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Sonda Cassini vê estranhos objetos nos anéis de Saturno

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Este conjunto de seis imagens obtidas pela sonda Cassini mostra trilhas que foram arrastados para fora do anel F de Saturno pelos potenciais objetos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/SSI/QMUL] Mini-jatos - Cientistas da NASA descobriram estranhos objetos, com dimensões de até 800 metros, no mais estranho dos anéis de Saturno. Os objetos, que também podem ser fenômenos, foram encontrados quando os astrônomos revisavam imagens feitas pela sonda espacial Cassini, a mesma que descobriu recentemente um lago em uma lua de Saturno que se parece com um lago africano. Tudo está ocorrendo no mais externo dos anéis principais de Saturno, o chamado anel F, que tem uma circunferência de 881.000 km. Os cientistas estão chamando as trilhas no anel F de "mini-jatos", sendo que a lua Prometeu parece ter uma participação gravitacional em algumas das ocorrências. Dentre as mais de 20.000 imagens revisadas, foram encontrados 500 exemplos dessas anomalias, durante os sete anos que a Cassini tem es

Lua de Saturno tem "primo" de lago africano

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O estudo sugere que o parente mais próximo do lago de Titã é o Etosha Pan, na Namíbia - os dois compartilham clima, geologia e o fato de serem temporários. [Imagem: JPL/NASA/ESA/LPGNantes] Lago e exolago Foi encontrada em Titã, lua de Saturno, uma região muito semelhante ao lago Etosha Pan, da Namíbia, na África. Os dois são lagos temporários, depressões grandes e pouco profundas que eventualmente se enchem de líquido e depois voltam a secar. O Ontario Lacus é o maior lago no hemisfério sul da lua de Saturno, Titã. Ele é ligeiramente menor do que o lago que lhe deu o nome, o Lago Ontário, na América do Norte, mas muito diferente na sua constituição. O exolago, que tem um formato quase idêntico ao de uma pegada humana, está cheio de hidrocarbonetos líquidos, em vez de água, e tem apenas alguns metros de profundidade, estando localizado numa depressão muito superficial, numa bacia sedimentar plana, rodeado de pequenas faixas montanhosas. Além disso, um novo estudo mostra que es

Uma Nova Visão da Nebulosa da Tarântula

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Créditos Imagem : X -ray : NASA / CXC / PSU / L.Townsley et al ; Óptica: . NASA / STScI ; Infravermelho : NASA / JPL / PSU / L.Townsley et al .   Para celebrar o seu aniversário de 22 anos em órbita, o Telescópio Espacial Hubble lançou uma nova imagem da região de formação de estrelas conhecida como 30 Doradus, também conhecida como Nebulosa da Tarântula já que seus filamentos brilhantes lembram as pernas de uma aranha. Uma nova imagem obtida com os chamados três grandes observatórios da NASA, o Chandra, o Hubble e o Spitzer também foi criada para marcar o evento. A nebulosa está localizada na galáxia vizinha da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, e é uma das maiores regiões de formação de estrelas localizadas perto da Via Láctea. No centro da 30 Doradus, milhares de estrelas massivas estão emitindo material e produzindo intensa radiação juntamente com ventos poderosos. O Observatório de Raios-X Chandra detectou gás que tem sido aquecido a milhões

Hubble Mostra Bolhas Evaporando na Nebulosa da Carina

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Créditos da Imagem: ESA/Hubble, NASA Não elas não estão vivendo, mas elas estão morrendo. As bolhas pouco comuns encontradas na Nebulosa da Carina, algumas delas vistas flutuando na parte superior direita podem ser mais bem descritas como se estivessem evaporando. Radiação energética e ventos de estrelas próximas estão destruindo os grãos de poeira escuros que fazem com que essas formas icônicas fiquem opacas. Ironicamente, as bolhas, conhecidas como nuvens escuras moleculares, frequentemente criam em seus interiores as estrelas que mais tarde serão destruídas por eles mesmos. As montanhas flutuantes no espaço mostradas acima nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble se espalha por alguns meses-luz. A Grande Nebulosa da Carina por si só espalha por aproximadamente 30 anos-luz, e localiza-se a aproximadamente 7500 anos-luz de distância, e pode ser vista através de pequenos telescópios quando apontados na direção da constelação da Quilha (Carina). Fonte: NASA

