Postagens

O céu que nos envolve

Imagem
Observação da noite estrelada é fundamental para compreensão de cenas do cotidiano Da próxima vez que alguém perguntar quantos anos você tem, pense uns dois segundos antes de responder. O que exatamente seu interlocutor deseja saber? O que ele está perguntando, que você pode responder, eventualmente sem saber é: quantas voltas você já deu em torno do Sol?  E isto porque um ano é exatamente o período que a Terra consome para dar uma volta inteira ao redor do Sol. A extensão da órbita da Terra em torno do Sol é de aproximadamente 900 milhões de km. Isso significa que se você tem, digamos, 30 anos, já viajou 27 bilhões de km em torno de sua estrela-mãe. Interpretada assim, uma pergunta sem muito sentido, como a idade de alguém, passa a ser interessante e permite colocar a vida de cada um de nós num contexto especial.  Para saber detalhes, por exemplo a velocidade com que se viaja em torno do Sol, basta uma operação de divisão: 900 milhões de quilômetros por 365 dias e quase seis horas

Nasa calcula que 4.700 asteroides podem ser perigosos para a Terra

Imagem
Sonda WISE observou asteroides com órbitas próximas à Terra e com tamanho suficiente para resistir à passagem pela atmosfera Na imagem, cedida pela Nasa, um conjunto de asteroides próximos da Terra. Foto: EFE/NASA A Nasa calcula que há 4.700 asteroides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda WISE, que analisa o cosmos com luz infravermelha, informou nesta quarta-feira (16) a agência espacial americana. A agência assinalou que as observações da WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação da população dos asteroides potencialmente perigosos de nosso sistema solar. Esses asteroides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta. Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto NEOWISE, que estudou, utilizando luz infravermelha, uma porção de 107 asteroides potencialmente perigosos próximos à Terra com a sonda WISE para fazer

Vênus transita em frente ao Sol em junho pela última vez até 2117

Imagem
Pesquisadores aproveitam o fenômeno para testar novas técnicas para visualizar planetas distantes da Terra Vênus transitará diante do Sol entre 5 e 6 de junho. Foto: Getty Images O planeta Vênus poderá ser visto em junho durante o trânsito em frente ao Sol, um fenômeno que não ocorrerá novamente até 2117 e ajudará na busca de exoplanetas, informou nesta quarta-feira (16) o periódico científico britânico "Nature".  Vênus, o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância do Sol e o terceiro menor, transitará diante do Sol entre 5 e 6 de junho, disse o astrônomo Jay Pasachoff, da Williams College (EUA), em um artigo publicado pela revista. "Esperamos que o trânsito de Vênus nos proporcione uma visualização de exoplanetas", explicou o astrônomo. Apesar de Vênus ser visível a partir da Terra em poucas ocasiões, Pasachoff confia que neste ano a visualização seja melhor que a de 2004, já que a atividade solar é mais intensa agora. Os pesquisadores aproveita

Nebulosa da Tarântula

Imagem
Créditos da Imagem:NASA, ESA, ESO, D. Lennon (ESA/STScI) et al., and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) A maior e mais violenta região de formação estrelas conhecida em todo o Grupo Local de Galáxias localiza-se na nossa galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães. A imagem acima mostra a Nebulosa da Tarântula na distância de Nebulosa de Orion, uma região de formação de estrelas local. Também conhecida como 30 Doradus, o gás rosa e vermelho indica uma massiva nebulosa de emissãoo, embora partes remanescentes de supernovas e nebulosas escuras também existam nesse local. O nó brilhante de estrelas à esquerda do centro é chamado de R136 e contém muitas das estrelas mais massivas, quentes e brilhantes que são conhecidas. A imagem acima é considerada um dos maiores mosaicos já criados com observações do Hubble e tem revelado detalhes sem precedentes dessa enigmática região de formação de estrelas. A imagem acima foi lançada para comemorar os 22 anos do Telescópio Espacial Hubble e

