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No Centro da Nebulosa Omega

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Créditos da Imagem: NASA, H. Ford (JHU), G. Illingworth (UCSC/LO), M.Clampin (STScI), G. Hartig (STScI), ACS Science Team, and ESA Nas profundezas das nuvens escuras de poeira e gás molecular conhecidas como Nebulosa Omega, as estrelas estão se formando de forma contínua. A imagem acima feita pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble mostra detalhes impressionantes dessa famosa região de formação de estrelas. Os filamentos de poeira escura que laçam o centro da Nebulosa Omega foram criados na atmosfera das estrelas gigantes e frias e nos detritos de explosões de supernovas. As tonalidades azul e vermelha nascem do gás brilhante aquecido pela radiação emitida por estrelas massivas próximas. Os pontos de luz são as próprias estrelas jovens, algumas delas mais brilhantes do que 100 Sóis. Glóbulos escuros marcam sistemas aindam mais jovens, onde as nuvens de gás e poeira estão agora condensando para formar estrelas e planetas. A Nebulosa Omega localiza-se a aproxim

Poderoso tornado de gás superquente é filmado no sol

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A fama de serem destrutivos – e de muitas vezes também mortíferos – precede os tornados que se formam sobre a Terra. Mas esses fenômenos naturais, responsáveis por várias mortes e diversos estragos em diferentes partes do mundo todos os anos, tornam-se insignificantes quando comparados com os tornados solares (gases superaquecidos que sobem em forma de espiral da superfície do sol). Enquanto os terrestres chegam a 150 km/h, os solares alcançam uma velocidade de 300 mil km/h – são duas mil vezes mais velozes –, além de serem até 16 vezes maior que o planeta Terra. A descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade Aberystwyth, no Reino Unido, que registraram em vídeo o fenômeno, ocorrido em setembro de 2011, mas só revelado recentemente, no Encontro de Astronomia Reino Unido-Alemanha, em Manchester, na Inglaterra. O vídeo mostra as partículas de gás do tornado em três temperaturas diferentes, variando de 50 mil a 2 milhões de graus centígrados. Em comparação com a temperat

Super Lua em Paris

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:VegaStar Carpentier Alguém viu a Lua Cheia no sábado, dia 5 de Maio de 2012 e no início da madrugada de domingo, dia 6 de Maio de 2012? Essa Lua Cheia teve um fato especial e foi chamada de superlua, isso porque ela apareceu um pouco mais iluminada do que o normal e pouco maior do que o normal também já que essa fase de Lua Cheia ocorreu em combinação com o fato dela estar próxima do seu ponto na órbita mais próximo da Terra. Como todos devem imaginar, centenas, talvez milhares de fotos da superlua foram feitas no último sábado. A foto acima tem um charme especial já que a superlua foi registrada além do topo da Torre Eiffel em Paris, França. Claro, que a extensão angular da Lua em comparação com objetos na Terra vistos em primeiro plano pode ser ajustada mudando a distância do observador aos objetos. Quando comparada com objetos próximos, a Lua pode parecer pequena, mas quando é comparada com objetos distantes, a Lua pode parecer imensa. No

'Superlua' e Cristo Redentor montam um belo cenário no Rio

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O fenômeno mostra lua 14% maior e 30% mais brilhante - e ocorre 1 vez por ano A 'super Lua' e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (Ricardo Moraes/Reuters) A "superlua" - fenômeno que mostra a lua 14% maior e 30% mais brilhante e que ocorre uma vez por ano em várias partes do mundo - foi vista na manhã de domingo na cidade do Rio de Janeiro. A última vez que o fenômeno aconteceu foi no dia 19 de março de 2011. Segundo o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) de Itajubá, em Minas Gerais, as próximas oportunidades de se observar a "superlua" serão no dia 19 de março de 2013 e no dia 10 de agosto de 2014. Fonte: VEJA

