

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Créditos:ESA / Hubble & NASA Na imagem acima , feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA, pôde-se registrar o brilho do centro compacto do objeto conhecido como Messier 70, um aglomerado globular de estrelas. Os quartos são sempre apertados em aglomerados globulares, onde a gravidade mútua mantêm juntas centenas de milhares de estrelas em uma pequena região do espaço. Tendo muitas estrelas brilhantes empilhadas umas sobre as outras desde a nossa perspectiva faz dos aglomerados globulares um alvo popular para observadores amadores e para os cientistas também. O Messier 70 oferece um caso especial pois ele possui o que se conhece como um núcleo em colapso. Nesses aglomerados, mesmo com mais estrelas esmagadas no centro do objeto do que a média, o brilho do aglomerado aumenta de forma persistente em direção ao centro. As legiões de estrelas em aglomerados globulares orbitam um centro de gravidade comum. Algumas estrelas mantêm órbitas relativament

Portugueses descobrem que sistema solar é a regra

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Investigadores do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) verificaram que os exoplanetas também orbitam as suas estrelas num mesmo plano O sistema solar , com os planetas orbitando todos no mesmo plano em torno da sua estrela, é a norma e não a exceção na Via Láctea. Isto significa que os planetas que orbitam as outras estrelas na galáxia também se organizam na mesma estrutura espacial do sistema solar. A descoberta foi feita por um grupo de investigadores portugueses do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), em colaboração com o Observatório Astronómico de Genebra. Este arranjo dos planetas num mesmo plano era uma suspeita e estudos anteriores indicavam que isso podia ser assim, mas não havia certezas, nem dados concretos. A equipa do CAUP conseguiu agora determinar essa realidade, chegando ao detalhe da diferença máxima de um grau entre os planetas na amostra estudada.  "Esta descoberta é importante porque nos mostra que os outros siste

Novas estruturas descobertas no Sol

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Imagens de satélite permitiram identificar um fenómeno chamado "células coronais". Cientistas que estudavam imagens do satélite da NASA Solar Dynamics Observatory (ODS) descobriram estruturas até hoje desconhecidas na atmosfera da estrela, às quais chamaram células coronais. A investigação, publicada no Astrophysical Journal por Neil Sheeley e Harry Warren, do Laboratório de Investigação Naval, em Washington, baseia-se em imagens tiradas durante um período de vários dias e mostra formas tridimensionais que parecem ser colunas da gás que se estendem verticalmente na coroa solar. O vídeo resultantes da composição de imagens pode ser visto no site da NASA. Os cientistas descrevem a sua descoberta comparando as estruturas "a velas em bolos de aniversário". Vistas de cima, parecem células solares, sendo semelhantes às da superfície da estrela; mas vistas de lado, sugerem as chamas da vela, sendo próximas de plumas. O ponto crucial é a natureza vertical do fenó

O Fim da Humanidade

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A morte de nosso sistema planetário acontecerá daqui uns 5 bilhões de anos. Um pouco antes disso teremos o fim de nosso planeta, quando o Sol se transformar em uma gigante vermelha. Esse é um estágio final na 'vida' de uma estrela. Quando o Sol chegar a essa fase, as suas camadas externas 'incharão' tanto que irão além da órbita de Marte. Seremos assim pulverizados, juntamente com nossos vizinhos Mercúrio, Vênus e Marte. O fim de nosso planeta, sabemos quando e como acontecerá. Mas, e o fim da vida em nosso planeta? E o fim da Humanidade?  Seremos destruídos pela colisão de um corpo de grande massa com a Terra, como explorado em filmes de ficção científica? Ou quem sabe pela esterilização de grande parte da nossa Galáxia por raios gama? Será que o nosso fim só acontecerá com o fim do Sol?  A ciência hoje admite cerca de vinte possibilidades para o fim da Humanidade! O maior risco disso vir a acontecer nos próximos milênios talvez seja por auto-destruição (guerras; d