Lua de Saturno pode ser mais parecida com a Terra do que pensamos

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A lua Titã de Saturno pode ser mais parecida com a Terra do pensamos, já que possui uma atmosfera dividida em camadas. Ela é a maior lua de Saturno, e a única conhecida com uma atmosfera densa. Um melhor entendimento de como sua atmosfera nublada funciona poderia ajudar a encontrar aspectos parecidos em planetas e luas alienígenas. Entretanto, detalhes conflitosos sobre como ela é estruturada já são discutidos há alguns anos. A parte mais baixa de qualquer atmosfera, conhecida como camada limite, é a mais influenciada pela superfície do planeta ou lua. Em troca, ela influencia a superfície com nuvens e ventos. “Essa camada é muito importante para o clima e a meteorologia – nós vivemos na camada limite terrestre”, comenta o líder do estudo, Benjamin Charnay. A camada limite da Terra, que tem entre 500 metros e três quilômetros de espessura, é controlada em grande parte pelo aquecimento solar na superfície terrestre. Como a Titã está muito mais longe do Sol, sua camada pode ser bem

Outras cores de Mercúrio

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Créditos: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Esse mapa sinusoidal de projeção de área igual mostra uma composição colorida do espectro de refletância de Mercúrio observado pelo instrumento MASCS VIRS durante a missão primária da sonda MESSENGER. Os rastros das passagens do VIRS são coloridos em RGB onde a cor vermelha representa o brilho em 575 nm, a cor verde é a razão do brilho pelo infravermelho (415 nm / 750 nm), e a cor azul é a razão do brilho ultravioleta pelo visível (310 nm / 390 nm). Grandes diferenças regionais e áreas locais de interesse se destacam com essas combinações de razões e de valores de brilho que nos dão pistas sobre a composição mineralógica de Mercúrio. Quanto mais jovem os materiais na superfície mais brilhantes eles são em comprimentos de onda da luz visível e menos afetados pelos processo do intemperismo espacial mostrado em vermelho, amarelo e verde. Materiais que possuem uma quanti

M57: A Nebulosa do Anel

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Crédito: Dados da Imagem Compostos - Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legado Arquivo; Processamento de imagem e adicional - Robert Gendler Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel, também conhecida como M57 é provavelmente o mais famoso objeto celeste com esse tipo de estrutura. Sua clássica aparência é entendida como sendo devido à nossa perspectiva, ou seja, nós na Terra, estamos olhando diretamente para o centro de uma nuvem de gás brilhante em forma de barril. Mas estruturas expansivas podem também serem vistas além da região central da Nebulosa do Anel nessa intrigante imagem composta com dados do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Subaru. Logicamente que nesse muito bem estudado exemplo de uma nebulosa planetária, o material brilhante que observamos nada tem a ver com planetas. Ao invés disso o escudo de gás representa as camadas externas expelidas por uma estrela moribunda, que em algum momento de sua vida foi parecida com o Sol e que se localiza no cent

O Quasar que Construiu uma Galáxia

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  O que veio primeiro , o quasar ou a galáxia? Astrônomos têm acreditado por muito tempo que galáxias jovens alimentam buracos negros no seu núcleo, até que esses buracos negros tornam-se quasares, que são fontes de energia incrivelmente massivas e poderosas. Porém, os cientistas têm agora encontrado um quasar que está aparentemente perdendo estrelas devido a ausência de uma galáxia hospedeira. A descoberta sugere que os quasares criaram no mínimo algumas galáxias. Esse é um resultado extremamente importante se for confirmado e pode nos levar a uma nova visão do início do universo, disse o astrônomo Cristopher Reynolds da Universidade de Maryland.   Quasares, abreviação em inglês para objetos quase estelares, têm por muitos anos quebrado a cabeça dos astrônomos. Compactado numa área menor que o nosso sistema solar, um quasar típico emite muito mais energia e calor – alguns deles na forma de jatos de matéria que viajam no espaço próximo a velocidade da luz – do que algumas galáx

