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Porque Ganimedes merece nossa atenção

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Astrobiologia. Já ouviu falar? É uma área bem recente, que surgiu no início dos anos de 1960 e que se debruça sobre a compreensão das condições em que a vida pode existir ou ser preservada no cosmos. Em português simples: procura vida extraterrestre. Dentro desse contexto, Ganimedes merece nossa atenção, pois detém vários elementos para a vida existir, de acordo com a física Emma Bunce, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. Como, por exemplo, um próprio oceano, auroras e oxigênio. Descoberta pelo astrônomo alemão Simon Marius (1573-1624) e pelo físico italiano Galileu Galilei (1564-1624), ela é a maior lua de Júpiter e do nosso sistema solar, com um diâmetro aproximado de 5.262 quilômetros.  Mas seu diferencial reside na sua composição, composta por um núcleo rochoso com um manto de água e gelo, e uma crosta de rocha e gelo. Agora, a Agência Espacial Europeia confirmou oficialmente que irá até lá. Os custos aproximados giram em torno de 1 bilhão de euros, cerca de R$ 2,3 b

Astrônomos encontram ninho de estrelas do Cisne

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As áreas brancas e brilhantes realçam as zonas em que se formaram estrelas recentemente. [Imagem: ESA] Ninho de estrelas Redes caóticas de pó e gás mostram aquilo que será a próxima geração de estrelas gigantes nesta impressionante nova imagem do berço de estrelas Cisne-X (Cygnus-X), captada pelo observatório espacial Herschel. Cisne-X é uma região extremamente ativa de nascimento de estrelas maciças, a 4.500 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne. Usando os olhos de infravermelho distante do Herschel, os astrônomos conseguem localizar regiões onde o pó é aquecido aos poucos pelas estrelas, guiando esse pó até densos amontoados de gás onde se formam novas gerações de estrelas. As áreas brancas e brilhantes realçam as zonas em que se formaram estrelas recentemente a partir de nuvens turbulentas, particularmente evidentes na caótica rede de filamentos observável à direita da imagem. Aqui, nós densos de gás e pó marcam interseções em que os filamentos se encontram e colapsa

Sol é mais lento do que se pensava

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Astro está viajando a 23,2 quilômetros por segundo. Anteriormente, acreditava-se que essa velocidade era de 26,3 quilômetros por segundo Concepção artística da heliosfera (em azul), região que compreende a energia emanada pelo Sol e seu campo magnético (Nasa) O Sol está se movendo mais lentamente do que se pensava. A descoberta ajuda a entender, entre outras coisas, a quantidade de radiação que entra no Sistema Solar e tem impacto nas tecnologias que serão usadas para proteger humanos em viagens espaciais. O estudo será publicado nesta sexta-feira na revista Science. O Sol viaja pelo espaço interestelar (é o espaço que separa o Sistema Solar de outras estrelas) dentro de uma bolha de vento solar e um campo magnético chamado heliosfera. O limite dessa região, onde o vento solar interage com o resto da galáxia, marca a fronteira do Sistema Solar. Ela recebe o nome em inglês de 'bow shock', ou 'choque em arco'.  De acordo com os cálculos feitos pelos cientistas do S

Uma Galáxia impressionante e sua Companheira Num Campo de Visão Com o Dobro do Tamanho da Via Láctea

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A espetacular imagem acima da grande galáxia espiral NGC 1232 é baseada em três exposições feitas nas luzes ultra-violeta, azul e vermelha, respectivamente. As cores das diferentes regiões que constituem uma galáxia são todas visíveis: as áreas centrais contendo estrelas mais velhas de coloração avermelhada, enquanto que os braços espirais são populados por jovens estrelas azuis e muitas regiões de formação de estrelas. Na imagem acima pode-se notar ainda uma galáxia companheira distorcida no lado esquerdo da galáxia principal, com uma forma que lembra a letra grega teta. A NGC 1232 está localizada 20˚ ao sul do equador celeste, na constelação de Eridanus, o Rio. A galáxia localiza-se a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância da Terra, mas a excelente qualidade óptica do VLT e do FORS permite que os astrônomos possam ver detalhes incríveis desse par de galáxias. O campo mostrado acima tem aproximadamente 200000 anos-luz de diâmetro, ou seja, cerca de o dobro do tamanho da Via