Astrônomo da USP revela estrela 'gêmea' do Sol

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HIP 56948 está a 200 anos-luz e tem praticamente a mesma temperatura, massa, tamanho e composição química em relação ao Sol A grande diferença entre HIP 56948 e o Sol é a idade. O novo astro é um bilhão de anos mais novo (Nasa) O Sol tem um irmão gêmeo. Uma equipe internacional de cientistas, liderada pelo astrônomo peruano Jorge Meléndez, professor do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (IAG-USP), terminou a mais detalhada análise da estrela mais parecida com o Sol de que se tem conhecimento. Localizada a 200 anos-luz, o astro, catalogado como HIP 56948, é tão parecido que, caso fosse colocado no centro do Sistema Solar, os terráqueos não notariam a diferença. A pesquisa será publicada nas próximas semanas no periódico Astronomy & Astrophysics. A HIP 56948 foi caracterizada por um satélite chamado Hipparcos (daí HIP 56948). A sonda foi lançada em 1989 pela agência espacial europeia e ficou funcionando até 1993. Nesse período, catalogou 100.000 estrelas, da

Dossiê: Como a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo irão acabar? .

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O nosso Universo é um local cercado de maravilhas com extrema beleza, mas nada dura para sempre, ou será que dura? Muitas teorias são propostas. O Jornal Ciência relata abaixo como chegará ao fim a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo, baseado em modelos teóricos e estudos acumulados na astronomia. Como será o fim da Terra? Tecnicamente, a vida na Terra poderia já ter acabado ou nem existido se não fosse sua atmosfera que nos protege e nos recobre. Muitas teorias são discutidas e existem várias possibilidades. Cada vez que o Sol emite luz, um pouco de sua massa é perdida – uma vez que a luz é gerada pela fusão nuclear, na qual átomos se fundem, perdendo um pouco de sua massa na forma de energia. Alguns astrônomos defendem que o Sol, ao longo de bilhões de anos, dissiparia sua massa em uma escala que não poderia mais exercer atração sobre a Terra, e nosso planeta vagaria sem rumo pelo espaço. Outras teorias sugerem que, em no máximo 5 bilhões de anos, a Terra ser

Quatro anãs brancas apanhadas no ato de consumir planetas tipo terra

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Material rochoso em órbita de uma anã branca (centro). As colisões transformam material maior em poeira, e parte cai na direcção da anã branca.Crédito: Mark A. Garlick/space-art.co.uk/Universidade de Warwick Astrofísicos da Universidade de Warwick descobriram quatro anãs brancas rodeadas por poeira oriunda de corpos planetários despedaçados, que no passado tiveram composições parecidas à da Terra. Os cientistas publicaram os seus resultados num artigo da revista Monthly Notices da Sociedade Astronómica Real. As anãs brancas são o estágio final da vida de estrelas como o nosso Sol, os núcleos residuais de material deixado para trás após se ter esgotado o combustível necessário às suas reacções nucleares. Usando o Telescópio Espacial Hubble para levar a cabo o maior estudo até à data da composição química das atmosferas de anãs brancas, os investigadores descobriram que os elementos mais frequentes na poeira em torno destas quatro anãs brancas são o oxigénio, magnésio, ferro e silí

Nova proposta ousada quer fazer um barco flutuar em uma lua de Saturno .

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É talvez, a missão naval mais ousada já realizada pela humanidade - navegação nos mares de metano gelado da lua de Saturno, Titã. Uma nova missão da Nasa, com cientistas britânicos no comando, tem como objetivo explorar estes oceanos – usando uma espécie de paraquedas de um navio nos mares de Titã, pouco menos de um bilhão de quilômetros da Terra. “É um barco, essencialmente”, diz o professor John Zarnecki da Universidade Aberta (Open University). A proposta deve ser discutida em uma conferência sobre o espaço em Londres esta semana. Anteriormente, os cientistas propuseram uma espécie de planador para explorar a lua gelada – ou outros veículos que possam penetrar as nuvens espessas do planeta. Cassini foi a sonda da NASA que descobriu os lagos de metano no planeta em 2008. Os ‘lagos’ de Titã contém mais hidrocarbonetos que os suprimentos encontrados em toda Terra. A lua é densamente coberta de nuvens, e os cientistas estão intrigados sobre o que se encontra abaixo delas. Titã é mai

Morte de estrela rasgou planeta gigante formando dois com tamanhos próximos ao da Terra .