Exploração de luas de Júpiter pode ser próxima missão espacial da Europa

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Projeto Juice é o favorito para a seleção da Agência Espacial Europeia; decisão sai em 2 de maio Satélite europeu seria o primeiro a estudar luas congeladas.ESA/BBC A próxima grande empreitada da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) pode ser o estudo das luas congeladas de Júpiter. Embora o comitê responsável só vá se decidir sobre os próximos programas em maio, a missão Juice, como foi batizada, é a preferida para vencer a Cosmic Vision, competição que escolhe os projetos apoiados pelo órgão. A Juice consiste na construção de um satélite altamente equipado, capaz de viajar além do Sistema Solar e chegar até o Júpiter e conduzir um estudo em três de suas luas. A missão usaria a gravidade do gigante gasoso para uma série de sobrevoos nas luas de Callisto, Europa e Ganymede. A ênfase é descobrir se os satélites têm condições físicas para a existência de vida. A missão, que teria início previsto para 2022, porém, concorre com outras duas. A Athena propõe a construçã

Estrelas podem capturar planetas errantes

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Estudo realizado por Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e Universidade de Pequim Os planetas solitários foram 'expulsos' dos sistemas planetários onde se formaram Milhões de estrelas da nossa galáxia podem capturar planetas solitários (também conhecido como planetas órfãos) do espaço. Esses mundos nómadas foram 'expulsos' dos sistemas planetários onde se formaram, podendo encontrar uma nova 'casa' num outro sistema. Esta descoberta pode explicar a existência de planetas que orbitam muito longe das suas estrelas, e até mesmo a existência dos chamados sistema binários. O estudo, realizado por Hagai B. Perets, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, e Thijs Kouwenhoven, da Unversidade de Pequim, será publicado no «The Astrophysical Journal». Os investigadores simularam aglomerados de estrelas jovens que continham planetas a flutuar livremente. Descobriram que quando o número de planetas solitários iguala o número de estrelas, então, e

Aumenta mistério sobre origem dos raios cósmicos

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O IceCube é um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. [Imagem: IceCube] Neutrinos não encontrados Não bastasse os astrônomos não terem encontrado matéria escura ao redor do Sol, os físicos também não encontraram neutrinos nas colossais explosões conhecidas como erupções de raios gama (ou GRB: gamma-ray bursts).  E é justamente lá onde as teorias afirmavam ser mais provável que os neutrinos fossem encontrados. A constatação é da equipe do Observatório IceCube, um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. O IceCube possui 5.160 módulo ópticos digitais capazes de rastrear múons com muita precisão. Múons são equivalentes mais pesados dos elétrons, que são criados quanto os neutrinos colidem com átomos no gelo.  "Segundo o modelo mais aceito, nós deveríamos observar 8,4 eventos correspondentes à produção de neutrinos de uma explosão de raios gama nos dados do IceCube usados para est

Os Filamentos da Nebulosa Cygnus Loop

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Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech Pequenos filamentos de gás e poeira aquecidos brilham nessa bela imagem ultravioleta da Nebulosa Cygnus Loop, feita pelo Galaxy Evolution Explorer da NASA. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, e é a parte remanescente de uma supernova, ou seja, o que restou de uma massiva explosão estelar ocorrida a aproximadamente 5000 a 8000 anos atrás. A Nebulosa Cygnus Loop se estende por um diâmetro maior que três vezes o tamanho da Lua Cheia no céu noturno, e está localizada perto de uma das asas do cisne na constelação de Cygnus. Os filamentos de gás e poeira visíveis aqui na luz ultravioleta foram aquecidos pela onda de choque que se originou na explosão da supernova, e que ainda está se expandindo a partir do ponto original da explosão. A supernova original deve ter sido brilhante o suficiente para ter sido vista com tranquilidade a olho nu aqui da Terra. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia

8 fatos curiosos sobre o espaço

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Conheça alguns mistérios do Universo ainda sem explicações ou pouco compreendidos. O Universo é um lugar repleto de fenômenos intrigantes e, muitas vezes, estranhos. Ondas gravitacionais, antimatéria, partículas subatômicas, matéria e energia que não podem ser vistas ou medidas. Confira abaixo uma lista com alguns fatos e fenômenos curiosos que intrigam a comunidade científica e impressionam os mais leigos. Neutrinos As partículas subatômicas conhecidas como neutrinos são famosas por suas características extremas. Esse elemento é extremamente leve (massa próxima a zero), tem carga elétrica nula, existe em abundância no Universo e sua interação com a matéria é fraca. Um neutrino é capaz de atravessar anos-luz de qualquer componente sem interagir com um só átomo.  Os neutrinos são produzidos pelas reações nucleares que acontecem no interior de estrelas e também por supernovas. Boa parte das partículas desse tipo que atravessam a Terra é produzida pelo Sol. Alguns estudos

Teorias sobre matéria escura comprometidas?

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Novo estudo descobre falta misteriosa de matéria escura na vizinhança do Sol Esta impressão artística mostra a galáxia da Via Láctea. O halo de matéria azul que rodeia a galáxia indica a distribuição esperada da misteriosa matéria escura, a qual foi pela primeira vez introduzida pelos astrónomos para explicar as propriedades de rotação da galáxia e faz agora parte integrante das atuais teorias de formação e evolução de galáxias. As novas medições mostram que a quantidade de matéria escura numa grande região em volta do Sol é muito menor do que a prevista e indicam que afinal não existe matéria escura significativa na vizinhança do Sol. Créditos: ESO/L. Calçada O Estudo mais preciso sobre os movimentos de estrelas na Via Láctea não mostrou evidências da existência de grandes quantidades de matéria escura na vizinhança do Sol. De acordo com as teorias geralmente aceites, a vizinhança do Sol deveria estar cheia de matéria escura, a matéria invisível misteriosa que só pode ser d

O Deck de Comando do Ônibus Espacial Endeavour

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Créditos de Imagem e Direiros Autorais: Ben Cooper ( Launch Photography ), Spaceflight Now Como seria voar num ônibus espacial? Embora a frota de ônibus espaciais já tenha se aposentado, ainda é interessante contemplar os controles e onde os comandantes e pilotos sentavam em um das máquinas mais sofisticadas da humanidade. A imagem acima mostra o deck de comando do Ônibus Espacial Endeavour, o mais jovem dos ônibus espaciais e o penúltimo a ser lançado. Os numerosos painéis e displays permitiam ao módulo orbital controlado por computador entrar no topo da atmosfera da Terra numa velocidade mais alta que a velocidade do som, apenas 30 minutos antes de pousar como um avião. Os ônibus espaciais aposentados estão agora sendo enviados a museus, o Endeavour propriamente dito está sendo enviado para o California Space Center em Los Angeles, na Califórnia, o Atlantis está sendo enviado para o Kennedy Space Center Visitor Complex na Merritt Island na Flórida e o Discovery está sendo envi

Feições Vulcânicas

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Imagem por George Tarsoudis , Grécia   A imagem acima mostra um belo registro do lado distante oeste do Mare Imbrium. Perto do terminador existe uma série de cadeias de mares que são parcialmente côncavas para o Imbrium com outras que se abrem levemente para oeste. Tocando uma cadeia perto da parte superior direita existe uma cavidade sem anel, o que pode ser uma cratera de impacto envolta e parcialmente inundada por lavas de mares ou uma cavidade vulcânica de colapso. Perto do centro da imagem existem duas crateras pós-mar, isso é possível dizer pois sua cadeia ejetada localiza-se na superfície coberta por lava. A nordeste da Delisle existe um conjunto de aberturas da Ranhura Delisle, e partes da Ranhura Diophantus serpenteando entre as duas crateras D. A imagem acima registra de forma espetacular a pequena depressão a norte da Artsimovich, apontando que não é uma cratera de impacto. Outra aparece na parte inferior esquerda da imagem. O mapa branco com números veio de uma com