Estudo diz que asteroide gigante é planeta que 'falhou'

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Asteroide se mostrou uma espécie de fóssil espacial cuja superfície é mais variada e diversa do que se pensava até agora, diz estudo Esta imagem foi divulgada pela Nasa após a sonda Dawn entrar em sua órbita. Foto: Nasa/Divulgação Dados enviados pela sonda Dawn, da Nasa - a agência espacial americana -, indicam que o gigantesco asteroide Vesta é na verdade um planeta que foi "interrompido" durante sua formação. A afirmação foi feita por uma série de estudos publicados nesta quinta-feira no site da revista especializada Science. A sonda descobriu uma segunda cratera gigantesca (a primeira havia sido observada pelo Hubble) que indica que o asteroide sofreu dois grandes impactos em sua história - entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás. Muitos dos destroços pararam na Terra (acredita-se que a cada 20 meteoritos que caem por aqui, um seja do asteroide). Segundo as pesquisas, Vesta chegou, durante sua formação, a criar calor através de elementos radioativos o sufici

Cientistas especulam sobre planeta que teria escapado da visão de telescópio

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Uma equipe de cientistas acredita ter detectado, entre os dados enviados pelo observatório espacial Kepler, um planeta localizado a 2,8 mil anos-luz da Terra em direção ao centro da Via Láctea que teria passado despercebido pelo telescópio, informou nesta quinta-feira a revista 'Science'. Enviado ao espaço em março de 2009, o Kepler vigia o resplendor de aproximadamente 150 mil estrelas, em busca de sinais que indiquem o trânsito de planetas em suas órbitas. Em princípio, o telescópio, batizado em homenagem ao astrônomo alemão Johannes Kepler - do século XVII -, tinha uma missão programada para três anos e meio, mas o prazo foi prorrogado até 2016. O Kepler, de pouco mais de uma tonelada, percorre a cada 373 dias e meio uma órbita a 149,6 milhões de quilômetros do Sol, e observa o universo com um telescópio cujo espelho de 1,44 metro é o maior posto em uma órbita extraterrestre. Entre os cientistas que diariamente revisam as enormes quantidades de dados transmitida pelo K

Encontrar vida extraterrestre é apenas um sonho inalcançável?

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Já postamos diversos estudos sobre planetas similares a Terra, alguns inclusive com indícios de existência da água. Mas nada de encontrar vida extraterrestre de verdade. Seria esse apenas um sonho inalcançável? Pesquisadores da Universidade de Princeton, EUA, afirmam que essa ideia está mais no campo do otimismo do que das evidências científicas. Eles analisaram o que se sabe sobre a probabilidade de vida fora daqui, a partir de um método Bayesiano, que diferencia dados concretos de simples pressupostos. Um dos pontos que eles encontraram, por exemplo, diz respeito aos exoplanetas, fora do nosso sistema solar. A ideia de vida nesses locais é baseada no pressuposto de que a vida vai surgir lá sob as mesmas condições nas quais surgiu aqui.  E o que é pior: as evidências que temos sugerem que na verdade o planeta Terra é um tipo de aberração planetária, onde a vida acabou surgindo de maneira muito rápida.  “As evidências de fósseis sugerem que a vida começou muito cedo na história

Como as estrelas são usinas de reciclagem galáctica

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Um modelo de computador mostra o que a gigante vermelha W Hydrae ficaria em polarizações diferentes de luz Um longo mistério de como as estrelas agonizantes liberavam material para formar planetas agora parece estar resolvido. Os cientistas encontraram grãos de poeira com tamanho suficiente para serem expelidos com a luz dos corpos celestes. A equipe de astrônomos da Austrália e da Europa analisou três estrelas gigantes vermelhas que foram um dia como o nosso sol, mas ficaram sem “combustível” de hidrogênio e cresceram até proporções enormes. Essas estrelas liberam muito de sua massa na forma de gás ou grãos de minerais, até se tornarem anãs brancas. O autor líder do estudo, Barnaby Norris, afirmou que as estrelas são “usinas de reciclagem galáctica” – o material que elas liberam “vai formar a próxima geração de estrelas e planetas”. Disucussão polarizada O que confundia os astrônomos era como o material era expelido. Modelos de computador sugeriam que as partículas que v