Resolvido mistério de lua de Saturno com forma de noz

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Uma cordilheira que segue o equador da lua de Saturno, Jápeto, dá-lhe o aspecto de uma noz gigante. Fotografada em 2004 pela sonda Cassini, mede em média 100 km de largura e por vezes chega a 20 km de altura. Em comparação, o monte Evereste mede 8,8 km de altura.Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute Segundo os investigadores , a cordilheira gigante em torno do meio da lua de Saturno, Jápeto, que faz com que se assemelhe a uma noz espacial, pode ter-se formado essencialmente como um "abraço" de uma lua morta. Jápeto, a terceira maior das luas de Saturno, possui uma cadeia montanhosa como nenhuma outra no Sistema Solar. Esta enorme cordilheira envolve o equador, chegando a 20 km de altura e 200 km de largura, e rodeia mais de 75% da lua. No total, esta cordilheira pode constituir cerca de um milésimo da massa de Jápeto.  "Adoraria estar na base desta parede de gelo com 20 km de altura que se alonga em qualquer direcção até que desaparece no horizonte," afirma

O Que Aconteceu Antes do Big Bang

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Esta é uma pergunta frequente feita por quem começou a estudar ou ler sobre cosmologia. As respostas curtas são: só Deus sabe; ninguém sabe. Se soubéssemos da gravitação quântica, da massa de Higgs (LHC pode ajudar), da matéria e da massa escura saberíamos algo mais dos eventos logo após o que entendemos ter sido o Big Bang . Mas não antes, se é que haveria um antes. A gente nunca está satisfeita com o que já sabemos! E isto é interessante nas ciências: a cada nova descoberta ou resposta, novas perguntas e inquietações. Vamos por partes. Quem faz esta pergunta já tem noções da Cosmologia moderna, mas reproduzo o texto sintético e cuidadoso do Dr. Rogério Rosenfeld. Cosmologia é a Ciência que estuda a estrutura, evolução e composição do universo. O que aconteceu antes do Big Bang só pode ser respondido se entendermos o que aconteceu no Big Bang. Há pesquisas, teóricas obviamente, que abordam algumas especulações, usando a metodologia científica, isto é, faz-se modelos matemáticos e

HD 10180 pode ter nove planetas

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Impressão de artista do sistema planetário em torno da estrela tipo-Sol, HD 10180.Crédito: ESO/L. Calçada O astrónomo Mikko Tuomi da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, após estudar dados do sistema solar que rodeia a estrela HD 10180, descobriu que provavelmente tem nove planetas, o que o torna no sistema planetário mais populoso que se conhece (o nosso tem apenas oito após a despromoção de Plutão). Os seus achados estão detalhados num artigo pré-publicado no site arXiv (em breve será publicado na revista Astronomy & Astrophysics) que descreve como após analisar ligeiras oscilações da estrelas devido à gravidade planetária, descobriu o que acredita ser a confirmação de um sétimo planeta, e evidências de mais dois. HD 10180 encontra-se a cerca de 130 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Hidra e foi tornado célebre pelos astrónomos em 2010. Na altura, pensava-se que o sistema consistia de apenas cinco planetas, embora se tivesse especulado que poderi

LHC bate recorde mundial em energia

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Colisão de prótons no interior do acelerador de partículas gera 8 teraletron-volts Corredor do Grande Colisor de Hadrons, no complexo do CERN, Suíça. (Getty Images) O maior acelerador de partículas do mundo o Grande Colisor de Hádrons (LHC), do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), rompeu um novo recorde mundial de energia na madrugada desta quinta-feira. Dois feixes de prótons que circulavam em direções opostas colidiram gerando uma energia recorde de 8 TeV (teraelétron-volts). O marco foi atingido pouco após a meia-noite local (por volta das 19h, no Horário de Brasília), seis semanas depois de o LHC ter voltado a funcionar - o equipamento teve uma parada técnica para manutenção. Com a colisão entre prótons a uma energia tão elevada, cientistas esperam encontrar novas partículas que já foram anunciadas em tratados teóricos, mas que nunca foram vistas. A mais procurada é o bóson de Higgs, partícula que, na teoria, confere massa a todas as outras.   Próximos passos

5 esquisitices da nossa Via Láctea

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Os cientistas já conseguiram explicar muita coisa sobre nosso universo, mas certamente não tudo. Provavelmente a maioria das peculiaridades do mundo nós ainda nem conhecemos ou não fazem nexo para nós, como estrelas que brilham demais sem razões, ou que conseguem orbitar próximas a buracos negros sem serem engolidas. Enfim; anormalidades que não entendemos como são possíveis, pelo menos por enquanto. V838 Monocerotis Em fevereiro de 2002, essa estrela ainda não reconhecida, há cerca de 20 mil anos-luz de nós, atingiu uma luminosidade um milhão de vezes maior do que o sol. No mês seguinte, o evento aconteceu de novo. E depois, em abril, pensou-se que era uma estrela do tipo nova, explosão que aumenta o brilho de uma estrela. Mas as novas não acontecem três vezes seguidas e depois param. Seriam duas estrelas colidindo? Ou uma estrela engolindo três planetas gigantes? Que &*¨%$#@ é essa? A única coisa de que os cientistas têm certeza é que a luz refletida na poeira ao seu red