Galáxias Jovens Oferecem Vislumbre do Universo Primitivo

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Descoberta indica grupo inesperado de sistemas estelares O `X` marca a localização da galáxia MACS1149-JD1, que é tênue demais para ser vista nesta imagem do Hubble. Astrônomos encontraram um novo padrão de excelência na busca pelas primeiras galáxias do Universo. Ao se aproveitarem de raras lentes gravitacionais – nas quais a gravidade de uma grande massa amplifica a luz de objetos no fundo distante – uma equipe de pesquisadores americanos e europeus encontrou uma galáxia tão remota que sua luz foi emitida 490 milhões de anos após o Big Bang, quando o Universo tinha apenas 3,6% de sua idade atual. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/galaxias_jovens_oferecem_vislumbre_do_universo_primitivo.html

Crateras de asteroides podem esconder vida em Marte, indica pesquisa

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Sob os locais de impacto seriam criados refúgios para organismos contra mudanças climáticas Falhas em rochas subterrâneas permitiriam que água e nutrientes criassem vida nas profundezas.Universidade de Edimburgo/Divulgação Crateras formadas pela queda de asteroides podem ser os locais mais propícios para se encontrar vida em planetas como Marte, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Edimburgo. Os cientistas acreditam que tais locais podem abrigar micróbios, sugerindo que crateras em outros planetas também podem "esconder vida". Eles afirmam que foram descobertos organismos vivos sob o local onde um asteroide caiu na Terra há cerca de 35 milhões de anos. Os pesquisadores escavaram por quase 2 km de profundidade sob a cratera de um grande asteroide que caiu em Chesapeake, Califórnia, EUA. Amostras subterrâneas mostram que os micróbios estavam espalhados, de forma desigual, sob a pedra, sugerindo que o meio-ambiente estaria ainda se adaptand

No 22º aniversário, Hubble mostra formação de novas estrelas

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O registro mostra a intensa formação de estrelas na região conhecida como 30 Dourados.Foto: Nasa/ESA/Divulgação A equipe que coordena o Telescópio Espacial Hubble divulgou uma imagem nesta terça-feira que mostra uma região com intensa formação de estrelas conhecida como 30 Dourados, localizada no centro da nebulosa Tarantula. A imagem, uma combinação entre observações do Hubble e dos equipamentos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), marca as comemorações dos 22 anos do telescópio espacial, completados hoje. A formação estelar fica a 170 mil anos-luz da Terra, na galáxia Grande Nuvem de Magalhães. A imagem do Hubble mostra aglomerados de estrelas jovens, de cerca de 2 milhões até 25 milhões de anos. Por ser relativamente próxima à Terra, essa região é uma importante fonte de estudos para os astrônomos sobre a formação de novas estrelas. O Telescópio Espacial Hubble é um projeto desenvolvido em parceria pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês)

Nasa busca novas ideias para missões a Marte

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No chamado feito aos cientistas de todo o mundo, a agência pede para que especialistas em ciência planetária enviem ideias Imagem natural de Marte vista pelas lentes do telescópio Hubble. É possível perceber uma das calotas polares na parte inferior da fotografia - uma mistura de água e dióxido de carbono congelados. (NASA/Hubble Telescope) A agência espacial americana (Nasa) anunciou que está buscando novas ideias para missões não tripuladas para explorar Marte, depois que cortes orçamentários vetaram uma aliança com a Agência Espacial Europeia (ESA). "A Nasa está reformulando o Programa de Exploração de Marte para responder aos objetivos científicos de alta prioridade e ao desafio do presidente de enviar seres humanos a Marte na década de 2030", informou a agência nesta sexta-feira. Um grupo de planejamento começou a avaliar as possíveis opções para futuras missões, o que poderia implicar o envio ao planeta vermelho de uma nave orbital ou de um veículo robótico qu