5 mitos sobre a lua

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Sábado passado , 5 de maio , aconteceu um fenômeno astronômico interessante, a “superlua”. Trata-se de uma coincidência entre o perigeu lunar (o ponto da órbita em que ela está mais perto da Terra) e a lua cheia, proporcionando uma lua que é visualmente 14% maior e 30% mais brilhante que uma lua cheia normal. Em homenagem à tão belo espetáculo, aqui vão 5 concepções erradas sobre a lua, que fazem parte principalmente do folclore dos gringos e tratam de temas tão variados como a loucura e os lunáticos, a fantasia que o pouso lunar foi uma fraude, e como começou toda a história que a lua era feita de queijo. Lunáticos, lunáticos - A palavra “lunático” tem suas raízes na palavra “lunar”, e um bando de gente, de enfermeiras a bombeiros e policiais, garantem que quando é lua cheia, as coisas costumam “esquentar”. Mas esta cópia barata do mito do lobisomem não se sustenta. Em 1985 foi feita uma pesquisa sobre os momentos das crises mentais e a fase da lua, e se descobriu que o folcl

VISTA observa uma enorme “bola” de estrelas

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Uma nova imagem de Messier 55, obtida com o telescópio de rastreio infravermelho VISTA, mostra dezenas de milhares de estrelas muito juntas tal qual um enxame de abelhas. Para além de estarem todas confinadas num espaço relativamente pequeno, estas estrelas encontram-se também entre as mais velhas do Universo. Os astrónomos estudam o Messier 55 e outros objetos antigos, chamados enxames globulares, no intuito de compreenderem como é que as galáxias evoluem e as estrelas envelhecem. Os enxames globulares mantêm-se unidos numa forma esférica compacta por efeito da gravidade. No Messier 55, as estrelas encontram-se muito próximo umas das outras: encontramos aproximadamente uma centena de milhar de estrelas contidas numa esfera com um diâmetro de cerca de 25 vezes a distância entre o Sol e o sistema estelar mais próximo, Alfa Centauri.  Foram detetados até agora cerca de 160 enxames globulares em torno da nossa galáxia, a Via Láctea, principalmente na direção do bojo central. As dua

Tempestades solares devem atingir a Terra nos próximos dias

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Astrônomos se baseiam em imagem da Nasa que mostra atividade do Sol. Fenômeno prejudica funcionamento de satélites. A imagem publicada nesta quarta-feira (9) pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), da Nasa, mostra a atividade recente do Sol. Pela movimentação na superfície, os astrônomos acreditam que o Sol vá produzir erupções muito fortes nos próximos dias. As tempestades devem afetar o campo magnético da Terra, o que pode alterar o funcionamento de satélites de comunicação e provocar auroras boreais, entre outros efeitos, mas não traz consequências diretas para os seres vivos (Foto: AFP/SDO/AIA) Fonte: G1

Hubble divulga imagem inédita de galáxia anã

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Galáxia NGC 2366 fica a 10 milhões de anos-luz da Terra. Outros dois objetos aparecem na imagem. Galáxia NGC 2366, em imagem do Hubble com filtros verde e infravermelho (Foto: Nasa/ESA) O Telescópio Espacial Hubble , projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), publicou nesta quinta-feira (10) uma nova imagem da galáxia anã NGC 2366. Essa galáxia fica a cerca de 10 milhões de anos-luz da Terra, e aparece na imagem como uma grande nebulosa. A imagem mostra ainda dois outros objetos. No alto e na direita da imagem, em tom azulado, aparece a galáxia NGC 2363. Um pouco mais à esquerda está uma espiral amarelada. Essa galáxia não faz parte da nebulosa, e fica bem mais distante, mas seu brilho aparece da mesma forma. NGC 2366 é uma região de formação de estrelas, rica em gases. Embora a imagem do Hubble tenha qualidade suficiente para mostrar cada estrela separadamente, essa galáxia não pode ser vista pelo olho nu. Fonte: G1