O Coração Negro De Colisão Cósmica

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A galáxia peculiar Centauro A no infravermelho distante e em raios-X. Crédito: Infravermelho: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/C.D. Wilson, Universidade MacMaster, Canadá; Raios-X: ESA/XMM-Newton/EPIC Observações infravermelha s e em raios-X com dois telescópios espaciais europeus foram combinadas para criar um único olhar sobre eventos violentos dentro da galáxia gigante Centauro A. As observações fortalecem a visão de que a galáxia pode ter sido criada pela colisão cataclísmica de duas galáxias mais antigas. Centauro A é a galáxia elíptica gigante mais próxima da Terra, a uma distância de mais ou menos 12 milhões de anos-luz. É conhecida por ter um buraco negro massivo no seu núcleo e emitir intensas explosões de ondas de rádio. Embora imagens anteriores obtidas no visível apontem para uma complexa estrutura interna em Centauro A, a combinação dos dados de dois observatórios da ESA, que trabalham nas pontas quase opostas do espectro electromagnético, revelam esta estrutura invulgar em

Sua última chance de ver Vênus em trânsito

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Assistindo a silhueta minúscula do planeta Vênus lentamente atravessar a face do sol não evocar o mesmo drama e emoção como experimentar um eclipse solar total, mas o que faz um trânsito tão único é a sua raridade e importância histórica. Imelda B. Joson e Edwin L. Aguirre Anote na agenda: do dia 5 de junho para o dia 6 do mesmo mês, vai acontecer um evento celestial raro, chamado de trânsito de Vênus, que muito provavelmente não vai se repetir dentro do seu período de vida. A não ser que você viva mais de 120 anos. O fenômeno consiste no alinhamento de Vênus com o sol, causando uma espécie de “eclipse”. Mas não se trata de um eclipse verdadeiro, já que Vênus é 30 vezes menor que a maior estrela de hélio de nossa galáxia. Tanto que apenas 0,1% do brilho solar será afetado. Por isso, tal fenômeno é intitulado “trânsito” pelos físicos. O evento durará cerca de 7 horas e, no Brasil, só será visível no extremo oeste, de acordo com o Centro de Divulgação da Astronomia, da Universidad

Agora é tudo ou nada para encontrar o Bóson de Higgs

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O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) está de volta à ativa. E este é momento decisivo para os físicos caçadores do bóson de Higgs: agora ou vai ou racha. Embaixo dos alpes da fronteira entre França e Suíça, perto de Genebra, a maior máquina construída até hoje está se preparando para sua investida final sobre a partícula de Deus, como também é conhecido o bóson. Ano passado, o Cern, o maior laboratório do mundo, fez um anúncio de que havia achado pistas do tão falado bóson de Higgs, o que, mais tarde, se mostrou precipitado. Nos próximos seis meses, os cientistas do laboratório irão explicar a existência da partícula ou forçar os físicos a rever alguns de seus conceitos. O LHC foi consertado e está fazendo uma série de testes antes de começar as colisões de alta energia na semana que vem. Por quase 50 anos, a partícula – cuja existência foi inicialmente postulada em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs – passou despercebida, já que as ferramentas científicas

Quando um asteroide vira uma ameaça?

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Volta e meia aparece nas manchetes um asteroide que vai passar rasante à Terra. Os astrônomos se apressam em afirmar que, baseado nas informações disponíveis sobre sua órbita, o asteroide não trará nenhum perigo.  Embora a gente saiba que o espaço tem muitos asteroides com potencial de colidir com a Terra – chamados de asteroides potencialmente perigosos (PHA, na sigla em inglês) –, as contas sempre demostram que as chances disto acontecer são muito pequenas. É claro que estas contas dependem de observações que forneçam dados precisos sobre o objeto Por isto, existem vários projetos em andamento para detecção e monitoramento deles. Uma vez conhecidos os elementos das órbitas, as equações que descrevem a trajetória do objeto levam em consideração interações gravitacionais complicadas, envolvendo a Terra, o Sol, a Lua e os planetas gigantes gasosos, principalmente. Dependendo da órbita, Marte e Vênus precisam ser considerados com muita atenção também. Não preciso dizer que até agora