As Estranhas Luas de Marte

Imagem
Foi somente em 1877, ao observar uma noite o céu com seus instrumentos, que o astrônomo americano Asaph Hall viu pela primeira vez duas luas circundando Marte; luas que nenhum outro astrônomo declarara ter visto até então. Contudo, Jonathan Swift, autor da fantasia política As Viagens de Gulliver, escreveu sobre elas muito antes de Hall, chegando a dar-lhes, sem muito interesse, as proporções e órbitas. Mas isso foi em uma narrativa imaginária, escrita em 1726, cerca de 150 anos antes que Asaph Hall as tivesse descoberto "oficialmente".  Swift escreveu sobre "as duas pequenas estrelas ou satélites, que giram ao redor de Marte. A estrela que gira na órbita menor dista do centro do planeta primário exatamente três de seus diâmetros, e a que gira na órbita maior, cinco; aquela gira ao redor do planeta no espaço de dez horas, e esta em vinte e uma horas e meia".  Como é que Swift sabia? Teria ele lido a respeito do assunto em algum lugar, em alguma publicação descon

Sonda detecta fluxo de água em Marte

Imagem
Estruturas no solo seriam formadas por água corrente, diz estudo.Descoberta é o mais perto que se chegou de detectar água líquida. Talvez seja possível prever como será nosso planeta daqui a alguns bilhões de anos olhando para como Marte está agora. É o que indica um estudo do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). A partir da análise de um fragmento vulcânico, os cientistas acreditam que a atmosfera do Planeta Vermelho há 3,5 bilhões de anos era muito mais densa, o que possibilitaria a existência de vastos oceanos por lá naquela época. O planeta Marte, atualmente, tem uma superfície seca. Recentes descobertas de vestígios de água fazem referência apenas ao passado: houve água um belo dia, hoje já não há mais. Existe um consenso entre os cientistas que uma das principais razões para isso é a baixa densidade da atmosfera. Cerca de cem vezes menos densa que a nossa, uma atmosfera como aquela não permite, por condições de pressão, que haja fontes estáveis de água em estado líquid

Reciclagem pode ser resposta para mistério galáctico

Imagem
Imagens das seis galáxias com detectadas e tiradas com a Câmera Avançada de Pesquisas do Telescópio Espacial Hubble. Imagem divulgada 14 de março de 2012.CRÉDITO: K. Rubin, MPIA As galáxias não parecem ter tanta matéria para que continuem formando tantas estrelas como as que vemos. Agora, astrônomos pegaram uma no ato de reciclar material que havia jogado fora antes, o que pode explicar esse mistério. Novas observações ofereceram a primeira evidência direta de gás fluindo para dentro de galáxias distantes, que estão criando estrelas. Isso oferece suporte para a teoria da “reciclagem galáctica”. A própria Via Láctea, por exemplo, parece transformar o equivalente à massa solar em matéria, em novas estrelas, a cada ano. Isso acontece mesmo que a nossa não possua material cru suficiente, como gás e poeira, para ter continuado esse processo por mais do que um par de bilhões de anos. E observações de muitas ouras galáxias sugerem que o comportamento da Via Láctea é comum. De acordo co

A Cratera Vibidia em Vesta

Imagem
Créditos de imagem : NASA / JPL- Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA Essa imagem feita com a câmera de enquadramento da sonda Dawn está centrada na cratera Vibidia, que tem aproximadamente 10 quilômetros de diâmetro. Existe uma distinta distribuição de material brilhante e escuro ao redor da cratera Vibidia. Existem raios brilhantes que se estendem por aproximadamente 15 quilômetros em um padrão circular ao redor da Vibidia. Esses raios cortam crateras mais velhas e algumas crateras mais jovens que se formaram no topo delas. Os raios escuros estão na sua maior parte dentro da cratera e alguns se estendem por distâncias menores para fora do anel da cratera. Essa imagem mostra a região localizada no Quadrante Tuccia do Vesta e o centro da imagem localiza-se nas coordenadas 26.6 graus de latitude sul e 220.4 graus de longitude leste. A sonda Dawn, obteve essa imagem com sua câmera de enquadramento através do seu filtro limpo no dia 21 de Outubro de 2011. A distância entre a sonda