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Um exoplaneta de grande massa pode ter sido rasgado em pedaços do tamanho da Terra com a morte de sua estrela-mãe. O estudo está oferecendo uma visão única sobre a evolução de outros mundos e suas estrelas, dizem cientistas. Os dois pedaços restantes do planeta, que os investigadores em tentativa, identificaram como sendo um planeta do tamanho de objetos ligeiramente menores que a Terra, possivelmente foram criados quando um grande ‘planeta-pai’ era puxado para dentro da estrela gigante vermelha KIC 05807616.  Extremas forças de maré, em seguida, rasgaram o ‘planeta-pai’ em pedaços, alguns dos quais parecem ter se estabilizado na órbita ao redor da estrela, revelando que a vida de um planeta nem sempre começa e termina de forma limpa, disseram os pesquisadores.  “Os planetas podem ainda evoluir, desintegrando-se em vários pequenos corpos ou serem completamente destruídos”, comentaram os autores da pesquisa, Ealeal Bear e Noam Soker, do Instituto de Tecnologia de Israel em entrevis

Galáxia M106

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Créditos: Dados da Imagem Compostos - Hubble Legado Arquivo; Adrian Zsilavec, Michelle Qualls, Adam Block / NOAO / AURA / NSF Processamento - André van der Hoeven Perto do Grande Urso (Ursa Major) e circundada pelas estrelas dos cães de caça (Canes Venatici), foi descoberta em 1781 pelo astrônomo métrico francês Pierre Mechain essa maravilha celeste. Mais tarde ela foi adicionada ao catálogo de seu amigo e colega Charles Messier como sendo o objeto de número 106, recebendo o codinome de M106. Imagens feitas por telescópios modernos revelam que esse objeto é na verdade uma das chamadas ilhas do universo: uma galáxia espiral que tem aproximadamente 30000 anos-luz de diâmetro e localiza-se a aproximadamente 21 milhões de anos-luz além das estrelas da nossa Via Láctea. Juntamente com proeminentes linhas de poeira e um brilhante núcleo central, essa imagem composta e colorida destaca a juventude dos aglomerados azuis de estrelas e os berçários estelares avermelhados que traçam os braço

Os Epiciclos do Fermi: A Passagem do Pulsar Vela

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Créditos: NASA, DOE, International Fermi LAT Collaboration Explorando o cosmos nas energias extremas, o Telescópio Espacial de Raios-Gamma Fermi orbita o planeta Terra a cada 95 minutos. Por desenho, ele alterna sua órbita entre o norte e o sul com o objetivo de pesquisar o céu com o seu Telescópio de Grande Área (LAT). A sonda também gira de modo que os seus painéis de energia sejam apontados para o Sol e o seu eixo de órbita sofre uma precessão, completando uma rotação completa a cada 54 dias. Como resultado desses múltiplos ciclos as passagens das fontes de raios-gamma traçam padrões complexos do ponto de vista do Fermi, como pode ser mostrado acima no gráfico que representa a passagem do Pulsar Vela. Centrado no campo de visão do instrumento LAT, o gráfico cobre 180 graus e segue a posição do pulsar de Agosto de 2008 até Agosto de 2010. A concentração perto do centro mostra que o pulsar Vela esteve na região sensível do campo do LAT durante boa parte desse período. Nascido a p