Cientistas estudam as estrelas para conhecer mais da história do universo

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Estudiosos planejam apresentar, em 2015, o resultado de duas pesquisas que abordam o espaço de uma forma comparativa e detalhada Centro científico também permite captar a luminosidade existente na atmosfera/NASA Cientistas do México e dos Estados Unidos planejam apresentar em 2015 o resultado de duas pesquisas que podem permitir conhecer mais a história do universo investigando a das estrelas "de forma comparativa e detalhada". "Com o Grande Telescópio Milimétrico (GTM) conheceremos a história das estrelas no sistema solar, na galáxia próxima, na distante e na mais distante, de uma forma comparativa e detalhada", disse neste domingo à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Astrofísica, Óptica e Eletrônica (INAOE), Alberto Carramiñana Alonso. Desde o vulcão da Sierra Negra, que fica entre os estados mexicanos de Puebla e Veracruz, 170 cientistas documentam desde 2008 a vida do universo com o GTM e desde o Observatório de Raios Gama High Altitude Wat

Nova descoberta em Marte pode ajudar na busca de vida fora da Terra

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Imagens de cavidades nas encostas de um dos vulcões sugerem que podem ter sido criadas por água subterrânea Fotografia feita em junho mostra depressões circulares em região de vulcões A Agência Espacial Europeia (ESA) informou que descobriu nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte "buracos em cadeia" que, dependendo de sua origem, podem ser "peças interessantes" na busca de vida microscópica fora da Terra. As fotografias foram feitas em junho na região de Tharsis, caracterizada por três grandes vulcões, revelaram uma série de depressões circulares. Para a agência, a suposição mais interessante seria se essas cavidades tivessem sido criadas por água subterrânea, como ocorreu na península mexicana do Yucatán nos famosos "cenotes", depósitos formados pelo desmoronamento dos tetos das cavernas e a dissolução da rocha. Outra possibilidade é que as deformações tenham ocorrido com a queda do teto de antigos túneis formados por rios de magma que cir

Estrelas do Tipo Blue Stragglers no Aglomerado Globular M53

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Créditos de Imagem:ESA/Hubble, NASA Se o nosso Sol fosse parte do M53, o nosso céu noturno brilharia como uma caixa de joias de estrelas brilhantes. O M53, também conhecido como NGC 5024, é um dos 250 aglomerados globulares que sobrevivem na nossa galáxia. A maior parte das estrelas no M53 são mais velhas e mais vermelhas que o nosso Sol, mais algumas estrelas enigmáticas aparecem mais azuis e mais jovens. Essas estrelas jovens podem contradizer a hipótese de que todas as estrelas no M53 se formaram na mesma época. Essas estrelas incomuns são conhecidas como blue stragglers (algo como errantes azuis) e são comuns de forma estranha no M53.  Após muito debate, acredita-se atualmente que as estrelas blue stragglers sejam estrelas que são rejuvenecidas por material novo que cai sobre ela vindo de uma estrela companheira em um sistema binário. Analisando imagens de aglomerados globulares, como a imagem mostrada acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble, os astrônomos usam a abundânc

Satélite brasileiro estudará buracos negros

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O primeiro satélite astronômico brasileiro já teve sua configuração definida. A informação é do cientista responsável pela missão, que está sendo planejada para voar em janeiro de 2017.  "Os instrumentos já estão completamente definidos", diz João Braga, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Ciências Espaciais), em São José dos Campos. Batizada em homenagem ao físico brasileiro Cesar Lattes (1924-2005), a espaçonave é o ponto culminante do primeiro esforço de desenvolvimento de satélites científicos conduzido pelo Brasil. Originalmente, o que veio a se tornar a configuração original do Lattes consistia em dois satélites diferentes, um voltado para astrofísica (Mirax) e outro para observação da Terra (Equars). O planejamento das duas missões, separadas, havia começado em 2000. Contudo, uma mudança estratégica do programa sugeriu a combinação das duas numa só, o que gera uma configuração curiosa: a parte de cima do satélite passará o tempo todo olhando para o céu, enqu