A Nebulosa da Estrela Binária AB7

Imagem
A imagem acima mostra a AB7, uma das maiores nebulosas localizada nas Nuvens de Magalhães, duas galáxias satélites da nossa Via Láctea. AB7 é uma estrela binária que consiste de uma estrela WR, uma estrela massiva altamente desenvolvida e uma estrela massiva de meia idade companheira e do tipo espectral O. Essas estrelas excepcionais geram ventos estelares muito fortes, eles continuamente ejetam partículas energéticas, como o vento estelar do nosso Sol, mas entre 10 e 1000 vezes mais intensamente do que a nossa estrela. Esses poderosos ventos exercem uma enorme pressão no material interestelar ao redor e formam de maneira forçada nuvens em bolhas, que podem ser visíveis claramente na imagem acima em coloração azul. A AB7 é particularmente destacável, a imensa nebulosa associada indica que essa estrela é uma das se não a mais quente estrela do tipo WR conhecida com uma temperatura superficial que excede os 120000 graus. Um pouco fora dessa nebulosa, uma pequena rede de filamentos ve

Um olhar profundo à Centaurus A

Imagem
Esta nova imagem do Observatório Europeu do Sul mostra-nos a estranha galáxia Centaurus A. Com um tempo total de exposição de mais de 50 horas, esta é provavelmente a imagem mais profunda alguma vez criada deste espectacular e invulgar objeto.  A imagem foi produzida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Centaurus A, também conhecida como NGC 5128, é uma galáxia elíptica peculiar de grande massa com um buraco negro supermassivo no seu centro. A galáxia peculiar Centaurus A (NGC 5128) aparece nesta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Com um tempo total de exposição de mais de 50 horas, esta é provavelmente a imagem mais profunda já criada deste espectacular e incomum objeto. Crédito: ESO Situa-se a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância na constelação do Centauro e dist

A Beleza da Galáxia NGC 891

Imagem
Créditos:ESA / Hubble & NASA.Agradecimento: Nick Rose Visível na constelação de Andrômeda , a NGC 891 está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra. O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA virou seu vasto campo da Advanced Camera for Surveys em direção a essa galáxia espiral e fez essa imagem detalhada da metade norte da galáxia. O bulbo central da galáxia está fora da imagem na parte inferior esquerda. A galáxia se espalha por aproximadamente 100000 anos-luz e é vista de lado, revelando seu espesso plano de poeira e gás interestelar.  Enquanto inicialmente se pensava que ela parecia com a nossa Via Láctea se fosse vista de lado, pesquisas mais detalhadas revelara a existência de filamentos de poeira e gás escapando do plano da galáxia em um halo por mais de centenas de anos-luz. Eles podem ser claramente vistos aqui contra o brilhante plano de fundo do halo da galáxia, expandindo no espaço a partir do disco da galáxia.

Preparando o VLT Para Imagens Ainda Mais Nítidas

Imagem
Esta fotografia mostra um dos telescópios que compõem o Very Large Telescope (VLT), o telescópio 4 (UT4, sigla do inglês), enquanto esteve recentemente nas mãos dos engenheiros do ESO. O telescópio foi rodeado por uma série de andaimes temporários, que faziam parte das preparações para a instalação da nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF, sigla do inglês). Este processo vai converter o UT4 num telescópio completamente adaptativo. A AOF corrigirá os efeitos de imagens difusas e indefinidas devido à atmosfera terrestre e permitirá a obtenção de imagens muito mais nítidas por parte dos instrumentos HAWK-I e MUSE. Estão a ser acrescentados ao UT4 muitos componentes novos que fazem parte da AOF. Entre eles encontra-se o espelho secundário deformável (DSM, sigla do inglês): um espelho muito fino, com 1,1 metros de diâmetro mas apenas 2 milímetros de espessura. O espelho é suficientemente fino para se deformar facilmente sob a ação de mais de mil atuadores, mais de mil vezes por