DEUS mostra como o Universo evoluiu desde sua criação

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Embora a idade do Universo seja calculada em 13,7 bilhões de anos, a luz pode ter viajado muito mais do que isso desde o Big Bang, dependendo do modelo utilizado: o mais radical prevê um Universo com 45 bilhões de anos-luz. [Imagem: Deus Consortium] Energia escura do Universo Uma equipe de pesquisadores do Laboratório Universo e Teorias, da Universidade Paris Diderot, na França, concluiu a primeira etapa da simulação do Universo inteiro. Ou, pelo menos, do Universo observável. O objetivo é simular em computador o desenvolvimento de todo o Universo, do Big Bang até os nossos dias. Esta é a primeira de três "rodadas" do projeto DEUS (Dark Energy Universe Simulation, simulação da energia escura do universo, em tradução livre). O projeto, que ocupa um supercomputador em tempo integral, conseguiu seguir a evolução de 550 bilhões de partículas nessa primeira rodada. De zoom em zoom, os cientistas franceses já conseguiram simular 550 bilhões de partículas. [Imagem:

Causa de explosão estelar é desvendada

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A origem de um importante tipo de explosão estelar – a supernova Ia – foi descoberta, por um equipe da Universidade de Pittsburgh. O estudo desse tipo de supernova ajuda os pesquisadores a quantificar dados sobre as galáxias e outras descobertas astronômicas. O investigador líder do estudo, Carlos Badenes, detalhou as formas com que imagens multicoloridas foram usadas para determinar que tipos de estrelas produzem o tipo Ia de supernovas.  “Nós sabíamos que duas estrelas precisam estar envolvidas nesse tipo de explosão, e que uma precisava ser uma anã branca”, afirma Dan Maoz, coautor do estudo. “Mas existiam duas possibilidades para a identidade da outra estrela, e é isso que nós procurávamos”.  De acordo com Badenes, a segunda poderia se uma “estrela normal”, como o sol, ou outra anã branca, que é menor, porém mais densa e composta de matéria de elétrons degenerados. A equipe suspeitava que a segunda opção, com duas anãs brancas no mesmo sistema solar, orbitando uma à outra a mai

Galáxias anãs estão desaparecendo

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Atualmente , 26 pequenas galáxias orbitam a Via Láctea. Pode parecer um grupo impressionante de leais seguidoras, mas os astrofísicos acreditam que nossa galáxia deveria ter um exército. Essa expectativa é construída sobre o modelo predominantemente aceito de como a matéria escura ajuda a formar galáxias. Embora a composição dela seja desconhecida, cientistas especulam que a matéria escura deva pesar cinco vezes mais que a matéria comum. Em simulações do início do universo, a força gravitacional de grupos frios de matéria escura teria levado os gases comuns do espaço a formar os primeiros componentes necessários para dar forma a uma galáxia.  A teoria funciona bem em grande escala, reproduzindo o padrão das galáxias e dos vácuos observados através do cosmos. Em escalas menores, contudo, as simulações mostram que ao redor de cada grande galáxia em espiral, grupos de matéria escura deveriam modelar milhares de galáxias anãs. Porque a Via Láctea só tem 26?  Uma explicação plausível par

Prova matemática de que o universo teve um começo

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Em um novo estudo, cosmólogos usaram as propriedades matemáticas da eternidade para mostrar que, apesar do universo poder durar para sempre, ele deve ter tido um começo. O Big Bang tornou-se parte da cultura popular desde que a expressão foi cunhada pelo físico Fred Hoyle, nos anos 1940, e representaria o nascimento de tudo. No entanto, o próprio Hoyle preferia muito mais um modelo diferente do cosmos: um universo de estado estacionário, sem começo nem fim, que se estende infinitamente para o passado e para o futuro. Essa ideia, entretanto, nunca vingou. Mas nos últimos anos, os cosmólogos começaram a estudar uma série de novas ideias com propriedades semelhantes.   Curiosamente, essas ideias não entram necessariamente em conflito com a noção de um Big Bang. Por exemplo, uma ideia é que o universo é cíclico, com big bangs seguidos de “big crunches” (crises) seguido de big bangs em um ciclo infinito. Outra é a noção de inflação eterna, em que as diferentes partes do universo se