Antares e suas Nuvens

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Créditos e direitos autorais : Ivan Eder Antare s é uma estrela imensa. Na classe das chamadas supergigantes vermelhas, Antares tem aproximadamente 850 vezes o diâmetro do nosso Sol, é 15 vezes mais massiva e 10000 vezes mais brilhante. Antares é a estrela mais brilhante na constelação de Scorpius e uma das mais brilhantes do céu noturno. Localizada a aproximadamente 550 anos-luz de distância da Terra, Antares pode ser vista à esquerda na imagem acima envolta na nebulosa amarelada de gás que ela mesma expeliu. A radiação emitida pela companheira estelar azul da Antares ajuda a iluminar o gás nebular. Muito além da Antares e que pode ser visto na parte central inferior da imagem acima, está o aglomerado globular de estrelas conhecido como M4, enquanto que a estrela brilhante na parte direita da imagem é a Al Niyat. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120417.html

Cientistas identificam anãs brancas mais antigas e mais próximas da Terra

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Para descobrir a idade e a distância dessas estrelas mortas, cientistas calcularam temperatura e trajetória das anãs brancas Imagem de anãs brancas destacadas em azul (Getty Images) Em estudo que será publicado este mês pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pesquisadores afirmam ter encontrado as anãs brancas mais antigas e mais próximas conhecidas até o momento. Os experimentos mostraram que elas têm de 11 a 12 bilhões de anos e estão a 100 anos-luz de distância da Terra. Para estimar a idade dessas estrelas, os pesquisadores mediram suas temperaturas. Mukremin Kilic, professor da Universidade de Oklahoma e principal autor do artigo, explica como isso foi feito: "Uma anã branca é como um fogão quente que, quando desligado, esfria vagarosamente com o tempo. Medindo o quanto o fogão esfriou, nós podemos calcular há quanto tempo ele foi desligado. As duas estrelas que nós identificamos estão esfriando há bilhões de anos”.  Identificadas como WD0346 e

O Legado da supernova SN 2011fe

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A supernova SN 2011fe foi descoberta em 24 de agosto de 2011 por um grupo de astrônomos da Universidade CalTech. Durante observações rotineiras da galáxia M101, tiveram a felicidade de observar a supernova apenas algumas horas após a explosão. Para entendermos a importância da descoberta, precisaremos entender um pouco desses objetos exóticos. As supernovas surgem da destruição repentina de estrelas. As supernovas são classificadas de diferentes maneiras, dependendo do tipo de estrela que as origina. Temos dois tipos principais: a supernova é originária da explosão de uma estrela pequena, chamada anã branca (Tipo I), ou é gerada a partir da explosão de uma estrela gigantesca com massa muitas vezes maior que a do nosso Sol (Tipo II). Existe ainda uma subclassificação em função da presença, ou não, de silício fazendo com que possamos ter tipos Ia ou Ib. A análise espectroscópica de SN 2011fe revelou tratar-se de uma supernova do Tipo Ia e, portanto, originária de uma anã branca.

Cientistas alegam que Viking descobriu vida em Marte há 35 anos

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Modelo da Viking simulando a superfície de Marte.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona O rover Curiosity está actualmente a caminho de Marte, com aterragem dramática prevista na Cratera Gale em meados de Agosto. O seu objectivo é procurar assinaturas geológicas de um passado molhado e favorável à vida. Evidências sólidas de que grandes volumes de água existiram no passado de Marte seria um grande passo em frente na busca de vida no Planeta Vermelho. Mas será que já foi descoberta? Alguns cientistas dizem que sim. Investigadores de universidades em Los Angeles, Califórnia, Tempe, Arizona e Siena, Itália, publicaram um artigo na revista IJASS (International Journal of Aeronautical and Space Sciences) que explica os resultados do seu trabalho com dados obtidos pela missão Viking da NASA. As gémeas Viking 1 e 2 foram lançadas em Agosto e Setembro de 1975 e aterraram com sucesso em Marte em Julho e Setembro do ano seguinte. A sua principal missão era a procura de vida