Astrônomos amadores redescobrem cometa

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A astronomia é uma das poucas ciências que permite que amadores participem de descobertas e de projetos de pesquisa científica reais. Munidos de telescópios poderosos, os últimos 20 anos tem visto um crescimento na atividade da astronomia amadora, com pessoas que tem a astronomia como hobby fazendo descobertas importantes e ajudando a validar descobertas feitas por cientistas profissionais.  O desenvolvimento recente da tecnologia proporcionou a colocação de telescópios de nível profissional na internet, à disposição do trabalho de astrônomos amadores. É o caso do telescópio Faulkes, localizado no Havaí, que tem um espelho de 2 metros de diâmetro, disponibilizado gratuitamente a professores e estudantes cadastrados. Em uma recente conferência que reúne astrônomos profissionais e amadores, o gerente de programa Pro-Am Nick Howes apresentou um projeto para acompanhar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, à medida que este está se aproximando para sua próxima passagem perto do sol.  Seg

Astrônomos flagram buraco negro devorando estrela

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Acredita-se que a maioria das galáxias do universo abrigue um destes buracos negros supermaciços " Observamos a morte de uma estrela e sua digestão por parte do buraco negro em tempo real", explicou Edo Berger, que participou do estudo Astrônomos americanos observaram em "tempo real" o momento em que um buraco negro supermassivo engolia uma estrela do qual se aproximou demais, um fenômeno excepcional que só ocorre uma vez a cada 10 mil anos, em média, em uma galáxia. "Os buracos negros são um pouco como os tubarões. Consideramos, sem razão, que são máquinas perpétuas de matar.  Na verdade, são tranquilos na maior parte da vida. Mas ocasionalmente, uma estrela se aventura perto demais e o frenesi carnívoro se desencadeia", explicou Ryan Chornock, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, co-autor do estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature. Acredita-se que a maioria das galáxias do universo abrigue um destes burac

Astrônomos encontram estrelas ejetadas da Via Láctea

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Astros teriam sido arremessados a três milhões de quilômetros por hora Astrônomos identificaram 675 estrelas que parecem ter sido ejetadas da Via Láctea. Quando esses astros receberam o impulso para sair da galáxia, eram pequenas e amarelas, como o Sol. Contudo, em uma jornada de milhões de anos para fora da Via Láctea, elas envelheceram até se tornarem gigantes vermelhas (Michael Smelzer, Vanderbilt University) Astrônomos encontraram 675 estrelas no espaço intergaláctico que teriam sido ejetadas da Via Láctea na direção da galáxia de Andrômeda, a 2,6 milhões de anos-luz. Essas estrelas estavam no núcleo da Via Láctea e foram arremessadas em altíssima velocidade: mais de três milhões de quilômetros por hora. O estudo, que ajuda a entender a história e evolução da Via Láctea, foi publicado no periódico Astronomical Journal. Para uma estrela ser ejetada da galáxia, ela precisa ser arremessada com uma força colossal, capaz de colocá-la a mais de três milhões de quilômetros po

Mars Express revela segredos do maior vulcão do Sistema Solar

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O maior vulcão do Sistema Solar, o Monte Olimpo marciano, com sua altitude codificada em cores, do branco (mais alto) até o azul (mais baixo).[Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum] Vulcões de Marte   A análise de dados da sonda Mars Express, da ESA, adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de alguns mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões de Marte e dessa parte da galáxia. O estudo inclui o Monte Olimpo, o vulcão mais alto do Sistema Solar, com 21 quilômetros de altitude. O vulcão mais alto da Terra é o Ojos del Salado, entre o Chile e a Argentina, com 6,8 km. O Monte Everest, que não é um vulcão, mas é a montanha mais alta da Terra, mede 8,8 km. Ao lado do Monte Olimpio segue-se uma fila com os três vulcões menores da região conhecida como Tharsis, a mesma onde os cientistas acreditam que crateras possam abrigar vida microbiana. As últimas atividades vulcânicas da região devem ter ocorrido entre 100 e 250 milhões de anos atrás, o que é bastante rec

ESA anuncia contrato milionário para construir sonda solar

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Cerca de 400 milhões de dólares serão gastos em satélite que vai estudar de perto propriedades solares que afetam a vida na Terra Solar Orbiter deverá ser lançado em 2017 (ESA/AOES) A Agência Espacial Europeia (ESA) fechou nesta sexta-feira um contrato de 400 milhões de dólares com a empresa britânica Astrium UK para construção de um satélite que vai realizar estudos mais detalhados do Sol. A sonda Solar Orbiter tem previsão de lançamento para janeiro de 2017 e ficará a apenas 45 milhões de quilômetros do Sol, a uma distância menor do que Mercúrio, o planeta mais próximo, que fica a 58 milhões de quilômetros de distância. Um dos principais objetivos do novo instrumento é estudar como funciona a heliosfera, uma espécie de bolha magnética formada por ventos solares que se estende muito além do Sistema Solar e pode interromper comunicações feitas através de satélites. O cientista encarregado do projeto, Daniel Mueller, afirmou que a sonda terá que resistir a um calor solar dez vez

Peneirando Poeira Cósmica próximo do Cinturão de Orion

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Nuvens de poeira rodeiam a nebulosa Messier 78, no Cinturão de Órion. Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada a norte do Cinturão de Órion, mostra nuvens de poeira cósmica. (Foto: ESO/APEX (MPIfR/ESO/OSO)/T. Stanke et al./Igor Chekalin/Digitized Sky Survey 2) Uma nova imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada mesmo a norte do Cinturão de Orion, mostra nuvens de poeira cósmica entrelaçadas na nebulosa tal qual um colar de pérolas. As observações, obtidas com o Atacama Pathfinder Experiment (APEX), utilizam o brilho de calor dos grãos de poeira interestelar para mostrar aos astrónomos onde é que novas estrelas se estão a formar. A poeira pode parecer algo aborrecido e sem interesse - a superfície suja que esconde a beleza de um objeto. Mas esta nova imagem da Messier 78 e seus arredores, que nos revela a radiação milimétrica-submilimétrica dos grãos de poe

Observatório da Nasa registra explosão causada por buraco negro

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Fenômeno aconteceu na galáxia M83, a 15 milhões de anos-luz da Terra. Descoberta foi feita pelo Observatório Chandra de Raios X. © ESO (galáxia M83) Uma explosão extraordinária produzida por um buraco negro em uma galáxia próxima forneceu evidência direta para uma população de velhos e voláteis buracos negros estelares. A descoberta, feita por astrônomos usando dados do observatório de raios X Chandra, fornece uma nova visão sobre a natureza de uma classe misteriosa de buracos negros que podem produzir energia tanto em raios X como milhões de sóis irradiando em todos os comprimentos de onda. Esse buraco negro fica na galáxia M83, a cerca de 15 milhões de anos-luz da Terra. Os pesquisadores usaram o Chandra para descobrir uma nova fonte de raios X ultraluminosas, ou ULX. Esses objetos emitem mais raios X do que a maioria dos sistemas binários, em que uma estrela companheira orbita os restos de uma estrela colapsada. Estas estrelas colapsadas formam tanto um núcleo denso cha

Lua Helene de Saturno Em Cores

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Crédito de imagem : NASA / JPL / SSI; Cor Composite : Daniel Machacek Embora suas cores são sutis, a lua Helene de Saturno é um enigma em qualquer luz que a ilumine. A lua foi imageada com detalhes sem precedentes no último mês de Junho pela sonda robô Cassini enquanto ela orbita o planeta Saturno e passou a uma distância equivalente a um raio da Terra da pequena lua. Embroa crateras convencionais e colinas apareçam a imagem acima também mostra o terreno que aparece improvavelmente suave e listrado. Os astrônomos planetários estão inspecionando essas imagens detalhadas de Helene atrás de pistas sobre a origem e evolução desse pedaço de gelo de 30 km de diâmetro. Helene é também incomum pois ela circula Saturno um pouco acima da grande lua Dione, fazendo com que ela seja uma das únicas quatro luas de Saturno que ocupam o ponto gravitacional conhecido como ponto estável de Lagrange. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120502.html